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Ligações Químicas

Ligações Químicas
 O átomo é quem determina se o material será
um metal, um polímero, uma cerâmica ou até
mesmo o ar.
 O átomo é quem estabelece como o material
deverá se comportar diante do processo de
fabricação enfim diante da sua utilização no dia
a dia.
Ligações Químicas
Átomo – consiste de um núcleo pequeno
formado por prótons e nêutrons, que é
circundado por elétrons em movimento.
• prótons cargas positivas;
• nêutrons que são as cargas negativas e
estáveis;
• elétrons, são carregados negativamente e
giram em torno do núcleo.
Distribuição das camadas
As órbitas são arrumadas em sete camadas: (K ; L;
M;N; O; P; Q)
• A última é conhecida como camada de valência.
• Um átomo só será estável se tive 8 elétrons
nessa última camada.
• Para um átomo se tornar estável, ele tem que se
combinar entre si, cedendo, recebendo ou
compartilhando elétrons, até que a uma camada
fique com 8 elétrons.
Camadas eletrônicas
Distribuição Eletrônica
Tipos de Ligações Químicas

Ligação Covalente
Ocorre o compartilhamento de elétrons nos
átomos;
São ligações extremamente fortes;
Este tipo de ligação resulta da interação de
átomos que apresentam suas órbitas de valência
quase saturadas de elétrons
É direcional, isto é, ocorre entre átomos
específicos;
Pode existir somente na direção entre um átomo
e outro que participa do compartilhamento de
elétrons;
Ligação Covalente

Formação da molécula de água por meio de ligação covalente.


Ligações covalentes
 O numero de ligações covalentes que é possível
para um átomo é determinado Pelo numero de
elétrons de valência.
 Para N’ elétrons de valência, um átomo pode se
ligar de maneira covalente, no máximo, 8 – N’
outros átomos.
Exemplo: Para o cloro: N’ = 7. Quantas ligações
covalentes é possível fazer?
R: numero de ligações: 8 – N’ = 8 – 7 = 1.
Um átomo de cloro pode se ligar a apenas um outro
átomo, Cl2
Ligações covalentes
 As ligações covalentes podem ser muitos
fortes, como no diamante, que é muito duro e
possui temperatura de fusão muito alta
>3.550 OC;
 Ou muito fracas – como ocorre no bismuto,
que funde a aproximadamente 270O C
 Quanto menor for a diferença de
eletronegatividade maior será o grau de
covalência.
Ligação iônica
Um átomo cede elétrons da última camada e o outro
recebe, elétrons na última camada
Ligação iônica
Sempre é encontrada em compostos cuja
composição envolve elementos metálicos e não
metálicos.
Os átomos de um elemento metálico perdem
facilmente seus elétrons de valência para os
átomos não metálicos.
As forças de ligação atrativas são de Coulomb,
ou seja, íons positivos e negativos se atraem.
A ligação iônica é chamada não direcional, isto é,
a magnitude da ligação é igual em todas as
direções ao redor do íon.
Ligação iônica
 A ligação iônica predomina nos materiais
cerâmicos;
 As energias de ligação são relativamente altas,
geralmente, variam na faixa entre 600 e 1500
kJ/mol;
 Os materiais iônicos átomos apresentam:

 Temperaturas de fusão altas;


 Duros e quebradiços;
 Isolantes elétricos e térmicos
Ligação Metálica

 Os átomos possuem de um a três elétrons de


valência;
 Os elétrons são compartilhados por diversos
átomos
 Os elétrons de valência não se encontram ligados
a qualquer átomo em particular no sólido ;
 Estão mais ou menos livres para se movimentar ao
longo de todo o metal.
Ligação Metálica
 Como os elétrons de valência se movem
dentro da estrutura metálica, é formada então
a nuvem eletrônica “nuvem de elétrons”;
 Os íons positivos e a nuvem eletrônica
negativa dão origem às forças de atração que
fazem com que os átomos do metal fiquem
ligados entre si.
 É encontrada para os elementos do grupo I A e
II A.
 Os metais são excelentes condutores de
eletricidade e de calor. – muitos elétrons livres.
Ligação metálica entre dois átomos de sódio
Forças de Van Der Waals
 São fracas quando comparadas as ligações
primárias
 As energias de ligação são tipicamente da ordem de
10 KJ/mol(0,1 eV/átomo)
 Existem entre virtualmente todos os átomos ou
moléculas;
 É mais evidenciada para os gases inertes que
possuem estruturas eletrônicas estáveis, e ainda
entre suas moléculas, em estruturas moleculares
que são ligadas covalentemente.
Ligação de Van Der Vaals
 As forças de ligações secundárias surgem de
dipolos atômicos ou moleculares

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