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Historial de Conservação

Os principais momentos da história da Conservação em Moçambique

Subdivide-se em período colonial e pós colonial,

No período colonial caracterizado pelo facto de Moçambique


não existir enquanto nação independente e soberana, época
em que esteve sob comando ou colonização de Portugal,
como província ultramarina.
Este período as marcas ou sinais de conservação estavam ligados a
aspectos recreativos e estéticos, como caça de lazer e ambientes de
paisagens, donde aparecem termos como coutadas, jardins botânicos,
museus de história natural e zoológicos este último já não aceite na
abordagem actual da conservação.
Ainda no período colonial já nas décadas cinquenta em diante começam
a serem criados as primeiras áreas de conservação tais como as
conhecemos hoje, isto devido a conjuctura mundial de alguns países
colonizadores começarem a criar parques e reservas, como a Inglaterra
na África do Sul, e Portugal não ficou atrás criando as nossas mais
antigas unidades de conservação, por exemplo a reserva do Niassa, e o
Parque Nacional de Gorongosa.
Período pós Colonial

No período pós colonial, as áreas de conservação já existentes


passaram a tutela do governo do novo estado e nação recém
criada, no entanto a ausência de pessoal versado em
conservação, enquanto ciência de preservação e gestão da
biodiversidade dificultaram o maneio correcto das áreas de
conservação, tendo sido agravada pela guerra cívil de cerca de
dessásseis anos (1986-1992), um período sombrio para
conservação em Moçambique.
Finda a guerra cívil, e abertura, acessibilidade do país e consequente
entrada de organizações pro-conservação, tais como WWF, Fundação
Francesa, houve restruturação das áreas de conservação que consistiu
na formulação de novos planos de maneio, e aumento do interesse
governamental a aspectos de preservação da biodiversidade, o que é
justificado pela criação de mais de sete novas áreas de conservação
de 2000 á 2015 (parque nacional de Limpompo, Magoé,
Quirrimbas, Malhazine, e reseva nacional de Chimanimani,
parcial do Lago Niassa, parcial de Ponta de Ouro, Ilhas Primeiras
e Segundas), e abertura de muitos cursos médios e superiores ligados
a conservação da biodiversidade, meio ambiente e recursos naturais.
Actualmente a conservação em Moçambique foca a relevância
da integração das comunidades neste processo, e encarra
dificuldades ligadas ao furtivismo faunístico e da flora,
conflitos homem-animal, e retorno dos benefícios monetários
dos serviços dos ecossistemas as populações locais.
• Muito obrigado

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