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COMO AS PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA ERAM TRATADAS NO


PASSADO?
 As pessoas com
receberam dois tipos
deficiência, de
tratamento quando se observa a
História Antiga a rejeição e
eliminação sumária. Na Roma
Antiga, tanto os nobres como os
plebeus tinham permissão para
sacrificar os filhos que nasciam
com algum tipo de deficiência. Da
mesma forma, em Esparta, os
bebês e as pessoas que
adquiriam alguma deficiência
 Roma e Grécia (Era pré-cristã);
 Agrupamento social: Nobreza
eram lançados ao mar ou
e Populacho em precipícios.
 Extermínio
 Associados ao pecado
 Nesse contexto, a pessoa diferente, com limitações funcionais e
necessidades diferenciadas , era praticamente exterminada por meio
do abandono, o que não representava um problema de natureza ética
ou moral. A Bíblia traz referências ao cego, ao manco e ao leproso -
a maioria dos quais sendo pedintes ou rejeitados pela comunidade,
seja pelo medo de doença, seja porque se pensava que eram
amaldiçoados pelos deuses. Kanner (1964) relatou que “a única
ocupação para os retardados mentais encontrada na literatura antiga
é a de bobo ou de palhaço, para a diversão dos senhores e de seus
hóspedes” (p. 5).
O período conhecido como
Média, entre os séculos V e XV, traz
Idade
algumas informações e registros
(preocupantes) sobre pessoas com
deficiência.
Continuaram a existir, na maioria das
vezes controlados e mantidos por senhores
feudais, locais para o atendimento de
doentes e deficientes.
 As referências históricas enfatizam,
porém, o predomínio de concepções
místicas, mágicas e misteriosas sobre a
população com deficiência.
 Pessoas com deficiência física, sensorial e mental, em função da
assunção das ideias cristãs, não mais podiam ser exterminadas,
já que também eram criaturas de Deus. Assim, eram
aparentemente ignoradas à própria sorte, na idade Média,
dependia muito do olhar e da boa vontade e caridade humana.
Da mesma forma que na Antiguidade, alguns continuavam a ser
“aproveitados” como fonte de diversão, como bobos da corte,
como material de exposição, etc. No século XIII começaram a
surgir instituições para abrigarem deficientes mentais, e as
primeiras legislações sobre “os cuidados a tomar com a
sobrevivência e, sobretudo, com os bens dos deficientes
mentais, como os constantes do De Prerrogativa Regis baixado
por Eduardo II da Inglaterra” (Dickerson, 1981, em Pessotti,
1984).
Ao se afastar do Paradigma da Institucionalização e adotar as ideias de
Normalização, criou-se o conceito de integração, que se referia à
necessidade de modificar a pessoa com necessidades educacionais
especiais, de forma que esta pudesse vir a se assemelhar, o mais
possível, aos demais cidadãos, para então poder ser inserida,
integrada, ao convívio em sociedade. Assim, integrar significava
localizar no sujeito o alvo da mudança, embora para tanto se tomasse
como necessário a efetivação de mudanças na comunidade.
 Entendia-se, então, que a comunidade tinha que se
reorganizar para oferecer às pessoas com deficiência os
serviços e os recursos de que necessitassem para viabilizar as
modificações que as tornassem o mais “normais” possível
 Com isso as pessoas com deficiências e
dentre outros viram que os suportes poderia
e deveriam ser de diferentes tipos (social,
econômico, físico, instrumental) e ter como
função favorecer a construção de um
processo que se passou a denominar
Inclusão Social.
 A Inclusão então não é um processo que
envolva somente um lado, mas sim um
processo bidirecional, que envolve ações
junto à pessoa com deficiência
Isto não foi "privilégio" de um único povo, nem
ficou restrito a uma única cultura. Esta prática
não era algo que causasse escândalo em sua
época ou em sua sociedade, pois fazia parte da
cultura do povo.
 Não tinham direitos
legais;
 Não podiam fazer
testamentos e
PARA OS precisavam de um curador
ROMANOS para todos os seus
negócios;
Os que não
falavam 
Eram considerados
incapazes de gerenciar seus
atos;

Perdiam sua condição
humana, eram confundidos
com o retardado.
NA GRÉCIA E NA ROMA

Eram condenados à morte – lançados


abaixo do topo de rochedos. Os
sobreviventes viviam miseravelmente
como escravos ou abandonados.
PARA
IGREJA
PARA
IGREJA
Estudou o ouvido
Argumentava que o
sentido do ouvido
(o ouvir) e a
vocalização
da palavra não
eram
indispensáveis para a compreensão das ideias. Inventor de um método para
ensinar pessoas surdas a ler e escrever. Disse: “eles são
considerados
incapazes de se expressar somente porque ninguém os pode compreender”.
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Desenvolveu um alfabeto manual, que ajudava os surdos
a soletrar as palavras.

Ponce de Leon não fez registro acerca de seu


método.

Fundou uma escola para surdos, em Madrid e dedicou


grande parte da vida ensinando os filhos surdos, de pessoas
nobres.
Nos séculos seguintes destacaram-se alguns
professores à educação dos surdos.

Juan Pablo Bonet, (1579-1629)


(Espanha) aproveitando o trabalho
iniciado por León, foi estudioso
dos surdos e seu educador.
Escreveu o primeiro livro conhecido
sobre o ensino de surdos;

Defendia tanto o uso da escrita como a


ideia de que tutores e pais a empregassem
na educação da criança desde cedo;

Escreveu o primeiro livro


conhecido sobre o ensino de surdos;
Atribuiu grande importância à existência de um ambiente linguístico
rico, além de priorizar o uso do alfabeto manual juntamente com a escrita
para o ensino da fala;

Defendia que o treino da fala fosse iniciado precocemente;

Proibia o uso da língua gestual, optando pelo método oral.

Outros educadores seguiram os passos de Juan Pablo com


algumas pequenas diferenças.
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para surdos em Paris.
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Aprendeu a Língua de Sinais com
surdos pobres de Paris e utilizou-a em
seu método de ensino que ficou
conhecido como Sistema de Signos
Metódicos. A sua escola iniciou em
1760, com poucos alunos, mas em
1785, já contava com setenta
estudantes.
Reconheceu que ensinar o surdo a falar
seria perda de tempo, antes devia ensinar-lhe
a língua gestual.

Muitos
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consideram criador
criador da
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gramática).
Em 1880, Congresso Internacional,
em Milão- Itália.

Decidiu-se que a linguagem gestual fosse praticamente


banida como forma de comunicação.

Todos os surdos deveriam ser ensinados pelo Método Oral


Puro.

E o ensino de disciplinas como História, Geografia e


Matemática, foi relegado a segundo plano.
No Congresso Internacional da Alemanha houve uma
atitude positiva.

A Língua de Sinais que, mesmo durante a opressão


oralista, conseguiu manter-se viva.
SOCIALMEN
TE
Existiam leis que proibiam os surdos de
receberem heranças, de votar e enfim, de todos os
direitos como cidadãos.
NO PASSADO, OS SURDOS ERAM CONSIDERADOS
INCAPAZES DE SER ENSINADOS, POR ISSO ELES NÃO
FREQUENTAVAM ESCOLAS.
Final do século
xx

Os surdos assumiram a direção da única Universidade


para Surdos do Mundo (Gallaudet University Library - Washington
- EUA)

Passaram a divulgar a Filosofia da Comunicação Total.


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Bilinguismo
sinais, é
considerada a sua
língua natural
(L1)
Somente como segunda língua deveria ser
ensinada a língua oficial do país, mas
preponderantemente na sua forma escrita
Avannççoosseem rreelllação aaooss
SSuurrddooss
BLíngua
BrraadessSinais
iiilleepassou
iirroos
1986 a ser defendida no
Brasil

1999
2000

2002 Língua de Sinais Brasileira de


Sinais é reconhecida no Brasil.

Língua de Sinais Brasileira de


2005 Sinais é regulamentada no
Brasil.
Avaannççoosseem rreelllaaççãão
aaoossSSuurrddooss
Foi criada a escola especial para surdos – CEADA,
n o Acre
que com o tempon passou
o a ser chamada Centro
1984 Estadual de Educação de Surdos – Profª Hermínia
Moreira Maia – CEES.

Língua de Sinais Brasileira


2003 de Sinais é reconhecida.
Ano 2005 implantação do Centro de Formação de
Profissionais da Educação e de Atendimento as
2005 Pessoas Com Surdez - CAS/AC na capital Rio
Branco, também a interiorização do curso
de LIBRAS nos municípios do Estado.

Ano 2008 implantação do Núcleo de Apoio as


2008 Pessoas com Deficiência na UFAC. Nesse mesmo
ano é inaugurou a ASSACRE.

Foi criada na Secretaria Municipal de Educação a Divisão de


Assistência ao Educando que tem em sua organização uma equipe que
coordena a Educação Especial

É fechada o Centro Estadual de Educação de


2010 Surdos - Hermínia Moreira Maia, no Acre, sendo todos
os alunos surdos incluídos na rede regular de ensino.
 C o m o advento da Inclusão os surdos lutando por
linguístico com novas politicas
estão respeito
incorporadas
sendo
implementada e
s.
Referencias:

Adaptado: especialsjc@gmail.com
Necessidades educacionais especiais dos alunos / Maria Salete
Fábio Aranha. - Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Especial, 2005.
https://www.google.com.br/ imagens.

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