Você está na página 1de 84

TREINAMENTO – NR05

CIPA - COMISSÃO INTERNA DE


PREVENÇÃO DE ACIDENTES

1
APRESENTAÇÃO

DANIEL BARBOSA DE OLIVEIRA

Engenharia Ambiental – 2012


Auditoria Interna SGI – 2015
Perícias Judiciais Trabalhistas – 2016
Eng. Segurança do Trabalho – 2017

2
INFORMAÇÕES PRÁTICAS

3
PROGRAMAÇÃO

4
LEGISLAÇÃO E NORMAS

MINISTÉRIO DA SAÚDE
MINISTÉRIO DA
- MS MS PREVIDÊNCIA
E ASSISTÊNCIA SOCIAL -
MPAS
MTE MPAS

MTE - MINISTÉRIO DO
TRABALHO E EMPREGO NT
NORMAS TÉCNICAS NACIONAIS
E INTERNACIONAIS - NT
CIÊNCIA
5

5
HISTÓRIA DA CIPA
Preocupação da
Término
CF da 2ª
Sociedade e Governo
com os AT
Guerra
Mundial Criação da
Desenvolvimento
CLT da Europa Fundacentro

Desenvolvimento Desenvolvimento Órgão Técnico do


SST dos EUA do Brasil MTE

1943 1945 1955 1960 1964 1966


6
TEMPO
6
HISTÓRIA DA CIPA
Curso de Curso de LEI Nº 6.514 Portaria
Inspetor de Supervisor de Nº 3.214
Segurança do Segurança do Altera o NR’s 1 à 28
Trabalho Trabalho Capítulo V do
Título da CLT

1970 1977 1978


7
TEMPO
7
HISTÓRIA DA CIPA
 Técnico de Segurança do Trabalho
Portaria  Engenheiro de Segurança do Trabalho
Nº 3.214 NR 4 - SESMT  Técnico de Enfermagem do Trabalho
NR’s 1 à 28  Enfermeiro do Trabalho
 Médico do Trabalho

Portaria
Criação dos Cursos Especializados no Brasil Nº 3.214
NR’s 1 à 36

1978 2018 8

TEMPO 8
HISTÓRIA DA CIPA – NR05
Publicação: Port. GM n.º3.214, 08 de junho de 1978.
 Portaria SSMT n.º33, de 27de outubro de 1983.
 Portaria SSST n.º25, de 29 de dezembro de 1994.
 Portaria SSST n.º08, de 23 de fevereiro de 1999.
 Portaria SSST n.º15, de 26 de fevereiro de 1999.
 Portaria SSST n.º24, de 27 de maio de 1999.
 Portaria SSST n.º25, de 27 de maio de 1999.
 Portaria SSST n.º16, de 10 de maio de 2001.
 Portaria SIT n.º14, de 21 de junho de 2007.
9

 Portaria SIT n.º247, de 12 de julho de 2011. 9


ORGANIZAÇÃO DA CIPA

CLT - DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943


SEÇÃO III - DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA E DE MEDICINA
DO TRABALHO NAS EMPRESAS

Art. 162 – Veio estabelecer obrigatoriedade de as


empresas manterem SESMT.

Art. 163 - Veio estabelecer obrigatoriedade da


constituição de Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA -. 10

10
ORGANIZAÇÃO DA CIPA
Art. 162 – Parágrafo único - As normas a que se refere
este artigo estabelece:
a) classificação das empresas segundo o número mínimo
de empregados e a natureza do risco de suas atividades;
b) o número mínimo de profissionais especializados
exigido de cada empresa, segundo o grupo em que se
classifique, na forma da alínea anterior;
c) a qualificação exigida para os profissionais em
questão e o seu regime de trabalho;
d) as demais características e atribuições dos serviços
especializados em segurança e em medicina do 11

trabalho, nas empresas. 11


NORMA REGULAMENTADORA 04

QUADRO I - (Port. SIT n.º 76, de 21 de nov. de 2008)


Relação do CNAE com Grau de Risco - GR para fins
de dimensionamento do SESMT

12

12
NORMA REGULAMENTADORA 04
QUADRO II – (Port. SSMT n.º 34, de 11 de dez. de 1987)
DIMENSIONAMENTO DOS SESMT

13

13
ORGANIZAÇÃO DA CIPA
Art. 163 – Parágrafo único - O Ministério do Trabalho
regulamenta as atribuições, a composição e o
funcionamento das ClPA’s.

Art. 164 - Cada CIPA será composta de representantes


da empresa e dos empregados, ...,.

Art. 165 - Os titulares da representação dos empregados


nas ClPA’s não poderão sofrer despedida arbitrária,
entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo
disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. 14

14
NORMA REGULAMENTADORA 05

QUADRO III – (Port. SIT n.º 14, de 21 de junho de 2007)


Relação do CNAE com agrupamento para
dimensionamento da CIPA

CNAE DESCRIÇÃO GRUPO


52.21-4 Concessionárias de rodovias, pontes, C-24a
túneis e serviços relacionados

15

15
NORMA REGULAMENTADORA 05

QUADRO I
Dimensionamento de CIPA

16

16
ORGANIZAÇÃO DA CIPA
DO OBJETIVO

5.1 A CIPA - tem como objetivo a prevenção de


acidentes e doenças decorrentes do trabalho. 17

17
ORGANIZAÇÃO DA CIPA
DA CONSTITUIÇÃO

5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e


mantê-la em regular funcionamento:

 Empresas privadas e Públicas;


 Sociedades de economia mista;
 Órgãos da administração direta e indireta;
 Instituições beneficentes, associações recreativas,
cooperativas;
 Outras instituições que admitam trabalhadores como
18

empregados. 18
ORGANIZAÇÃO DA CIPA

5.6 A CIPA será composta de representantes do


empregador e dos empregados - (Quadro I)

5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e


suplentes, serão por eles designados.

5.6.2 Os representantes dos empregados serão eleitos


em escrutínio secreto, do qual participem,
independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados. 19

19
ORGANIZAÇÃO DA CIPA
5.6.3 O número de membros, ..., considerando a
ordem decrescente de votos recebidos, observará o
previsto no Quadro I desta NR.

5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no


Quadro I, a empresa designará um responsável pelo
cumprimento dos objetivos desta NR.

5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a


duração de um ano, permitida uma reeleição.
20

20
ORGANIZAÇÃO DA CIPA
5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa
do empregado eleito para cargo de direção da CIPA.
Do registro da candidatura a um ano após o mandato.

5.9 São garantidas aos membros da CIPA condições


que não descaracterizem suas atividades normais na
empresa, sendo vedada a sua transferência, ....

5.10 O empregador deve garantir que seus indicados


tenham representação para a discutir e encaminhar
as soluções de questões de SST analisadas na CIPA.21

21
ORGANIZAÇÃO DA CIPA
5.11 O empregador designará o Presidente da CIPA, e
os representantes dos empregados escolherão
o vice-presidente.

5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão,


empossados no primeiro dia útil após o término do
mandato anterior.

5.13 Será indicado, de comum acordo com os


membros da CIPA e empregador, um secretário e seu
substituto, entre os componentes ou não da
comissão. 22

22
ORGANIZAÇÃO DA CIPA
5.14 A documentação referente ao processo eleitoral
da CIPA, deve ficar no estabelecimento à disposição da
fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.

5.14.1 deve ser encaminhada ao Sindicato dos


Trabalhadores da categoria, quando solicitada.

5.14.2 deve ser fornecido cópias pelo empregador aos


membros da CIPA, mediante recibo.
23

23
ORGANIZAÇÃO DA CIPA
5.15 A CIPA não poderá:

 Ter seu número de representantes reduzido;

 Ser desativada pelo empregador, antes do


término do mandato de seus membros.

Ainda que haja redução do número de empregados


da empresa;

Exceto no caso de encerramento das atividades do


estabelecimento. 24

24
ATRIBUIÇÕES DA CIPA (5.16)
Identificar os riscos do processo de trabalho, e
elaborar o mapa de riscos, com a participação do
maior número de trabalhadores, com assessoria do
SESMT, onde houver.

25

25
ATRIBUIÇÕES DA CIPA (5.16)
Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação
preventiva na solução de problemas de segurança e
saúde no trabalho.

26

26
ATRIBUIÇÕES DA CIPA (5.16)
Participar da implementação e do controle da
qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem
como da avaliação das prioridades de ação nos locais
de trabalho.

27

27
ATRIBUIÇÕES DA CIPA (5.16)
Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes
e condições de trabalho visando a identificação de
situações que venham a trazer riscos para a SST.

28

28
ATRIBUIÇÕES DA CIPA (5.16)
Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento
das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir
as situações de risco que foram identificadas.

29

29
ATRIBUIÇÕES DA CIPA (5.16)
Divulgar aos trabalhadores informações relativas à
segurança e saúde no trabalho;

30

30
ATRIBUIÇÕES DA CIPA (5.16)
Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões
promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos
de alterações no ambiente e processo de trabalho
relacionados à SST.

31

31
ATRIBUIÇÕES DA CIPA (5.16)
Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao
empregador, a paralisação de máquina ou setor onde
considere haver risco grave e iminente à SST.

32

32
ATRIBUIÇÕES DA CIPA (5.16)
Colaborar no desenvolvimento e implementação do
PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à
segurança e saúde no trabalho.

33

33
ATRIBUIÇÕES DA CIPA (5.16)
Divulgar e promover o cumprimento das Normas
Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e
convenções coletivas de trabalho, relativas à SST.

34

34
ATRIBUIÇÕES DA CIPA (5.16)
Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver,
ou com o empregador, da análise das causas das
doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de
solução dos problemas identificados.

35

35
ATRIBUIÇÕES DA CIPA (5.16)
Requisitar ao empregador e analisar as informações
sobre questões que tenham interferido em SST.

36

36
ATRIBUIÇÕES DA CIPA (5.16)

Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;

37

37
ATRIBUIÇÕES DA CIPA (5.16)
Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT,
onde houver, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho – SIPAT;

38

38
ATRIBUIÇÕES DA CIPA (5.16)
Participar, anualmente, em conjunto com a empresa,
de Campanhas de Prevenção da AIDS.

39

39
ATRIBUIÇÕES DA CIPA (5.17)
Cabe ao empregador proporcionar aos membros da
CIPA os meios necessários ao desempenho de suas
atribuições, garantindo tempo suficiente para a
realização das tarefas constantes do plano de trabalho.

40

40
CABE AOS EMPREGADOS (5.18)
 Participar da eleição de seus representantes;

 Colaborar com a gestão da CIPA;

 Indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador


situações de riscos e apresentar sugestões para
melhoria das condições de trabalho;

 Observar e aplicar no ambiente de trabalho as


recomendações quanto à prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho.
41

41
PRESIDENTE DA CIPA (5.19)
 Convocar os membros para as reuniões da CIPA;

 Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao


empregador e ao SESMT, quando houver, as decisões
da comissão;

 Manter o empregador informado sobre os trabalhos da


CIPA;

 Coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;

 Delegar atribuições ao Vice-Presidente; 42

42
VICE PRESIDENTE (5.20)
 Executar atribuições que lhe forem delegadas;

 Substituir o Presidente nos seus impedimentos


eventuais ou nos seus afastamentos temporários;

43

43
PRESIDENTE E VICE (5.21)
 Cuidar para que a CIPA disponha de condições
necessárias para desenvolvimento de seus trabalhos;
 Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA,
zelando para que os objetivos sejam alcançados;
 Delegar atribuições aos membros da CIPA;
 Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;
 Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores;
 Encaminhar pedidos de reconsideração das decisões;44

 Constituir a comissão eleitoral. 44


SECRETÁRIO DA CIPA (5.22)

 Acompanhar as reuniões da CIPA e redigir as atas


apresentando-as para aprovação e assinatura dos
membros presentes;

 Preparar as correspondências;

 Outras que lhe forem conferidas.

45
GERENCIAMENTO DE RISCOS
É o processo de planejar, organizar, dirigir e
controlar os RECURSOS HUMANOS e MATERIAIS de
uma organização, no sentido de MINIMIZAR ou
ELIMINAR os RISCOS e INCERTEZAS sobre essa
organização.
Definição: Internet

É um CONJUNTO DE TÉCNICAS de abordagem, com


vistas à análise qualitativa e quantitativa dos
eventos, por meio das quais busca-se identificar,
avaliar e tratar os RISCOS capazes de provocar
PERDAS financeiras, pessoais, patrimoniais. 46

Definição: Prof. Antônio Navarro – Ciências Atuárias/UFF


46
GERENCIAMENTO DE RISCOS

O que é RISCO ?

O que é PERIGO?

47
GERENCIAMENTO DE RISCOS
PERIGO

Se refere a qualquer situação, seja AÇÃO ou


CONDIÇÃO, que apresenta o potencial de produzir
um DANO / PERDAS. 48
GERENCIAMENTO DE RISCOS
RISCO

É a PROBABILIDADE da ocorrência evento ou situação


POTENCIALMENTE perigosa em decorrência da
EFETIVIDADE e/ou da EXPOSIÇÃO ao perigo. 49
GERENCIAMENTO DE RISCOS

ETAPAS DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE


RISCOS AMBIENTAIS - PPRA
50
RISCOS FÍSICOS
São diversas formas de energia que os
trabalhadores possam estar expostos, tais como:

Energias Mecânicas
Vibraçõe
Ruídos Pressões anormais
s
Energias Eletromagnéticas
Radiações Ionizantes Radiações Não Ionizantes
Energias Térmicas

Calor Calor/Frio Frio 51


RISCOS QUÍMICOS
São as substâncias, compostos ou produtos que
possam penetrar no organismo pelas vias
respiratórias, nas formas de:

EX: Poeiras,
Névoas, Fumos,
Neblinas, Gases ou
Vapores.

Ou que, pela natureza da atividade de exposição,


possam ter contato ou ser absorvidos pelo
organismo através da pele ou por ingestão. 52
RISCOS BIOLÓGICOS
Consideram agentes biológicos:

Ex: As bactérias, fungos, parasitas, protozoários,


vírus, entre outros.
53
RISCOS ERGONÔMICOS
Ligados à execução de tarefas, à organização e às
relações de trabalho ou outras situações causadoras de
stress físico e/ou psíquico.

EX: Esforço físico intenso, mobiliário inadequado, posturas


incorretas, controle rígido de tempo para produtividade,
trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho
prolongadas, monotonia, repetitividade. 54
RISCOS MECÂNICOS
São muito diversificados e envolvem diversas situações
de risco que poderão contribuir para a ocorrência de
acidentes.

Ex: Arranjo físico inadequado, máquina e equipamentos


sem proteção, instalações elétricas defeituosas,
probabilidade de incêndio ou explosão, etc. 55
RECONHECIMENTO DE RISCOS
 Identificação;
 Localização das possíveis fontes geradoras;
 Trajetórias e meios de propagação no ambiente de
trabalho;
 Identificação de funções e Nº de trabalhadores
expostos;
 Caracterização das atividades e do tipo da exposição;
 Indicativos de possível comprometimento da saúde
decorrente do trabalho;
 Possíveis danos à saúde relacionados aos riscos
identificados;
 Descrição das medidas de controle já existentes.
56
AVALIAÇÃO DE RISCOS

Processo para investigação da magnitude dos riscos


existentes no ambiente de trabalho, na busca de
eliminar ou neutralizar os riscos ambientais;

Avaliação Qualitativa:

Avaliação Quantitativa:

57
AVALIAÇÃO DE RISCOS
Avaliação Qualitativa:

Conhecida como análise preliminar, é realizada


utilizando-se apenas da sensibilidade do avaliador para
identificação de riscos.

58
AVALIAÇÃO DE RISCOS
Avaliação Quantitativa:

Realizada através o uso de métodos científicos e


utilização de instrumentos e equipamentos destinados
à quantificação/medição do risco.

59
CONTROLE DE RISCOS
 Medidas de proteção coletiva;
Quando comprovado a inviabilidade técnica ou
quando estas não forem suficientes, estiverem em
fase de estudo, planejamento ou implantação, ou
ainda em caráter complementar ou emergencial:

 Medidas de caráter administrativo ou de


organização do trabalho;

 Utilização de equipamento de proteção individual.


60
CONTROLE DE RISCOS
PERIGO
Alto Risco

CONTROLE DO RISCO
Médio Risco

ELIMINAÇÃO DO PERIGO/RISCO
Risco
Isolado
61
FALTA DE GERENCIAMENTO
Descumprimento ou violação de regras,
normas ou padrões.

DESVIOS

Situação anormal entre o observado e o esperado


e pode conduzir a um incidente ou acidente.
62
FALTA DE GERENCIAMENTO

INCIDENTE
(Quase acidente)

Evento não planejado que


tem POTENCIAL de levar a
um ACIDENTE/PERDA.

63
FALTA DE GERENCIAMENTO

ACIDENTE

Um evento indesejável, que


RESULTA EM PERDAS
humanas, ao patrimônio e
ao meio ambiente.

64
O QUE SÃO PERDAS???

São os resultados de um acidente

65
O QUE SÃO PERDAS???
Lesão:
Leve, importante ou séria e/ ou
Humanas doença ocupacional

Danos ou Prejuízos:
Menor, importante, sério
Ao Patrimônio ou catastrófico

Impactos:
A flora, a fauna, a água, ao
Ao Meio Ambiente solo e ao ar.
66
ACIDENTES E DOENÇAS
ACIDENTE DE TRABALHO
Art. 19 a 23 da Lei 8.213/91 e alterações.
De acordo com a Lei Federal nº 8.213/91, art. 19:

“Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício


do trabalho, a serviço da empresa ou pelo exercício
do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do
art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda
ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho”.
67
ACIDENTES E DOENÇAS
ACIDENTE TÍPICO

Quando o acontecimento súbito ou imprevisto que


causou dano à saúde do trabalhador ocorreu durante
o desempenho da atividade profissional ou por
circunstancias a ela ligadas. 68
ACIDENTES E DOENÇAS
ACIDENTE DE TRAJETO

Acidente que ocorre no percurso do segurado:

De sua residência para o trabalho ou vice-versa;


De um local de trabalho para outro da mesma empresa;
Deslocamento do local de refeição para o trabalho ou
deste para aquele; 69
ACIDENTES E DOENÇAS
Doença equiparada a acidente do trabalho:

É o agravo decorrente das condições especiais em que o


trabalho é realizado e que não esteja previsto nas listas
A e B do Decreto 3.048/99, conforme o que esta
expresso no § 2o do art. 20 da Lei 8.213/1991:

“§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não


incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo
resultou das condições especiais em que o trabalho é executado
e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve
considerá-la acidente do trabalho.” 70
ACIDENTES E DOENÇAS
DOENÇA PROFISSIONAL
(TECNOPATIA)

É a entidade mórbida
desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada
atividade.

Trabalho com
SILICOSE
SÍLICA 71
ACIDENTES E DOENÇAS
DOENÇA DO TRABALHO
(MESOPATIA)

É aquela adquirida em função de


condições especiais em que o
trabalho e realizado.

Trabalho com
PAIRO
Solda 72
ACIDENTES E DOENÇAS
Não são consideradas como doenças do trabalho
(Art. 20, §1.o da Lei Federal 8.213/91)

 A Doença degenerativa;

 A inerente a grupo etário;

 A que não produza incapacidade laborativa;

 A doença endêmica adquirida por segurado habitante


de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho. 73
CAUSAS DOS ACIDENTES

Causa
100 % dos
Acidentes

Fatores Fatores
Materiais Humanos
(6 a 15 %) (85 a 94%)

74
CAUSAS DOS ACIDENTES
NEGLIGÊNCIA
Implica em omissão ou falta de observação do dever,
ou seja, aquele que não age com o cuidado exigido
pela situação.

75
CAUSAS DOS ACIDENTES
IMPRUDÊNCIA
Também conhecida como Imprevidência, tem a ver
com algo mais do que a mera falta de atenção ou
cuidado.

76
CAUSAS DOS ACIDENTES
IMPERÍCIA

Falta de técnica, conhecimento ou até falta de


habilidade, erro ou engano na execução de alguma
tarefa da qual deveria saber.

77
CONSEQUÊNCIA DA EXPOSIÇÃO
RISCOS FÍSICOS

 Ruído: Cansaço, irritação, dores de cabeça,


diminuição da audição, taquicardia, perigo de
infarto.

 Vibrações: Cansaço, irritação, dores nos membros,


dores na coluna, artrite, lesões ósseas e dos tecidos
moles.

 Radiação não-ionizante: Queimaduras, lesões nos


olhos, na pele e em outros órgãos. 78
CONSEQUÊNCIA DA EXPOSIÇÃO

RISCOS QUÍMICOS
 Poeira minerais: Silicose (quartzo), asbestose
(asbesto/amianto), pneumoconiose (carvão).

 Poeiras vegetais: Bissinose (algodão), bagaçose


(cana-de-açúcar), incêndios.

 Neblinas/névoas/gases/vapores: Irritantes - irritação


de vias aéreas; Asfixiantes - dor de cabeça,
sonolência, coma, morte; Anestésicos - ação
depressiva sobre o sistema formador do sangue.
79
CONSEQUÊNCIA DA EXPOSIÇÃO
RISCOS BIOLÓGICOS
 Vírus: Febre amarela, raiva (hidrofobia), aids,
dengue.

 Bactérias/Bacilos: Tétano, pneumonia, leptospirose.

 Protozoários: Malária, mal de chagas, toxoplasmose.

 Fungos: Alergias, micoses, pé de atleta.

 Parasitas: Infecções parasitárias, vermes intestinais.


80
CONSEQUÊNCIA DA EXPOSIÇÃO

RISCOS ERGONÔMICOS

 Esforço físico intenso;


 Levantamento e transporte manual de peso;
 Exigência de postura inadequada;
 Controle rígido de produtividade;
 Imposição de ritmos excessivos;
 Trabalho em turno ou noturno;
 Jornada prolongada de trabalho;
 Monotonia e repetitividade
81
CONSEQUÊNCIA DA EXPOSIÇÃO

RISCOS ERGONÔMICOS
De um modo geral, tais riscos podem causar:

cansaço, dores musculares, fraquezas, doenças como


hipertensão arterial, úlceras, doenças nervosas,
agravamento do diabetes, alterações do sono, da
libido, da vida social com reflexos na saúde e no
comportamento, acidentes, problemas na coluna
vertebral, taquicardia, cardiopatia (angina, infarto),
agravamento da asma, tensão, ansiedade, medo,
comportamentos estereotipados. 82
CONSEQUÊNCIA DA EXPOSIÇÃO

RISCOS MECÂNICOS

 Arranjo físico inadequado: acidente, desgaste físico


excessivo;
 Máquinas e equipamentos sem proteção: Acidentes
(Esmagamentos, amputações, morte);
 Ferramentas inadequadas ou defeituosas:
Escoriações, Cortes, Perfurações;
 Instalações Elétricas: Curto-circuito, choque
elétrico, incêndio, queimaduras, acidentes fatais;
 Animais peçonhentos: Acidentes, intoxicação e
doenças; 83
CONTATOS

DANIEL BARBOSA DE OLIVEIRA


Engenheiro Ambiental
e de Segurança do Trabalho

E-mail: danieloliveira.ssma@hotmail.com

Fone: (38) 9.9849-8129


84

84

Você também pode gostar