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NR-35

TRABALHO EM ALTURA
NR-35 - TRABALHO EM ALTURA

35.1. Objetivo e Campo de Aplicação

35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas


de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento,
a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com
esta atividade.
O QUE É CONSIDERADO TRABALHO EM ALTURA?

NR 18 Trabalho em altura é qualquer atividade que venha a ser


executada em local com diferença de nível e a menos de 3m de uma
beirada sem proteção.

NR 35 item 35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade


executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco
de queda, e/ou à menos de 3 m de desníveis/beirais
NORMAS / LEGISLAÇÃO

NR06: Equipamento de Proteção Individual;

NR18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria de Construção;

NR33: Segurança e Saúde nos trabalho em Espaço Confinado;

NR35: Trabalho em Altura;

NBR15475: Acesso por Corda. Qualificação e Certificação;

NBR 7678: Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção;

NBR 6404 Segurança nos Andaimes


35.2.1 RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR

a) garantir a implementação das medidas de


proteção estabelecidas nesta Norma;

b) assegurar a realização da Análise de Risco


- AR e, quando aplicável, a emissão da
Permissão de Trabalho - PT;

c) desenvolver procedimento operacional


para as atividades rotineiras de trabalho
em altura;

d) assegurar a realização de avaliação prévia


das condições no local do trabalho em
altura, pelo estudo, planejamento e
implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;
35.2.1 RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o
cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma
pelas empresas contratadas;

f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos


e as medidas de controle;

g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de


adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma;

h) assegurar a suspensão dos trabalhos em


altura quando verificar situação ou condição de
risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização
imediata não seja possível;

i) estabelecer uma sistemática de autorização dos


trabalhadores para trabalho em altura;

j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão,


cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as
peculiaridades da atividade;
35.2.2 RESPONSABILIDADE DOS TRABALHADORES

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre


trabalho em altura, inclusive os procedimentos
expedidos pelo empregador;

b) interromper suas atividades exercendo o direito de


recusa, sempre que constatarem evidências de riscos
graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de
outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a
seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas
cabíveis;

c) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas


que possam ser afetadas por suas ações ou omissões
no trabalho.
35.3.1 CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

O empregador deve promover programa para capacitação dos


trabalhadores à realização de trabalho em altura.

Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele


que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático,
com carga horária mínima de oito horas.

O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre


que ocorrer mudanças no procedimento.
35.4 PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO

Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado


por trabalhador capacitado e autorizado.

Considera-se trabalhador autorizado


para trabalho em altura aquele
capacitado, cujo estado de saúde foi
avaliado, tendo sido considerado
apto para executar essa atividade e
que possua anuência formal da
empresa.

A aptidão para trabalho em altura


deve ser consignada no atestado de
saúde ocupacional do trabalhador.
35.4 PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO

Medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio


alternativo de execução.
35.4 PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO

Medidas que minimizem as consequências da queda, quando o


risco de queda não puder ser eliminado.

Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na


impossibilidade de execução do trabalho de outra forma.
35.4 PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO

Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja


forma será definida pela análise de risco de acordo com as
peculiaridades da atividade.

A execução do serviço deve considerar as influências externas que


possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na
análise de risco.

Influências externas que podem


alterar as condições do local.
Ex. condições climáticas adversas,
como ventos, chuva, insolação,
descargas atmosféricas, trânsito de
veículos, pessoas, dentre outras.
Importante salientar que são
influências que interferem ou
impedem a continuidade das
atividades
35.4.5.1 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

A.P.R
Análise Preliminar de Risco
(35.4.5.1)
35.4.5 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

Trata-se de uma ferramenta cuja a função é auxiliar


na identificação e bloqueio dos riscos de acidentes
nas tarefas. Todas as atividades de trabalho em
Altura deverão ser precedidas de Análise de Risco.

 Identificar os perigos e os riscos;

 Organizar a execução da tarefa e atividade;

 Estabelecer o procedimento seguro;

 Trabalhar de forma planejada e segura.


35.4.5 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

Ex. Execução trabalho


35.4.5 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

Sinalização e isolamento
35.4.5 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

Sistema de ancoragem
35.4.5 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

Riscos Adicionais:

 Riscos Mecânicos;
 Elétricos;
 Líquidos, gases, vapores, fumos metálicos e fumaça;
 Corte e solda;
 Soterramento;
 Temperatura externas;
 Condições impeditivas.
1- Linha de vida fixa de cabo de aço em escada vertical;
2- Ancoragem para vara de manobra;
3- Linha de vida fixa de cabo de aço horizontal;
4- Acesso por corda vertical com utilização de ancoragens e corda de segurança;
5- Ancoragem com tripé em espaço confinado;
6- Linha de vida para carga e descarga em cabo de aço;
7- Linha de vida móvel de fita com catraca horizontal;
8- Linha de vida móvel com cordas em telhado
35.4.6 ATIVIDADES ROTINEIRAS

Atividades rotineiras são aquelas habituais,


independente da frequência, que fazem parte do processo
de trabalho da empresa.

Exemplo:

 Retirar materiais dos porta pallets do almoxarifado e


estoque;

Limpeza de caixa da água;

Limpeza da superfície do forno;


35.4.6 ATIVIDADES ROTINEIRAS

Para as atividades rotineiras não é obrigatório aplicação


da permissão de trabalho. Deve ser elaborado um
procedimento operacional, onde o trabalhador capacitado
deve ser especificamente treinado. A APR deve estar
incluso no procedimento.

35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as


atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter,
no mínimo:

 As diretrizes e requisitos da tarefa;


 As orientações administrativas;
 O detalhamento da tarefa;
 As medidas de controle dos riscos característicos à
rotina.
35.4.7 ATIVIDADES NÃO ROTINEIRAS

Conjunto de ações que fazem ou não parte do cotidiano


de uma atribuição, função ou cargo do trabalhador no
processo do trabalho e que não possuam sistema fixo de
proteção contra quedas. Exemplo:

 Todo trabalho sobre telhados planos ou em ângulo que


não tenham guarda-corpo instalado;

 Trabalhos realizados sob escadas portáteis.

As atividades não rotineiras deverão ser previamente


autorizadas mediantes APR e Permissão de Trabalho.
35.4.7 PERMISSÃO DE TRABALHO

Documento contendo conjunto de medidas de controle


visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além
de medidas de emergência e resgate
35.4.7 PERMISSÃO DE TRABALHO

PERMISSÃO DE TRABALHO
35.4.7 PERMISSÃO DE TRABALHO

 A permissão de Trabalho (PET) é necessária sempre que a execução


da atividade em altura for classificada como Não Rotineira;
 Deverá ser preenchida baseadas nas informações contidas na APR;
 A PET deve ser emitida no local de trabalho, sendo restrita ao turno de
trabalho (8 horas);
 A responsabilidade de solicitação da permissão em altura será do
Executor, diretamente a um profissional devidamente autorizado
(Capacitado 08 horas e ASO de aptidão) dentro da lista dos
profissionais chaves definidos pela unidade;
 A permissão de trabalho deve permanecer no local, contendo
assinaturas de todos envolvidos, juntamente com a APR, e com as
devidas medidas de controle;
 Após a conclusão do trabalho o Executor da atividade deverá entregar
a PET e APR ao responsável pela atividade;
 Concluindo o trabalho, a PET deverá ser encaminhada ao
departamento de SST.
35.4.7 PERMISSÃO DE TRABALHO
 Detecção de um risco não coberto na permissão;

 Ocorrência de um quase acidente;

 Mudança na configuração do trabalho em altura;

 Queixas dos trabalhadores autorizados;

 Condição de tempo (tempestade, relâmpagos);

 Falta de EPI’s

 Falta de equipamento de resgate;

 Falha no sistema de comunicação.

Quem pode cancelar a permissão:


Gerente/Encarregado; SST; CIPA, Trabalhador Autorizado.
Esta obrigação está associado ao direito de recusa.
35.5 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas


de ancoragem devem ser especificados e selecionados considerando-se
a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o respectivo
fator de segurança, em caso de eventual queda.

Responsabilidade do Empregador:

 Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


 Exigir o uso;
 Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
 Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
 Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Responsabilizar-se pele higienização e manutenção periódica;
 Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
35.5 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Os EPI, Acessórios e Sistema de Ancoragem que


apresentarem, defeitos, degradações, deformações ou
sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e
descartados, exceto quando sua restauração for prevista
em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência,
normas internacionais.
INSPEÇÃO CINTO DE SEGURANÇA
INSPEÇÃO TALABARTE
NR-35 - TRABALHO EM ALTURA

EXEMPLO DE E.P.I’S

Mosquetão

Talabarte duplo em Y

Trava Queda Retrátil

Trava Queda Vertical

Cinto de Segurança
Trava Queda de Cinta de Ancoragem
cabo de aço
CINTO DE SEGURANÇA PARAQUEDISTA

• Material:
Poliamida, aço inóx

• Resistência:

• Aplicação:
Qualquer situação de trabalho
altura.
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TALABARTE EM Y

• Material:
Alumínio aeronáutico /
nylon

• Resistência: Kn

• Aplicação:
Progressões em geral e
posicionamento
TRAVA-QUEDAS

• Material:
Aço, alumínio, poliamida

• Resistência: 22 kn

• Aplicação:
Progressões verticais
CORDA

Importada:
Poliamida, poliéster
Resistência: > 30 kn

Nacional:
Poliamida,poliéster
Resistência: > 27 kn
MOSQUETÃO

• Produzido em Aço ou Duralumínio


• Opções de travas manual / automática / dupla trava
• Composto: Corpo / Nariz / Gatilho / Trava / Especificações
CINTA ANCORAGEM

• Material:
Poliéster

• Resistência: 15kn

• Aplicação:
Montagem de ancoragens
FREIO
ACESSO VERTICAL
POLIAS

• Produzido em Duralumínio;
• Eixos centrais em Aço inox.
FITA EUREKA
VARA TELESCÓPICA

• Material:
Vinil ou Fibra de vidro

• Aplicação:
Para prévia fixação de
linhas de vida
GANCHO
IMPORTÂNCIA DO AJUSTE DO EQUIPAMENTO
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O que é fator de queda?

Indica a relação entre a altura da queda de uma pessoa e o


comprimento do talabarte que irá detê-la. Esse fator é
essencial para determinar se um sistema de segurança
contra quedas é seguro ou não.

O Fator de quedas define-se então como a razão entre a


altura da queda e o comprimento do talabarte que absorve
esta queda. Esse valor é obtido através da divisão de um
pelo outro.
Fator de Queda = Altura da Queda
Comprimento do Talabarte
FATOR DE QUEDA

FQ = 0,0m
1,0m

FQ = 0
FATOR DE QUEDA

FQ = 1,0m
1,0m

FQ = 1,00
FATOR DE QUEDA

FQ = 2,0m
1,0m

FQ = 2,0
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35.5.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes


situações:

a) fator de queda for maior que 1;

b) comprimento do talabarte for maior que 0,9m.

Absorvedor de
Talabarte Padrão
Energia
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MEDIDAS DE
PROTEÇÃO CONTRA
QUEDAS
MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
TIPOS DE ESCADAS DE MÃO

De cavalete (Abrir) Convencional Extensível


ESCADAS DE MÃO

1.Pode ser fabricada em madeiras de lei. alumínio, plástico


reforçado, Fibra de Vidro e outros materiais similares.
2. Não pode ter defeitos, arestas vivas, farpas, pregos
salientes ou rachaduras.
3. Deve ter o espaçamento uniforme entre os degraus,
variando de 0,25 m a 0,35 m. Ideal é de 0,30 m.
4. Os degraus devem suportar a pressão de no mínimo
206 Kgf no seu centro.
5. Ao adquirir a escada, solicitar do fabricante a
especificação técnica e capacidade de carga nos degraus.
ESCADAS DE MÃO

6. Os degraus não devem girar, devem ser


embutidos nos montantes, rebitados ou soldados,
de acordo com o material de construção da
escada.
7. A escada deve ter pelo menos dois varões
metálicos transversais de reforço, um a cada 3 m,
para escadas maiores que 3 m.
8. A escada de mão não pode ter montante único.
9. A escada de madeira não pode receber pintura
que encubra as suas imperfeições.
10. É aconselhável o uso de escada com
antiderrapante em seus pés.
ESCADAS
ESCADA CONVENCIONAL
a) Não deve ter mais de 7,00 m (sete metros) de extensão.

b) Não deve ser utilizada no plano horizontal.

c) Para subir numa escada é necessário se ter uma pessoa


segurando a base desta, até que o usuário amarre-a em um
suporte fixo e prenda o seu cinto de segurança em um ponto de
ancoragem.
 
d)A amarração da escada na parte superior deve ser por meio de
sistema de fixação adequado.

e) A parte superior da escada deve ultrapassar o ponto de


apoio superior em pelo menos 1m., estar firmemente apoiada na
base inferior e superior ou dotada de dispositivo que impeça seu
escorregamento.

f) Deve ser instalada de maneira que a distância entre a base e a


vertical que passa pelo ponto de apoio de topo, seja igual a 1/4
(aproximadamente) do comprimento da escada.
ESCADAS CONVENCIONAL
ESCADAS CONVENCIONAL
ESCADAS EXTENSÍVEL

A
A escada extensível usada para serviços de
pequeno porte só pode ser utilizada com no
máximo duas alongas ou seções e deve
possuir:

 Montantes e travessas;
 Corda para manobra de extensão;
 Roldana e guias;
 Sapata antiderrapante de segurança
 Duas catracas; nos montantes.

.
ESCADAS EXTENSÍVEL

 As catracas e roldanas (moitão ou


carretilhas) devem ser mantidas em
perfeito estado de conservação. A corda
não deve estar desgastada ou desfiada.

 A escada deve possuir dispositivo limitador


de curso, fixada no quarto vão a contar das
catracas. Caso não haja o limitador de
curso, deve permitir uma sobreposição de
no mínimo 1 m (um metro) quando
estendida.

 As escadas de extensão não devem ter


mais de 12 metros de comprimento.
ESCADAS EXTENSÍVEL

 A escada extensível com mais de 7 m (sete


metros) de comprimento deve possuir
obrigatoriamente sistema de travamento
(tirante ou vareta de segurança) para impedir
que os montantes fiquem soltos e prejudiquem
a estabilidade.

 As escadas portáteis de uso individual (de


mão), dupla e extensível devem ser guardadas
horizontalmente, livres das intempéries, e
sustentadas por suportes (ganchos) fixados à
parede em tantos pontos quantos necessários
para evitar o empenamento.
ESCADAS DE ABRIR

a) Utilizadas para pequenos serviços, devem ser rígidas,


estáveis e seguras.

b) Deve ser dotada de tirantes firmes na metade da sua


altura que mantenham sua abertura correta e constante
(afastamento dos pés igual a 2/3 da altura da escada).

c) O comprimento máximo dos montantes da escada é


6 m (seis metros),

d) Não deve ser utilizada como escada portátil de uso


individual (de mão).

e) Antes de utilizar, inspecionar o estado de fixação das


ferragens.

f) Não se postar de pé nos dois últimos degraus da


escada.
GUARDA DAS ESCADAS

a) Armazenar a escada limpa e livre de graxa, óleo,


produtos químicos ou sujeiras, procurando mantê-la ao
abrigo do sol e da umidade.
b) Guardar a escada de preferência horizontalmente,
em altura acessível, em suportes fixados na parede de
maneira que o montante inferior repouse em três
suportes e o superior num só, para evitar torção dos
montantes.
c) Não apoiar a escada onde ela possa cair.
d) Ao armazenar a escada em pé, amarra-la para evitar
a queda.
RESTRIÇÕES DE USO DAS ESCADAS

a) Em áreas com presença de produtos corrosivos, usar


escada de Fibra de Vidro.
b) Não usar a escada como suporte para passarela.
c) Não encostar a escada em equipamento que possa
mover-se inesperadamente.
d) Não utilizar escada com componentes metálicos em
subestações e trabalhos com eletricidade.
e) Não encostar a escada em equipamento energizado
sem proteção adequada e sem o acompanhamento de um
profissional da área elétrica.
RESTRIÇÕES DE USO DAS ESCADAS

f) Não subir em escada com as mãos ou os sapatos sujos de


graxa ou óleo.
g) Não subir ou descer a escada, mais de uma pessoa ao
mesmo tempo.
h) Só utilizar escadas para serviços provisórios de pequeno
porte, Caso contrário fazer uso de sistema mais seguro (andaime
ou estrutura permanente).
i) Não utilizar escada onde houver risco de queda de objetos ou
materiais e nem nas proximidades de aberturas ou vãos.
j) Não utilizar calços para eliminar irregularidades do terreno.
k) Evitar trabalhar ou subir em escadas quando exposto a
chuvas, ventos fortes ou em local com iluminação deficiente,
caso seja necessário, providenciar medidas para eliminação dos
riscos.
SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO

Cabe ao responsável pela liberação do serviço, fiscalizar e


inspecionar a escada e sua instalação no local e cabe ao
executante:
a) Inspecionar cuidadosamente a escada antes de usá-la, se
estiver defeituosa acionar o responsável para providenciar o
seu conserto ou destruição;
b) Utilizar a escada devidamente apoiada em superfície plana,
horizontal e firme, que não seja escorregadia e não utilizar
calços;
c) Ao subir ou descer escadas, fazê-lo com as mãos livres e
manter o corpo posicionado de frente para os degraus,
segurando nos montantes (laterais da escada). Se for
necessário o uso de material ou ferramenta, estes devem ser
içados em separado.
SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO

d) Ao instalar a escada próximo a área de


circulação de pessoas, sinalizar e isolar o local
com cones, placas ou fitas de sinalização;
e) Ao instalar a escada próximo a portas ou
janelas, as mesmas devem ser sinalizadas e
fechadas com trancas até o término do serviço;
f) Ao realizar trabalho sobre escada, usar o cinto
de segurança fixando-o em local seguro fora da
escada;

g) A escada deve ser amarrada ao


topo em estrutura resistente;

h) Manter ângulo de inclinação 75°.


SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO

i) Quando for necessário utilizar luva de vaqueta para subir


ou descer em escadas, as mesmas devem estar limpas e
isentas de produtos escorregadios ou contaminadas.

j) Para trabalhos em subestações, trabalhos com


eletricidade e trabalhos em linha viva é proibido o uso de
escadas com componentes metálicos.
SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
INSPEÇÃO ESCADAS PORTÁTEIS

As escadas portáteis devem ser inspecionadas toda


vez antes de ser usada, avaliando presença de trinca,
sobre peso (degraus torto ou amassado), deformação
e/ou instabilidade da mesma.
ESCADA TIPO MARINHEIRO

A escada tipo marinheiro em geral é constituída por estruturas


metálicas e utilizada para acesso a lugares elevados ou de
profundidade que excedam 3,5 m (seis metros), com grau de
inclinação em relação ao piso variando de 75º (setenta e cinco
graus) a 90º (noventa graus), possuindo gaiola de proteção.
ESCADA TIPO MARINHEIRO
ESCADA TIPO MARINHEIRO

As extremidades superiores dos montantes deverão ultrapassar 1,10


m (um metro e dez centímetros) a 1,20 (um metro e vinte
centímetros) a superfície que se deseja atingir e ser dobradas para
baixo. Caso a escada possua os degraus fixados diretamente na
parede, na parte mais alta deverá existir um balaústre que permita o
apoio do trabalhador.
 
A seção transversal dos degraus deve possuir um formato que facilite
a pegada da mão, tendo uma resistência aproximada de três vezes o
esforço solicitado.
 
A distância entre degraus será constante em toda a escada, podendo
ter, de eixo a eixo, 0,25 m (vinte e cinco centímetros) a 0,30 m (trinta
centímetros). O espaçamento entre o piso da máquina ou da
edificação e a primeira barra não poderá ser superior a 0,55 m
(cinquenta e cinco centímetros). As barras deverão ter diâmetro ou
espessura de 0,025m (vinte e cinco milímetros) a 0,038 m (trinta e
oito milímetros).
ESCADA TIPO MARINHEIRO
A largura dos degraus deve ser de 0,40 m (quarenta e cinco
centímetros) a 0,6 m (sessenta centímetros), e deverão ficar afastados da
parede de 0,15 m (quinze centímetros) a 0,20 m (vinte centímetros).

As escadas fixas tipo marinheiro com mais de 3,5 m (seis metros) de


altura deverão possuir gaiola de proteção.

A gaiola de proteção deve ser instalada a partir de 2 m (dois metros)


do piso, devendo ultrapassar , entre 1,10 m (um metro e dez centímetros) a
1,20 (um metro e vinte centímetros) a superfície a ser atingida
acompanhando a altura dos montantes.

A gaiola de proteção é composta de anéis (aros) e barramentos (no


mínimo três), devendo seus anteparos suportar uma carga de 80 kgf
(oitenta quilogramas- força) aplicada no seu ponto mais desfavorável.

A distância entre os anéis deverá ser de 1,20 m (um metro e vinte


centímetros) a 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros). A distância
entre a gaiola e o degrau deve ter diâmetro de 0,65m (sessenta e cinco
centímetros) a 0,80 m (oitenta centímetros).
ESCADA TIPO MARINHEIRO
ESCADA TIPO MARINHEIRO

As escadas fixas tipo marinheiro com mais de 10 m (dez metros) de altura


deverão possuir plataformas intermediárias, subdividindo a escada em
vários lances.
 
A distância máxima entre plataformas de descanso deverá ser de 6 m (seis
metros), construídas em lances consecutivos com eixos paralelos,
distanciados no mínimo em 0,70 m (setenta centímetros),
 
Em postos de trabalho subterrâneo, essa distância será de 4 m (quatro
metros).
 
Na plataforma deverá ser garantido um espaço para descanso com
dimensão mínima de 0,70 m x 0,70 m (sessenta por sessenta centímetros).
 
A plataforma deve ser provida de sistema guarda-corpo e rodapé com
travessão superior de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), travessão
intermediário de 0,70 m (setenta centímetros), e rodapé de 0,20 m (vinte
centímetros) de altura.
ESCADA TIPO MARINHEIRO
ESCADA TIPO MARINHEIRO
Não deve ser permitido que dois trabalhadores fiquem numa mesma
seção compreendida entre os pontos de fixação dos montantes,
para não comprometer a segurança da escada.
 
Ao utilizar a escada, as pessoas não deverão transportar cargas,
para que as mãos fiquem livres para apoiar nos degraus. Quando
for imprescindível o transporte de cargas, ele deverá ser feito por
içamento.
 
Ao transpor a escada, o corpo deverá ser mantido de frente para os
degraus.

Nunca descer ou subir a escada de costas. As mãos deverão apoiar


nos degraus e nunca nos montantes.
 
No interior da gaiola não deverá passar nenhum tipo de tubulação
ou qualquer outro material que ofereça risco ao usuário.
 
As escadas marinheiro devem possuir linda de vida vertical para a
segurança do trabalhador ao realizar a atividade.  
ESCADA TIPO MARINHEIRO

Linha de Vida Vertical para Escada Marinheiro

A escada fixa tipo marinheiro deve ser


inspecionada periodicamente.
TRAVA-QUEDAS CABO DE AÇO ESCADA MARINHEIRO

ENCAIXAR O TRAVA QUEDAS VERIFICAR A POSIÇÃO DA


CORRETAMENTE NO CABO SETA QUE ESTA NO TRAVA
DE AÇO. QUEDAS.
TRAVA-QUEDAS CABO DE AÇO ESCADA MARINHEIRO
18.16 – CABOS DE AÇO E CABOS DE FIBRA SINTÉTICA
18.16.2.1 Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no
mínimo, 5 (cinco) vezes a carga máxima de trabalho a que estiverem sujeitos
e resistência à tração de seus fios de, no mínimo, 160 kgf/mm2 (centro e
sessenta quilogramas-força por milímetro quadrado). (118.762-7/14)

Substitua o cabo ou descarte o pedaço de cabo quando (item 18.16.4):

1- Existirem arames rompidos visíveis;


2- Aparecer corrosão acentuada;
3- os arames externos se desgastarem mais do 1/3 de seu diâmetro original;

4- o diâmetro do cabo diminuir mais do 5% em relação a seu diâmetro nominal;


5- Aparecerem sinais de danos por alta temperatura no cabo;

6- Aparecer qualquer distorção no cabo (dobra amassamento ou gaiola de


passarinho).
18.16 CABO DE AÇO E CABOS DE FIBRA SINTÉTICA

Não permita que o cabo de aço tome a forma de um pequeno


laço, pois é o começo de um nó. Feito um nó a resistência do
cabo é muito reduzida;

 Colocação dos grampos. “Para cabos até 5/8” use no mínimo 3


grampos com espaçamento de 48mm entre si;

 Importante: os grampos dever ser montados de maneira correta


e reapertados após o início de uso do cabo de aço.
18.16 CABOS DE AÇO E CABOS DE FIBRA SINTÉTICA

Manuseio do cabo de aço: cabo de aço deve ser enrolado e


desenrolado corretamente, a fim de não ser estragado
facilmente por deformações permanentes e formação de nós
fechados.
18.16 CABOS DE AÇO E CABOS DE FIBRA SINTÉTICA

18.16.3 Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser fixados


por meio de dispositivos que impeçam seu deslizamento e
desgaste. (118.399-0 / 14) 11

18.16.5 Os cabos de fibra sintética


utilizados para sustentação de cadeira
suspensa ou como cabo-guia para
fixação de trava-quedas do cinto de
segurança tipo paraquedista, deverá
ser dotado de alerta visual amarelo.
(118.763-5 / 14)
18.16 CABOS DE AÇO E CABOS DE FIBRA SINTÉTICA

Ancoragem
em Paralelo
ANCORAGEM
ANCORAGEM
ANCORAGEM
MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

PONTOS DE
ANCORRAGEM PARA
SEGURANÇA PESSOAL
35.4.4 PONTO DE ACORAGEM

Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as


seguintes providências:

a) Ser inspecionado por profissional legalmente habilitado;


b) Ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;
c) Ser inspecionado quanto à integridade antes de sua
utilização.
35.4.4 PONTO DE ACORAGEM

 Os pontos de ancoragem para trava-quedas, cadeiras


suspensas para pessoas, devem ter resistência de, no mínimo
1.500 kg (pontual).

 Deve ser constituído de material resistente a intempéries, não


provocar abrasão ou esforços cortantes nas cordas.

 Exemplo de ponto de ancoragem definidos em edifício para


serviços de manutenção de fachada. Ancoragem deve ser de
inox, fixada em parte estrutural do edifício.
35.4.4 PONTO DE ACORAGEM

 É proibido a fixação de sistemas de sustentação dos


andaimes por meio de sacos com areia, pedras ou qualquer
ou meio similar.
35.4.4 PONTO DE ACORAGEM
NORMAS DE SEGURANÇA

A não oberservância das instruções e


normas de segurança pode resultar
em morte ou ferimentos graves.
GAIOLA PARA EMPILHADEIRA

 Gaiolas devem ser mantidas e usadas de


acordo com as capacidades e
especificações;
 Todos os operadores devem ser treinados;
 Proteção contra queda deve ser usada
conforme recomendação do fabricante;
 Inspeção diária preliminar ao uso deve ser
realizada; e
 Sempre tem que haver uma pessoa no
controle para elevar e baixar a pessoa na
gaiola.
OPERAÇÃO DE CARGA / DESCARGA
Sistema de linha de vida horizontal.

Retrátil

Quando não houver condição de uso de uma linha de vida


horizontal, utilize uma vertical juntamente com a instalação
de um trava-quedas retrátil
IÇAMENTO DE CARGA

 Deve ser registrado operador


de Guindaste e/ou Munck;
 Local da operação deve estar
sinalizado e bloqueado para
pessoal não envolvido;
 Somente em condições
atmosféricas boas para
realização do trabalho; e
 Deve ter uma pessoa para
sinalizar para o operador.
IÇAMENTO DE PESSOAS

 Reunião inicial entre operador,


pessoa que dará sinais e pessoas a
serem içadas;
 O cesto, gancho e outros
dispositivos devem ser
inspecionados antes do uso;
 Toda pessoa conectada deve estar
usando proteção contra queda em
uma estrutura segura do
Guindaste.
ANDAIME

18.15.13 É proibido o deslocamento das estruturas dos


andaimes com trabalhadores sobre os mesmo.

18.15.14 Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam


situados a mais de 1,50 (um metro e cinquenta
centímetros) de altura devem ser providos de escadas
ou rampas.
ANDAIME

18.15.8 É proibida, sobre o piso de


trabalho de andaimes, a utilização
de escadas e outros meios para se
atingirem lugares mais altos
ANDAIME

 É proibido o acumulo de materiais de forma


concentrada sobre o piso do andaime.
ANDAIME
ANDAIME
PROCEDIMENTO MOTAGEM ANDEIME POP_SST 9000

1. Isolar o entorno do local onde o andaime será


montado, para garantir a segurança daqueles
que estão trabalhando e dos demais
transeuntes.
PROCEDIMENTO MOTAGEM ANDEIME POP_SST 9000

2. Colocar as sapatas ou rodízios de apoio em local


resistente e plano, sem improvisar calços para
nivelar a base;
PROCEDIMENTO MOTAGEM ANDEIME POP_SST 9000

3. Encaixar as travas paralelas sobre as sapatas ou


rodízios, e travá-las
PROCEDIMENTO MOTAGEM ANDEIME POP_SST 9000

4. Encaixar o primeiro módulo sobre as travas


paralelas e as sapatas ou rodízios;
PROCEDIMENTO MOTAGEM ANDEIME POP_SST 9000

5. Colocar uma trava diagonal para garantir sua


estabilidade. A partir deste primeiro travamento,
instalar travas diagonais a cada 3 módulos,
opostas entre si em forma de X;
PROCEDIMENTO MOTAGEM ANDEIME POP_SST 9000

6. No momento em que trabalhador tiver que subir no


andaime em altura superior a 1,8 m, o andaime deverá
ser amarrado ou estaiado ou trabalhador deverá
conectar o talabarte do cinto de segurança na estrutura
do mesmo;
PROCEDIMENTO MOTAGEM ANDEIME POP_SST 9000

7. Colocar pranchas de madeira ou material


equivalente para formar a base da plataforma de
trabalho, verificando para não deixar vãos entre as
mesmas.
PROCEDIMENTO MOTAGEM ANDEIME POP_SST 9000

8. Instalar o guarda-corpo nas duas laterais que


permaneceram abertas;
PROCEDIMENTO MOTAGEM ANDEIME POP_SST 9000

9. Instalar o rodapé sobre a base da plataforma de


trabalho;
PROCEDIMENTO MOTAGEM ANDEIME POP_SST 9000

10. Fixar a escada de acesso na estrutura do


andaime, para acesso a plataforma de trabalho;
PROCEDIMENTO MOTAGEM ANDEIME POP_SST 9000

11. O andaime deverá ser amarrado ou estaiado a


cada 3 m de altura.
PROCEDIMENTO DESMONTAGEM ANDEIME

 A desmontagem é tarefa de maior risco que a


montagem, logo, necessita maior cuidado.
 Verifique a existência de restos de materiais
sobre as tábuas dos andaimes;
 Verifique a existência de tábuas soltas;
 Realiza a desmontagem sempre de cima para
baixo;
 Utilizar equipamento auxiliar sempre que
possível, como SKYMUNCK, GUINDASTE,
Empilhadeira;
 Usar cinto de segurança durante toda a
desmontagem;
 Nunca ficar no piso que está sendo desmontado,
ficar no andar de baixo ou fora do andaime.
ANDAIME SUSPENSOS

18.15.31 O trabalhador deve utilizar o cinto de


segurança tipo paraquedista ligado ao trava-
quedas de segurança este ligado a cabo guia
fixado em estrutura independente da estrutura de
fixação e sustentação do andaime suspenso.
ANDAIME SUSPENSOS

 Devem ser projetados e instalados por profissional


legalmente habilitado.
 Devem ser dotados de placa de identificação em
local visível, constando a carga máxima de trabalho.
 Fixação através cabos de aço. Proibido uso de
cordas.
 Executantes devem ficar presos com equipamentos
de proteção contra quedas ancorado em ponto
independente e resistente.
 Proibido estocar material no mesmo, salvo aqueles
de utilização imediata.
 Executantes deverão receber treinamento
específico sobre a sua utilização.
ANDAIME SUSPENSOS
CADEIRA SUSPENSA

 Quando não for possível a instalação de


andaime, é permitida a utilização de cadeira
suspensa (balancim individual).
CADEIRA SUSPENSA

 O trabalhador deve utilizar cinto de segurança


tipo paraquedista, ligado ao trava-quedas em
linha de vida independente.
CADEIRA SUSPENSA

 O sistema de fixação da cadeira


suspensa deve ser independente do
cabo-guia do trava-quedas.

 Esta cadeira deve apresentar na sua


estrutura, em caracteres indeléveis e
bem visíveis, a razão social e o
numero do CNPJ do fabricante.

 A sustentação da cadeira deve ser


feita por meio de cabo de aço ou
cabo de fibra sintética (corda de
poliamida).
CADEIRA SUSPENSA

 É proibida a improvisação de cadeira suspensa.

 O uso de equipamentos fabricados artesanalmente,


sem o dimensionamento normativo e a realização
de testes de segurança impõe o usuário a grave
risco de morte.
CADEIRA SUSPENSA

 Cadeirinha suspensa com


dispositivo de descida c om
dupla trava de segurança,
sustentadas por cabo de fibra
sintética.

 Sistema dotado com dispositivo


de subida e descida, com dupla
trava de segurança, se
sustentada por cano de aço.
CADEIRA SUSPENSA
TELHADO

 Telhados com elevações devem ter seu perímetro 100%


protegido com guarda-corpo. Neste caso o acesso será
permitido sem necessidade de permissão se este telhado
estiver completamente protegido;

 Em telhados que não sejam totalmente protegidos por


guarda-corpos e a menos de 3 m de beiras, há então
necessidade de permissão de trabalho devidamente
preenchida, assinada e com avaliação/análise preliminar
de risco.
 
 As áreas ao redor de beirais de telhados e lajes que não
estejam protegidas, devem ter uma linha de vida
instalada, para que o trabalhador possa ancorar seu cinto
paraquedista e circular sobre o telhado com segurança.
TELHADO

 Todo telhado que proporcione risco de queda, deve ter


proteção. Toda superfície de telhado deve ser avaliada de
forma a assegurar que tenha sua estrutura íntegra e
resistente para suportar trabalhadores e equipamentos com
segurança;

 Cada trabalhador que exercer serviço em telhado com


altura de 2,00 m ou mais , e a menos de 3 m de beirais,
deverá estar protegido com um dos itens abaixo:

 Guarda-corpo deve cobrir 100% do perímetro do telhado;

 Sistema trava-quedas;

 Linha de vida, permissão para o serviço, monitoramento de


segurança e rede. 
TELHADO

 Materiais ou ferramentas não podem ser depositados a


menos de 3 m da borda e devem estar dispostos de modo
que não possam rolar ou escorregar do telhado.

 O trabalhador deve ser orientado de que é proibido qualquer


tipo de carga concentrada sobre as telhas, mesmo assim
deve ser feito o isolamento do piso inferior (sob o telhado), a
fim de evitar que outros trabalhadores sejam atingidos por
eventuais quedas de materiais ou equipamentos.

 Independente do tipo de telha ou da resistência oferecida


pelo telhado, deve ser utilizado prancha (metálica e/ou
madeira) apoiada sobre o mesmo para o deslocamento.
TELHADO

É proibida a realização de trabalhos em telhados assim como


qualquer trabalho em altura ao ar livre, na ocorrência de chuva
ou vento forte.
•  
Aberturas provisórias em telhados devem ser protegidos com
guarda-corpo (inclusive intermediário e rodapé). 

Plataforma de Deslocamento sobre Telhados


TELHADO

Exemplo de trabalho em altura com uso de linha de vida


horizontal, e vertical com trava queda retrátil.
35.6 EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe


para respostas em caso de emergências para
trabalho em altura.
Queda do Sangue retido nos músculos das perna
Trabalhador retida nível de oxigenação do cérebro diminui
pelo sistema de
Segurança
Aumento do batimento cardíaco e respiração
para compensar

Mais sangue fica retido nas pernas

Perda de consciência
(Desmaio)

Nível cerebral continua a cair e a


postura coloca vias aéreas em risco
Resgate
02 Socorristas
sem obstáculos
Resgate
02 Socorristas
com obstáculos
- Freio
- Polia
- Fita
- Mosquetões
Checagem dos 6 itens
NÓS

Considerando que o equipamento básico para a


realização de trabalhos em altura é antes de mais
nada, a corda, percebemos a importância e a
necessidade de utilização de nós, nas mais diversas
situações.
Os nós são utilizados desde a ancoragem da corda,
até na substituição de alguns equipamentos em caso
de emergências.
Existe um conjunto de nós específico para as atividade
s verticais. As características destes nós, são:

 Fácil confecção;
 De simples inspeção visual;
 Estável sob tensão;
 Baixo comprometimento da resistência da corda.
NÓ OITO

Nó de segurança para situações gerais.


NÓ OITO DUPLO

É um nó que pode ser feito em qualquer ponto da


corda, dobrando-a no trecho escolhido para a sua
execução.
NÓ OITO DUPLO GUIADO

É preciso ser executado na extremidade da corda e é


mais utilizado para ancoragens em árvores, colunas de
concreto ou lugares onde é necessário uma alça
aberta para laçar a ancoragem.
FIEL

Famoso nó-de-porco, aplicado tanto no meio como nas


extremidades da corda serve como ponto de fixação
de confecção rápida.
NÓ SEGURANÇA DINÂMICA UIAA

Substitui o freio em várias situações, sendo um nó


deslizante que funciona por atrito, utilizando sempre
em conjunto com um mosquetão (com trava).
PESCADOR DUPLO

Recomendado para unir as pontas de duas cordas ou


cordins de mesmo diâmetro.
NÓ BLOCANTE

Conhecido como “prusik’’, se baseiam na frenagem por


atrito. Uma corda fina é enrolada em espiral ao redor
da corda principal, de trabalho, segurança ou resgate.
Se uma força ou peso é aplicado ao nó, as voltas se
apertam num efeito constritor que impede o
deslizamento da corda. Sem carga, o nó afrouxado
pode ser deslocado ao longo da corda.

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