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segunda ordem,
extremos,
sentido das
concavidades e
pontos de
inflexão
Revisões | Taxa média de variação de uma função
Definição:
Dada uma função real de variável real e dados dois pontos e do respetivo
domínio, designa-se por taxa média de variação de entre e o quociente
𝑓 (𝑏) – 𝑓 ( 𝑎)
.
𝑏− 𝑎
Exemplo:
Seja a distância, em metros, de uma bola relativamente ao chão, segundos
após ter sido atirada ao ar.
A velocidade média, em metros por segundo, da bola no intervalo é:
Definição:
Dada uma função real de variável real e dado um ponto do respetivo
domínio, designa-se por taxa instantânea de variação de no ponto o
limite seguinte: 𝑓 ( 𝑥 ) − 𝑓 ( 𝑥0)
lim
𝑥→𝑥 0
𝑥 − 𝑥0
Quando este existe e é finito, designa-se por derivada de no ponto e
representa-se por .
A função diz-se derivável ou diferenciável no ponto .
Nota:
𝑓 ( 𝑥 ) − 𝑓 ( 𝑥0 ) 𝑓 ( 𝑥 0 +h ) − 𝑓 ( 𝑥 0 )
𝑓 ’ ( 𝑥 0 ) = lim = lim
𝑥→ 𝑥 0 𝑥 − 𝑥0 h→0 h
Revisões | Derivada de uma função num ponto
Exemplo:
( 𝑥 )= − 4 𝑥
𝑓
Considera a função definida por 𝑥 −2.
Recorrendo à definição de derivada de uma função num ponto, pretende-se
determinar .
𝟎
( )
𝟎
¿ 𝟖
Revisões | Interpretação geométrica da taxa média de
variação
Dada uma função real de variável real e dados dois pontos e do respetivo
domínio, tem-se que o declive da reta secante ao gráfico de nos pontos e ,
de coordenadas e , respetivamente, é igual à taxa média de variação de
entre e .
𝑓 ( 𝑥 ) − 𝑓 ( 𝑥0 )
𝑚 𝑠=
𝑥 − 𝑥0
Revisões | Interpretação geométrica da derivada de uma
função num ponto
Dada uma função real de variável real , diferenciável em , e dado um
referencial ortonormado, a reta tangente ao gráfico de no ponto de
coordenadas é a reta de declive que passa por .
𝑓 ( 𝑥 ) − 𝑓 ( 𝑥0 )
𝑚 𝑡 = lim
𝑥→𝑥 0
𝑥 − 𝑥0
Revisões | Interpretação geométrica da derivada de uma
função num ponto
Exemplo:
De uma função , de domínio , sabe-se que:
𝑓 ( 𝑥 )− 𝑓 (3)
𝑓 ( 3 )=1 e lim =8
𝑥 →3 𝑥−3
Pretende-se escrever uma equação reduzida da reta , tangente ao gráfico de
no ponto de abcissa .
¿ 8
′
𝑚 =𝑓 ( 3 )
𝑡
Como o ponto de coordenadas pertence à reta e a equação reduzida da
reta é do tipo tem-se que:
1=8×
3+𝑏⇔
1=24+ 𝑏 ⇔
𝑏=−23
é uma equação reduzida da reta , tangente ao gráfico de no ponto de
abcissa .
Revisões | Diferenciabilidade e continuidade num ponto
Teorema:
Dada uma função real de variável real e dado um ponto do respetivo
domínio, se é diferenciável em , então é contínua em .
Notas:
1. Uma função pode ser contínua num ponto e não ser diferenciável nesse
ponto.
2. Se uma função não é contínua num ponto , então não é diferenciável em .
Revisões | Função derivada
Definição:
Dada uma função real de variável real , designa-se por função derivada de
a função de domínio é diferenciável em que a cada valor de faz
corresponder
Nota:
Uma função real de variável real diz-se diferenciável num conjunto
quando é diferenciável em todos os pontos de .
Revisões | Regras de derivação
( 𝑥 ² ) ′ =2 𝑥 (
𝑥3 ) ′ =3 𝑥 2
′
1 1 ′ 1
() 𝑥
=−
𝑥²
√ 𝑥) =
(
2√𝑥
,
Regras de derivação
′ ′ ′ ′ ′
( 𝑓 + 𝑔 ) = 𝑓 + 𝑔 ( 𝑘𝑓 ′ ) =𝑘 ′
𝑓 , ′ 𝑘 ∈ ℝ
′ ′ ′ 𝑓 𝑓 ×𝑔−𝑓 ×𝑔
( 𝑓 × 𝑔 ) = 𝑓 × 𝑔+ 𝑓 × 𝑔 𝑔
= 2 ( ) 𝑔
,
Exemplos:
1. ’
¿ 0+1
2′ 2 ′
2. ¿ ( 3 𝑥 ) × √ 𝑥+3 𝑥 × ( √ 𝑥 )
=
′ ′
3.
( 3 𝑥 ) × (5 𝑥 − 1 ) − 3 𝑥 × ( 5 𝑥 −1 ) 3 ( 𝑥 )′ × (5 𝑥 − 1 ) − 3 𝑥 × [ ( 5 𝑥 )′ −1′ ]
¿ ¿
( 5 𝑥−1 ) ² (5 𝑥 − 1) ²
3 ×1× (5 𝑥− 1 ) − 3𝑥 ×(5− 0) 15 𝑥− 3− 15𝑥 −𝟑
¿ ¿ ¿
4.
( 5 𝑥 −1 ) ² ( 5 𝑥−1 ) ² ( 𝟓 𝒙− 𝟏 ) ²
Revisões | Sinal da derivada, sentido de variação e
extremos
Seja uma função real de variável real, diferenciável num conjunto :
se é crescente em sentido lato
nesse conjunto, então, para todo o
;
se é decrescente em sentido lato
nesse conjunto, então, para todo o
.
Revisões | Sinal da derivada, sentido de variação e
extremos
Teorema:
Seja uma função real de variável real, com domínio contendo um intervalo ,
e diferenciável em . Se atinge um extremo local em , então .
Nota:
O recíproco deste teorema pode não se verificar, ou seja, uma função com
derivada nula num ponto pode não ter extremo nesse ponto.
Exemplo:
3
𝑓 ( 𝑥 )=𝑥
𝑓 ’(𝑥)=3𝑥 2
𝑓 ’ ( 0 )=3× 02=0
De facto, e não admite extremo em .
Revisões | Sinal da derivada, sentido de variação e
extremos
Teorema de Lagrange:
Dada uma função real de variável real contínua em e diferenciável em
existe tal que:
𝑓 (𝑏) – 𝑓 (𝑎)
𝑓 ’ ( 𝑐 )=
𝑏 −𝑎
Interpretação geométrica:
Nas condições enunciadas, o
teorema de Lagrange afirma,
assim, que existe pelo menos um
ponto do gráfico no qual a
tangente é paralela à secante .
Revisões | Sinal da derivada, sentido de variação e
extremos
Seja uma função real de variável real, contínua num dado intervalo de
extremo esquerdo e extremo direito , diferenciável em . Se:
, então é estritamente crescente no intervalo ;
, então é estritamente decrescente no intervalo ;
, então é crescente em sentido lato no intervalo ;
, então é decrescente em sentido lato no intervalo ;
, então é constante no intervalo .
Revisões | Sinal da derivada, sentido de variação e
extremos
Método para estudar o sentido de variação e a existência de extremos
relativos de uma função diferenciável
1.º passo: Determina o domínio da função .
2.º passo: Determina a expressão da função derivada .
3.º passo: Determina os zeros da derivada, ou seja, resolve a equação .
Sinal de −
0 +¿
0 −
Variação de
Mín. Máx.
3 2
𝑓 ( − 1 )=− (− 1 ) +3× ( −1 ) +9 × ( −1 ) − 4 ¿ −9
𝑓 ( 3 )=−3 3+3 ×3 2+ 9× 3− 4 ¿ −23
é estritamente decrescente em e em .
é estritamente crescente no intervalo .
é um máximo relativo em e é um mínimo relativo em .
Derivada de segunda ordem de uma função
Definição:
Dada uma função real de variável real , diferenciável num intervalo , tal que a
função derivada é diferenciável num ponto , a derivada chama- -se derivada
de segunda ordem de no ponto e representa-se por .
Assim, se a função derivada é diferenciável em , então:
𝑓 ′ ( 𝑥 ) − 𝑓 ′ (𝑥0 ) 𝑓 ′ ( 𝑥0 +h ) − 𝑓 ′ ( 𝑥 0 )
𝑓 ′ ′ ( 𝑥 0 ) = lim =lim
𝑥→ 𝑥0 𝑥 − 𝑥0 h→0 h
Definição:
Uma função real de variável real diz-se duas vezes diferenciável num dado
intervalo se existir para todo o .
Exemplo: Considera a função real de variável real definida por .
A expressão da função derivada de é .
Derivando novamente esta função, obtém-se a segunda derivada de .
𝑓 ′ ′ ( 𝑥 )¿(𝑓
′ ( 𝑥 ) )′¿(3
𝟔𝒙
𝑥 2)′ ¿
Pontos de inflexão e concavidades do gráfico de funções
duas vezes diferenciáveis
Teorema:
Seja uma função diferenciável num intervalo . O gráfico de tem:
a concavidade voltada para cima em se e somente se for estritamente
crescente em ;
a concavidade voltada para baixo em se e somente se for estritamente
decrescente em .
Teorema:
Seja uma função duas vezes diferenciável num intervalo .
se , , então o gráfico de tem a concavidade voltada para cima;
se , , então o gráfico de tem a concavidade voltada para baixo.
Pontos de inflexão e concavidades do gráfico de funções
duas vezes diferenciáveis
Observa que:
se , , então é estritamente crescente.
Logo, pelo primeiro teorema, o gráfico de tem a concavidade voltada para
cima neste intervalo.
se , , então é estritamente decrescente.
Logo, pelo primeiro teorema, o gráfico de tem a concavidade voltada para
baixo neste intervalo.
Teorema:
Dada uma função , duas vezes diferenciável num dado intervalo , com , e tal
que :
se , admite um máximo local em ;
se , admite um mínimo local em ;
Pontos de inflexão e concavidades do gráfico de funções
duas vezes diferenciáveis
Definição:
Dada uma função de domínio , chama-se ponto de inflexão do gráfico de
ao ponto , onde , se existirem números reais e tais que e a concavidade do
gráfico de no intervalo tiver sentido contrário à concavidade do gráfico de
no intervalo .
Neste caso, diz-se que o gráfico de tem ponto de inflexão em .
Teorema:
Dada uma função , duas vezes diferenciável num intervalo , se o gráfico de
tem ponto de inflexão em , então .
Demonstração
Se o gráfico de tem ponto de inflexão em , então existem números reais e
tais que e a concavidade do gráfico de no intervalo tem sentido contrário à
concavidade do gráfico de no intervalo .
Pontos de inflexão e concavidades do gráfico de funções
duas vezes diferenciáveis
Demonstração (continuação)
Suponhamos, sem perda de generalidade, que:
no intervalo , o gráfico de tem a concavidade voltada para cima;
no intervalo , o gráfico de tem a concavidade voltada para baixo.
Então, a função é crescente em e é decrescente em . Como, por hipótese,
é diferenciável em , a função é contínua no ponto .
Sendo continua em , crescente em e decrescente em , concluímos que tem
um máximo relativo em .
Portanto, .
Pontos de inflexão e concavidades do gráfico de funções
duas vezes diferenciáveis
Método para estudar o sentido das concavidades e os pontos de
inflexão do gráfico de uma função duas vezes diferenciável
1.º passo: Determina o domínio da função .
2.º passo: Determina a expressão da função segunda derivada .
3.º passo: Determina os zeros da função , ou seja, resolve a equação .
Exemplo:
Considera a função definida por .
𝐷𝑓 = ℝ
e
e
𝑓 ’
⇔ ’ ⇔
− 6 𝑥+6=0 𝑥 =1𝑥
( ) =0
Sinal de +¿ 0 −
Sentido das
concavidades do
gráfico de
∪
P.I. ∩
Estuda, quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto2
à
( 𝑥 )= 𝑥 + 4 .
𝑓
existência de pontos de inflexão, a função definida por 𝑥
Sugestão de resolução:
𝐷 𝑓 = ℝ ¿ {0 ¿ }
𝐷
𝑓 =ℝ ¿ {0 ¿}
′
2 ′ 2 2 2 ′
𝑓 ′ ′ ( 𝑥 ) = ( 𝑥 − 4 ) × 𝑥 −(𝑥 − 4 )
× (
𝑥 )
( 𝑥2 )2
8
Em :
⇔ 3
=0 𝐷
𝑓 =ℝ ¿ {0¿}
′′
𝑥
Equação impossível, isto é, não tem zeros.
Exercício 1
Estuda, quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto2
à
( 𝑥 )= 𝑥 + 4 .
𝑓
existência de pontos de inflexão, a função definida por 𝑥
Sugestão de resolução (continuação):
+¿ +¿
+¿
− 0 +¿
Sinal de − 𝑛 . 𝑑 . +¿
Sentido das
concavidades do
gráfico de
∩
𝑛 . 𝑑 . ∪
O gráfico de tem a concavidade voltada para baixo em .
O gráfico de tem a concavidade voltada para cima em .
Não existem pontos de inflexão no gráfico de .
Problemas de otimização
Sinal de 𝑛 . 𝑑 . +¿
0 −
𝑛 . 𝑑 .
Variação de 𝑛 . 𝑑 .
Máx.
𝑛 . 𝑑 .
2 3
𝑉
( 10 )=1800 × 10− 120× 10 +2× 10 ¿ 18000 −12000+2000
¿ 8000
O volume da embalagem é máximo quando e, nesse caso, o volume da
caixa é .
Estudo completo de funções
Estuda e esboça o gráfico da função definida por:
𝑥
𝑓 ( 𝑥 ) = 2
𝑥 −1
Sugestão de resolução:
Domínio:
2
𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ : 𝑥
𝑓 ¿ ℝ ¿{− 1,1¿} − 1≠ 0}
𝑥2 − 1=0⇔ 𝑥 2=1 ⇔
𝑥 =−1 ∨ 𝑥=1
Zeros:
𝑥
𝑓⇔
2 (
𝑥 −1
=𝑥
0⇔
𝑥 =0 ∧
) 𝑥 2
= 𝑥 =0 0
−1 ≠ 0⇔
Intervalos de monotonia e extremos locais e absolutos:
𝐷𝑓 ′ = ℝ ¿ {− 1,1 ¿ }
Tem-se que , . Assim, é estritamente decrescente em , em e em e não
tem extremos relativos.
Exercício 3
Estuda e esboça o gráfico da função definida por:
𝑥
𝑓 ( 𝑥 ) = 2
𝑥 −1
Sugestão de resolução (continuação):
Sentido das concavidades e pontos de inflexão do gráfico de :
(colocando em evidência )
𝑓 ’ ’ ( 𝑥 ) =0
2
⇔
( 𝑥 =0 ∨ 𝑥 =− 3 ) ∧ 𝑥 ≠ − 1 ∧ 𝑥 ≠ 1
condição impossível em
⇔
𝑥 =0
Exercício 3
Estuda e esboça o gráfico da função definida por:
𝑥
𝑓 ( 𝑥 ) = 2
𝑥 −1
Sugestão de resolução (continuação):
Sentido das concavidades e pontos de inflexão do gráfico de :
− 𝑛 . 𝑑 . − 0 +¿
𝑛 . 𝑑 . +¿
+¿
𝑛 . 𝑑 . +¿
+¿
+¿
𝑛 . 𝑑 . +¿
+¿
𝑛 . 𝑑 . − − − 𝑛 . 𝑑 . +¿
Sinal de
− 𝑛 . 𝑑 . +¿
0 − 𝑛 . 𝑑 . +¿
Sentido das
concavidades do
gráfico de ∩
𝑛 . 𝑑 . ∪
P.I. ∩
𝑛 . 𝑑 . ∪
0 0
𝑓 ( 0 )= ¿ ¿0
0 −1 −1
2
Exercício 3
Estuda e esboça o gráfico da função definida por:
𝑥
𝑓 ( 𝑥 ) = 2
𝑥 −1
Sugestão de resolução (continuação):
Sentido das concavidades e pontos de inflexão do gráfico de :
O gráfico de tem a concavidade voltada para baixo em e em e tem a
concavidade voltada para cima em e em .
O ponto de coordenadas é ponto de inflexão do gráfico de .
Assíntotas ao gráfico de :
é contínua no seu domínio, , por se tratar de uma função racional.
Assim, só as retas de equação e são candidatas a assíntotas verticais ao
gráfico de .
Exercício 3
Estuda e esboça o gráfico da função definida por:
𝑥
𝑓 ( 𝑥 ) = 2
𝑥 −1
Sugestão de resolução (continuação):
Assíntotas ao gráfico de :
¿ lim ¿ 1
𝑥 →
𝑥 −110 ¿
𝑥 →1
+¿
lim
𝑥 ¿+∞
¿2
¿ +¿ + ¿
¿
𝑓 ( 𝑥 ) ¿
1
lim Conclui-se assim que as retas
𝑥
𝑥
lim ¿
→
¿𝑥 →1
02
𝑥 −1 1
−−¿−∞ 𝑓
−
de
( 𝑥 )
equação e são as únicas
¿ lim ¿ − 1 assíntotas verticais ao gráfico
0 ¿+∞
𝑥 lim¿ +¿
de . −+ ¿
𝑥 →− 1
¿ ¿
𝑥 →−
𝑥 −1
2 1 𝑓 ( 𝑥 ) ¿
lim −1 𝑥
¿
0 ¿¿−∞
lim ¿ 𝑥 →− 1 𝑓 −
( 𝑥 ) +¿
2 −
𝑥 →𝑥 −−
1 1
𝑥 1
lim 𝑥
lim lim 0
𝑥 →+ ∞ 𝑥
2
𝑥
lim 𝑓
¿ 𝑥 →+ ∞ ( ¿ 𝑥
¿ 𝑥 →+ 1 −0 ¿ 0 )
∞ ¿
𝑥 →
2
𝑥 −+ 1 ∞𝑥2 1 1
− 1−
𝑥
2
𝑥
2
𝑥2
lim
𝑥 lim 1
lim 𝑥 𝑥→ − ∞ 𝑥
2
𝑥 →− ∞ 𝑥 0
lim ¿𝑓 ¿ 𝑥
1 −0 ¿ 0
¿
𝑥 →− ∞ ¿ ( )
𝑥 →
2
𝑥 −− 1 𝑥
∞1
2
1
− 2 1−
𝑥
2
𝑥 𝑥2
Exercício 3
Estuda e esboça o gráfico da função definida por:
𝑥
𝑓 ( 𝑥 ) = 2
𝑥 −1
Sugestão de resolução (continuação):
Assíntotas ao gráfico de :
Conclui-se assim que a reta de equação é assíntota horizontal ao gráfico
de quando e quando .
Representação gráfica de :
Com o estudo analítico que acabámos de
efetuar, conseguimos esboçar o gráfico da
função .
Aplicar a noção de derivada à cinemática do ponto
Se uma função indica a distância percorrida por um móvel, que se desloca
num percurso linear, em função do tempo, tem-se que:
a taxa média de variação de , no intervalo , é a velocidade média do móvel
entre os instantes e ;
a derivada de em é a velocidade do móvel em .
Exemplo:
Uma partícula desloca-se sobre uma reta numérica cuja unidade é o metro.
A abcissa (nessa reta) da respetiva posição no instante , em segundos, é
dada por: 2
𝑝 ( 𝑡 ) =4 𝑡 +20 𝑡
a) Determina a velocidade média entre os instantes e .
b) Calcula a velocidade no instante .
c) Supondo que a partícula esteve em movimento entre os instantes e , qual
é a velocidade máxima atingida? Qual é a aceleração da partícula nesse
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
instante?
Aplicar a noção de derivada à cinemática do ponto
Sugestão de resolução:
2
𝑝 ( 𝑡 ) =4 𝑡 +20 𝑡
a) Determina a velocidade média entre os instantes e .
b) Calcula a velocidade no instante .
A velocidade no instante é igual a .
2
8 𝑡+20
𝑝 ′ ( 𝑡 ) =( 4 𝑡 +20 𝑡 ) ′ ¿ A velocidade no instante é igual a
8 ×2+20 ¿ 𝟑𝟔
𝑝 ′ ( 2 ) ¿ metros por segundo.
Aplicar a noção de derivada à cinemática do ponto
Sugestão de resolução:
2
𝑝 ( 𝑡 ) =4 𝑡 +20 𝑡
c) Supondo que a partícula esteve em movimento entre os instantes e , qual
é a velocidade máxima atingida? Qual é a aceleração da partícula nesse
instante?
Pretende-se determinar a velocidade máxima entre os instantes e , isto
é, determinar o máximo da função .
Para o efeito, determinemos a derivada da função : 𝑝 ′ ′ ( 𝑡 )=8
Como , , então é estritamente crescente em .
Logo, é o máximo no intervalo considerado, ou seja, a partícula atinge a
velocidade máxima em . A velocidade máxima
8 ×8+20 ¿ 𝟖𝟒
𝑝 ′ ( 8 ) ¿ atingida é igual a .
A aceleração da partícula no instante é igual à derivada de em :
𝑝 ′ ′ ( 8 ) =𝟖 A aceleração da partícula no
instante é igual .
Aplicar a noção de derivada à cinemática do ponto
𝑝 ′ ( 𝑡 2 ) − 𝑝 ′ ( 𝑡 1 )
𝑡 2 −𝑡 1
Para , a aceleração instantânea de no instante na unidade é a derivada
de segunda ordem de em , , caso exista.