DIREITO À
IGUALDADE E À
NÃO-
DISCRIMINAÇÃ
O
Formador: Dora Remígio
Assim, a Educação para a Cidadania dirige-se ao reforço de uma
cidadania participativa e ao pleno exercício dos direitos e
deveres cívicos, constituindo-se como um fator de integração
social e de promoção de uma cultura de responsabilidade social.
Formador: Dora Remígio
MINORIAS
MINORIAS
Num contexto de grande mobilidade transfronteiriça, a questão
do racismo e das modalidades de acolhimento e integração de
imigrantes maioritariamente oriundos dos países do sul e de ex-
países do Leste, assim como de populações nómadas (ciganos)
é um elemento central para a compreensão das múltiplas
problemáticas sociais.
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MINORIAS
MINORIAS
MINORIAS
• A recusa de fornecimento ou impedimento de fruição de bens
ou serviços, por parte de qualquer pessoa singular ou coletiva;
• O impedimento ou limitação ao acesso e exercício normal de
uma atividade económica por qualquer pessoa singular ou
coletiva;
• A recusa ou condicionamento de venda, arrendamento ou
subarrendamento de imóveis;
• A recusa de acesso a locais públicos ou abertos ao público,
• A recusa ou limitação de acesso aos cuidados de saúde
prestados em estabelecimentos de saúde públicos ou privados;
• A recusa ou limitação de acesso a estabelecimento de ensino
público ou privado;
• A constituição de turmas ou a adoção de outras medidas de
organização interna nos estabelecimentos de ensino público ou
privado, segundo critérios de discriminação
Formador: Dora Remígio
MINORIAS
POBREZA
O fenómeno da pobreza não é neutro, atingindo, particularmente,
as mulheres.
Esta realidade resulta, por um lado, destas terem uma menor
proteção social, consequência da sua participação mais irregular
na atividade económica, devido à maternidade, e, por outro,
porque tendo uma maior esperança de vida, os respetivos
recursos económicos tornam-se menores, vivendo, muitas vezes,
em situações de grande isolamento.
Estas situações de pobreza e exclusão são ainda mais
acentuadas nas mulheres que enfrentam discriminações
múltiplas em função da raça, território de origem, religião,
deficiência, idade ou orientação sexual.
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POBREZA
Também as famílias monoparentais são maioritariamente da
responsabilidade das mulheres e constituem, em alguns
contextos, um grupo particularmente vulnerável à pobreza e à
exclusão social.
Formador: Dora Remígio
POBREZA
POBREZA
Com a feminização da migração surgem situações específicas
visto que, apesar das mulheres terem um papel fundamental no
processo de integração social, defrontam-se, em termos de
integração profissional, com dificuldades que lhes são próprias,
às quais acrescem, por vezes, fatores de exploração e
discriminação por motivos sexuais, mesmo no âmbito das
respetivas comunidades, o que as coloca numa situação de
maior vulnerabilidade e risco.
A integração da perspetiva de género nas políticas de migração
visa que sejam avaliados os respetivos efeitos em mulheres e
homens, sem prejuízo de que as ações desenvolvidas possam
resultar em benefício mútuo para ambos.
Formador: Dora Remígio
INCLUSÃO/EXCLUSÃO SOCIAL
INCLUSÃO/EXCLUSÃO SOCIAL
INCLUSÃO/EXCLUSÃO SOCIAL
INCLUSÃO/EXCLUSÃO SOCIAL
No sector público
O Plano Nacional para a Igualdade de género
A igualdade entre mulheres e homens é uma questão transversal
que abrange todos os domínios de política.
Muito embora continue a ser necessário adotar e executar
medidas específicas para a alteração das situações de
desigualdade, torna-se indispensável, como condição para uma
boa governação, a integração da perspetiva de género nos
vários níveis e áreas da ação governativa.
Formador: Dora Remígio
O conhecimento objetivo das relações de género, das
desigualdades e da situação comparada, em todos os domínios,
entre homens e mulheres, é fundamental para a prossecução,
acompanhamento e avaliação das políticas públicas que
combatam os desequilíbrios e promovam a igualdade de género
e a cidadania.
Formador: Dora Remígio
A missão, os princípios e os valores de uma empresa fornecem-
lhe o quadro conceptual que suporta as suas opções e decisões.
O sistema de valores transmite a trabalhadores e trabalhadoras o
que a empresa espera que façam em determinada situação,
sem, contudo, pôr em causa os princípios mais amplos da
sociedade em que se integram.
Formador: Dora Remígio
Deverá incluir ainda objetivos ao nível da não
discriminação que visem regular práticas e decisões em
áreas como o recrutamento e selecção ou a igualdade
salarial. Assumirá, deste modo, a transversalidade do
princípio da igualdade de género nas suas políticas e
planos de ação.
Formador: Dora Remígio
Artigo 3.º
•Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança
pessoal.
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NORMATIVO NACIONAL
NORMATIVO NACIONAL
NORMATIVO NACIONAL
NORMATIVO NACIONAL
Código do Trabalho
O artigo 24o do Código do Trabalho (Lei no 7/2009, de 12 de
Fevereiro), garante o direito a igualdade de oportunidades e de
tratamento no acesso ao emprego, a formação e promoção ou
carreira profissionais e as condições de trabalho.
A Lei no 9/2001, de 21 de Maio, veio reforçar os mecanismos de
fiscalização e punição das práticas laborais discriminatórias em
função do sexo.
Formador: Dora Remígio
NORMATIVO NACIONAL
Pela Lei no 7/2009, de 12 de Fevereiro (Código do Trabalho),
considera‑se como contraordenação muito grave, a circunstância
da trabalhadora ou candidata a emprego ser prejudicada ou
privada de qualquer direito, em razão do sexo, ou a existência de
qualquer prática discriminatória, direta ou indireta, em função do
sexo.
Formador: Dora Remígio
NORMATIVO NACIONAL
NORMATIVO NACIONAL
Formador: Dora Remígio
GESTÃO DA DIVERSIDADE
No âmbito social e educacional, a diversidade cultural diz
respeito a uma coexistência de várias etnias e culturas dentro de
uma mesma comunidade, sociedade ou país.
GESTÃO DA DIVERSIDADE
A industrialização criou a necessidade e a oportunidade da
migração de muitos povos da África e da Ásia que procuravam
trabalho e melhores condições de vida tanto no Novo Mundo
como na Europa.
Formador: Dora Remígio
GESTÃO DA DIVERSIDADE
A concentração urbana de diferentes etnias nem sempre é
pacífica, levando, a maior parte das vezes, a diferentes
intensidades de intolerância, racismo, violência e exclusão.
GESTÃO DA DIVERSIDADE
Uma educação multicultural, multirracial ou multiétnica tem vindo
a ser defendida, sobretudo nas sociedades ocidentais, para
implementar uma evolução positiva da convivência entre as
diferentes culturas, não de assimilação ou subjugação por parte
das culturas minoritárias da cultura numérica e economicamente
dominante, mas de respeito mútuo pela diferença e defesa da
diversidade.
Nesse sentido, quando se fala de educação multicultural
pretende-se abranger não só a educação no seio das minorias
étnicas como também a educação de todas as crianças ou
indivíduos, quer estejam inseridos em sociedades multiculturais
ou uni-culturais.
Formador: Dora Remígio
GESTÃO DA DIVERSIDADE
Esta educação no respeito pela diversidade cultural pretende
tornar legítima a pluralidade social e étnica, eliminando os
preconceitos e os ideais racistas.
Formador: Dora Remígio
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SOCIEDADE INCLUSIVA
Por outro lado, o desenvolvimento humano constrói-se em
relação com o meio e com os outros. O indivíduo influencia mas
também é influenciado. É nesta perspetiva que todos podem
contribuir, para melhorar a nossa Sociedade.
Pretende-se assim, atingir uma "Sociedade participada" por
todos, porque cada um tem algo de útil para o desenvolvimento
da Humanidade, potenciando a participação dos mais diferentes
grupos e/ou indivíduos.
Formador: Dora Remígio
SOCIEDADE INCLUSIVA
As várias diferenças conjugam-se para o mesmo fim: a
"construção" de uma Sociedade Inclusiva sem preconceitos onde
todos têm direito à sua individualidade.
O processo de construção da personalidade passa pelo
reconhecimento das capacidades e dificuldades de cada um,
respeitando as diferenças, baseando a Educação em atitudes e
valores que tornarão a criança mais consciente e solidária.
Formador: Dora Remígio
SOCIEDADE INCLUSIVA
SOCIEDADE INCLUSIVA
Será como uma continuação educacional igual à praticada no
sistema educativo, uma verdadeira Cultura que respeita o
princípio "...o direito à Educação de todos os indivíduos..."
(Declaração Universal dos Direitos do Homem), entendendo
Educação como a formação ao longo da vida.
Formador: Dora Remígio
Raça/Minoria étnica
ACIDI (Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo
Intercultural), Comissão para a Igualdade e Contra a
Discriminação Racial (CICDR), Associação de Apoio à Vítima
(APAV/UAVIDRE), Provedor de Justiça e Inspeções-gerais, ACT,
CITE, Tribunais do Trabalho, sindicatos, Associação de Defesa
dos Consumidores (DECO) e ONG ligadas à matéria,
nomeadamente, nas Associações de Imigrantes.
Orientação sexual
Associações de defesa dos direitos LGBT e todas as outras
entidades, excetuando o INR, o ACIDI, a CICDR e a CLR.
Formador: Dora Remígio
VALORIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS: A SITUAÇÃO
NACIONAL DA LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS (ONDE
DIRIGIR E APRESENTAR RELATOS, QUEIXAS, ETC.)
Religião
Comissão para a Liberdade Religiosa (CLR), Amnistia
Internacional Portugal (AI) e todas as outras instituições
excetuando o ACIDI, a CICDR e o INR.
Idade
Todas as outras instituições excetuando o ACIDI, a CICDR, o
INR, AI e a CLR.
Formador: Dora Remígio
VALORIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS: A SITUAÇÃO
NACIONAL DA LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS (ONDE
DIRIGIR E APRESENTAR RELATOS, QUEIXAS, ETC.)
Género
Comissão para a Igualdade de Género (CIG), Associações de
defesa dos direitos LGBT e todas as outras instituições
excetuando o ACIDI, a CICDR, o INR, AI e a CLR.
Quando a discriminação está associada a um crime, a queixa
poderá ser apresentada ao Ministério Público ou a qualquer
autoridade policial (PSP, GNR).