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4.

Pilhas e baterias:
uma oxidação útil
Como aproveitar o fenómeno de
oxidação-redução para produzir
corrente elétrica?

M4 4. Pilhas e baterias: uma oxidação útil


4.1. Pilhas como fonte de energia
• Na seguinte reação espontânea:

  ¿

O zinco oxida-se…

2+¿ ( aq ) +2 e ¿
Zn
  ( s) → Z n

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4.1. Pilhas como fonte de energia
• Na seguinte reação espontânea:

  ¿

… e o cobre reduz-se.

  ¿

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4.1. Pilhas como fonte de energia
• É possível fazer a transferência de eletrões entre os dois metais
usando um fio condutor, obtendo-se desta forma uma corrente
elétrica, construindo-se, assim, uma pilha.

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4.1. Pilhas como fonte de energia
• É possível fazer a transferência de eletrões entre os dois metais
usando um fio condutor, obtendo-se desta forma uma corrente
elétrica, construindo-se, assim, uma pilha.

M4 4. Pilhas e baterias: uma oxidação útil


4.1. Pilhas como fonte de energia
• É possível fazer a transferência de eletrões entre os dois metais
usando um fio condutor, obtendo-se desta forma uma corrente
elétrica, construindo-se, assim, uma pilha.

M4 4. Pilhas e baterias: uma oxidação útil


4.1. Pilhas como fonte de energia
• É possível fazer a transferência de eletrões entre os dois metais
usando um fio condutor, obtendo-se desta forma uma corrente
elétrica, construindo-se, assim, uma pilha.

M4 4. Pilhas e baterias: uma oxidação útil


4.1. Pilhas como fonte de energia
• É possível fazer a transferência de eletrões entre os dois metais
usando um fio condutor, obtendo-se desta forma uma corrente
elétrica, construindo-se, assim, uma pilha.

M4 4. Pilhas e baterias: uma oxidação útil


4.1. Pilhas como fonte de energia
• É possível fazer a transferência de eletrões entre os dois metais
usando um fio condutor, obtendo-se desta forma uma corrente
elétrica, construindo-se, assim, uma pilha.

M4 4. Pilhas e baterias: uma oxidação útil


4.1. Pilhas como fonte de energia
• É possível fazer a transferência de eletrões entre os dois metais
usando um fio condutor, obtendo-se desta forma uma corrente
elétrica, construindo-se, assim, uma pilha.

M4 4. Pilhas e baterias: uma oxidação útil


4.1. Pilhas como fonte de energia
• É possível fazer a transferência de eletrões entre os dois metais
usando um fio condutor, obtendo-se desta forma uma corrente
elétrica, construindo-se, assim, uma pilha.

O elétrodo
onde ocorre
oxidação
(zinco) é o
elétrodo
negativo ou
ânodo.

M4 4. Pilhas e baterias: uma oxidação útil


4.1. Pilhas como fonte de energia
• É possível fazer a transferência de eletrões entre os dois metais
usando um fio condutor, obtendo-se desta forma uma corrente
elétrica, construindo-se, assim, uma pilha.

O elétrodo
onde ocorre
redução
(cobre) é o
elétrodo
positivo ou
cátodo.

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4.1. Pilhas como fonte de energia
Uma pilha ou célula galvânica é um dispositivo em que é produzida
corrente elétrica a partir de uma reação de oxidação-redução
espontânea.

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4.1. Pilhas como fonte de energia
A ponte salina tem duas funções: garantir o indispensável equilíbrio
elétrico dentro de cada uma das soluções e fechar o circuito elétrico.

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4.1. Pilhas como fonte de energia
A ponte salina tem duas funções: garantir o indispensável equilíbrio
elétrico dentro de cada uma das soluções e fechar o circuito elétrico.

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4.1. Pilhas como fonte de energia
A ponte salina tem duas funções: garantir o indispensável equilíbrio
elétrico dentro de cada uma das soluções e fechar o circuito elétrico.

O elétrodo onde ocorre oxidação


(zinco) é o elétrodo negativo ou
ânodo (recebe os aniões da
ponte salina).
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4.1. Pilhas como fonte de energia
A ponte salina tem duas funções: garantir o indispensável equilíbrio
elétrico dentro de cada uma das soluções e fechar o circuito elétrico.

O elétrodo onde ocorre redução


(cobre) é o elétrodo positivo ou
cátodo (recebe os catiões da
ponte salina).
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4.1. Pilhas como fonte de energia
A força eletromotriz (f.e.m.) de uma célula (ou tensão da célula) é a
diferença de potencial elétrico entre os dois elétrodos, medida num
voltímetro.

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4.1. Pilhas como fonte de energia
Elétrodo inerte

Célula galvânica constituída por semicélula com uma placa de platina como
elétrodo inerte e uma semicélula de cobre como cátodo.

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4.1. Pilhas como fonte de energia
Elétrodo inerte é um elétrodo que não é oxidado ou reduzido na
reação eletroquímica que ocorre na sua superfície.

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4.1. Pilhas como fonte de energia

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4.1. Pilhas como fonte de energia
Célula galvânica versus célula eletrolítica

Célula galvânica (ou voltaica)


é um dispositivo que
transforma energia química
em energia elétrica.

Célula eletrolítica é um
dispositivo que transforma
energia elétrica em energia
química (eletrólise).

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4.1. Pilhas como fonte de energia
Célula galvânica versus célula eletrolítica

No ânodo ocorre a oxidação :


 2 C ℓ − ( ℓ ) →C ℓ2 ( g)+2 e −

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4.1. Pilhas como fonte de energia
Célula galvânica versus célula eletrolítica

No cátodo a redução:
+¿ ( ℓ ) +2 e − →2 Na (ℓ) ¿
 2 Na
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4.1. Pilhas como fonte de energia
Célula galvânica versus célula eletrolítica

A reação global é:
− +¿ ( ℓ ) → C ℓ 2 ( g ) +2 Na ( ℓ ) ¿
 2 C ℓ ( ℓ ) +2 Na

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4.1. Pilhas como fonte de energia
Célula galvânica versus célula eletrolítica

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4.1. Pilhas como fonte de energia
Célula galvânica versus célula eletrolítica

M4 4. Pilhas e baterias: uma oxidação útil


4.1. Pilhas como fonte de energia
Célula galvânica versus célula eletrolítica

M4 4. Pilhas e baterias: uma oxidação útil


4.1. Pilhas como fonte de energia
Célula galvânica versus célula eletrolítica

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4.1. Pilhas como fonte de energia
Célula galvânica versus célula eletrolítica

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4.2. Reatividade dos metais e o potencial-padrão de
redução
Fatores que influenciam a d.d.p. de uma célula galvânica

A diferença de potencial de uma pilha (célula galvânica) depende da


temperatura, da natureza dos elétrodos e da concentração dos iões
envolvidos na reação.

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4.2. Reatividade dos metais e o potencial-padrão de
redução
Natureza dos elétrodos

Quanto maior for a tendência do ânodo em ceder eletrões (maior


poder redutor) e, simultaneamente, maior a tendência do cátodo em
receber os eletrões (menor poder redutor), maior será o valor da
f.e.m. da célula.

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4.2. Reatividade dos metais e o potencial-padrão de
redução
Concentração dos iões envolvidos na reação

Um aumento da concentração da solução de sulfato de zinco


(aumento da concentração de Zn2+) provoca a evolução da reação no
sentido inverso desfavorecendo a reação característica da pilha,
diminuindo, assim, o valor da f.e.m. da pilha.

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4.2. Reatividade dos metais e o potencial-padrão de
redução
Temperatura da célula galvânica

A temperatura influencia, de forma diferente, a maioria das reações


químicas, dado que influencia de forma diferente os respetivos valores
da constante de equilíbrio.

Pelo facto de a f.e.m. depender da temperatura, foi escolhida,


arbitrariamente, a temperatura de 25 °C como temperatura-padrão
das duas soluções eletrolíticas.

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4.2. Reatividade dos metais e o potencial-padrão de
redução
Pressão

A tensão-padrão, E°, de uma


célula galvânica é a diferença de
potencial medida em
condições-padrão:
concentração 1 mol dm−3 para
soluções, pressão 1,01 × 105 Pa
(1 atm) para gases e temperatura
de 25 °C (298 K).

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4.2. Reatividade dos metais e o potencial-padrão de
redução
Elétrodo de hidrogénio

Se funcionar como ânodo, a semirreação


de oxidação, traduzida por:

Se funcionar como ânodo, a semirreação


de oxidação, traduzida por:

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4.2. Reatividade dos metais e o potencial-padrão de
redução
Elétrodo de hidrogénio

Por convenção, nas condições-padrão


(pH2 = 1atm, [H+] = 1mol/L; T = 25°C),
o potencial-padrão de redução deste
elétrodo é zero (E° = 0,00 V).

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4.2. Reatividade dos metais e o potencial-padrão de
redução
Elétrodo de hidrogénio

O par H+/ H2, com potencial-


-padrão de redução zero, poderá
servir como termo de
comparação para outros
potenciais-padrão de redução.

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4.2. Reatividade dos metais e o potencial-padrão de
redução
Potencial-padrão de redução

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Semiequação de redução

Semiequação de oxidação

Equação global

O valor medido no voltímetro (– 0,76 V) é denominado potencial-padrão


de redução do zinco e é indicado por E°.

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4.3. Extensão das reações redox

Quanto mais positivo for o potencial-padrão de redução, E°, de um par


conjugado de oxidação-redução, maior é a tendência da substância
para ser reduzida (mais forte é o oxidante).

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4.3. Extensão das reações redox

M4 4. Pilhas e baterias: uma oxidação útil


4.3. Extensão das reações redox
Quanto mais positivo for o potencial-padrão de redução, E°, de um par
conjugado de oxidação-redução, maior é a tendência da substância
para ser reduzida (mais forte é o oxidante).

Reação global:

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Síntese de conteúdos
• Uma célula eletroquímica é um dispositivo capaz de obter energia
elétrica a partir de reações químicas espontâneas ou, por outro lado, de
produzir reações químicas (portanto, não espontâneas) através do
fornecimento de energia elétrica. O primeiro tipo de célula é designado
por galvânica (ou voltaica) e o segundo por eletrolítica.
• Uma pilha ou célula galvânica ou célula voltaica é, assim, um dispositivo
em que é produzida corrente elétrica a partir de uma reação de
oxidação--redução espontânea.

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Síntese de conteúdos
• Na célula galvânica:
– O ânodo ou elétrodo negativo é o local onde ocorre a oxidação e o
cátodo ou elétrodo positivo é o local onde ocorre a redução.
– O fluxo de eletrões ocorre, através do fio externo, do ânodo (polo
negativo) para o cátodo (polo positivo).
– A força eletromotriz (f.e.m.) de uma célula (ou tensão da célula) é a
diferença de potencial elétrico entre os dois elétrodos, medida num
voltímetro.
• A ponte salina tem duas funções: garantir o indispensável equilíbrio
elétrico dentro de cada uma das soluções e fechar o circuito elétrico.
• Elétrodo inerte é um elétrodo que não é oxidado ou reduzido na reação
eletroquímica que ocorre na sua superfície.

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Síntese de conteúdos
• Uma célula galvânica é um dispositivo que transforma energia química
em energia elétrica, enquanto uma célula eletrolítica é um dispositivo
que transforma energia elétrica em energia química.

• A diferença de potencial de uma pilha (célula galvânica) depende da


temperatura, da natureza dos elétrodos e da concentração dos iões
envolvidos na reação.
• A tensão-padrão (E°) de uma célula galvânica é a diferença de potencial
medida em condições-padrão: concentração 1 mol dm− 3 para soluções,
pressão 1,01 × 105 Pa (1 atm) para gases e temperatura de 25 °C (298 K).

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Síntese de conteúdos
• O par H+/H2, com potencial de redução zero, poderá servir como termo
de comparação para potenciais-padrão de redução.
• Quanto mais positivo for o potencial-padrão de redução, E°, de um par
conjugado de oxidação-redução, maior é a tendência da substância para
ser reduzida (mais forte é o oxidante).
• A f.e.m. de uma célula galvânica, nas condições-padrão (∆E° da célula), é
igual à diferença entre E° do oxidante e E° do redutor:

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Síntese de conteúdos
• Representação esquemática da pilha de Daniell nas condições-padrão:

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Diagrama de conteúdos
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