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Probabilidade

condicionada
Conceito de probabilidade condicionada

Um dos conceitos mais importantes da Teoria das Probabilidades é o de


probabilidade condicionada. Este conceito encontra-se relacionado com o
facto de, em muitas situações em que se pretende calcular a probabilidade
de um acontecimento, já se dispor de informação sobre o resultado da
experiência.
Exemplo 1:
 
No lançamento de um dado cúbico equilibrado, numerado de
 1
a , a probabilidade de se obter a face é . 6
Suponhamos que, uma vez realizada a experiência, alguém nos informa que
 
saiu um número par. Assim, com esta informação, a probabilidade de sair
face modifica-se, dado que o número de casos possíveis “se restringiu” a
três casos, dos quais apenas um é favorável ao acontecimento pretendido.
 
Desta forma, diz-se que a probabilidade de sair , sabendo que saiu um
 1
número par, é 3 .
Conceito de probabilidade condicionada

Exemplo 2:
 
De um baralho de cartas tira-se uma carta ao acaso.
A probabilidade de se retirar uma carta do naipe paus é:
 13  ¿ 1 .
52 4
 
Se alguém nos diz que a carta saída tem um naipe de cor preta, a
probabilidade de sair uma carta do naipe de paus modifica-se, dado que o
número de casos possíveis “se restringiu” a casos, dos quais são favoráveis
ao acontecimento pretendido.
Desta forma, diz-se que a probabilidade de sair uma carta de paus, sabendo
 13  ¿ 1 .
que saiu uma carta com um naipe de cor preta, é 26 2
Conceito de probabilidade condicionada

Exemplo 3:
 
De um baralho de cartas tira-se uma carta ao acaso.
  1 .
 4 ¿
A probabilidade de se retirar um rei é 52 13
Se nos informam que a carta saída é do naipe copas, a
probabilidade não se altera.
 
De facto, há casos possíveis, das quais apenas uma das cartas é favorável
ao acontecimento pretendido.
Desta forma, diz-se que a probabilidade de sair um rei, sabendo que saiu
 1
uma carta de copas, é 13 .

Pelos exemplos abordados, conclui-se que as informações adicionais podem,


ou não, influenciar a probabilidade.
Conceito de probabilidade condicionada

Definição:
 
Dados um conjunto finito, não vazio, , uma probabilidade no conjunto e dois
acontecimentos , , com , designa-se por probabilidade de se ou
probabilidade de , sabendo que ocorreu , ou probabilidade
condicionada de se , e representa-se por , a quantidade .
𝑃
  ( 𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃 (𝐵 )

Desta forma, tem-se que:

  ¿ ( 𝐴 ∩ 𝐵)   𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃(
  𝐴∨𝐵) ¿
¿ ( 𝐵)
¿
𝑃 (𝐵 )
Conceito de probabilidade condicionada

A probabilidade da interseção de dois acontecimentos é igual ao produto de


probabilidade de um deles pela probabilidade do outro, sabendo que o
primeiro ocorreu.

𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵)
  𝑃¿  (⇔  𝑷 (𝐴
𝑃 (𝐵 )
) × 𝑷( 𝑨∨𝑩)   𝐵
𝑨 ∩ 𝑩 ) =𝑷 ( 𝑩∨ , )
𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵)
  𝑃¿  (⇔  𝑷𝐵∨
𝑃( 𝐴)
( 𝑨 ∩ 𝑩 ) =𝑷 ( 𝑨 ) × 𝑷( 𝑩∨ 𝑨)   𝐴
, )
Conceito de probabilidade condicionada
 
Exemplo 4: Uma turma tem rapazes e raparigas. Escolhem-se, ao acaso,
dois alunos.
Para determinar a probabilidade de serem escolhidas duas raparigas,
começa-se por definir os seguintes acontecimentos:
 
: “O primeiro aluno escolhido é uma rapariga”
 
: “O segundo aluno escolhido é uma rapariga”
 
O que se pretende é calcular .
  10 9   90   15
  ( 𝐴 ∩𝐵 ¿)  𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃(𝐵∨𝐴 ) 22 21 ¿ 462 ¿ 77
𝑃 ¿ ×

Caso se pretenda determinar a probabilidade de os alunos serem do mesmo


sexo, é necessário calcular a probabilidade de serem ambos raparigas ou
serem ambos rapazes.
  90 132   37
𝑃 ´ ´ ´ ´ ´
  ( 𝐴 ∩𝐵 )+ 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵 )¿  𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵| 𝐴 ) + 𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵| 𝐴 ) 462 + 462 ¿ 77
¿

 10 × 9  1 2 × 11
22 21 22 21
 Aprobabilidade condicionada como uma
probabilidade em
 
Vejamos que a probabilidade condicionada é uma probabilidade em .
 
Seja tal que .
 
Consideremos a função definida pela expressão .
  𝑷 𝑩 ( 𝑨 )≥ 𝟎
  𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵)
  𝑃 ¿  𝑃( 𝐴∨𝐵) 𝐵
¿
𝑃 (𝐵 )
( 𝐴 )
 
Dado que e é uma probabilidade em , .
𝑃
  ( 𝐴 ∩ 𝐵) ≥ 0 .
Então, 𝑃 (𝐵 )

  𝑷𝑩 ( 𝑬 )=𝟏
𝑃 ( 𝐸 ∩ 𝐵) 𝑃 ( 𝐵)
  ¿  𝑃(𝐸∨𝐵) ¿  𝐵
𝑃 𝑃 ( 𝐵)
¿  ( ¿1
𝑃 ( 𝐵)  
𝐸 )
 Aprobabilidade condicionada como uma
probabilidade em
 
 Para , disjuntos,
  𝑃¿  𝑃(
𝐵 𝐴 ∪𝐶∨𝐵)
( 𝐴 ∪ 𝐶 )
 ¿ 𝑃 ( ( 𝐴 ∪ 𝐶 ) ∩ 𝐵 )
𝑃 ( 𝐵)

  𝑃 (( 𝐴 ∩ 𝐵) ∪ (𝐶 ∩ 𝐵))
¿
𝑃 (𝐵 )
𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵)+𝑃 (𝐶 ∩ 𝐵)   Se os acontecimentos e
¿  são disjuntos, então os
𝑃 ( 𝐵)
acontecimentos e
𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵) 𝑃 ( 𝐵 ∩𝐶) também são disjuntos.
¿  +
𝑃 (𝐵 ) 𝑃 ( 𝐵)

¿  𝑃 ( 𝐴|𝐵 ) + 𝑃 ( 𝐶|𝐵 )
¿  𝑃𝐵 (𝐴 )+𝑃 𝐵 (𝐶)
Exercício 1
 
Prova, dados um conjunto finito, não vazio, , uma probabilidade em e dois
acontecimentos , , com , que:
  ´ ∪𝐵
𝑃(𝐴 ´ )=1 − 𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵| 𝐴 )
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano

Sugestão de resolução:
Usando as leis de De Morgan e a definição de probabilidade condicionada,
tem-se que:
  ´
𝑃 ( 𝐴 ´ 𝐵)
¿  𝑃( 𝐴 ∩ ∪ 𝐵
´ )
¿  1− 𝑃( 𝐴 ∩ 𝐵)
¿  1− 𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃(𝐵∨ 𝐴 )
Exercício 2
 
Sejam um conjunto finito, não vazio, uma probabilidade em e , dois
acontecimentos em tais que:
 𝑃 𝐴 ´ =0,7
( )   𝑃 ( 𝐵 )=0,5 𝑃 ( 𝐴 ∨𝐵 )=0,4
 

Calcula:
       
a) ; b) ; c) ; d) .

Sugestão de resolução:
a) 𝑃
  ( 𝐴 ∩𝐵 ¿)  𝑃 ( 𝐵 ) × 𝑃 (𝐴 ∨𝐵)¿  0,5 ×0,4¿  𝟎 , 𝟐
 
b) ¿  1− 0,7¿  0,3
 𝑃 ( 𝐴 ∪  ¿ 𝐵𝑃)( 𝐴 ) + 𝑃 ( 𝐵 ) −¿  𝑃0,3+0,5
( 𝐴 ∩ −0,2 𝐵 )  ¿ 𝟎 ,𝟔
𝑃 ( 𝐵 ∩ 𝐴 )   0,2   𝟐
c)
  ¿  ¿ ¿
𝑃( 𝐴) 0,3 𝟑
 ¿ 𝑃 ( 𝐴´ ∩ 𝐵)   𝑃 ( 𝐴 ´ )− 𝑃 ( 𝐴
´ ∩𝐵 ´ ) − ( 1− 𝑃 ( 𝐴 ∪ 𝐵 ) )
´ )   𝑃( 𝐴
  ¿ ¿
d) 𝑃 (𝐵 ) 𝑃 (𝐵) 𝑃 ( 𝐵)
0,7 − ( 1− 0,6 )   0,7 − 0,4   0,3
¿ 
0,5
¿
0,5
¿
0,5
  ¿𝟎,𝟔
Exercício 3

Um saco tem cinco bolas azuis e duas bolas vermelhas, enquanto outro saco
tem duas bolas azuis e três vermelhas.
 
De um baralho de cartas tira-se uma carta ao acaso.
Se sair uma carta do naipe copas, tira-se uma bola do primeiro saco, caso
contrário, tira-se uma bola do segundo saco.
Qual é a probabilidade de tirar uma bola azul?
Sugestão de resolução:
Consideram-se os seguintes acontecimentos:
 
: “Tirar bola azul”
 
: “Tirar a bola do primeiro saco”
 
: “Tirar a bola do segundo saco”
 
O acontecimento pode ser escrito como a reunião de dois acontecimentos
disjuntos pois a bola só pode ser tirada de um dos sacos. Assim, tem-se que:
 𝐴 =( 𝐴 ∩ 𝑆1 ) ∪ ( 𝐴 ∩ 𝑆2 )
Exercício 3

Um saco tem cinco bolas azuis e duas bolas vermelhas, enquanto outro saco
tem duas bolas azuis e três vermelhas.
 
De um baralho de cartas tira-se uma carta ao acaso.
Se sair uma carta do naipe copas, tira-se uma bola do primeiro saco, caso
contrário, tira-se uma bola do segundo saco.
Qual é a probabilidade de tirar uma bola azul?
Sugestão de resolução (continuação):
  ( 𝐴 ) = 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝑆1 )+ 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝑆2 ) ⇔
𝑃   𝑃 ( 𝐴 )= 𝑃 ( 𝐴 ∨ 𝑆1 ) × 𝑃 ( 𝑆1 ) + 𝑃 ( 𝐴∨ 𝑆2 ) × 𝑃 ( 𝑆 2 )
13   1 39   3
 𝑃 ( 𝑆 1 ) ¿  ¿  𝑃 ( 𝑆 2 ) ¿  ¿
52 4 52 4
 A probabilidade de tirar a bola  A probabilidade de tirar a bola
de depende de tirar uma de depende de não tirar uma
carta do naipe copas carta do naipe copas

Probabilidade de Probabilidade de
2
𝑃  ( 𝐴 ∨𝑆 1 ) ¿  5 tirar uma bola 𝑃  ( 𝐴 ∨𝑆 2 ) ¿  tirar uma bola
7 azul do 1.º saco 5 azul do 2.º saco
Exercício 3

Um saco tem cinco bolas azuis e duas bolas vermelhas, enquanto outro saco
tem duas bolas azuis e três vermelhas.
 
De um baralho de cartas tira-se uma carta ao acaso.
Se sair uma carta do naipe copas, tira-se uma bola do primeiro saco, caso
contrário, tira-se uma bola do segundo saco.
Qual é a probabilidade de tirar uma bola azul?
Sugestão de resolução (continuação):
  ( 𝐴 ) = 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝑆 1 ) + 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝑆 2 ) ¿  𝑃 ( 𝐴 ∨𝑆 1 ) × 𝑃 ( 𝑆 1 )+ 𝑃 ( 𝐴 ∨ 𝑆2 ) × 𝑃 ( 𝑆2 )
𝑃

  5 ×1+5× 3
¿
7 4 7 4
5 15
¿  +
28 28

  𝟓
  20 ¿
¿
28 𝟕
Exercício 4

Um aluno realiza dois testes de avaliação no mesmo dia.


 
A probabilidade de obter positiva no primeiro é e a probabilidade de tirar
 
negativa no segundo teste de avaliação é . A probabilidade de tirar
positiva em pelo menos um dos testes de avaliação é .
Qual é a probabilidade de tirar negativa no primeiro teste de avaliação,
sabendo que obteve negativa no segundo?
Sugestão de resolução:
Consideram-se os seguintes acontecimentos:
 
: “O aluno obtém positiva no primeiro teste de avaliação”
 
: “O aluno obtém positiva no segundo teste de avaliação”
De acordo com o enunciado, sabe-se que:
𝑃 ( 𝐴 ) =80 %
   𝑃 𝐵 ´ =45 %
( ) 𝑃 ( 𝐴 ∪𝐵 )=95 %
 
 
Pretende-se determinar . Para isso, basta usar a definição de
probabilidade condicionada.
Exercício 4

Um aluno realiza dois testes de avaliação no mesmo dia.


 
A probabilidade de obter positiva no primeiro é e a probabilidade de tirar
 
negativa no segundo teste de avaliação é . A probabilidade de tirar
positiva em pelo menos um dos testes de avaliação é .
Qual é a probabilidade de tirar negativa no primeiro teste de avaliação,
sabendo que obteve negativa no segundo?
Sugestão de resolução (continuação):
  ´ ∩𝐵
𝑃( 𝐴 ´ )   1 − 𝑃 ( 𝐴 ∪ 𝐵)
  𝑃 ¿ ( ¿ 𝐴 ´ ∨ 𝐵
´ )
´
𝑃 (𝐵 ) ´)
𝑃 (𝐵
1 −0,95
¿ 
0,45
0,05
¿ 
0,45
¿  𝟏
𝟗
Exercício 5
 
Numa determinada empresa dos trabalhadores são do sexo masculino.
 
A probabilidade de um funcionário do sexo masculino renovar o seu contrato
de trabalho é , enquanto que das mulheres terão o seu contrato renovado.
Escolhe-se, ao acaso, um trabalhador da empresa.
Qual é a probabilidade de:
a) ser homem e ter o seu contrato renovado?
b) ter o seu contrato renovado?
c) ser mulher, sabendo que não vai ter o seu contrato renovado?

Sugestão de resolução:
Consideram-se os seguintes acontecimentos:
 
: “O trabalhador é do sexo masculino”
 
: “O trabalhador vai renovar contrato com a empresa”
De acordo com o enunciado, sabe-se que:
𝑃 ( 𝐻 )=40 %
    𝑃 ( 𝑅∨𝐻 )=55 % 𝑃 ( 𝑅∨ 𝐻´ )=20 %
 
Exercício 5
 
Numa determinada empresa dos trabalhadores são do sexo masculino.
 
A probabilidade de um funcionário do sexo masculino renovar o seu contrato
de trabalho é , enquanto que das mulheres terão o seu contrato renovado.

Escolhe-se, ao acaso, um trabalhador da empresa.


Qual é a probabilidade de:
a) ser homem e ter o seu contrato renovado?
Sugestão de resolução (continuação):
 
a) Pretende-se calcular o valor de :
  𝑃 ( 𝐻 ∩ 𝑅 )
¿  𝑃 ( 𝐻 ) × 𝑃 ( 𝑅|𝐻 )
¿  0,4 ×0,55
¿  𝟎 , 𝟐𝟐
Exercício 5
 
Numa determinada empresa dos trabalhadores são do sexo masculino.
 
A probabilidade de um funcionário do sexo masculino renovar o seu contrato
de trabalho é , enquanto que das mulheres terão o seu contrato renovado.

Escolhe-se, ao acaso, um trabalhador da empresa.


Qual é a probabilidade de:
b) ter o seu contrato renovado?
Sugestão de resolução (continuação):
b) Vamos organizar a informação disponível na tabela seguinte:
Total ¿  )0,22
 𝑃 ( 𝐻 ∩ 𝑅
0,22
  0,12
  0,34
 
´ ∩𝑅
 𝑃 ( 𝐻 ¿  𝑃
) (𝐻 ´ ¿ ) 0,6 ×0,2
´ ) × 𝑃 ( 𝑅|𝐻 ¿  0,12
Assim, tem-se que:
Total 𝑃  ( 𝑅 ) ¿ ´ ∩𝑅)
  𝑃 ( 𝐻 ∩ 𝑅 )+ 𝑃 ( 𝐻
¿  0,22+0,12 ¿  𝟎 , 𝟑𝟒
Exercício 5
 
Numa determinada empresa dos trabalhadores são do sexo masculino.
 
A probabilidade de um funcionário do sexo masculino renovar o seu contrato
de trabalho é , enquanto que das mulheres terão o seu contrato renovado.

Escolhe-se, ao acaso, um trabalhador da empresa.


Qual é a probabilidade de:
c) ser mulher, sabendo que não vai ter o seu contrato renovado?
Sugestão de resolução (continuação):
c) A partir da teoria axiomática de probabilidades e dos valores registados
na tabela, decorre que: ) 𝑃 ( 𝐻 ¿ ) 1− 0,4 ¿  0,6
´
 𝑃 ( 𝐻¿  1−
Total
) 𝑃 ( 𝑅 )¿  1− 0,34¿  0,66
´¿  1−
 𝑃 ( 𝑅
0,22
  0,12
  0,34
  ´ ¿ ) 𝑃 ( 𝐻 ) − 𝑃 ( 𝐻 ∩ 𝑅 )
 𝑃 ( 𝐻 ∩ 𝑅
0,18
  0,48
  0,66
  ¿  0,4 −0,22 ¿  0,18
´ ∩𝑅
 𝑃 ( 𝐻 ´ )− 𝑃( 𝐻
´ ¿ ) 𝑃 ( 𝐻 ´ ∩𝑅)
Total 0,4
  0,6
  1 
Exercício 5
 
Numa determinada empresa dos trabalhadores são do sexo masculino.
 
A probabilidade de um funcionário do sexo masculino renovar o seu contrato
de trabalho é , enquanto que das mulheres terão o seu contrato renovado.

Escolhe-se, ao acaso, um trabalhador da empresa.


Qual é a probabilidade de:
c) ser mulher, sabendo que não vai ter o seu contrato renovado?
Sugestão de resolução (continuação):
c) A partir do quadro, a resposta é imediata.
Total
0,22
  0,12
  0,34
    𝑃(𝐻´ ∩𝑅 ´ )   0,48   𝟖
´ ´
𝑃  ( 𝐻∨ 𝑅 ) ¿ ¿ ¿
𝑃 ( 𝑅)
´ 0,66 𝟏𝟏
0,18
  0,48
  0,66
 
Total 0,4
  0,6
  1 
Exercício 5
 
Numa determinada empresa dos trabalhadores são do sexo masculino.
 
A probabilidade de um funcionário do sexo masculino renovar o seu contrato
de trabalho é , enquanto que das mulheres terão o seu contrato renovado.

Sugestão de resolução (2.º Processo):

Consideram-se os seguintes acontecimentos:


 
: “O trabalhador é do sexo masculino”
 
: “O trabalhador vai renovar contrato com a empresa”
De acordo com o enunciado, sabe-se que:
𝑃 ( 𝐻 )=40 %
    𝑃 ( 𝑅∨𝐻 )=55 % 𝑃 ( 𝑅∨ 𝐻´ )=20 %
 

Um outro processo de resolução que pode ser usado em exercícios de


probabilidades condicionadas, é a construção de um diagrama em árvore,
já utilizados anteriormente para calcular probabilidades de acontecimentos
associados a experiências aleatórias que envolvem vários passos.
Exercício 5

𝑃 ( 𝐻 )=40 %
  𝑃 ( 𝑅∨𝐻 )=55 %
 
𝑃 ( 𝑅∨ 𝐻´ )=20 %
 

Sugestão de resolução (2.º Processo):


𝑃  ( 𝑅∨𝐻 )=0 ,55 𝑹   𝑃 ( 𝐻 ∩ ¿ 𝑅0,4
) ×0,55 ¿  0,22
𝑯 
𝑃
  ( 𝐻 )=0,4
´
𝑃  ( 𝑅∨𝐻 )=0,4 5 𝑹´  ´0,4
 𝑃 ( 𝐻 ∩ ¿ 𝑅 ) ×0,45 ¿  0,18

𝑃 ´ )=0,2
  ( 𝑅∨ 𝐻 𝑹  ´ ∩ ¿ 𝑅0,6
 𝑃 ( 𝐻 ) ×0,2 ¿  0,12
𝑃 ´ )=0,6
  (𝐻
𝑯´ 

𝑃 ´ 𝐻´ )=0,8
  ( 𝑅∨ 𝑹´  ´ ∩ ¿ 𝑅
 𝑃 ( 𝐻 ´0,6
) ×0,8 ¿  0,48
a) Ser homem e ter o seu contrato renovado, corresponde a calcular:
 𝑃 ( 𝐻 ∩ ¿𝑅 ) ×0,55 ¿  𝟎 , 𝟐𝟐
  0,4
b) Para determinar a probabilidade de ter o contrato renovado, faz-se:
´ ∩ 𝑅¿  )0,22+0,12 ¿  𝟎 , 𝟑𝟒
  𝑃 ( 𝐻 ∩ 𝑅 )+𝑃 ( 𝐻
𝑃  ( 𝑅 ) ¿
Exercício 5

𝑃 ( 𝐻 )=40 %
  𝑃 ( 𝑅∨𝐻 )=55 %
 
𝑃 ( 𝑅∨ 𝐻´ )=20 %
 

Sugestão de resolução (2.º Processo):


𝑃  ( 𝑅∨𝐻 )=0 ,55 𝑹   𝑃 ( 𝐻 ∩ ¿ 𝑅0,4
) ×0,55 ¿  0,22
𝑯 
𝑃
  ( 𝐻 )=0,4
´
𝑃  ( 𝑅∨𝐻 )=0,4 5 𝑹´  ´0,4
 𝑃 ( 𝐻 ∩ ¿ 𝑅 ) ×0,45 ¿  0,18

𝑃 ´ )=0,2
  ( 𝑅∨ 𝐻 𝑹  ´ ∩ ¿ 𝑅0,6
 𝑃 ( 𝐻 ) ×0,2 ¿  0,12
𝑃 ´ )=0,6
  (𝐻
𝑯´ 

𝑃 ´ 𝐻´ )=0,8
  ( 𝑅∨ 𝑹´  ´ ∩ ¿ 𝑅
 𝑃 ( 𝐻 ´0,6
) ×0,8 ¿  0,48
c) No caso de ser mulher, sabendo que não terá o contrato renovado, faz-se:
  ´ ∩𝑅
𝑃(𝐻 ´ )   0,48   𝟖
´
𝑃  𝐻∨ 𝑅
( ´ ) ¿ ¿ ¿
𝑃(𝑅
´) 0,66 𝟏𝟏

 ( 1−
 𝑃 ¿ ´ 𝑃
𝑅 ) ( 𝑅 )¿  1− 0,34¿  0,66
Probabilidade condicionada | Síntese

Na resolução de problemas envolvendo o cálculo de probabilidade


condicionada é de grande utilidade utilizar tabelas de dupla entrada,
diagramas de Venn ou diagramas em árvore, de acordo com os dados
fornecidos no enunciado.

 Tabelas de dupla entrada

Total

Total ou
Probabilidade condicionada | Síntese

 Diagramas de Venn

𝑬 

𝑨  𝑩 

𝑃 ´)
  ( 𝐴 ∩𝐵 𝑃
  ( 𝐴 ∩𝐵 ) 𝑃 ´)
  (𝐵 ∩ 𝐴

𝑃 ´ ∩ 𝐵´ )
  (𝐴
Probabilidade condicionada | Síntese

 Diagramas em árvore

𝑃  ( 𝐵∨ 𝐴 ) 𝑩   𝑃 ( 𝐴 ∩𝐵 )
𝑨 
𝑃
  (𝐴)
´ 𝐴)
𝑃  ( 𝐵∨ 𝑩´   𝑃 ( 𝐴 ´)
∩𝐵

𝑃  ( 𝐵∨ 𝐴´ ) 𝑩  ´ ∩𝐵 )
 𝑃 ( 𝐴
𝑃 ´)
  (𝐴
𝑨´ 

´ 𝐴´ )
𝑃  ( 𝐵∨ 𝑩´  ´ ∩𝐵
 𝑃 ( 𝐴 ´)
Acontecimentos independentes

Exemplo:
 
Considera a experiência aleatória que consiste em lançar um dado
equilibrado, numerado de a , e registar o número da face que fica voltada
 
para cima. Relativamente aos acontecimentos : “sair número par” e : “sair
número maior do que ”, tem-se que:
 𝐴={ 2 , 4 , 6 }
 𝐴 ∩ 𝐵= { 4 , 6 }
𝐵=
  {3 , 4 ,5 , 6 }
  3 ¿
𝑃  ( 𝐴 ) ¿   1 𝑃 ( 𝐵 )   4 ¿
¿   2 𝑃 ( 𝐴 ∩𝐵 )   2 ¿
¿   1
6 2   6 3   6 3
 𝑃 ( 𝐴 ∨𝐵 ) ¿  2 ¿   1
  4 2 , visto que, se saiu um número maior do que , para ser par,
existem dois casos favoráveis.
 
Os acontecimentos e são tais que a realização de um deles não tem
influência na probabilidade da realização do outro.
Neste exemplo, observa-se o seguinte:
  e 𝑷
  ( 𝑨 ∨𝑩 )=𝑷 ( 𝑨 ) 𝑷
  ( 𝑨 ∩ 𝑩 )=𝑷 ( 𝑨 ) × 𝑷 ( 𝑩 )
Acontecimentos independentes

Definição:
 
Dados um espaço amostral e uma probabilidade no conjunto , dois
acontecimentos e dizem-se independentes se:
𝑃
  ( 𝐴 ∩𝐵 )=𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵 )

 
Nota: Nesta definição não se exige que os acontecimentos e tenham
probabilidade diferente de zero.

 
Repara que, dados um espaço amostral , uma probabilidade no conjunto e ,
dois acontecimentos em tais que , se tem:
  e são independentes ⇔
  𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵 ) =𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵 )
  𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵 ) =𝑃 ( 𝐴 )

𝑃 (𝐵)

  𝑃 ( 𝐴∨𝐵 ) =𝑃 ( 𝐴 )
Acontecimentos independentes

Teorema:
 
Dois acontecimentos e , com , são independentes se e só se:
𝑃  ( 𝐴 ∨𝐵 )=𝑃 ( 𝐴 )

Consequências:
Da definição de acontecimentos independentes, resulta ainda que:
1. O acontecimento impossível é independente de qualquer outro.
2. O acontecimento certo é independente de qualquer outro.
 
Sejam um espaço amostral e um acontecimento qualquer em , tal que .

Por um lado, tem-se que:


𝑃
  ( 𝐴 ∩ 𝐸 ) =𝑃 ( 𝐴 )
Por outro lado, sabe-se que:
𝑃
  ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐸 ) ¿  𝑃 ( 𝐴 ) ×1 ¿  𝑃 ( 𝐴 )
 
Assim, e são acontecimentos independentes dado que:
𝑃
  ( 𝐴 ∩ 𝐸 ) =𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐸 )
Acontecimentos independentes

 
3. Se e são acontecimentos incompatíveis e nenhum deles é o
acontecimento impossível, então e não são acontecimentos
independentes.
 
Sejam e dois acontecimentos quaisquer ( e ) incompatíveis e diferentes
do acontecimento impossível.
 
Se e são acontecimentos incompatíveis, então:
 𝐴 ∩ 𝐵=∅ (1)
 
 
Se e são diferentes do acontecimento impossível, tem-se que:
𝑃
  ( 𝐴 ) >0   e (2)
 
(1)
 
Por um lado, tem-se que:
𝑃   𝑃 ( ∅ ) ¿ 0
  ( 𝐴 ∩𝐵 ) ¿
Por outro lado, sabe-se que o produto de dois números positivos (2) é
também um número positivo, isto é,   .
 
Assim, , pelo que e não são acontecimentos independentes.
Exercício 6
 
Lança-se um dado equilibrado, numerado de a , até sair a face com o
número . Qual é a probabilidade de ter que se realizar exatamente dois
lançamentos?
Sugestão de resolução:
Considera-se o seguinte acontecimento:
 
: “Sair a face com o número ”
Pretende-se calcular a probabilidade de não sair a face com o número seis
no 1.º lançamento e sair a face seis no 2.º lançamento.
 
A probabilidade de ter que se realizar exatamente dois lançamentos é dada
por .
 
É claro que os acontecimentos e são independentes, pelo que:
  5 1   𝟓
𝑃( ´ ´
  𝐴 ∩ 𝐴)¿  𝑃( 𝐴)× 𝑃( 𝐴) 6 6 ¿ 𝟑𝟔
¿ ×
Exercício 7
 
Sejam e dois acontecimentos de um mesmo espaço amostral, tais que e .

 
Determina , sabendo que:
 
a) os acontecimentos e são incompatíveis;
 
b) os acontecimentos e são independentes.
Sugestão de resolução:
 
a) Como e são acontecimentos incompatíveis, tem-se que: .
 
Sabemos que .
0,65
  0,3
   0
  ¿  0,65 −0,3   .
Assim,
Exercício 7
 
Sejam e dois acontecimentos de um mesmo espaço amostral, tais que e .

 
Determina , sabendo que:
 
a) os acontecimentos e são incompatíveis;
 
b) os acontecimentos e são independentes.
Sugestão de resolução:
 
b) Como e são acontecimentos independentes, tem-se que:
𝑃
  ( 𝐴 ∩𝐵 )=𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵 )
 
Sabemos que .
0,65
  0,3
  𝑃
  ( 𝐴 ) × 𝑃 (𝐵 )
 
Assim,
 ⇔ 0 , 65 =0,3 + ⇔
𝑃0( ,65=0,3+0,7
𝐵 ) − 0,3 × 𝑃 ×𝑃 (𝐵
( 𝐵))
 ⇔ 0 ,65 − 0,3= 0,7 × 𝑃 ( 𝐵 )
  0,35
 ⇔ 0 , 35 =0,7 ×) =
⇔𝑃(𝐵 𝑃 ( 𝐵)
0,7
 ⇔ 𝑃 ( 𝐵 ) =𝟎 , 𝟓
Exercício 8
 
Sejam um conjunto não vazio, uma probabilidade em e dois
acontecimentos , . Se e são independentes, mostra que:
  ´ ∩𝐵
𝑃(𝐴 ´ )+ 𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵
´ )=𝑃 ( 𝐵
´ )
Sugestão de resolução:
𝑃
  (𝐴 ´ )(1)
´ ∩ 𝐵´ )+ 𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵´ ) =𝑃 ( 𝐵  
⇔ ´ 𝐵 ) + 𝑃 ( 𝐴 ) × ( 1 − 𝑃 ( 𝐵 ) ) =1− 𝑃 ( 𝐵 )
  𝑃( 𝐴∪
(2)
 
⇔1
  − 𝑃 ( 𝐴 ∪ 𝐵 ) +𝑃 ( 𝐴 ) − 𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵 ) =1− 𝑃 ( 𝐵 )
(3)
 

  𝑃 ( 𝐴 ∪ 𝐵 ) − 𝑃 ( 𝐴 ) + 𝑃 ( 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐵 ) =𝑃 ( 𝐵 )
(4)
 

  𝑃 ( 𝐴 ∪ 𝐵 ) − 𝑃 ( 𝐴 )+ 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵 ) =𝑃 ( 𝐵 )
Propriedade das probabilidades

  𝑃 ( 𝐴 ∪ 𝐵 ) =𝑃 ( 𝐴 ) + 𝑃 ( 𝐵 ) − 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐵 )
já demonstrada
 
Prova-se, desta forma, que: .
(1) Leis de De Morgan e propriedade da probabilidade do acontecimento contrário de outro.
(2) Propriedade da probabilidade do acontecimento contrário de outro e propriedade
distributiva da multiplicação em relação à adição algébrica.
(3) Princípios de equivalência de equações.
(4)
  Como e são acontecimentos independentes, tem-se que: .
Teorema da probabilidade total
 
Recorda: Dado , dizemos que é uma partição de se são disjuntos dois a
dois e a sua união for .

Teorema da probabilidade total:


 
Dados um conjunto finito , uma probabilidade no conjunto , e uma partição
de constituída por acontecimentos de probabilidade, não nula, para todo o
acontecimento , tem-se que:
𝑃
  ( 𝐴 ) = 𝑃 ( 𝐴|𝐸 1) × 𝑃 ( 𝐸 1 )+ 𝑃 ( 𝐴|𝐸2 ) × 𝑃 ( 𝐸2 ) +…+ 𝑃 ( 𝐴 ∨ 𝐸 𝑁 )× 𝑃 ( 𝐸 𝑁 )

 
Seja .
Tem-se que:
𝑃
  ( 𝐴 ) = 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐸1 ) + 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐸2 ) +…+ 𝑃 ( 𝐴 ∩ 𝐸 𝑁 )
¿  𝑃 ( 𝐴|𝐸 1) × 𝑃 ( 𝐸 1 )+ 𝑃 ( 𝐴|𝐸2 ) × 𝑃 ( 𝐸2 ) +… + 𝑃( 𝐴∨𝐸 𝑁 )× 𝑃( 𝐸 𝑁 )
Exercício 9

Uma fábrica utiliza três máquinas para produzir determinadas peças. Estas
máquinas têm níveis diferentes de eficiência:
 
 a máquina produz metade do total da produção;
 
 as máquinas e dividem a restante produção em partes iguais.
 
Cerca de da produção da máquina não tem qualquer defeito, a máquina
produz cerca de de peças defeituosas e a máquina tem uma eficiência de .

a) Selecionando, aleatoriamente, uma peça produzida nessa fábrica, qual é


a probabilidade de essa peça sair defeituosa?
 
b) Selecionou-se uma dessas peças, ao acaso, e verificou-se que era
defeituosa. Qual é a probabilidade de ter sido produzida na máquina ?
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
Exercício 9

Uma fábrica utiliza três máquinas para produzir determinadas peças. Estas
máquinas têm níveis diferentes de eficiência:
 
 a máquina produz metade do total da produção;
 
 as máquinas e dividem a restante produção em partes iguais.
 
Cerca de da produção da máquina não tem qualquer defeito, a máquina
produz cerca de de peças defeituosas e a máquina tem uma eficiência de .

a) Selecionando, aleatoriamente, uma peça produzida nessa fábrica, qual é


a probabilidade de essa peça sair defeituosa?
Sugestão de resolução: Consideram-se os seguintes acontecimentos:
  𝑃
  ( 𝐴 ) =0,5
: “A peça foi produzida na máquina ”
 
: “A peça foi produzida na máquina ”
 
𝑃
  ( 𝐵 )=𝑃 ( 𝐶 )=0,25
: “A peça foi produzida na máquina ”
 
: “A peça produzida tem defeito”
Exercício 9

Uma fábrica utiliza três máquinas para produzir determinadas peças. Estas
máquinas têm níveis diferentes de eficiência:
 
 a máquina produz metade do total da produção;
 
 as máquinas e dividem a restante produção em partes iguais.
 
Cerca de da produção da máquina não tem qualquer defeito, a máquina
produz cerca de de peças defeituosas e a máquina tem uma eficiência de .

a) Selecionando, aleatoriamente, uma peça produzida nessa fábrica, qual é


a probabilidade de essa peça sair defeituosa?
Sugestão de resolução (continuação):
Pelo teorema da probabilidade total, tem-se que:
 𝑃 ( 𝐷 )= 𝑃 ( 𝐷| 𝐴 ) × 𝑃 ( 𝐴 ) + 𝑃 ( 𝐷|𝐵 ) × 𝑃 ( 𝐵 )+ 𝑃 ( 𝐷∨𝐶 )× 𝑃 (𝐶 )
0,015
  0  , 02 0  , 03
0,5
  0,25
  0,25
 
  0,0075+0 , 005+0 , 0075
¿   ¿ 𝟎 , 𝟎𝟐
Exercício 9

Uma fábrica utiliza três máquinas para produzir determinadas peças. Estas
máquinas têm níveis diferentes de eficiência:
 
 a máquina produz metade do total da produção;
 
 as máquinas e dividem a restante produção em partes iguais.
 
Cerca de da produção da máquina não tem qualquer defeito, a máquina
produz cerca de de peças defeituosas e a máquina tem uma eficiência de .

 
b) Selecionou-se uma dessas peças, ao acaso, e verificou-se que era
defeituosa. Qual é a probabilidade de ter sido produzida na máquina ?
Sugestão de resolução:
  ( 𝐷∩𝐶¿  ) 𝑃 ( 𝐷∨𝐶 ) × 𝑃 ( 𝐶¿  ) 0,03 ×0,25¿
b) 𝑃   0,0075
Desta forma, resulta que:
  𝑃 ( 𝐶 ∩ 𝐷 )  0,0075
𝑃  ( 𝐶∨𝐷¿) ¿
0,02
¿  𝟎 , 𝟑𝟕𝟓
𝑃 (𝐷 )

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