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condicionada
Conceito de probabilidade condicionada
Exemplo 2:
De um baralho de cartas tira-se uma carta ao acaso.
A probabilidade de se retirar uma carta do naipe paus é:
13 ¿ 1 .
52 4
Se alguém nos diz que a carta saída tem um naipe de cor preta, a
probabilidade de sair uma carta do naipe de paus modifica-se, dado que o
número de casos possíveis “se restringiu” a casos, dos quais são favoráveis
ao acontecimento pretendido.
Desta forma, diz-se que a probabilidade de sair uma carta de paus, sabendo
13 ¿ 1 .
que saiu uma carta com um naipe de cor preta, é 26 2
Conceito de probabilidade condicionada
Exemplo 3:
De um baralho de cartas tira-se uma carta ao acaso.
1 .
4 ¿
A probabilidade de se retirar um rei é 52 13
Se nos informam que a carta saída é do naipe copas, a
probabilidade não se altera.
De facto, há casos possíveis, das quais apenas uma das cartas é favorável
ao acontecimento pretendido.
Desta forma, diz-se que a probabilidade de sair um rei, sabendo que saiu
1
uma carta de copas, é 13 .
Definição:
Dados um conjunto finito, não vazio, , uma probabilidade no conjunto e dois
acontecimentos , , com , designa-se por probabilidade de se ou
probabilidade de , sabendo que ocorreu , ou probabilidade
condicionada de se , e representa-se por , a quantidade .
𝑃
( 𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃 (𝐵 )
¿ ( 𝐴 ∩ 𝐵) 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃(
𝐴∨𝐵) ¿
¿ ( 𝐵)
¿
𝑃 (𝐵 )
Conceito de probabilidade condicionada
𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃¿ (⇔ 𝑷 (𝐴
𝑃 (𝐵 )
) × 𝑷( 𝑨∨𝑩) 𝐵
𝑨 ∩ 𝑩 ) =𝑷 ( 𝑩∨ , )
𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃¿ (⇔ 𝑷𝐵∨
𝑃( 𝐴)
( 𝑨 ∩ 𝑩 ) =𝑷 ( 𝑨 ) × 𝑷( 𝑩∨ 𝑨) 𝐴
, )
Conceito de probabilidade condicionada
Exemplo 4: Uma turma tem rapazes e raparigas. Escolhem-se, ao acaso,
dois alunos.
Para determinar a probabilidade de serem escolhidas duas raparigas,
começa-se por definir os seguintes acontecimentos:
: “O primeiro aluno escolhido é uma rapariga”
: “O segundo aluno escolhido é uma rapariga”
O que se pretende é calcular .
10 9 90 15
( 𝐴 ∩𝐵 ¿) 𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃(𝐵∨𝐴 ) 22 21 ¿ 462 ¿ 77
𝑃 ¿ ×
10 × 9 1 2 × 11
22 21 22 21
Aprobabilidade condicionada como uma
probabilidade em
Vejamos que a probabilidade condicionada é uma probabilidade em .
Seja tal que .
Consideremos a função definida pela expressão .
𝑷 𝑩 ( 𝑨 )≥ 𝟎
𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃 ¿ 𝑃( 𝐴∨𝐵) 𝐵
¿
𝑃 (𝐵 )
( 𝐴 )
Dado que e é uma probabilidade em , .
𝑃
( 𝐴 ∩ 𝐵) ≥ 0 .
Então, 𝑃 (𝐵 )
𝑷𝑩 ( 𝑬 )=𝟏
𝑃 ( 𝐸 ∩ 𝐵) 𝑃 ( 𝐵)
¿ 𝑃(𝐸∨𝐵) ¿ 𝐵
𝑃 𝑃 ( 𝐵)
¿ ( ¿1
𝑃 ( 𝐵)
𝐸 )
Aprobabilidade condicionada como uma
probabilidade em
Para , disjuntos,
𝑃¿ 𝑃(
𝐵 𝐴 ∪𝐶∨𝐵)
( 𝐴 ∪ 𝐶 )
¿ 𝑃 ( ( 𝐴 ∪ 𝐶 ) ∩ 𝐵 )
𝑃 ( 𝐵)
𝑃 (( 𝐴 ∩ 𝐵) ∪ (𝐶 ∩ 𝐵))
¿
𝑃 (𝐵 )
𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵)+𝑃 (𝐶 ∩ 𝐵) Se os acontecimentos e
¿ são disjuntos, então os
𝑃 ( 𝐵)
acontecimentos e
𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵) 𝑃 ( 𝐵 ∩𝐶) também são disjuntos.
¿ +
𝑃 (𝐵 ) 𝑃 ( 𝐵)
¿ 𝑃 ( 𝐴|𝐵 ) + 𝑃 ( 𝐶|𝐵 )
¿ 𝑃𝐵 (𝐴 )+𝑃 𝐵 (𝐶)
Exercício 1
Prova, dados um conjunto finito, não vazio, , uma probabilidade em e dois
acontecimentos , , com , que:
´ ∪𝐵
𝑃(𝐴 ´ )=1 − 𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵| 𝐴 )
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
Sugestão de resolução:
Usando as leis de De Morgan e a definição de probabilidade condicionada,
tem-se que:
´
𝑃 ( 𝐴 ´ 𝐵)
¿ 𝑃( 𝐴 ∩ ∪ 𝐵
´ )
¿ 1− 𝑃( 𝐴 ∩ 𝐵)
¿ 1− 𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃(𝐵∨ 𝐴 )
Exercício 2
Sejam um conjunto finito, não vazio, uma probabilidade em e , dois
acontecimentos em tais que:
𝑃 𝐴 ´ =0,7
( ) 𝑃 ( 𝐵 )=0,5 𝑃 ( 𝐴 ∨𝐵 )=0,4
Calcula:
a) ; b) ; c) ; d) .
Sugestão de resolução:
a) 𝑃
( 𝐴 ∩𝐵 ¿) 𝑃 ( 𝐵 ) × 𝑃 (𝐴 ∨𝐵)¿ 0,5 ×0,4¿ 𝟎 , 𝟐
b) ¿ 1− 0,7¿ 0,3
𝑃 ( 𝐴 ∪ ¿ 𝐵𝑃)( 𝐴 ) + 𝑃 ( 𝐵 ) −¿ 𝑃0,3+0,5
( 𝐴 ∩ −0,2 𝐵 ) ¿ 𝟎 ,𝟔
𝑃 ( 𝐵 ∩ 𝐴 ) 0,2 𝟐
c)
¿ ¿ ¿
𝑃( 𝐴) 0,3 𝟑
¿ 𝑃 ( 𝐴´ ∩ 𝐵) 𝑃 ( 𝐴 ´ )− 𝑃 ( 𝐴
´ ∩𝐵 ´ ) − ( 1− 𝑃 ( 𝐴 ∪ 𝐵 ) )
´ ) 𝑃( 𝐴
¿ ¿
d) 𝑃 (𝐵 ) 𝑃 (𝐵) 𝑃 ( 𝐵)
0,7 − ( 1− 0,6 ) 0,7 − 0,4 0,3
¿
0,5
¿
0,5
¿
0,5
¿𝟎,𝟔
Exercício 3
Um saco tem cinco bolas azuis e duas bolas vermelhas, enquanto outro saco
tem duas bolas azuis e três vermelhas.
De um baralho de cartas tira-se uma carta ao acaso.
Se sair uma carta do naipe copas, tira-se uma bola do primeiro saco, caso
contrário, tira-se uma bola do segundo saco.
Qual é a probabilidade de tirar uma bola azul?
Sugestão de resolução:
Consideram-se os seguintes acontecimentos:
: “Tirar bola azul”
: “Tirar a bola do primeiro saco”
: “Tirar a bola do segundo saco”
O acontecimento pode ser escrito como a reunião de dois acontecimentos
disjuntos pois a bola só pode ser tirada de um dos sacos. Assim, tem-se que:
𝐴 =( 𝐴 ∩ 𝑆1 ) ∪ ( 𝐴 ∩ 𝑆2 )
Exercício 3
Um saco tem cinco bolas azuis e duas bolas vermelhas, enquanto outro saco
tem duas bolas azuis e três vermelhas.
De um baralho de cartas tira-se uma carta ao acaso.
Se sair uma carta do naipe copas, tira-se uma bola do primeiro saco, caso
contrário, tira-se uma bola do segundo saco.
Qual é a probabilidade de tirar uma bola azul?
Sugestão de resolução (continuação):
( 𝐴 ) = 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝑆1 )+ 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝑆2 ) ⇔
𝑃 𝑃 ( 𝐴 )= 𝑃 ( 𝐴 ∨ 𝑆1 ) × 𝑃 ( 𝑆1 ) + 𝑃 ( 𝐴∨ 𝑆2 ) × 𝑃 ( 𝑆 2 )
13 1 39 3
𝑃 ( 𝑆 1 ) ¿ ¿ 𝑃 ( 𝑆 2 ) ¿ ¿
52 4 52 4
A probabilidade de tirar a bola A probabilidade de tirar a bola
de depende de tirar uma de depende de não tirar uma
carta do naipe copas carta do naipe copas
Probabilidade de Probabilidade de
2
𝑃 ( 𝐴 ∨𝑆 1 ) ¿ 5 tirar uma bola 𝑃 ( 𝐴 ∨𝑆 2 ) ¿ tirar uma bola
7 azul do 1.º saco 5 azul do 2.º saco
Exercício 3
Um saco tem cinco bolas azuis e duas bolas vermelhas, enquanto outro saco
tem duas bolas azuis e três vermelhas.
De um baralho de cartas tira-se uma carta ao acaso.
Se sair uma carta do naipe copas, tira-se uma bola do primeiro saco, caso
contrário, tira-se uma bola do segundo saco.
Qual é a probabilidade de tirar uma bola azul?
Sugestão de resolução (continuação):
( 𝐴 ) = 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝑆 1 ) + 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝑆 2 ) ¿ 𝑃 ( 𝐴 ∨𝑆 1 ) × 𝑃 ( 𝑆 1 )+ 𝑃 ( 𝐴 ∨ 𝑆2 ) × 𝑃 ( 𝑆2 )
𝑃
5 ×1+5× 3
¿
7 4 7 4
5 15
¿ +
28 28
𝟓
20 ¿
¿
28 𝟕
Exercício 4
Sugestão de resolução:
Consideram-se os seguintes acontecimentos:
: “O trabalhador é do sexo masculino”
: “O trabalhador vai renovar contrato com a empresa”
De acordo com o enunciado, sabe-se que:
𝑃 ( 𝐻 )=40 %
𝑃 ( 𝑅∨𝐻 )=55 % 𝑃 ( 𝑅∨ 𝐻´ )=20 %
Exercício 5
Numa determinada empresa dos trabalhadores são do sexo masculino.
A probabilidade de um funcionário do sexo masculino renovar o seu contrato
de trabalho é , enquanto que das mulheres terão o seu contrato renovado.
𝑃 ( 𝐻 )=40 %
𝑃 ( 𝑅∨𝐻 )=55 %
𝑃 ( 𝑅∨ 𝐻´ )=20 %
𝑃 ´ )=0,2
( 𝑅∨ 𝐻 𝑹 ´ ∩ ¿ 𝑅0,6
𝑃 ( 𝐻 ) ×0,2 ¿ 0,12
𝑃 ´ )=0,6
(𝐻
𝑯´
𝑃 ´ 𝐻´ )=0,8
( 𝑅∨ 𝑹´ ´ ∩ ¿ 𝑅
𝑃 ( 𝐻 ´0,6
) ×0,8 ¿ 0,48
a) Ser homem e ter o seu contrato renovado, corresponde a calcular:
𝑃 ( 𝐻 ∩ ¿𝑅 ) ×0,55 ¿ 𝟎 , 𝟐𝟐
0,4
b) Para determinar a probabilidade de ter o contrato renovado, faz-se:
´ ∩ 𝑅¿ )0,22+0,12 ¿ 𝟎 , 𝟑𝟒
𝑃 ( 𝐻 ∩ 𝑅 )+𝑃 ( 𝐻
𝑃 ( 𝑅 ) ¿
Exercício 5
𝑃 ( 𝐻 )=40 %
𝑃 ( 𝑅∨𝐻 )=55 %
𝑃 ( 𝑅∨ 𝐻´ )=20 %
𝑃 ´ )=0,2
( 𝑅∨ 𝐻 𝑹 ´ ∩ ¿ 𝑅0,6
𝑃 ( 𝐻 ) ×0,2 ¿ 0,12
𝑃 ´ )=0,6
(𝐻
𝑯´
𝑃 ´ 𝐻´ )=0,8
( 𝑅∨ 𝑹´ ´ ∩ ¿ 𝑅
𝑃 ( 𝐻 ´0,6
) ×0,8 ¿ 0,48
c) No caso de ser mulher, sabendo que não terá o contrato renovado, faz-se:
´ ∩𝑅
𝑃(𝐻 ´ ) 0,48 𝟖
´
𝑃 𝐻∨ 𝑅
( ´ ) ¿ ¿ ¿
𝑃(𝑅
´) 0,66 𝟏𝟏
( 1−
𝑃 ¿ ´ 𝑃
𝑅 ) ( 𝑅 )¿ 1− 0,34¿ 0,66
Probabilidade condicionada | Síntese
Total
Total ou
Probabilidade condicionada | Síntese
Diagramas de Venn
𝑬
𝑨 𝑩
𝑃 ´)
( 𝐴 ∩𝐵 𝑃
( 𝐴 ∩𝐵 ) 𝑃 ´)
(𝐵 ∩ 𝐴
𝑃 ´ ∩ 𝐵´ )
(𝐴
Probabilidade condicionada | Síntese
Diagramas em árvore
𝑃 ( 𝐵∨ 𝐴 ) 𝑩 𝑃 ( 𝐴 ∩𝐵 )
𝑨
𝑃
(𝐴)
´ 𝐴)
𝑃 ( 𝐵∨ 𝑩´ 𝑃 ( 𝐴 ´)
∩𝐵
𝑃 ( 𝐵∨ 𝐴´ ) 𝑩 ´ ∩𝐵 )
𝑃 ( 𝐴
𝑃 ´)
(𝐴
𝑨´
´ 𝐴´ )
𝑃 ( 𝐵∨ 𝑩´ ´ ∩𝐵
𝑃 ( 𝐴 ´)
Acontecimentos independentes
Exemplo:
Considera a experiência aleatória que consiste em lançar um dado
equilibrado, numerado de a , e registar o número da face que fica voltada
para cima. Relativamente aos acontecimentos : “sair número par” e : “sair
número maior do que ”, tem-se que:
𝐴={ 2 , 4 , 6 }
𝐴 ∩ 𝐵= { 4 , 6 }
𝐵=
{3 , 4 ,5 , 6 }
3 ¿
𝑃 ( 𝐴 ) ¿ 1 𝑃 ( 𝐵 ) 4 ¿
¿ 2 𝑃 ( 𝐴 ∩𝐵 ) 2 ¿
¿ 1
6 2 6 3 6 3
𝑃 ( 𝐴 ∨𝐵 ) ¿ 2 ¿ 1
4 2 , visto que, se saiu um número maior do que , para ser par,
existem dois casos favoráveis.
Os acontecimentos e são tais que a realização de um deles não tem
influência na probabilidade da realização do outro.
Neste exemplo, observa-se o seguinte:
e 𝑷
( 𝑨 ∨𝑩 )=𝑷 ( 𝑨 ) 𝑷
( 𝑨 ∩ 𝑩 )=𝑷 ( 𝑨 ) × 𝑷 ( 𝑩 )
Acontecimentos independentes
Definição:
Dados um espaço amostral e uma probabilidade no conjunto , dois
acontecimentos e dizem-se independentes se:
𝑃
( 𝐴 ∩𝐵 )=𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵 )
Nota: Nesta definição não se exige que os acontecimentos e tenham
probabilidade diferente de zero.
Repara que, dados um espaço amostral , uma probabilidade no conjunto e ,
dois acontecimentos em tais que , se tem:
e são independentes ⇔
𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵 ) =𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵 )
𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵 ) =𝑃 ( 𝐴 )
⇔
𝑃 (𝐵)
⇔
𝑃 ( 𝐴∨𝐵 ) =𝑃 ( 𝐴 )
Acontecimentos independentes
Teorema:
Dois acontecimentos e , com , são independentes se e só se:
𝑃 ( 𝐴 ∨𝐵 )=𝑃 ( 𝐴 )
Consequências:
Da definição de acontecimentos independentes, resulta ainda que:
1. O acontecimento impossível é independente de qualquer outro.
2. O acontecimento certo é independente de qualquer outro.
Sejam um espaço amostral e um acontecimento qualquer em , tal que .
3. Se e são acontecimentos incompatíveis e nenhum deles é o
acontecimento impossível, então e não são acontecimentos
independentes.
Sejam e dois acontecimentos quaisquer ( e ) incompatíveis e diferentes
do acontecimento impossível.
Se e são acontecimentos incompatíveis, então:
𝐴 ∩ 𝐵=∅ (1)
Se e são diferentes do acontecimento impossível, tem-se que:
𝑃
( 𝐴 ) >0 e (2)
(1)
Por um lado, tem-se que:
𝑃 𝑃 ( ∅ ) ¿ 0
( 𝐴 ∩𝐵 ) ¿
Por outro lado, sabe-se que o produto de dois números positivos (2) é
também um número positivo, isto é, .
Assim, , pelo que e não são acontecimentos independentes.
Exercício 6
Lança-se um dado equilibrado, numerado de a , até sair a face com o
número . Qual é a probabilidade de ter que se realizar exatamente dois
lançamentos?
Sugestão de resolução:
Considera-se o seguinte acontecimento:
: “Sair a face com o número ”
Pretende-se calcular a probabilidade de não sair a face com o número seis
no 1.º lançamento e sair a face seis no 2.º lançamento.
A probabilidade de ter que se realizar exatamente dois lançamentos é dada
por .
É claro que os acontecimentos e são independentes, pelo que:
5 1 𝟓
𝑃( ´ ´
𝐴 ∩ 𝐴)¿ 𝑃( 𝐴)× 𝑃( 𝐴) 6 6 ¿ 𝟑𝟔
¿ ×
Exercício 7
Sejam e dois acontecimentos de um mesmo espaço amostral, tais que e .
Determina , sabendo que:
a) os acontecimentos e são incompatíveis;
b) os acontecimentos e são independentes.
Sugestão de resolução:
a) Como e são acontecimentos incompatíveis, tem-se que: .
Sabemos que .
0,65
0,3
0
¿ 0,65 −0,3 .
Assim,
Exercício 7
Sejam e dois acontecimentos de um mesmo espaço amostral, tais que e .
Determina , sabendo que:
a) os acontecimentos e são incompatíveis;
b) os acontecimentos e são independentes.
Sugestão de resolução:
b) Como e são acontecimentos independentes, tem-se que:
𝑃
( 𝐴 ∩𝐵 )=𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵 )
Sabemos que .
0,65
0,3
𝑃
( 𝐴 ) × 𝑃 (𝐵 )
Assim,
⇔ 0 , 65 =0,3 + ⇔
𝑃0( ,65=0,3+0,7
𝐵 ) − 0,3 × 𝑃 ×𝑃 (𝐵
( 𝐵))
⇔ 0 ,65 − 0,3= 0,7 × 𝑃 ( 𝐵 )
0,35
⇔ 0 , 35 =0,7 ×) =
⇔𝑃(𝐵 𝑃 ( 𝐵)
0,7
⇔ 𝑃 ( 𝐵 ) =𝟎 , 𝟓
Exercício 8
Sejam um conjunto não vazio, uma probabilidade em e dois
acontecimentos , . Se e são independentes, mostra que:
´ ∩𝐵
𝑃(𝐴 ´ )+ 𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵
´ )=𝑃 ( 𝐵
´ )
Sugestão de resolução:
𝑃
(𝐴 ´ )(1)
´ ∩ 𝐵´ )+ 𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵´ ) =𝑃 ( 𝐵
⇔ ´ 𝐵 ) + 𝑃 ( 𝐴 ) × ( 1 − 𝑃 ( 𝐵 ) ) =1− 𝑃 ( 𝐵 )
𝑃( 𝐴∪
(2)
⇔1
− 𝑃 ( 𝐴 ∪ 𝐵 ) +𝑃 ( 𝐴 ) − 𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵 ) =1− 𝑃 ( 𝐵 )
(3)
⇔
𝑃 ( 𝐴 ∪ 𝐵 ) − 𝑃 ( 𝐴 ) + 𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵 ) =𝑃 ( 𝐵 )
(4)
⇔
𝑃 ( 𝐴 ∪ 𝐵 ) − 𝑃 ( 𝐴 )+ 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵 ) =𝑃 ( 𝐵 )
Propriedade das probabilidades
⇔
𝑃 ( 𝐴 ∪ 𝐵 ) =𝑃 ( 𝐴 ) + 𝑃 ( 𝐵 ) − 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵 )
já demonstrada
Prova-se, desta forma, que: .
(1) Leis de De Morgan e propriedade da probabilidade do acontecimento contrário de outro.
(2) Propriedade da probabilidade do acontecimento contrário de outro e propriedade
distributiva da multiplicação em relação à adição algébrica.
(3) Princípios de equivalência de equações.
(4)
Como e são acontecimentos independentes, tem-se que: .
Teorema da probabilidade total
Recorda: Dado , dizemos que é uma partição de se são disjuntos dois a
dois e a sua união for .
Seja .
Tem-se que:
𝑃
( 𝐴 ) = 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐸1 ) + 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐸2 ) +…+ 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐸 𝑁 )
¿ 𝑃 ( 𝐴|𝐸 1) × 𝑃 ( 𝐸 1 )+ 𝑃 ( 𝐴|𝐸2 ) × 𝑃 ( 𝐸2 ) +… + 𝑃( 𝐴∨𝐸 𝑁 )× 𝑃( 𝐸 𝑁 )
Exercício 9
Uma fábrica utiliza três máquinas para produzir determinadas peças. Estas
máquinas têm níveis diferentes de eficiência:
a máquina produz metade do total da produção;
as máquinas e dividem a restante produção em partes iguais.
Cerca de da produção da máquina não tem qualquer defeito, a máquina
produz cerca de de peças defeituosas e a máquina tem uma eficiência de .
Uma fábrica utiliza três máquinas para produzir determinadas peças. Estas
máquinas têm níveis diferentes de eficiência:
a máquina produz metade do total da produção;
as máquinas e dividem a restante produção em partes iguais.
Cerca de da produção da máquina não tem qualquer defeito, a máquina
produz cerca de de peças defeituosas e a máquina tem uma eficiência de .
Uma fábrica utiliza três máquinas para produzir determinadas peças. Estas
máquinas têm níveis diferentes de eficiência:
a máquina produz metade do total da produção;
as máquinas e dividem a restante produção em partes iguais.
Cerca de da produção da máquina não tem qualquer defeito, a máquina
produz cerca de de peças defeituosas e a máquina tem uma eficiência de .
Uma fábrica utiliza três máquinas para produzir determinadas peças. Estas
máquinas têm níveis diferentes de eficiência:
a máquina produz metade do total da produção;
as máquinas e dividem a restante produção em partes iguais.
Cerca de da produção da máquina não tem qualquer defeito, a máquina
produz cerca de de peças defeituosas e a máquina tem uma eficiência de .
b) Selecionou-se uma dessas peças, ao acaso, e verificou-se que era
defeituosa. Qual é a probabilidade de ter sido produzida na máquina ?
Sugestão de resolução:
( 𝐷∩𝐶¿ ) 𝑃 ( 𝐷∨𝐶 ) × 𝑃 ( 𝐶¿ ) 0,03 ×0,25¿
b) 𝑃 0,0075
Desta forma, resulta que:
𝑃 ( 𝐶 ∩ 𝐷 ) 0,0075
𝑃 ( 𝐶∨𝐷¿) ¿
0,02
¿ 𝟎 , 𝟑𝟕𝟓
𝑃 (𝐷 )