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CRIMINOLOGIA
PRECURSORES
“Antes da publicação da famosa obra lombrosiana,
que costuma ser citada como “certidão de
nascimento“ da Criminologia empírica “científica”,
já existiam numerosas “teorias” sobre a
criminalidade. (…) Nesta “etapa pré-científica”
havia dois enfoques claramente distintos, em
razão do método de seus patrocinadores: por um
lado, o que se pode denominar “clássico” ( produto
das ideias do Iluminismo, dos Reformadores e do
Direito Penal “clássico”: modelo que se vale de um
método abstracto, dedutivo e formal);
de outro, o que se pode qualificar de
“empírico”, por ser desta classe as
investigações sobre o crime, realizadas de
forma fragmentária por especialistas das
mais diversas procedências (fisionomistas,
frenólogos, antropólogos, psiquiatras, etc.),
tendo todos eles em comum o fato de que
substituem a especulação, a intuição e a
dedução pela análise, observação e
indução ( método empírico-indutivo)”
Antes do aparecimento de Lombroso, que dá início ao
período da Antropologia Criminal, do século XV até
1875, houve uma enorme gama de autores que podem
ser considerados precursores da Criminologia. Entre
eles destacam-se:
Aliás, por ter bramido contra tal estado de coisas, apesar de ter
sido chanceler do rei Henrique VIII, Morus acabou sendo
decapitado.
Martinho Lutero: influenciador de muitas
revoltas camponesas na Alemanha, foi o 1º
autor a distinguir uma criminalidade rural e
outra urbana.
Notabilizou-se por sua luta pela reforma das prisões (ele mesmo esteve
preso e recolhido à Bastilha), pela reformulação da pena de morte,
propondo a substituição por trabalhos forçados.