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6.1.

As transformações económicas na Europa e no mundo


1.1. A expansão da revolução industrial
1.1.1. A ligação ciência técnica; novos inventos e novas formas de
energia
Meados do séc. XIX – crescente complexidade da maquinaria industrial,
que exige investimento e conhecimentos científicos

Concorrência entre as empresas

Necessidade de atualização das técnicas de fabrico

Enorme progresso tecnológico, que se designa por Segunda Revolução Industrial


(finais do séc. XIX).
Inovações na indústria química e na siderurgia

Os novos setores característicos da Segunda Revolução Industrial são


- a indústria química;
- e s siderurgia, que se transforma na indústria de ponta.

Novas formas de energia

Nos finais do séc. XIX desenvolveram-se duas novas fontes de energia´:


- o petróleo;
- A eletricidade.
A aceleração dos transportes

A industrialização exigiu o desenvolvimento dos meios de transporte, para a


movimentação rápida das matérias primas e dos produtos industrializados:
- Alargamento da via férrea e inovações no comboio e navio a vapor;
- Abertura dos canais do Suez e do Panamá;
- Invenção dos automóveis;
- Surgimento dos aviões.
1.1.2. Concentração industrial e bancária (págs. 20 a 22)

Concentração industrial

A partir de 1870 dá-se uma clara afirmação do capitalismo industrial que pressupõe:

• fábricas de grandes dimensões, com maquinismos complexos e muitos operários


a vigiá-los;

• a concentração de empresas (transformação das fábricas em grandes empresas


com sucursais e ramificações dentro e fora do país de origem e envolvendo
enormes capitais)
- vantagens:
- abolição da concorrência (falência ou absorção das pequenas/médias
empresas);
- realização de maiores lucros maior capacidade de investimento e
inovação maior resistência às crises.
Concentração bancária

Papel primordial dos bancos no crescimento económico do séc. XIX (crédito,


transferência de capitais, investimentos);

Também os bancos sofrem o processo de concentração (os mais pequenos são


absorvidos pelos mais poderosos) e estendem os seus negócios por vários setores
de atividade.
1.1.3 A racionalização do trabalho

Necessidade de produzir bens com qualidade e a baixo preço

Taylor concebe um método para rentabilizar a produção – o taylorismo (divisão do


trabalho em pequenas tarefas elementares encadeadas numa determinada sequência
(o trabalho em cadeia), cabendo ao operário a execução de apenas uma delas.

Estandardização da produção

Antes 1 automóvel demorava 12h para ser


montado, agora 1h 30 minutos - os custos
diminuíram 2/3.
1.2 – A geografia da industrialização
1.2.1 A hegemonia inglesa
Em meados do séc. XIX a Inglaterra detém um grande avanço no desenvolvimento
industrial.
1.2.2 A afirmação de novas potências
A Alemanha
A França
Os EUA
O Japão

1.2.3 A permanência de formas de economia tradicional


Apesar da expansão da Revolução Industrial no séc. XIX, nem todos os locais
conheceram o mesmo ritmo de desenvolvimento, verificando-se a coexistência de
novas formas económicas com os sistemas de produção antigos.
1.3 – A agudização das diferenças
1.3.1 A confiança nos mecanismos autorreguladores do mercado: o livre-cambismo

Entre 1850 e 1870 a Europa e os EUA adotaram uma política de livre-cambismo (que
proporcionaria, segundo os seus defensores, o desenvolvimento e a riqueza de
todas as regiões do mundo), contribuindo para um grande crescimento do comércio
internacional.
1.3.2 As debilidades do livre-cambismo; as crises cíclicas
- Mas as previsões de um crescimento igual e harmonioso entre todas as
nações não se tornaram realidade com o livre-cambismo.

Os países menos desenvolvidos economicamente são os mais prejudicados pois não


conseguem competir com os países industrializados

- E mesmo nas nações desenvolvidas, o ritmo económico passa a ser


marcado por crises cíclicas, as crises de superprodução.
1.3.3 O mercado internacional e a divisão do trabalho

O acelerado desenvolvimento do comércio resultante do liberalismo económico (e


facilitado pelos progressos dos transportes) favoreceu as grandes potências
económicas, que abasteciam o mundo de produtos manufaturados e recebiam em
troca matérias-primas e produtos agrícolas dos países menos desenvolvidos da
Europa e dos outros continentes. Consolidou-se assim um sistema de trocas
desigual, já no séc. XIX.

A estrutura do comércio mundial reflete a divisão internacional do trabalho: a


Inglaterra, a França, a Alemanha e os EUA transformam-se nas grandes potências
industriais e comerciais e os países pobres tornam-se mais pobres.

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