CIRCUITOS ELÉTRICOS A- Prof Paulo Cicero Fritzen

Capacitores
• Capacitores ou condensadores são elementos
elétricos capazes de armazenar carga elétrica e,
conseqüentemente, energia potencial elétrica.

• Podem ser esféricos, cilíndricos ou planos,

constituindo-se de dois condutores denominados
armaduras que, ao serem eletrizados,
armazenam cargas elétricas de mesmo valor
absoluto, porém de sinais contrários.

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Capacitor Plano
É constituído por duas placas iguais, planas e paralelas que, ao serem
conectadas a um gerador, adquirem cargas elétricas, como mostra a figura.

2
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Circuitos Capacitivos i(t)

Q  t   v t  Q  t   C .v  t  +
d  q v(t) C
i t    Para tensão constante a
-
dt
d  Cv (t )  corrente no Capacitor é zero
i t    é equivalente a um circuito
aberto
dt
O capacitor não muda de
TENSÃO instantaneamente
axPnel V
c-+I=0
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Circuitos Capacitivos
• Num Capacitor Linear,
Linear a
função f(i,v)=0 é dada por:
dv t 
(convenção passiva) i t   C
dt


i t C
dv t  1
dv t   i t 
C
dt 1
i(t)
 dv t    i  t 
+ C
v(t) C
1
- v t    i  t   k
C
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- Associação de Capacitores
•Em Série
i C1 C2 Cn
... 1 1 1
+
v
+ v1 - + v2 - + vn - v  v1  v 2    v n 
C1 
idt 
C2
idt   

Cn  idt
-
 1 1 1  1
+
i
Ceq
v 
 C 1

C 2

Cn


idt 
Ceq   idt
v
- 1 1 1 1
  
Ceq C1 C 2 Cn
•Em Paralelo
i
... dv dv dv
+ i  i1  i 2    i n  C 1  C2    Cn
v
i1 C1 i2 C2 in Cn dt dt dt
-
dv dv
i i   C1  C 2    Cn   Ceq
dt dt
+
V Ceq  t 0   V C 1  t 0   V C 2  t 0     V Cn  t 0 
v Ceq
Ceq  C 1  C 2    Cn
-
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Circuitos CAPACITIVOS
i(t)
• Potência no Capacitor
+
p c  t   v c  t  ic  t  Varia ao longo do tempo v(t)
Em um momento pode ser -
positiva e em outro
negativa
Potência absorvida

 v 
pc  t   C . .vc  t 
 t 
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Tempo de Carga e Descarga de um

Capacitor
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Circuitos Capacitivos i(t)

• Num Capacitor Linear,
Linear a função f(i,v)=0 é dada por: +
(convenção passiva)
v(t) C
d v t  1 t

i t   C
d t
v t  
C t
• Carregando um Capacitor com Fonte de Corrente

i  t d t  v  t 0 
0
-

1 t

v c t  
C1  I1(t ).d t  v  0 
0
c

1 t


Se o capacitor estiver
v c t   6
100 . 10  3 d t  v c  0  descarregado em t=0
I1 C1 + 1 . 10 0
então vc(0)=0
100mA 1uF Vc
v c  t   100 . 10 3  t  0    0 
-
vc
100 V

v c  t   100 . 10 3 t
1ms t
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/ i(t)
• Energia Elétrica +
– No instante de tempo “t” o Capacitor que encontra-se v(t)
carregado com “V” Volts armazena “w” Joules: -

EC  t   Pxt - quando a potência for constante

EC  t    p(t )t
V (t )
EC  t    V (t )c t
t
2
Cv
EC  t  
EC  t   C  vv

2
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Circuitos Indutivos
• Indutor é um bipólo onde o
fluxo magnético concatenado, Φ,
é uma função instantânea da corrente.
+
-
I
L

i t   
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Nós também produzimos campo Campo criado por corrente

magnético quando em elétrica ao redor de um fio
movimento.

Isto foi observado pela primeira

vez por Hans Christian Oersted
em 1820.

REGRA DA MÃO DIREITA

Dedo polegar
Outros dedos que
envolvem o fio Sentido da corrente convencional

i t   
indicam o sentido
do campo
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Circulando ao longo de Campo magnético numa

uma espira circular espira percorrido por
criamos um campo
magnético. uma corrente elétrica.
A espira passa a
funcionar como um
pequeno imã.

i t   

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Numa bobina damos muitas

voltas e por isso criamos um Campo magnético
campo magnético mais intenso.
numa bobina
A bobina passa a funcionar
como um imã mais potente.

i  t   ( .N ) N= Número de espiras
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Para transformar esta

PROPORCIONALIDADE numa
IGUALDADE.

Multiplicar por
uma constante
Acoplamento
indutivo

i  t    .N L= INDUTÂNCIA

Depende do que
a Indutância?
i  t .L  ( . N )
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De que características física depende a INDUTANCIA

L- Indutância-
2
A- Área da bobina A.N
N- Número de espiras
L
l – Comprimento
l
 permiabilidade magnética

Como pode ser


quantificada pode ter l N
uma unidade, qual a
Unidade??
Henry [H]
A
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Existe uma relação

direta entre o
acoplamento
indutivo e a tensão

A fem é induzida na bobina da esquerda

somente quando o campo magnético da bobina
ligada à pilha é ligada ou desligada.

 ( N . )
v t  
T
 ( N . ) ( N . ))
v t   lim T 0  lim T 0
T T
d  N . 
v t  
dt
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Circuitos Indutivos
i(t)
• Num Indutor Linear,
Linear a função +
v(t)
f(i,v)=0 é dada por: -
L

(convenção passiva)
 ( N . )
i  t    .N v t  
T
i  t .L  ( .N ) v t   lim T 0
 ( N . )
 lim T 0
 ( Li (t ))
T T
d  L.i  t   d  i t  
v t   L
dt dt
di  t 
v t   L i t  
1

t
v  t d t  i  t 0 
dt L t0
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Circuitos Indutivos
• Num Indutor Linear,
Linear a função
f(i,v)=0 é dada por: di t 
(convenção passiva) v  t   L
dt

di  t 
1
di  t   v t 
v t   L L
dt 1
i(t)  di  t   L v  t 
L
1
i  t    v t   k
+
v(t)
- L
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Circuitos Indutivos
i(t)
• Num Indutor Linear,
Linear a função +
v(t)
f(i,v)=0 é dada por: -
L

(convenção passiva)

 di t   1 t
   
vt L i t 
L t0
v t d t i t 0
dt
1
i t    v t   k
L
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Circuitos Indutivos i(t)

• Energia Elétrica
+
– No instante de tempo “t” o indutor que encontra-se carregado
com “I” ampères v(t) L

– armazena energia em campo MAGNÉTICO Joules:

-

 E L  t    P  T   - quando a potência for constante

E L  t    p (t )  t  di (t ) 
E L  t     i (t ) L dt Li 2
p (t )  v (t ). I (t )  dt  EL  t  
v (t )  L
di (t ) E L  t   L  id i 2
dt

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Bipolos Equivalentes - Associação de Indutores

• Indutores
– Em Série
i L1 L2 Ln
...
+ + v1 - + v2 - + vn - di di di
v v  v1  v 2    v n  L1  L2    Ln
dt dt dt
-
i di di
+ v   L 1  L 2    Ln   Leq
v Leq
dt dt
- Leq  L 1  L 2    Ln

– Em Paralelo
i
... 1 1 1
+
v i1 L1 i2 L2 in Ln
i  i1  i 2    i n 
L1 
vdt 
L2
vdt   

Ln  vdt
-
 1 1 1  1
i
i  
 L1 L 2
  vdt 
Ln  Leq   vdt
+
v Leq
i Leq  t 0   i L 1  t 0   i L 2  t 0     i Ln  t 0 
1 1 1 1
-   
Leq L1 L 2 Ln
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Circuitos Indutivos
• Num Indutor Linear,
Linear a função f(i,v)=0 é dada por: i(t)
(convenção passiva)
+
v(t)
di  t 
L
1 t
v t   L i  t    v  t d t  i  t 0  -
dt L t0
• Carregando um Indutor com Fonte de Tensão

1 t Se o indutor estiver

+
iL
L1
i L t  
L  v t d t  i  0 
0
L
descarregado em t=0
então iL(0)=0
V1
100mV 1uH
1 t

i L t  
 d t  iL 0 
3
-
6
100 . 10
1 . 10 0

1
i L t   6
100 . 10  3 (t  0 )   0  iL
1 . 10 100 A

i L  t   100 . 10 3 t

1ms t
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ELEMENTOS
PASSIVOS



   
INDUTOR CAPACITOR

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Força eletromotriz induzida

Tensão gerada através da variação do fluxo

magnético em um circuito.
Pode ocorrer :
1.Aproximando e afastando um ímã de uma espira fixa;
2.Movimentando-se a espira próxima ao imã fixo
3.Variando a corrente em um solenóide (princípio de funcionamento do
transformador)

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Para saber o sentido da corrente induzida

Lei de Lenz
“ O sentido da corrente induzida é tal, que ela
origina um campo magnético que se oporá à
variação do fluxo magnético que a produziu ”.

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O indutor:

• quando a chave é fechada em t=0s, uma corrente começa a

circular no circuito.

• esta corrente origina um campo magnético, que cortam

espiras subsequentes induzindo uma f.e.m.

• esta força deverá se opor a causa que a originou

(variação de I).

•como resultado desta oposição temos que a corrente no

circuito levará certo tempo para atingir seu valor de regime.

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