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UFCD:0415

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QUEBRAS
CAUSAS E PREVENÇÃO

Formadora:
QUEBRAS - Conceitos

O que são quebras?


São diminuições que não decorrem da
venda ou uso.

Ocorrem devido a:
 Furtos (interno e/ou externo)
 Abates de produtos deteriorados ou
obsoletos.
QUEBRAS - Conceitos

QU
EB
RA
S
QUEBRAS - Conceitos
As quebras extraordinárias: são as de
verificação imprevisível e resultantes de
factos alheios ao exercício da actividade:
 Incêndios e danos por água;
 Derrocadas, falhas estruturais,
tempestades;
 Roubos e vandalismo.
QUEBRAS - Conceitos
As quebras operacionais são verificadas com
alguma regularidade e resultam da actividade
e/ou manuseamento de certos bens.

 Validade dos produtos ultrapassada;


 Quebras acidentais de mercadorias;
 Mau acondicionamento (embalagem);
 Controlo das datas de validade dos produtos;
 Deficiente registo da localização da mercadoria;
 Furtos e erros na expedição de mercadorias;
 Devoluções de clientes.
Quebras: Furtos Internos
Pontos de Risco:

RECURSOS HUMANOS: Os seguintes fatores têm


influência no comportamento dos
colaboradores e portanto também podem agir
como inibidores ou potenciadores de certos
comportamentos desonestos:

 Ambiente laboral (motivação, etc…);

 Política de RH e de contratação (tipo de contratos,


rotação de pessoal, políticas de retribuição, etc…).
Quebras: Furtos Internos
Pontos de Risco:

O PRODUTO: O risco de um produto poder ser


roubado aumentará em função da sua
atratividade para o potencial ladrão. Os
fatores que determinam esta atratividade são:
 O valor;
 A novidade;
 A facilidade de venda;
 A facilidade O de ser furtado (tamanho, etc…);
 Localização no armazém, locais das instalações
onde é mais simples “agir”.
Quebras: Furtos Internos
Pontos de Risco:

Os PROCEDIMENTOS: A forma como são


executados será determinante para inibir ou
facilitar comportamentos desonestos. Neste
sentido os maiores riscos são:

 As encomendas em que não é possível


controlar o conteúdo no momento da
entrega;
 Entregas “cegas” (não é controlado o
conteúdo dos envios no ato da receção da
mercadoria).
Quebras: Furtos Internos
Pontos de Risco

O TRANSPORTE: As operações de transporte


estão sujeitas a uma série de
procedimentos de elevado risco (carga,
descarga, entregas, etc.).

Nota: Não esquecer a cumplicidade das pessoas que


têm acesso aos produtos (tanto externas, como
internas à organização).
Quebras: Furtos Internos

Como prevenir?

o Normas de funcionamento interno, tanto para


funcionamento geral da empresa, como para os
procedimentos mais críticos, e fazer uma
avaliação e acompanhamento constante da
aplicação destas normas;

 Medidas de prevenção e controlo dos produtos e


nomear responsáveis encarregados de as aplicar.
Quebras: Furtos Internos
Causas:

A tentação: Que variará em função da necessidade do


empregado, da sua Ambição/ganância.

Da tolerância: Dos quadros relativamente às ações


desonestas contra a própria empresa.

Da facilidade: Cometer um furto interno e esta existe se


houver oportunidade (Acesso ao produto, Tempo
disponível e Posição que ocupa)

A perceção: Do empregado sobre as possíveis


repercussões que possa ter um comportamento
desonesto. Esta dependerá do “medo” de ser apanhado, de
ser castigado e de se sentir culpado.
Quebras: Furtos Internos
Deve-se evitar que sejam criadas percepções
entre os empregados do tipo:

“A empresa já ganha dinheiro suficiente”

Neste caso existe um elevado nível de tolerância


relativamente às pessoas que cometem ações
desonestas.

“Aqui roubar é muito fácil”

Os empregados não têm medo, nem de serem


apanhados, nem de serem castigados.
Quebras: Furtos Internos
Deve-se trabalhar eficientemente o conceito de:

“A empresa é a minha casa”

 A cultura empresarial Inibidores


 A integração do empregado de
Tentações
 A política de Recursos Humanos

Nota: A aplicação de medidas de controlo sobre os


empregados pode ter efeitos contrários ao facto de os
trabalhadores verem a empresa como a “sua” casa.
Quebras: Furtos Externos
Medidas de controlo e prevenção das Instalações:

o Controlar o acesso às instalações de


pessoas e veículos alheios;
o Atribuir acreditações às pessoas alheias à
organização e colocar distintivos nos
veículos externos para que sejam
identificados no interior;
o Atribuir cartões de identificação a todos os
empregados que tenham acesso às
instalações;
o Reduzir na medida do possível o número
de entrada e saídas nas instalações;
Quebras: Furtos Externos
Medidas de controlo e prevenção das Instalações:

o Manter permanentemente vigiadas as portas


por onde entram e saem veículos e pessoal;
o Vedar as instalações;
o Relativamente ao estacionamento de
veículos, é recomendado:
o sinalizar as zonas,
o estacionamento dos empregados longe dos
edifícios
o criar lugares para as visitas;
o Potenciar iluminação (elemento de
segurança para o vigilante e é um elemento
dissuasivo)
Quebras: Furtos Externos
Medidas de controlo e prevenção das mercadorias:

 Não permitir que estacionem veículos


particulares nas zonas de carga e descarga
ou onde é armazenado produto.
 Manter vigiadas zonas críticas como o
acesso dos vestuários à zona onde está a
mercadoria, o acesso aos cais, …
 Guardar as mercadorias de mais valor em
zonas especialmente vigiadas e registar os
movimentos de entrada e saída a essas
zonas: data, hora, número do selo...
Quebras: Furtos Externos
Papel do motorista na prevenção e controlo:

 Deve estar presente durante a carga e descarga;


 Deve assumir a responsabilidade de que a
mercadoria que figura na nota de entrega seja a que
carregou e descarregou;
Contingências:
 É recomendado que o motorista possua um documento
que certifique que se viu obrigado a retirar o selo do
veículo por exigência das forças de segurança.
 Caso esta situação ocorra, o documento também deve
certificar que o veículo foi de novo selado na presença
das autoridades.
Quebras: Furtos Externos
Tecnologia aplicada ao controlo e prevenção
durante o transporte de mercadorias:

Global Positioning Systems (GPS): Esta


tecnologia permite fazer um acompanhamento do
movimento das cargas, disponibilizar informações
precisas sobre o local, a situação dos envios e, se
forem utilizados alarmes para detetar, se a carga
do veículo foi violada;
Selagem da carga ou do veículo: Deixa registo
que o conteúdo da carga ou do veículo foi
violado; No caso de cargas seladas verificar que
os selos não foram manipulados e que os
números dos selos estão corretos.
Outros: Alarmes de deteção nas entradas e saídas e
utilização de um Circuito Fechado de Televisão.
Quebras: Erros
Os erros são falhas na gestão, que fazem com
que as contas dos resultados apresentem
valores inferiores.
Pontos de Risco

A Falta de formação e de meios materiais


adequados para o tratamento da informação,
originam diferenças entre os fluxos físicos de
mercadoria e o fluxo de informação:
 Quantidades e produtos incorretos
(referência, formato...)..
 Deterioração dos produtos.
Quebras: Erros
Pontos de Risco

 A preparação das encomendas;


 Os processos de entrega e receção da
mercadoria;
 A gestão das devoluções e produtos
estragados.
 A deterioração dos produtos acontece por
não existirem instalações adequadas que
permitam:
 Manter uma temperatura adequada para a
conservação dos produtos;
 Execução de uma “paletização” correcta.
Quebras: Erros
Procedimentos na prevenção e controlo dos Erros

Recomenda-se:
 A definição eficiente dos procedimentos
mais críticos;
 O controlo sobre a execução dos mesmos;
 A utilização eficiente das ferramentas
adequadas.
 É recomendado realizar ações de formação
dos operadores sobre:
 Aplicação dos procedimentos estabelecidos;
 Utilização e manuseamento das ferramentas
necessárias.
Quebras: Erros
Conclusão:

Estas ferramentas permitem reduzir as ocorrências e


controlar os pontos de risco que constituem uma
fonte de erros na logística:
 Agilizam e aumentam a qualidade da informação
para os fluxos administrativos e operacionais.
 Reduzem ocorrências nas entregas e no processo
de faturação.
 Aumentam os níveis de informação e localização
dos produtos.
Quebras: Sistemas de segurança
Implementar Sistemas de segurança
especificamente desenvolvidos para controlar e
circulação de mercadorias e pessoas de forma
a ser possível:

• Deteção de roubos
•Sistemas de deteção
•Sistemas de alarme
•Manutenção periódica e melhoria constante de
todos estes sistemas
•Sinalização
Sistemas de Segurança

Os sistemas de segurança controlam acessos,
detetam intrusos, controlam viaturas para
transportes de valor elevado via central de
GPS.
 O sistema de segurança permite-nos
supervisionar o desenrolar de todas as
operações garantindo:
 o controlo do fluxo de mercadorias dentro da
organização
 responder aos mais exigentes critérios de segurança
ativa para armazenagem e transporte de mercadorias
especiais.
Sistemas de Segurança
Sistemas de Segurança
Sistemas de Segurança

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