Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ÍNDICE
O QUE É A FARMACOCINÉTICA?
COMO SE ESTUDA?
Metabolismo
(M)
(E)
GALÉNICA FARMACOCINÉTICA FARMACODINÁMICA
Corrente Membranas y
sanguínea espaços
intercelulares
Larga
distancia Curta
distancia
PASSAGEM ATRAVÉS DE
MEMBRANAS
LEI DE HENDERSON-
LEI DE FICK HASSELBALCH
pKa = 4,4
(1) (1000)
Plasma
HA A- + H+
pH=7,4 Sequestro iónico
Membrana lipídica
Suco gástrico
HA A- + H+
pH=1,4
(1) (0,001)
INTRODUÇÃO A FARMACOCINÉTICA
ÍNDICE
O QUE É FARMACOCINÉTICA?
COMO SE ESTUDA?
Metabolismo (M)
Excreção (E)
Metabolismo intestinal
Metabolismo hepático
Bilis
Efeito de primeira passagem:
extracção hepática superior a 70%.
FISIOLÓGICOS
Fluxo sanguíneo
Alimentos
FISIOPATOLÓGICOS
Vómitos
Diarreias
Patologias digestivas que alteram o esvaziamento gástrico, o transito
intestinal ou a superfície de absorção
IATROGÉNICOS
Ocasionados por outros fármacos
DISTRIBUIÇÃO
Metabolismo (M)
Excreção (E)
Metabolismo (M)
Excreção (E)
FÍGADO
O
ES NS TIN A R OS
S SM
Õ RI TE OT
ULM IN
PL
A
P
RETÍCULO CITOSOL
ENDOPLASMÁTICO
LISO Enzimas solubles
FASE II
Citocromo P450
FASE I
FASES DO METABOLISMO
Catabólicas: Anabólicas:
Oxidação Glucoronoconjugação
Redução Sulfoconjugação
Hidrólise Acetilação
Fase I Fase II
Metabolito
Fármaco Metabolito
conjugado
oxidasas, hidrolasas, transferasas
reductasas OH
OH
HO
COOH COOH COOH
OCOCH3 OH O O
COOH
Metabolismo (M)
Excreção (E)
PRINCIPAIS SECUNDÁRIAS
R LEITE
AL
HEPATOBILIAR NA
N O
RE LM
PU
NAL
T I
A
TES LIV
IN SA
EXCREÇÃO RENAL
pH orina
INFLUÊNCIA DO pH REABSORÇÃO
AH A- + H+ [AH] [AH]
BOH B+ + OH-
[B+]
Urina
Bilis
INTRODUÇÃO A FARMACOCINÉTICA
ÍNDICE
O QUE É A FARMACOCINÉTICA?
COMO SE ESTUDA?
Quantidade do Resposta
fármaco no local farmacológica Efeito
de acção
Será
C0 = Cmax
C1
Concentração plasmática
C2
Adm. i.v.
Tempo Concentração C3
postadm. plasmática
C4
t1 C1
C5
t2 C2
t1 t2 t3 t4 t5 Tempo
t3 C3
Concentração plasmática
t4 C4 C0 Cmax
C3
Adm. e.v.
t5 C5
C2
C4
C5
C1
t1 t2 t3 t4 t5 Tempo
ORDENS CINÉTICAS
Cinética Cinética
bacteriana enzimática
Crescimento Reacções
bacteriano enzimáticas
Reacções
Qualquer processo que Reacçoes de
químicas de envolve mudanças ao longo desintegração
síntese do tempo está sujeito a uma radioactiva
ordem cinética Cinética
Cinética
radioactiva
química
Evolução dum
fármaco no Farmacocinética
organismo
ORDEM CINÉTICA
Natureza da
velocidade do proceso
Cinética de ordem um
Cinética de ordem zero
Cinética de ordem mixto
TIPOS DE CINÉTICAS:
CINÉTICA DE ORDEM UM
Quantidade fármaco
120
no sangue (mg)
Te mpo (h) Quantidade (mg ) 100 Q = 100·e -0,6931·t
0 100 80
1 50 60
2 25 40
3 12,5 20
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
A representação de Q frente a t é
Tempo (h)
sempre uma curva exponencial.
Ln quaantidade fármaco
6,00
Aplicando logaritmos naturais a
no sangue (mg)
5,00
ambos lados da equação,
4,00
obteremos: LnQ = LnQ0 -k·t
3,00
2,00
1,00 LnQ = 4,6052 -0,6931·t
A representação de LnQ frente a t
0,00
é sempre uma recta.
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Tempo (h)
TIPOS DE CINÉTICAS:
CINÉTICA DE ORDEM ZERO
Quantidade fármaco
no sangue (mg)
150 Q = 100 - 20·t
Te mpo (h) Quantidade (mg )
0 100 100
1 80
50
2 60
3 40 0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
A representação da Q frente ao t é Tempo (h)
sempre uma recta.
TIPOS DE CINÉTICAS:
CINÉTICA DE ORDEM MIXTO OU DE
MICHAELIS-MENTEN
Equação: dQ/dt = Vm · Q / Km + Q
150
Q>>>Km
Quantidade fármaco
Te mpo (h) Quantidade (mg )
no sangue (mg)
100
0 165
1 125
2 90 50 Q<<<Km
3 55
4 30
0
6 20 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
8 17
10 15 Tempo (h)
Metabolismo (M)
Ordem mixto
Ordem um ou mixto
Formulações de Transportadores
libertação
sustentavél Filtração e Secreção
reabsorção
ESTUDO CURVAS T-C
SIMPLIFICAÇÃO
MODELOS MATEMÁTICOS
VANTAGENS INCONVENIENTES
Modelo sIimples que Assume-se um modelo (forçado
prmite seguir o decurso de dados) e asume-se a
temporal do fármaco linealidade cinética
MÉTODOS COMPARTIMENTAIS
COMPARTIMENTOS LÍQUIDOS DO
ORGANISMO
Q, Vd kel
D ME
Q = D · e-kel·t
k12
Q, Vc Q, Vp
D
k21
kel
fase
+ = k12 + k21 + kel
fase
MÉTODOS NÃO COMPARTIMENTAIS
VANTAGENS INCONVENIENTES
Não se assume nenhum Informação muito básica
modelo e não se forçam sobre a cinética do fármaco
os dados (uso de dados
experimentais)
INTRODUÇÃO A FARMACOCINÉTICA
ÍNDICE
O QUE É A FARMACOCINÉTICA?
COMO SE ESTUDA?
Equação: Q = Q0 · e-kel·t
Equação operativa: C = C0 · e-kel·t Q / Vd = e-kel·t · Q0 / Vd C = C0 · e-kel·t
Conversão Q-C: Vd
Concentração
CÁLCULO Vd (medida da distribução do fármaco)
Tempo
C0 = Q0 / Vd = D / Vd Vd = D / C 0
Ln Concentração
4,00
Te mpo (h) Concentração (mg/l) Ln C
(mg/l)
1 100 4,61 2,00 LnC = 5,2983 - 0,6931·t
2 50 3,91
3 25 3,22 0,00
4 12,5 2,53
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
Tempo (h)
LnC0: ordenada na origem
LnC0 = 5,3 C0 = 200 mg/l Vd = 100 mg/kg / 200 mg/l = 0,5 l/kg (x 20 kg) = 10 l
kel: pendente
kel = 0,693 h-1
PARAMETROS FARMACOCINÉTICOS
BOLO I.V. –MONOCOMPARTIMENTAL-
Margem teórico do Vd
0,2 – 0,8 l/kg
Isto seria rel se a distribuição do fármaco dependesse somente do conteúdo de água corporal. Mas não é
assim: A união a proteínas plasmáticas e tissulares é o elemento determinante do seu valor, juntamente
com a liposolubilidade do fármaco.
PARAMETROS FARMACOCINÉTICOS
BOLO I.V. –MONOCOMPARTIMENTAL-
Exemplo: kel = 0,69 h-1 Cada hora elimina-se aproximadamente 69% de las
moléculas de fármaco disponivéis.
CÁLCULO DE t½
120
Concentração (mg/l)
Ln 1/2 C0 = Ln C0 – kel· t½
– Ln 1/2 C0 = – Ln C0 + kel· t½
t½ = Ln 2 / kel
t½ = 0,693 / kel
FÍGADO RIIM
Cl = Vd · kel
No nosso exemplo: Cl = 0,5 l/kg · 0,693 h-1 = 0,35 l/kg·h (x 20 kg) = 7 l/h
Significado fisiológico
Cl = Q · E
C0
AUC0 = AUC + AUCt ≈
∞
0
t ∞
kel
Ct kel
Ct
AUCt∞ =
0 Tempo ∞ kel
t
PARAMETROS FARMACOCINÉTICOS
BOLO I.V. –MONOCOMPARTIMENTAL-
Cn-1 + Cn
AUC0 =
t
0
t
2
· (t n - t n-1)
C1 + C2
AUCt1 =
t2 · (t 2 - t 1)
2
PARAMETROS FARMACOCINÉTICOS
BOLO I.V. –MONOCOMPARTIMENTAL-
Vd = Cl · t½ / 0,693
Cl = Vd · kel = Vd · 0,693 / t½
t½ = Vd · 0,693 / Cl
C0 D / Vd
AUC0 =
∞ = = D / Vd·kel
kel kel
t½ Vd Cl
Compartimento kel
externo
ME
PARAMETROS FARMACOCINÉTICOS
ADM. E.V. –MONOCOMPARTIMENTAL-
6,1
x 5,6
5,0
x x
Te mpo (h) Ln C Co nc e ntraç ão (mg /l)
1,0 6,1 437,0
2,0 5,6 260,0
3,0 5,0 154,5
PARAMETROS FARMACOCINÉTICOS
ADM. E.V. –MONOCOMPARTIMENTAL-
PASSO 3: CÁLCULO A E ka
SIGNIFICADO ka
Representa a velocidade fracional do processo de absorção, quer dizer, a
percentagem de fármaco que é absorvida por unidade de tempo. Sempre tem
relação com a concentração no local de absorção, não no plasma. Unidades:
tempo inverso (h-1, min-1).
AUCev
F
AUCiv
PARAMETROS FARMACOCINÉTICOS
ADM. E.V. –MONOCOMPARTIMENTAL-
ka > kel
Concentração
Si desconnhecemos a
fracção da dose que ka < kel
chega ao sangue
Tempo
Vd/F
Cl/F
PARAMETROS FARMACOCINÉTICOS
BOLO I.V. –BICOMPARTIMENTAL-
120,0
100,0
Te mpo (h) Co nc e ntraç ão (mg /l) Equação : C = A · e -α·t + B · e -β ·t
Concentração (mg/l)
80,0
1,0 110,0
1,5 60,0 60,0
2,0 35,0 40,0
3,0 20,0 20,0
4,0 18,0 0,0
5,0 15,0 0 2 4 6
6,0 12,0 Tempo (h)
7,0 10,0
distribuição
5,0
eliminação
LnConcentração (mg/l)
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
0 1 2 3 4 5 6 7
Tempo (h)
PARAMETROS FARMACOCINÉTICOS
BOLO I.V. –BICOMPARTIMENTAL-
PASSO 1: CÁLCULO B E β
4,0
1,5 4,1 LnB = LnB0 - β·t
2,0 3,6 3,0
LnBo
3,0 3,0
2,0 β
4,0 2,9
eliminação pura
5,0 2,7 1,0
6,0 2,5 0,0
7,0 2,3
0 2 4 6
Tempo (h)
LnConcentrações (mg/l)
Tempo (h) Ln C Concentração (mg/l)
1,0 3,4 30,6 x x x
1,5 3,3 27,9 3,4 3,3 3,2
2,0 3,2 25,5
Concentrações se fosse
concentrações extrapoladas monocompartimental
Tempo (h)
PARAMETROS FARMACOCINÉTICOS
BOLO I.V. –BICOMPARTIMENTAL-
PASO 3: CÁLCULO A E α
5,0
Co nc e ntraç ão (mg /l)
Creais – Cextrap = Cdistribuição Te mpo (h)
Extrapo lada (E) Re al (R) R-E Ln(R-E)
LnConcentrações (mg/l)
2,0
LnA = LnA0 - α·t
1,0
0,0
0 2 4 6
Tempo (h)
A t=0: C0= A + B
C0·α·β
kel = · / k21 kel =
(B0·α) + (A0·β)
SEMIVIDAS
Vc = D / C0
Vp = Vc · k12/k21
Vdárea> Vdss > Vc
Vd = V c + V p Vdss = Vc · [1+(k12/k21)]
Vdárea = D / β· AUC0
Cl = Vc · kel
PARAMETROS FARMACOCINÉTICOS
RESUMO CÁLCULO
Dados experimentais t-C
Intravenosa Extravasal
Intravenosa Extravasal
6,00 8,0
Ln Concentração
LnConcentração
6,0
4,00
(mg/l)
4,0
(mg/l)
2,00 2,0
0,00 0,0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 0 2 4 6 8
Tempo (h)
Tempo (h)
PARAMETROS FARMACOCINÉTICOS
RESUMO CÁLCULO
AUC0∞ = D / Vd·kel
PARAMETROS FARMACOCINÉTICOS
RESUMO CÁLCULO
Cmax (concentração)
PARAMETROS FARMACOCINÉTICOS
INFLUENCIA DA DOSE
C
LnC
120 mg/kg
120 mg/kg
80 mg/kg
40 mg/kg
40 mg/kg
80 mg/kg
t t
Variação proporcional de C0
e AUC
Variação
dose Linearidade cinética
O QUE É A FARMACOCINÉTICA?
COMO SE ESTUDA?
OBJECTIVO DO TRATAMENTO
adversos
Margem
terapéutico
CME (Concentração Mínima Eficaz)
REGIMES DE DOSIFICAÇÃO
DOSES MÚLTIPLAS: ESTADO ESTACIONÁRIO
D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7
Cmax-ss
ESTADO
Concentração
Css ESTACIONARIO
(SS)
Cmin-ss
Tempo
REGIMES DE DOSIFICACAÇÃO
DOSES MÚLTIPLAS: PARAMETROS
DOSES MÚLTIPLAS
Margem terapeutico
Que Com que
doses? frequencia?
Cmax-ss < CMT Cmin-ss > CME
C = C0 · e –kel · t
Seleção da dose
Margem terapeutico
C = D / Vd D* = Css, max · Vd
Dm = Css · · Cl