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SINAIS VITAIS

Sinais vitais são aqueles que evidenciam


o funcionamento e as alterações da
função corporal. Por serem os mesmos
relacionados com a própria existência da
vida, recebem o nome de sinais vitais.
SINAIS VITAIS

 Freqüência Respiratória
 Temperatura
 Pressão Arterial
 Freqüência Cardíaca (pulso)
S INAIS VITAIS
 Temperatura

A temperatura é a medida do calor


do corpo: é o equilíbrio entre o calor
produzido e o calor perdido.
Tempo para deixar o termômetro no
paciente é de 5 a 10 minutos.
SINAIS VITAIS
 Valores da temperatura:

É considerado normal - 36ºC a 37ºC

Temperatura axilar - 36ºC a 36,8ºC

Temperatura inguinal - 36ºC a 36,8ºC

Temperatura bucal - 36,2ºC a 37ºC

Temperatura retal - 36,4ºC a 37,2ºC


SINAIS VITAIS (temperatura)
SINAIS VITAIS
Locais de verificação da
temperatura

 Axilar
 Oral
 Retal
SINAIS VITAIS
Temperatura Axilar
 
 Lugar mais seguro para medir a

temperatura corpórea, especialmente


em recém-nascidos.
 Contra- indicada nos casos de
queimadura do tórax, furúnculos
axilares e fraturas dos membros
superiores.
SINAIS VITAIS (temperatura)
Material
 
 Termômetro
 Recipiente com bolas de algodão
 Almotolia com álcool a 70%
 Recipiente para desprezar o

algodão usado.
SINAIS VITAIS (temperatura)
 TERMÔMETRO CLÍNICO - Idealizado por
Santório, entre os anos 1561 e 1636, é
considerado o ponto de partida da utilização
de aparelhos simples que permitem obter
dados de valor para a complementação do
exame clínico.
SINAIS VITAIS (temperatura)
Procedimento
 Lavar as mãos
 Preparar o material
 Explicar o procedimento ao paciente

 Realizar a desinfecção do termômetro com algodão embebido em

álcool no sentido pedúnculo ao bulbo.


 Abaixar a coluna do mercúrio do termômetro até 35° C. 
 Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado.
 Colocar o termômetro diretamente na região axilar, deixando o

bulbo em contato com a pele e a mão sobre o tórax.


 Deixar o termômetro no paciente por 3 a 5 minutos no mínimo.
 Retirar o termômetro segurando-o pelo pedúnculo e fazer a leitura

na altura dos olhos.


 Abaixar o nível da coluna de mercúrio até abaixo de 35°C e realizar

a desinfecção do termômetro.
 Anotar os valores obtidos no impresso próprio, especificando a

região de verificação.
 Colocar o paciente em posição confortável e a unidade em ordem.
SINAIS VITAIS (temperatura)
Terminologia
 Hipotermia : Temperatura abaixo de 36º C
 Normotermia: Temperatura entre 36º C e

36,8º C
 Febrícula: Temperatura entre 36,9 º C e 37,4

ºC
 Estado febril : Temperatura entre 37,5 º C e

38 º C
 Febre : Temperatura entre 38º C e 39 º C
 Pirexia ou hipertermia : Temperatura entre

39, 1º C e 40 ºC
SINAIS VITAIS
TEMPO DE MANUTENÇÃO DO TERMÔMETRO
NO PACIENTE

 -         oral: 3 minutos


 -         axilar: 03 a 05 minutos
 -         retal: 3 minutos
SINAIS VITAIS (temperatura)
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA TEMPERATURA
Fatores que reduzem ou aumentam a taxa metabólica levam
respectivamente a uma diminuição ou aumento da temperatura
corporal:
 -         sono e repouso

 -         idade

 -         exercícios físicos

 -         emoções

 -         fator hormonal

 -         em jovens, observam-se níveis aumentados de hormônios

 -         desnutrição

 -         banhos a temperaturas muito quentes ou frias podem

provocar alterações transitórias da temperatura


 -         agasalhos

 -         fator alimentar


SINAIS VITAIS

PULSO
 Toda vez que o sangue é lançado do

ventrículo esquerdo para a aorta, a pressão e


o volume provocam oscilações ritmadas em
toda a extensão da parede arterial,
evidenciadas quando se comprime
moderadamente a artéria contra uma
estrutura óssea.
 
SINAIS VITAIS
 Média normal do pulso:

Lactentes: - 110 a 130 bpm (batimentos por minuto)

Abaixo de 7 anos: - 80 a 120 bpm

Acima de 7 anos: - 70 a 90 bpm

Puberdade: - 80 a 85 bpm

Homem: - 60 a 70 bpm

Mulher: - 65 a 80 bpm

Acima dos 60 anos: - 60 a 70 bpm


SINAIS VITAIS (pulso)
SINAIS VITAIS
Termos utilizados para descrevermos os pulsos

 Regular – Os intervalos entre os batimentos são


iguais.
 Irregular – Os intervalos entre os batimentos são
desiguais.
 Taquicardia – Aumento da freqüência cardíaca.
 Bradicardia – diminuição da freqüência cardíaca.
 Pulso fraco, débil, filiforme – redução da força
em volume no pulso periférico.
 Pulso cheio – Aumento da força ou volume no
pulso periférico.
 
SINAIS VITAIS (pulso)

Material: Relógio com ponteiro de segundos


SINAIS VITAIS
Procedimento:
 Colocar o dedo indicador, médio, e anular
da mão direita sobre a artéria, fazendo leve
pressão – evitar a compressão da artéria – e
começar a contar quando as pulsações forem
perceptíveis.
 Contar os batimentos durante um minuto.
 Anotar o valor obtido no impresso próprio.
 Colocar o paciente em posição confortável
e a unidade em ordem
SINAIS VITAIS
Pressão Arterial
 
 É a medida da força do sangue contra

as paredes das artérias. A medida da


pressão arterial compreende a
verificação da pressão máxima
chamada sistólica e pressão mínima
diastólica.
SINAIS VITAIS
- Valores normais para um adulto:

Pressão sistólica: 140 a 90mmHg

Pressão diastólica: 90 a 60mmHg


SINAIS VITAIS (PA)
Diafragma campanula
SINAIS VITAIS
SINAIS VITAIS
SINAIS VITAIS (PA)
É influenciado por 05 fatores:
 
 Força contrátil do coração
 Resistência vascular periférica
 Volume de sangue circulante
 Viscosidade sanguínea
 Elasticidade da parede dos vasos
SINAIS VITAIS
Componentes básicos da
pressão arterial
 
 Pressão máxima ou sistólica
 Pressão mínima ou diastólica
SINAIS VITAIS
LOCAIS PARA VERIFICAÇÃO DA
PRESSÃO ARTERIAL
   nos membros superiores,

através da artéria braquial;


   nos membros inferiores, através

da artéria poplítea.
SINAIS VITAIS
PROCEDIMENTO
 
 Lavar as mãos;

 
 Providenciar esfigmomanômetro calibrado , algodão, álcool a

70%, papel e caneta;


 
 Desinfectar diafragma e olivas;

 
 Posicionar o cliente confortavelmente sentado ou deitado com

o braço descoberto, mantendo-se a altura do coração, com a


palma da mão para cima;
 
 Explicar o procedimento ao cliente;

 
 O esfigmomanômetro precisa estar na parte superior do braço

com a borda inferior a 2,5 cm acima do espaço antecubital;


 
SINAIS VITAIS
Procedimento
 Iniciar com método palpatório da artéria radial para

determinação da PA sistólica ( insuflar o manguito até


desaparecer a pulsação radial e insuflar + 30 mmHG deste valor);
  
 Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial;

 
 Abre-se gradualmente a válvula da pêra, e lê-se no manômetro

no momento que se ouve o primeiro som a pressão sistólica;


 
 Continua-se a descompressão até que ocorra o abafamento do

som, e lê-se a pressão diastólica;


 
 Os sons ouvidos são chamados de Korotkoff;

 
 Realize a desinfecção das olivas e do diafragma;

 
 Registre o procedimento.
SINAIS VITAIS
OBS: Não se recomenda
aferir a pressão arterial em
braço que foi realizado
cateterismo cardíaco,
fístulas arterio-venosas ou
com venóclise.
SINAIS VITAIS
Terminologia
 
Normotensão
Hipotensão
hipertensão
SINAIS VITAIS
 VALORES NORMAIS DA PRESSÃO
ARTERIAL - Os valores máximos
estabelecidos pelo Consenso Brasileiro
da Sociedade Brasileira de Cardiologia
par indivíduos acima de 18 anos é de
140/90 mmHg. A pressão arterial
sistólica como a diastólica podem
estar alteradas isolada ou
conjuntamente.
SINAIS VITAIS (PA)
VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS

 Idade - em crianças é nitidamente mais baixos do que em adultos


 Sexo - na mulher é pouco mais baixa do que no homem, porém na
 prática adotam-se os mesmos valores
 Raça - as diferenças em grupos étnicos muito distintos talvez se deva à

 condições culturais e de alimentação.


 Sono - durante o sono ocorre uma diminuição de cerca de 10% tanto na
 sistólica como na diastólica
 Emoções - há uma elevação principalmente da sistólica
 Exercício físico - provoca intensa elevação da PA, devido ao aumento do
 débito cardíaco, existindo curvas normais da elevação da PA durante o
 esforço físico. (testes ergométricos).
 Alimentação - após as refeições, há discreta elevação, porém sem
 significado prático.
 Mudança de posição - a resposta normal quando uma pessoa fica em pé ou

sai da posição de decúbito, inclui uma queda da PA sistólica de até 15


mmHg e uma leve queda ou aumento da diastólica de 5 a 10 mmHg. Pode
ocorrer hipotensão postural (ortostática), que se acompanha de tontura ou
síncope; as três causas mais comuns da hipotensão ortostática: depleção do
volume intra-vascular, mecanismos vaso-constrictores inadequados e efeito
autônomo insuficiente sobre a constrição vascular.
SINAIS VITAIS
RESPIRAÇÃO
 A respiração é a troca de

gases dos pulmões com o


meio exterior, que tem como
objetivo a absorção do
oxigênio e eliminação do gás
carbônico.
SINAIS VITAIS
FREQÜÊNCIA –
 Crianças - 30 a 40 movimentos

respiratórios/minuto
 Adulto - 14 a 20 movimentos

respiratórios/minuto
 Recém nascidos – 40 a 60 movimentos

respiratórios / minutobbb
SINAIS VITAIS
ALTERAÇÕES DA RESPIRAÇÃO

 Dispnéia: é a respiração difícil, trabalhosa ou


curta. É sintoma comum de várias doenças
pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta
e gradativa.
 Ortopnéia: é a incapacidade de respirar
 facilmente, exceto na posição ereta.
 Taquipnéia : respiração rápida, acima dos valores
da normalidade, freqüentemente pouco profunda.
 Bradipnéia : respiração lenta, abaixo da
normalidade.
 Apnéia: ausência da respiração
SINAIS VITAIS (respiração)
MATERIAL
 Relógio com ponteiro de

segundos
 Papel e caneta para anotações
SINAIS VITAIS (respiração)
TÉCNICA
 Lavar as mãos
 Orientar o paciente quanto ao exame
 Não deixar o paciente perceber que estão

sendo contados os movimentos


 Contagem pelo período de 1 minuto
 Lavar as mãos no término
 Anotar no prontuário
SINAIS VITAIS

Obrigado!

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