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RISCO
possibilidade, dadas as condições naturais, de ocorrência de um
fenómeno natural perigoso para as pessoas e seus bens e que,
ao concretizar-se, se torna numa catástrofe natural.
SUSCETIBILIDADE
tendência, probabilidade de ocorrência de um fenómeno natural
perigoso numa determinada região.
VULNERABILIDADE
TORNADO
Fenómeno meteorológico repentino e de curta duração que
corresponde a uma forte corrente giratória e ascendente do ar,
formando uma coluna que liga a superfície terrestre, nos
continentes, a uma nuvem de grande dimensão.
CICLONE TROPICAL
C
A
D Formação
B -- Convergênciade
do uma
Corrente ascendente coluna
de correntes
tornado. do dede
Oar.
A rotação
ar. ar.
ar A rotação
Correntes
equente
velocidadetorna-se
de cada
doararpela
é sugado quentevez mais
e húmido
na base
intensa
da nuvem
coluna e oar
convergem
de earemestende-se
eforma
colidem
umacom
vórtice para baixo,de
correntes
forte corrente
intensifica-se, aascendente
partir
ar frioda
acabando base
e seco,
por da nuvem,
iniciando
giratória.
tocar a como
no solo um
rotação
e
tubo.
produzir um rasto
das massas de ar de destruição.
entre ambas.
DC
BA
Fig. – Área de
maior
ocorrência de
tornados,
conhecida
como
«corredor dos
tornados», nos
EUA.
Fig. – Tornado, Flórida.
TEMPESTADES TROPICAIS Pág. 71
Osarfuracões,
O
Em Portugal,
quente etufões
o húmido
arquipélago
ou ciclones
eleva-se
dos começam
Açores
em espiral,
é acom
região
originando
a formação
com maior
ventos
de fortes,
um a
centro
mais
suscetibilidade
dede120baixas
km/h,
de pressões
ser
nuvens
afetada
deatmosféricas
grande
por furacões
desenvolvimento
sobre
que, geralmente,
o oceano,
vertical
ao
nas
eatingirem
horizontal
latitudes
intertropicais,
e
essa
chuvas
latitude,
intensas.
já
queperderam
se intensificam
força. e ganham grande dimensão.
TORNADO FURACÕES
Atividade:
1 – Explica porque os tornados se formam com mais frequência no
chamado «corredor dos tornados».
VERIFICAR RESPOSTA
TEMPESTADES VIOLENTAS Pág. 73
CONCLUSÃO
Formam-se a partir do movimento Impossível de
Tornados
ascendente do ar quente, que é sugadoprever.
por uma nuvem de grande dimensão. Prevenção: as
TEMPESTADES VIOLENTAS
Fenómenos
É um redemoinho gigante que liga a pessoas
meteorológicos
nuvem à terra, sugando tudo, e que protegem-se em
transporta e arremessa os destroços. abrigos
Mais comuns nas zonas temperadas, Podem ser
subterrâneos.
Ciclones Formam-se no mar, a partir de um
destacando-se os EUA. previstos com
tropicais centro de baixas pressões atmosféricasalguns dias de
que se intensifica, gerando ventos antecedência.
muito fortes e velozes e, por vezes,
Também vagas de tempestade. Prevenção:
designado proteção de
como ciclone Quando chegam a terra, provocam casas e outros
tropical, chuvas intensas que, com as vagas bens,
furacão e gigantes, causam inundações. evacuação de
tufão. Ocorrem nas regiões intertropicais. pessoas, etc.
TEMPO DE SECA Pág. 74
SECA
As regiões mais afetadas pelas secas, além das zonas de deserto, são:
as de clima tropical
seco (ex.: África
Oriental) e de clima
mediterrâneo (ex.:
sul da península
Ibérica);
as do interior dos
continentes, muito
afastadas do mar ou
protegidas por
barreiras de relevo
(ex.: sudeste Fig. – Áreas de maior incidência de secas
australiano). meteorológicas.
As
Os consequências
longos períodosdasde seca têm
secas
como principias
dependem:impactes:
do
graves prejuízos
espaço económicos,
que afetam;
sobretudo
da na agrícultura;
sua duração;
da
degradação dos solos;
suscetibilidade
natural;
salinização das toalhas
freáticas;
da vulnerabilidade
socioeconómica
redução da biodiversidade;
da
população.
frequente propagação de
pragas e pestes que destroem
por completo as colheitas;
escassez de alimentos que
leva à perda de muitas vidas
humanas.
Fig. – Campo de milho, efeitos do
Fig. – Peixe morto
tempo devido–àSeca,
prolongado seca,
Fig. Fig. Califórnia.
– Seca,
quente África.
e seco.
Califórnia.
… MEDIDAS A TOMAR Pág. 77
Construção de
albufeiras e outros
reservatórios;
Criar infraestruturas de
captação e tratamento
de água;
Evitar práticas
agrícolas que degradam
e esgotam os recursos
hídricos;
Reduzir ou eliminar as
fontes de poluição e
degradação dos
recursos hídricos;
Racionalizar o
consumo de água.
Fig.––Reservatório
Fig. – Contaminação
Fig. Dessalinização
das Fig. –dos
águas de água,
Fertilização
de rios Dubai.
agrícola.
porInglaterra.
água, esgotos.
EFEITOS DA SECA Pág. 76
Atividade:
2 – Comenta a afirmação que se segue.
VERIFICAR RESPOSTA
TEMPO DE SECA Pág. 77
CONCLUSÃO
alimentos;
Climatológica (ex.: África Oriental e
Perda de vidas;
(climas secos) sul de Portugal);
Degradação dos
do interior dos
solos;
continentes (ex.:
Ásia Central). Perda de
biodiversidade.
Fig. – Ondas de calor e de frio e número de vítimas mortais, por continentes (2005 a 2014).
ONDAS DE CALOR E DE FRIO Pág. 79
As situações meteorológicas de
temperaturas extremas:
constituem um risco para a
saúde humana, podendo ocorrer
vítimas mortais;
podem causar graves prejuízos
na agricultura,
as ondas de frio provocam
tempestades de gelo;
as ondas de calor favorecem a
ocorrência de incêndios.
CALOR:
usar
manter-se
ingerir
abrir
evitar
durante
não
redobrar
se sair atividades
tomar
assair
água
janelas
a noite,
roupas abanho
roupasdentro
nas
atenção
ou
proteger-se
leveshoras
de que
eabrir
outros
manter
com
de exijam
casa
com
bem
fibras
de
comde
água
líquidos
maior
as
as
ou em
algodão
um e
muito
locais
não
muito
de
chapéu esforço
persianas
calor;
janelas
crianças,
açucarados
frescos
fria
sintéticas
cores para
idososoou
fechadas,
seque
ouclaras.
ou
um ou
lã, eoestar
corpo
com
lenço;
As com de
doentes.
arcores
que de pé ea a
circule
estiver
ar
modo
fazem
escuras tempo,
condicionado;
regularidade,
permitir
casa
muitoarrefeça;
quente;
transpirar, sobretudo
a podendo
circulação
mesmo
absorvem deaoar;
que
maior
provocar sol;se
não
sinta sede; de calor;
quantidade
desidratação;
FRIO:
antes
ter
vestir
evitar
redobrar
Proteger
utilizarda
fazer chegada
várias
nãoespecial
manter-secamadas
corretamente
aaesforços
boca
atenção
cuidadodo
e ao frio,
ofísicos
nariz
com
frio
com
os eroupa,
dedurante
para
porque
em
crianças,
violentos,muitas
veztempo
de
aquecimentos
muito
impedir
aquecedores uma
aidosos
pois vezes
entradaúnica
oanão
e
corpo apeça
neve
doentes.
eelétricos,
lenha
de
se precisa
ar
sujeitare oa
muito
(lareiras,
de
muito
modo
gelo
quente;deixam
daevitar
energia
braseiras,
diferenças
frio
a nos astemperatura
para
incêndios
pulmões;
etc.),
de pessoas
see manter
para isoladas,
queimaduras;
evitar a entre
fazer
rua ereservas
quente;
acumulação
a de de
os interiores água
muitopotável
monóxido de
e de alimentos
carbono;
aquecidos, ricos em a
que desidratam
calorias
pele, (chocolate,
podendo causarfrutos
lesões secos,
nos
etc.); e mãos;
lábios
Atividade:
3 – Enumera as razões por quais as temperaturas extremas são
consideradas catástrofes naturais.
VERIFICAR RESPOSTA
ONDAS DE CALOR E FRIO Pág. 81
CONCLUSÃO
Temperaturas excessivas
CHEIA
Um fenómeno hidrológico extremo, de frequência variável,
natural ou induzido pela ação humana, que consiste no transbordo
de um curso de água relativamente ao seu leito normal,
originando a inundação dos terrenos ribeirinhos (leito de cheia).
INUNDAÇÃO
Resultam de:
chuvas intensas e
continuadas ou fortes e
de curta duração;
fusão de neves e gelo;
queda de um dique ou
paredão de uma
barragem.
Em Portugal, as zonas
de risco mais elevado
são:
as planícies do
curso final de rios,
como o Douro e o
Tejo;
Algarve, devido ao
regime torrencial das
ribeiras.
Consequências:
perda de habitações e, por
vezes, de vidas humanas; São mais graves onde
existe:
isolamento de casas e
povoações; leitos de cheia
ocupados com
danos materiais em casas,
construções para
veículos, etc.;
habitação ou outros fins;
inundações e/ou estragos em
solos muito
vias de comunicação e
impermeabilizados,
outras infraestruturas;
como nas cidades;
interrupção das atividades
falta de cobertura
económicas e respetivos
vegetal em terrenos
prejuízos;
com algum declive,
algumas alterações
ambientais. Fig. – Salvamento de pessoas
Fig.Fig. – Casa destruída
– Inundação Fig.
isoladas
numa Fig. pelas
– pelas
Carro
mina
– Rio cheias,
levado
cheias,
a céu
Leine, Tailândia.
pela água.
Paquistão.
aberto,
Alemanha.
Sérvia.
PREVENIR AS CHEIAS Pág. 85
Prevenção:
construção de barragens
para regularizar os
caudais;
ordenamento das áreas
ribeirinhas e a limpeza
regular dos leitos de cheia;
criação e manutenção de
sistemas eficazes de
escoamento das águas
pluviais, nas áreas
urbanizadas;
reflorestação dos terrenos
com risco de derrocada,
evitando a construção
nessas áreas. Fig. – Barragem das Três Gargantas, China.
CHEIAS E INUNDAÇÕES Pág. 84
Atividade:
1 – Apresenta uma vantagem das cheias.
VERIFICAR RESPOSTA
CHEIAS E INUNDAÇÕES Pág. 85
CONCLUSÃO
Cheias e inundações
Prevenção:
Causas: Consequências: construção de
chuvas intensas e perda de vidas barragens;
continuadas ou humanas; ordenamento das
fortes e de curta isolamento de casasáreas ribeirinhas;
duração; e povoações; limpeza dos leitos de
fusão de neve e danos materiais; cheia;
gelo; interrupção das construção e
queda de dique ou atividades; manutenção de
paredão; alterações sistemas de
galgamento da água ambientais. escoamento;
do mar. reflorestação.
MOVIMENTOS DE VERTENTE Pág. 86
MOVIMENTO DE VERTENTE
Rutura e deslizamento ou derrocada de grande quantidade de
rocha ou terras, ao longo de um talude ou uma vertente, que pode
ter origem em diversas causas – chuvas intensas, sismos, etc.
AVALANCHE
Fig. – Deslizamento
Fig. – Avalanche,
de terra,
Cáucaso.
Índia.
MOVIMENTOS DE VERTENTE Pág. 87
Os
Causas:
movimentos de vertentes
perdaem
ocorrem da áreas
cobertura
de declive
mais
vegetal
ou menos
(desflorestação,
acentuado,
comincêndios);
vertentes instáveis.
erosão, provocada por um
curso de água na base da
vertente, conjugada com a
ação da gravidade;
chuvas intensas e
infiltração de água no solo;
escoamento da água da
precipitação à superfície,
que arrasta terra e
vegetação.
Fig. – Deslizamento
Fig. – Maiores deslizamentos de terra, provocados de terra,(2013).
por chuvas intensas Brasil.
MOVIMENTOS DE VERTENTE Pág. 87
Consequências:
perda de solo;
soterramento de edifícios,
com graves prejuízos e, por
vezes, perda de vidas
humanas;
obstrução ou queda de
troços de estradas;
destruição de campos
agrícolas e suas culturas.
Prevenção:
evitar a desflorestação;
instalar sistemas de
drenagem de águas nas
vertentes instáveis;
estabilizar as vertentes
com infraestruturas de
suporte e fixação dos
materiais rochosos;
planear e ordenar a
ocupação humana das
vertentes e dos espaços
que elas podem afetar.
Na nosso
No
Nos ilha dapaís,
AçoresMadeira o risco
é frequente
o risco de é muito
a ocorrência
elevado
de pois ade
deslizamento
movimentos ocupação
de
terras
vertente,humana
e de
das vertentes
desmoronamento
associada é muito
a chuvas densa e os
de intensas.
declives
vertentes são muito
é maior nasacentuados.
áreas
de montanha, sobretudo, no
noroeste de Portugal
Continental, no Vale do
Douro e nas serras da
Cordilheira Central
Fig. – Suscetibilidade a
movimentos de
Fig. Fig. – Deslizamento
– Deslizamento
vertente. de terra, de terra, Açores.
Madeira (2010).
CHEIAS E INUNDAÇÕES Pág. 88
Atividade:
5 – Apresenta algumas formas de prevenir os riscos associados aos
movimentos de vertentes
VERIFICAR RESPOSTA
FIM DA APRESENTAÇÃO