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Aula – Filosofia

Da Mitologia à Filosofia
Mitologia Grega: do Mito a Razão

Ministrante: Rafael Bruno Gomes da Silva,


8º Período, Universidade Estadual da Paraíba
Da Mitologia à Filosofia
A Mitologia Grega:
• Os gregos cultuavam uma série de deuses (Zeus, Hera, Ares, Atena, etc.), além de
heróis ou semideuses (Teseu, Hércules, Perseu, etc.). Relatando a vida dos deuses e dos
heróis e seu envolvimento com os homens acabaram criando uma rica mitologia, conjunto
de relatos míticos que, de modo simbólico, explicam aspectos essenciais da realidade: a
origem do mundo, o funcionamento da natureza e seus fenômenos, as origens de um
povo, bem como seus valores básicos.

• Fruto da tradição cultural de


diversos povos que
sucessivamente ocuparam a
Grécia desde cerca de 1500
a.C., os mitos gregos foram
registrados pelos poetas
Homero (Ilíada e Odisséia) e
Hesíodo (Teogonia e Os
Trabalhos e os Dias) entre os
séculos IX e VIII a.C. Panteão dos deuses gregos
Da Mitologia à Filosofia
Importância dos mitos:
• Antes do nascimento da Filosofia no Ocidente a mitologia cumpria um papel fundamental
de ordenação, explicação e entendimento do mundo e da realidade. O que faz com que a
narrativa mítica anteceda o nascimento do pensamento filosófico.

• O mito foi a primeira maneira encontrada pelo homem para explicar a realidade na qual se
encontrava imerso. Para os gregos o mito era visto como um modo de compreender a
realidade tendo como fundamento a emoção/afetividade: o mito expressa aquilo que o
homem deseja e o que ele teme. É um relato fabuloso de algo que ocorre no tempo, na
história e no começo das coisas; é um relato que personifica as forças do bem e do mal.

• O mito surge frente a situações limites para o homem. A força do imaginário coletivo é a
sua principal força, ele precisa da força da palavra. Desse modo, o mito não é apenas a
explicação para algo que se compreende, mas uma forma de construção de respostas
diante de um mundo/universo grandioso, assustador e desconhecido.
Da Mitologia à Filosofia
O declínio dos mitos:
• Segundo os estudiosos e historiadores a Filosofia nasceu por volta do final do século VII e
início do século VI a.C., nas colônias gregas da Ásia Menor: especificamente na cidade de
Mileto, situada na região denominada Jônia, sendo Tales de Mileto considerado o primeiro
filósofo.

• Por meio de um longo processo histórico a Filosofia surgiu promovendo a passagem do


saber mítico-religioso ao pensamento filosófico-racional. Contudo, não se deve ver aqui o
rompimento com os conhecimentos adquiridos por meio da mitologia. O mais correto é
afirmar
“que a Filosofia, percebendo as contradições e limitações dos mitos, foi
reformulando e racionalizando as narrativas míticas, transformando-as numa
outra coisa, numa explicação inteiramente nova e diferente” (CHAUÍ, 1996:
31).

• Durante muito tempo, os primeiros filósofos gregos compartilharam de diversas crenças


míticas, enquanto desenvolviam o conhecimento racional que caracterizaria a filosofia. Essa
passagem do mito à razão
Da Mitologia à Filosofia
“significa precisamente que já havia, de um lado, uma lógica do
mito e que, de outro lado, na realidade filosófica ainda está
incluído o poder do lendário” (CHÂTELET, 1981: 21).
• O surgimento do pensamento
filosófico nas colônias gregas da
Jônia é significativo, uma vez que
ali se dava um maior contato com
outras culturas (via navegação e
trocas comerciais), levando a uma
relativização do mito e das
práticas religiosas.
• O mito, como explicação do real
através do elemento sobrenatural
e misterioso, é considerado
insatisfatório; os primeiros filósofos
procuram explicar a realidade
natural a partir dela própria:
naturalismo da Escola Jônica.
Da Mitologia à Filosofia
Condições históricas para o surgimento da Filosofia:
• viagens marítimas: que revelaram
que deuses, heróis e monstros eram
ficções, desmistificaram o mundo
exigindo uma explicação mais
racional do que a mítica;

• invenção do calendário: que


possibilitou uma nova capacidade de ram viagens e
Navios possibilita
as
abstração e contagem do tempo, guerras marítim
agora visto como natural e não como
um poder divino incompreensível;
Moeda grega

• invenção da moeda: que permitiu o


cálculo abstrato de equivalência do
valor de diferentes coisas (trocas
comerciais não mais por escambo);
Fragmento de um
o
calendário egípci
Da Mitologia à Filosofia
• invenção da escrita alfabética: que revela alta
capacidade de abstração visto que não se
representa a imagem da coisa que está sendo
dita (como nos hieróglifos egípcios), mas a idéia
dela, o que dela se pensa e se transcreve.

• surgimento da vida urbana: com o predomínio


do comércio e do artesanato surge a classe dos
comerciantes ricos que, para suplantar o poder
das famílias aristocratas procuram prestígio
financiando e estimulando as artes, as técnicas e
os conhecimentos (filósofos pagos, os sofistas,
Vida na pólis:
por ex.) m ercado e políti
ca

• invenção da política: que por meio da implantação da idéia de lei (legislação que regula e ordena a
pólis), do surgimento do espaço público (na ágora todo cidadão tem o direito de tomar a palavra para
dialogar e deliberar sobre aspectos políticos da pólis) e da implantação do discurso político (as
questões referentes à cidade devem ser discutidas, comunicadas e ensinadas pelo discurso político
em público e não secretamente) contribuíram para o nascimento da Filosofia.
Filósofos da Grécia Antiga

Xenófanes Demócrito
Parménides
Zenão

Anaxágoras

Pitágoras

Heráclito
Sócrates
Platão
Aristóteles Tales

Empédocles Anaximandro
Anaxímenes
Da Mitologia à Filosofia
O que é um mito?
Um mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa
(origem dos astros, da Terra, dos homens, das plantas, dos
animais, do fogo, da água etc.).

A palavra mito vem do grego, mythos, e deriva de dois


verbos: do verbo mytheyo (contar, narrar, falar alguma coisa
para outros) e do verbo mytheo (conversar, contar, anunciar,
nomear, designar).
Da Mitologia à Filosofia
Homero e Hesíodo e sua importância para a evolução
do pensamento na Grécia Antiga
 Homero (800 a.C -701 a.C) e Hesíodo (750 a.C - 650 a.C) foram dois grandes poetas
gregos da idade arcaica. Ambos narraram obras importantes para o pensamento mítico
que influenciaram na formação da sociedade e cultura grega da época.

 Teogonia (em grego theos, deus + genea, origem) Narrada por Hesíodo, a teogonia é um


poema mitológico para a origem dos deuses. O poema se constitui no mito
cosmogônico (descrição da origem do mundo) dos gregos, que se desenvolve com
geração sucessiva dos deuses, e na parte final, com o envolvimento destes com os
homens originando assim os heróis.
 Ilíada: narrada por Homero, a Ilíada é um poema mitológico que narra a famosa guerra de
Troia, que influenciou fortemente a cultura clássica.
 Odisseia: narrada por Homero, é um dos principais poemas mitológicos, que narra em
uma sequência a Ilíada, o desfecho da batalha de Troia.
Da Mitologia à Filosofia
Quem narra o mito?
O poeta-rapsodo. Quem é ele? Por que tem autoridade?
Acredita-se que o poeta é um escolhido dos deuses, que lhe
mostram os acontecimentos passados e permitem que ele
veja a origem de todos os seres e de todas as coisas para
que possa transmiti-la aos ouvintes. Sua palavra - o mito – é
sagrada porque vem de uma revelação divina. O mito é,
pois, incontestável e inquestionável.
Da Mitologia à Filosofia
Saber mítico
Pensamento Racional
 Saber mítico: alegórico acredita-se
nele ou não, conforme a própria vontade,
mediante um ato de fé, caso pareça belo ou
verossímil.
 Pensamento racional: logos (λόγος)
argumentação que pretende
convencer.
 MITO DE ÉDIPO, utilizado pelo dramaturgo
Sófocles: reflexão sobre as questões da
culpa e da responsabilidade dos homens
perante as normas e tabus (Freud).
Da Mitologia à Filosofia
A Filosofia nasce de uma transformação gradual dos mitos
ou de uma ruptura radical com os mitos?
 Duas foram as respostas dadas.
 A primeira delas foi dada nos fins do século XIX e começo do
século XX, quando reinava um grande otimismo sobre os
poderes científicos e capacidades técnicas do homem. Dizia-se,
então, que a Filosofia nasceu por uma ruptura radical com os
mitos, sendo a primeira explicação científica da realidade
produzida pelo Ocidente.
 A segunda resposta foi dada a partir de meados do século XX,
quando os estudos dos antropólogos e dos historiadores
mostraram a importância dos mitos na organização social e
cultural das sociedades e como os mitos estão profundamente
entranhados nos modos de pensar e de sentir de uma sociedade.
Da Mitologia à Filosofia
A Filosofia nasce de uma transformação gradual dos mitos
ou de uma ruptura radical com os mitos?
Por isso, dizia-se que os gregos, como qualquer outro povo,
acreditavam em seus mitos e que a Filosofia nasceu,
vagarosa e gradualmente, do interior dos próprios mitos,
como uma racionalização deles.

Atualmente consideram-se as duas respostas exageradas e


afirma-se que a Filosofia, percebendo as contradições e
limitações dos mitos, foi reformulando e racionalizando as
narrativas míticas, transformando-as numa outra coisa,
numa explicação inteiramente nova e diferente.
Da Mitologia à Filosofia
Quais são as diferenças entre
Filosofia e mito?
 Podemos apontar três como as mais importantes:
 1. O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido
no passado imemorial, longínquo e fabuloso, voltando-se para
o que era antes que tudo existisse tal como existe no
presente. A Filosofia, ao contrário, se preocupa em explicar
como e por que, no passado, no presente e no futuro (isto é,
na totalidade do tempo), as coisas são como são;

 2. O mito narrava a origem através de genealogias e


rivalidades ou alianças entre forças divinas sobrenaturais e
personalizadas, enquanto a Filosofia, ao contrário, explica a
produção natural das coisas por elementos e causas naturais
e impessoais.
Da Mitologia à Filosofia
Quais são as diferenças entre
Filosofia e mito?
 O mito falava em Urano, Ponto e Gaia; a Filosofia fala em céu, mar e terra. O mito
narra a origem dos seres celestes (os astros), terrestres (plantas, animais,
homens) e marinhos pelos casamentos de Gaia com Urano e Ponto. A Filosofia
explica o surgimento desses seres por composição, combinação e separação dos
quatro elementos - úmido, seco, quente e frio, ou água, terra, fogo e ar.

 3. O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível,


não só porque esses eram traços próprios da narrativa mítica, como também
porque a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrador.
A Filosofia, ao contrário, não admite contradições, fabulação e coisas
incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente, lógica e racional;
além disso, a autoridade da explicação não vem da pessoa do filósofo, mas da
razão, que é a mesma em todos os seres humanos.
Exercício
“Zeus ocupa o trono do universo. Agora o mundo está ordenado. Os deuses disputaram entre si,
alguns triunfaram. Tudo o que havia de ruim no céu etéreo foi expulso, ou para a prisão do
Tártaro ou para a Terra, entre os mortais. E os homens, o que acontece com eles? Quem são
eles?” (VERNANT, Jean-Pierre. O universo, os deuses, os homens. Trad. de Rosa Freire
d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 56.)
O texto acima é parte de uma narrativa mítica. Considerando que o mito pode ser uma forma de
conhecimento, assinale a alternativa correta.
a) A verdade do mito obedece a critérios empíricos e científicos de comprovação.
b) O conhecimento mítico segue um rigoroso procedimento lógico-analítico para estabelecer
suas verdades.
c) As explicações míticas constroem-se de maneira argumentativa e autocrítica.
d) O mito busca explicações definitivas acerca do homem e do mundo, e sua verdade independe
de provas.
e) A verdade do mito obedece a regras universais do pensamento racional, tais como a lei de
não-contradição.
(2012) TEXTO I
Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que existe, existiu e
existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar se dilata,
transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As nuvens formam-se
a partir do ar por feltragem e, ainda mais condensadas, transformamse em água. A água,
quando mais condensada, transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo
possível, transforma-se em pedras. BURNET, J. A aurora da filosofia grega . Rio de
Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado).
 
TEXTO II
Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as coisas, está
no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos apresentam, em
face desta concepção, as especulações contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo
se origina, ou de algum dos quatro elementos, como ensinam os Jônios, ou dos átomos,
como julga Demócrito. Na verdade, dão impressão de quererem ancorar o mundo numa
teia de aranha.” GILSON, E.: BOEHNER, P. Historia da Filosofia Crista . São Paulo: Vozes,
1991 (adaptado).
 
Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram
teses para explicar a origem do universo, a partir de uma
explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo
grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em
comum na sua fundamentação teorias que
 
a) eram baseadas nas ciências da natureza.
b) refutavam as teorias de filósofos da religião.
c) tinham origem nos mitos das civilizações antigas.
d) postulavam um princípio originário para o mundo.
e) defendiam que Deus é o princípio de todas as coisas.
(2012) Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto
de conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso
estabelecer uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou material que
privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas
irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente. ZINGANO,
M. Platão e Aristóteles : o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2012
(adaptado).
 
O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da
Doutrina das Ideias de Platão (427 a.C.-346 a.C.). De acordo com o texto,
como Platão se situa diante dessa relação?

A) Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.


B) Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles.
C) Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são
inseparáveis.
D) Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não.
E) Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão.
(2009.2) Segundo Aristóteles, “na cidade com o melhor
conjunto de normas e naquela dotada de homens
absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida
de trabalho trivial ou de negócios — esses tipos de vida são
desprezíveis e incompatíveis com as qualidades morais —,
tampouco devem ser agricultores os aspirantes a cidadania,
pois o lazer é indispensável ao desenvolvimento das
qualidades morais e a pratica das atividades políticas”. VAN
ACKER, T. Grécia. A vida cotidiana na cidade - Estado . São
Paulo: Atual, 1994.

O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, permite


compreender que a cidadania
A) possui uma dimensão histórica que deve ser criticada, pois
é condenável que os políticos de qualquer época fiquem
entregues a ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de
trabalhar.
B) era entendida como uma dignidade própria dos grupos
sociais superiores, fruto de uma concepção política
profundamente hierarquizada da sociedade.
C) estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção
política democrática, que levava todos os habitantes da pólis
a participarem da vida cívica.
D) tinha profundas conexões com a justiça, razão pela qual o
tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado as atividades
vinculadas aos tribunais.
E) vivida pelos atenienses era, de fato, restrita aqueles que se
dedicavam a política e que tinham tempo para resolver os
problemas da cidade.
(2013) A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais
aprazível coisa do mundo, e esses atributos não devem estar
separados como na inscrição existente em Delfos “das coisas, a
mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde; porém a mais
doce é ter o que amamos”. Todos estes atributos estão presentes
nas mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós a
identificamos como felicidade. ARISTOTELES. A Politica. São
Paulo: Cia das Letras, 2010.
 
Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes
atributos, Aristóteles a identifica como
 
a) busca por bens materiais e títulos de nobreza.
b) plenitude espiritual e ascese pessoal.
c) finalidade das ações e condutas humanas.
d) conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas.
e) expressão do sucesso individual e reconhecimento público.
(ENEM/2010) Quando Édipo nasceu, seus pais, Laio e Jocasta, os reis de
Tebas, foram informados de uma profecia na qual o filho mataria o pai e se
casaria com a mãe. Para evita-la, ordenaram a um criado que matasse o
menino. Porém, penalizado com a sorte de Édipo, ele o entregou a um casal
de camponeses que morava longe de Tebas para que o criasse. Édipo soube
da profecia quando se tornou adulto. Saiu então da casa de seus pais para
evitar a tragédia. Eis que, perambulando pelos caminhos da Grécia,
encontrou-se com Laio e seu séquito, que, insolentemente, ordenou que
saísse da estrada. Édipo reagiu e matou todos os integrantes do grupo, sem
saber que entre eles estava seu verdadeiro pai. Continuou a viagem até
chegar a Tebas, dominada por uma Esfinge. Ele decifrou o enigma da
Esfinge, tornou-se rei de Tebas e casou-se com a rainha, Jocasta, a mãe que
desconhecia. Disponível em: http://www.culturabrasil.org. Acesso em 28
ago. 2010 (adaptado).
 
No mito Édipo Rei, são dignos de destaque os temas do destino e do
determinismo. Ambos são características do mito grego e abordam a relação
entre liberdade humana e providência divina. A expressão filosófica que
toma como pressuposta a tese do determinismo é:
A) "Nasci para satisfazer a grande necessidade que eu
tinha de mim mesmo." Jean Paul Sartre
B) "Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que
Deus nela escreva o que quiser." Santo Agostinho
C) "Quem não tem medo da vida também não tem medo
da morte." Arthur Schopenhauer
D) "Não me pergunte quem sou eu e não me diga para
permanecer o mesmo." Michel Foucault
E) "O homem, em seu orgulho, criou a Deus a sua
imagem e semelhança." Friedrich Nietzsche

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