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2ª Semana

dO
DESENVOLVIMENTO

Orientadora:
Sandra Armando
Especialista em Patologia
Livre Docente de Embriologia
SUMÁRIO

1. Formação do Embrião Bilaminar


2. Termino da Implantação
3. Formação da Actividade Amniótica
4. Formação do saco Vitelineo
5. Aborto Espontâneo
autores

I. DULCE SALA
II. EDMAR PRECIOSO
III. JOÃO HÉLDER
IV. ELIANE MAURÍCIO
V. EDNA CANIVETE
VI. EDNA TCHINHAMA
VII. TERESA PINTO
VIII.MAYDA MAURÍCIO
IX. PRECIOSA PAULINO
X. TECA CASSENO
XI. ILDA ALEXANDRE
XII. FONSECA CHITUNDA
XIII.CARLA DA SILVA
INTRODUÇÃO
Objectivos
Geral

 Conhecer as estruturas que surgem no embrião no decurso da 2ª semana de


desenvolvimento.

Especificos

• Saber como surgem as cavidades amnioticas, corionico, saco vitelino e


suas funções.
• Conhecer as estruturas que surgem do embrioblasto, trofoblasto e suas
funções.
• Compreender as causas do aborto espontâneo
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
TERMINO DA IMPLANTAÇÃO E CONTINUAÇÃO
DO
DESENSOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
Fases da Implantação

Início: Final da 1ª semana


Término: Antes do final da 2ª semana
(8º) OITAVO DIA
DO
DESENVOLVIMENTO
TROFOBLASTO
O trofoblasto diferencia-se em 2 camadas que são:

– Citotrofoblasto: camada interna de células


mononucleadas,com limites nítidos.

– Sinciciotrofoblasto: zona multinucleada, mais


externa, sem limites celulares nítidos.
– Córion: estrutura formada por
citotrofoblasto, sinciciotrofoblasto e
mesoderme extraembrionária.

– Importância do Córion
• As células mitóticas são encontradas no
citrofoblasto, mais não no sinciotrofoblasto.
Assim, as células do citotroblasto se dividem e
migram para sinciotrofoblasto no qual se
fusionam e perdem suas menbranas celulares
individuais.
FORMAÇÃO DO EMBRIÃO BILAMINAR
Com o avanço do blastocisto, aparece uma
pequena cavidade na massa celular interna, que e
o primordio da cavidade amniotica. Logo,
cÉlulas amniogenicas (formadoras de amnio),
denominadas amnioblastos se separam do
epiblasto e se organizam formando uma
membrana delgada o amnio, que envolve a
cavidade amniotica.
EMBRIOBLASTO
O embrioblasto diferencia - se em 2 camadas que
são:

– Camada Hipoblástica: é uma camada de


pequenas células cuboideias adjacentes a
cavidade do blastocisto.

– Camada Epiblástica: é uma camada de


células colunares altas adjacentes a cavidade
amniótica.
FORMAÇÃO DA CAVIDADE AMNIOTICA, DO DISCO
EMBRIONARIO E DO SACO VITELINO
(9º) NONA DIA
DO
DESNVOLVIMENTO
O Blastocisto está alojado mais profundamente
no endometrio, e o orifício deixado por suas
penetrações na superfície do endométrio é
fechado por um coágulo de fibrina.

Ao se funderem esses vacúolos formam grandes


lacunas em uma fase do desenvolvimento do
trofoblasto conhecida como estágio lacunar.
Enquanto isso, no polo embrionário as células
achatadas originam provavelmente do
hipoblasto, formam uma membrana fina, a
membrana exocelômica (De Heuser) que está
alinhada na superfície interna do citrofoblasto.
Essa membrana com o hipoblasto forma o
revestimento da cavidade excelômica ou
vesícula Vitelínea Primitiva.
(10º) DÉCIMO DIA
DO
DESENVOLVIMENTO
Por volta do décimo dia são visíveis espeços isolados no
interior do mesoderma extra-embrionário, estes espaços
fundem-se rapidamente para formar grandes cavidades
isoladas de celoma extra-embrionário.

Á medida que ocorrem mudanças no trofoblasto e no


endométrio, o mesoderma extra-embrionario aumenta e
espaços esolados apareem dentro dele. Rapidamente, estes
espaços se fundem, formando uma grande cavidade isolada,
o celoma extra-embrionario. Esta cavidade cheia de fluído
envolve o amnio e o saco vitelino, excepto onde eles estão
aderidos ao córion atravÉs do pediculo do embrião.
Com a formação do celoma extra-embrionario o saco
vitelino primitivo diminui de tamanho e forma-se o saco
vitelino secundario (definitivo), menor. Este saco
vitelino menor é formado por celulas do endoderma
extra-embrionario provenientes do hipoblastos do disco
embrionario, que migram para o saco vitelino primitivo.
Durante a formação do saco vitelino secundario, uma
grande parte do saco vitelino primitivo é descartada.
(11º-12º)
DÉCIMO PRIMEIRO AO DÉCIMO
SEGUNDO
DIA
DO
DESNVOLVIMENTO
Do décimo primeiro dia ao décimo segundo dia do
desenvolvimento, o blastocisto está completamente no
inserido estroma endrometrial, e o epitélio superficial
cobre quase completamente o orificio de entrada na
parede uterina.
O blastocisto produz então uma pequena protrusão no
lúmen uterino. O trofoblasto é caracterizado por espaço
lacunares, a qual é particularmnete evidente no polo
ebembrionário, o trofoblasto ainda é constituído
principalmente por citotroblasto penetram.
No dia doze um epitelio completamente regenerado
cobre este tampão, com a implantação do concepto as
celulas do tecido conjuntivo do endometrio sofrem
uma transformação conhecida como reação decidual.

As lacunas sencícias se tornam contínuas com os


sinusoides e o sangue materno entra no sistema
lacunar conforme o trofoblasto no sistema lacunar
conforme o trofoblasto contínua a abrir cada vez mais,
o sangue matern ocomeça a fluir pelo sistema
trofoblastico estabelecento a circulação
Uteroplacentaria.
(13º)
DÉCIMO terceiro
DIA
DO
DESNVOLVIMENTO
Enquanto isso, o hipoblasto produz células adicionais
que migram ao longo do interior da membrana
exocelomica. Elas se proliferam e formam gradualmente
uma nova cavidadedentro da cavidade exocelomica,
conhecida como vitelina secundária ou vitelina
definitiva. A cavidade vitelina é muito menor que a
cavidade exocelomica original ou cavidadevitelina
primária.
Durante sua formação grandes porções da cavidade
exocelomica são pinçadas para fora, sendo representadas
pelos cistos exocelomicos, que são encontrados
frequentemente no celoma extraembrionário, ou cavidade
coriónica.

O único local onde o mesoderma extaembrionário


atravessa a cavidade coriónica é no pedúnculo embrionáro.
Com o desenvolvimento dos vasos sanguíneos o edúnculo
se transforma no cordão umbilical.
Aborto Espontâneo
O aborto espontâneo é a perda de uma gravidez antes
da 20 ª semana. A maioria dos abortos espontâneos
ocorre porque o feto não está se desenvolvendo
normalmente.As causas de abortamento muitas vezes
são difíceis de determinar.

• O aborto é uma experiência relativamente comum -


mas isso não faz com que seja fácil. Pode ser
necessário suporte psicológico para superar a perda
do bebê
causas

I. GENES OU CROMOSSOMOS ANORMAIS

II. CONDIÇÕES DE SAÚDE MATERNA


I. GENES OU CROMOSSOMOS ANORMAIS

A maioria dos abortos espontâneos ocorre


porque o feto não está se desenvolvendo
normalmente. Problemas com genes ou
cromossomas do bebê são erros que ocorrem por
acaso conforme o embrião se divide e cresce –
dificilmente são problemas herdados dos pais.
EXEMPLOS DE ANORMALIDADES
INCLUEM:

 Não há formação de embriões.


 Óbito embrionário: o embrião está presente, mas
parou de se desenvolver.
 Gravidez molar: ocorre quando um conjunto extra de
cromossomos paternos ou maternos em um ovo
fertilizado. Este erro transforma o que poderia se
tornar normalmente a placenta em uma massa
crescente de cistos. Esta é uma causa rara de perda da
gravidez.
CONDIÇÕES DE SAÚDE MATERNA

Em alguns casos, o estado de saúde da mãe


pode levar ao aborto. Os exemplos incluem:
Diabetes não controlada
Infecções
Problemas hormonais
Problemas no útero ou colo do útero
Doenças da tireoide
Trombofilias.
CONCLUSÃO
Depois de intensas pesquisas concluímos que no início da
segunda semana, o blastocisto está alojado parcialmente no
estroma endometrial. O trofoblasto se diferencia em uma camada
interna, que prolifera activamente, o citotrofoblasto, que invade
os tecidos maternos.
No nono dia, desenvolvem-se lacunas no sinciciotrofoblasto.
Subsequentemente, os sinusoides maternos são erodidos pelo
sinciciotrofoblasto, o sangue materno entra na rede lacunar e, por
volta da segunda semana, começa uma circulação
úteroplacentário primitiva. Enquanto isso, o citotrofoblasto forma
colunas celulares que penetram e são cercadas pelo sincicio, as
vilosidades primárias. No final da segunda semana, o blastocisto
está completamente alojado e seu orifício de entrada na mucosa
está fechado.
Bibliografia
MONTANARI, T. (2013). EMBRIOLOGIA (1º ed.). PORTO
ALEGRE.
Sadler, T. (2015). Embriologia Médica (13ª ed.).
Guanabara koogan.
Luanda

FIM

GRATO PELA ATENÇÃO!

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