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Metodologia

Científica

JAYLSON MONTEIRO
INTRODUÇÃO

Metodologia Científica
nada mais é do que a
disciplina que "estuda os
caminhos do saber","método"
se  caminho;
entendermos que: "ciência"  saber.
"logia"  estudo;
Ao se falar de conhecimento científico , deve-se
pensar os tipos de conhecimento existente.

a) Conhecimento Ordinário (vulgar, popular...)

b) Conhecimento Científico ( racionalidade e objetividade)

Para Pensar:
A ciência é uma apresentação da realidade, mas uma
apresentação típica diferente do mito e do conhecimento
ordinário
O conhecimento ordinário, às vezes denominado
SENSO COMUM, não se distingue do conhecimento
CIENTÍFICO nem pela veracidade nem pela natureza
do objeto conhecido;

O que os diferencia é a FORMA, MODO ou o


MÉTODO e os instrumentos do conhecer.
EXEMPLO
Ordinário: A planta necessita de água para crescer
Científico: Reações fisiológicas entre a planta e
água

A ciência não é o único caminho de


acesso ao conhecimento e à verdade.
Existe uma descontinuidade radical entre a CIÊNCIA
e o CONHECIMENTO popular, em vários aspectos,
mas principalmente ao MÉTODO

BOM SENSO  Ordinário;


RACIONAL e OBJETIVO  Científico.

A unidade de cada ciência baseia-se na


unidade do seu objeto. O número possível de
disciplinas científicas é igual ao número de
objetos.
Características do Conhecimento

Emocional Real
Reflexivo Sistemático
Inexato Contingente
Ordinário Científico Quase Exato
Verificável
Assistemático Falível
Pensamento Lógico

• Aristóteles é considerado o criador do pensamento


lógico.
• Seus pensamentos filosóficos e idéias sobre a
humanidade têm influências significativas na
educação e no pensamento ocidental contemporâneo;
• Suas obras influenciaram também na teologia
medieval da cristandade;
• Seus estudos filosóficos baseavam-se em
experimentações para comprovar fenômenos da
natureza.
Filosofia e Ciência
Filosofia é o estudo de problemas fundamentais
relacionados a existência, ao conhecimento, à verdade,
aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem,
filosófica, é uma palavra grega, que significa "amor à
sabedoria"
A Filosofia é uma atividade racional, com base em
ARGUMENTOS e na critica das evidências.
A Lógica é um instrumento, uma
introdução para as ciências e para o
conhecimento e baseia-se no silogismo,
o raciocínio formalmente estruturado
que supõe certas premissas colocadas
previamente para que haja uma
conclusão necessária. O silogismo é 
dedutivo,
RACIOCÍNIO DEDUTIVO
Ao usarmos as palavras lógico e lógica estamos
participando de uma tradição de pensamento que se
origina da Filosofia grega, quando a palavra logos –
significando linguagem-discurso e pensamento-
conhecimento – conduziu os filósofos a indagar se o
logos obedecia ou não a regras, possuía ou não
normas, princípios e critérios para seu uso e
funcionamento.

A disciplina filosófica que se ocupa com essas


questões chama-se lógica.
O conhecimento \Filosófico
O conhecimento filosófico é valorativo, pois seu ponto
de partida consiste em HIPÓTESES.
O conhecimento filosófico é não verificável.
“Pensar” : Subjetividade

A diferença entre o conhecimento


filosófico e o científico está no momento
chamado de REPRESENTAÇÃO do real.
A representação é uma forma onde a
inteligência questiona o real.
Entãooooo....

CONCEITO DE CIÊNCIA
Entende-se por ciência uma sistematização de
conhecimento, um conjunto de proposições
logicamente correlacionadas sobre o comportamento
de certos fenômenos de se deseja estudar:

“A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades


racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com
Logo .... objetivo limitado, capaz de ser submetido à
verificação” (FERRARI, 1974)
As ciências possuem: Objetivo,
Função e Objeto.
Evolução da Ciência
A preocupação dos precursores da filosofia era buscar conhecer o porque
e o para que de tudo o que se pudesse pensar.

 Os primeiros filósofos-cientistas .

Dizia Tales que o princípio


Tales de Mileto 

de todas as coisas era algo que por todos


podia ser diretamente observado na
natureza: a água.
• Tendo observado que a água tudo fazia crescer e viver,
enquanto que a sua falta levava os seres a secar e morrer;
• Tendo, talvez, reparado que na natureza há mais água do que
terra e que grande parte do próprio corpo humano era formado
por água;
• Verificando que esse elemento se podia encontrar em
diferentes estados, o líquido, o sólido e o gasoso.

Tales concluiu que tudo surgiu a partir da água.

A explicação de Tales ainda não é científica; mas também já não é


inteiramente mítica. Têm características da ciência e
características do mito.
Evolução
15 da ciência

Não é baseada na observação sistemática do mundo, mas


também não se baseia em entidades míticas. Não recorre a
métodos adequados de prova, mas também não recorre à
autoridade religiosa e mítica.
Assim apareceram na Grécia, entre outros, Anaximandro (séc. VI a.
C.), Heraclito (séc. VI/V a. C.), Pitágoras (séc. VI a. C.), Parménides
(séc. VI/V a. C.) e Demócrito (séc. V/IV a. C.).

Este último viria mesmo a defender que tudo quanto existia era
composto de pequeníssimas partículas indivisíveis (atomoi), unidas entre
si de diferentes formas, e que na realidade nada mais havia do que
átomos e o vazio onde eles se deslocavam.
Foi o primeiro grande filósofo naturalista, que achava que não havia
deuses e que a natureza tinha as suas próprias leis.
Evolução
16 da ciência

Platão (428-348 a.C.) foi distinguir a verdadeira ciência e o


verdadeiro conhecimento da mera opinião ou crença.
Um dos problemas que atormentaram os filósofos gregos em
geral e Platão em particular, foi o problema do fluxo da natureza.

Na natureza verificamos que muitas coisas estão em


mudança constante: as estações sucedem-se, as sementes
transformam-se em árvores, os planetas e estrelas percorrem o
céu noturno.
Mas como poderemos nós ter a esperança de conseguir
explicar os fenômenos naturais, se eles estão em permanente
mudança?
Evolução
17 da ciência

Para os gregos, isto representava um problema por alguns


dos motivos que já vimos: não tinham instrumentos para medir de
forma exata, por exemplo, a velocidade; e assim a matemática,
que constituía o modelo básico de pensamento científico, era inútil
para estudar a natureza
A matemática parecia aplicar-se apenas a domínios estáticos
e eternos. Como o mundo estava em constante mudança, parecia
a alguns filósofos que o mundo não poderia jamais ser objeto de
conhecimento científico.
Podemos ver a distinção entre os dois mundos, que levaria à
distinção entre ciência e opinião, na seguinte passagem de um
dos seus diálogos:
Evolução
18 da ciência

Há que admitir que existe uma primeira realidade: o que


tem uma forma imutável, o que de nenhuma maneira nasce
nem perece, o que jamais admite em si qualquer elemento
vindo de outra parte, o que nunca se transforma noutra coisa,
o que não é perceptível nem pela vista, nem por outro
sentido, o que só o entendimento pode contemplar.
Há uma segunda realidade que tem o mesmo nome: é
semelhante à primeira, mas é acessível à experiência dos
sentidos, é engendrada, está sempre em movimento, nasce
num lugar determinado para em seguida desaparecer; é
acessível à opinião unida à sensação.
Platão, Timeu
Evolução
19 da ciência

Neste aspecto fundamental é que o principal discípulo de Platão,


Aristóteles (384-322 a.C.), viria a discordar do mestre.
Aristóteles não aceitou que a realidade captada pelos nossos
sentidos fosse apenas um mar de aparências sobre as quais nenhum
verdadeiro conhecimento se pudesse constituir.
Bem pelo contrário, para ele não havia conhecimento sem a
intervenção dos sentidos. A ciência, para ele, teria de ser o
conhecimento dos objetos da natureza que nos rodeia.
É verdade que os sentidos só nos davam o particular e Aristóteles
pensava que não há ciência senão do universal. Mas, para ele, e ao
contrário do seu mestre, o universal inferia-se do particular.
Evolução
20 da ciência

Aristóteles achava que, para se chegar ao conhecimento, nos


devíamos virar para a única realidade existente, aquela que os
sentidos nos apresentavam.
Sendo assim, o que tínhamos de fazer consistia em partir da
observação dos casos particulares do mesmo tipo e, pondo de parte as
características próprias de cada um (por um processo de abstração),
procurar o elemento que todos eles tinham em comum (o universal).
É verdade que os sentidos só nos davam o particular e Aristóteles
pensava que não há ciência senão do universal. Mas, para ele, e ao
contrário do seu mestre, o universal inferia-se do particular.
Evolução
21 da ciência

Por exemplo, todas as árvores são diferentes umas das


outras, mas, apesar das suas diferenças, todas parecem ter algo
em comum.
Só que não poderíamos saber o que elas têm em comum se não
observássemos cada uma em particular, ou pelo menos um elevado
número delas.

Ao processo que permite chegar ao universal através do particular


chama-se por vezes «indução». A indução é, pois, o método correto
para chegar à ciência, tal como escreveu Aristóteles:
Evolução
22 da ciência

É evidente também que a perda de um sentido acarreta


necessariamente o desaparecimento de uma ciência, que se torna
impossível de adquirir. Só aprendemos, com efeito, por indução ou
por demonstração. Ora a demonstração faz-se a partir de princípios
universais, e a indução a partir de casos particulares. Mas é
impossível adquirir o conhecimento dos universais a não ser pela
indução, visto que até os chamados resultados da abstração não se
podem tornar acessíveis a não ser pela indução. (...) Mas induzir é
impossível para quem não tem a sensação: porque é nos casos
particulares que se aplica a sensação; e para estes não pode haver
ciência, visto que não se pode tirá-la de universais sem indução
nem obtê-la por indução sem a sensação.»
Aristóteles, Segundos Analíticos
Evolução
23 da ciência

Entretanto, o mundo grego desmoronou-se e o seu lugar cultural


viria, em grande parte, a ser ocupado pelo império romano. Entretanto,
surge uma nova religião, baseada na religião judaica e inspirada por
Jesus Cristo, que a pouco e pouco foi ganhando mais adeptos.
O próprio imperador romano, Constantino, converteu-se ao
cristianismo no início do século IV, acabando o cristianismo por se
tornar a religião oficial do Império Romano.
Inicialmente pregada por Cristo e seus apóstolos, a sua
doutrina veio também a ser difundida e explicada por muitos
outros seguidores, estando entre os primeiros S. Paulo e os
padres da igreja dos quais se destacou S. Agostinho (354-430).
Santo
24
Agostinho:
386 d.c
Relação entre a Filosofia, razão e fé
« É preciso primeiro acreditar para depois compreender »
Para Agostinho a verdadeira e legítima ciência é a
Teologia…

Boticcelli
25

Também importantes foram os seus adiantados e influentes


escritos sobre a vontade humana, um tópico central na ética,
que se tornaram um foco para filósofos posteriores, como
Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche, mas ainda
encontrando eco na obra de Albert Camus e Hannah Arendt
(ambos os filósofos escreveram teses sobre Agostinho)
Evolução
26 da ciência

Tratava-se de uma doutrina que apresentava uma mensagem


apoiada na idéia de que este mundo era criado por um Deus único,
onipotente, onisciente, livre e infinitamente bom, tendo sido nós criados à
sua imagem e semelhança.
Sendo assim, tanto os seres humanos como a própria
natureza eram o resultado e manifestação do poder, da sabedoria,
da vontade e da bondade divinas.
Como prova disso, Deus teria enviado o seu filho, o próprio
Cristo, e deixado a sua palavra, as Sagradas Escrituras. Por sua
vez, os seres humanos, como criaturas divinas, só poderiam
encontrar o sentido da sua existência através da fé nas palavras
de Cristo e das Escrituras.
Evolução
27 da ciência

Uma das diferenças fundamentais do cristianismo em relação


ao judaísmo consistia na crença de que Jesus era um deus
encarnado, coisa que o judaísmo sempre recusou e continua a
recusar.
As teorias dos antigos filósofos gregos deixaram de suscitar o
interesse de outrora. A sabedoria encontrava-se fundamentalmente na
Bíblia, pois esta era a palavra divina e Deus era o criador de todas as
coisas.
Quem quisesse compreender a natureza, teria, então, que procurar
tal conhecimento não diretamente na própria natureza, mas nas
Sagradas Escrituras. Elas é que continham o sentido da vontade divina
e, portanto, o sentido de toda a natureza criada. Era isso que merecia
verdadeiramente o nome de «ciência».
Evolução
28 da ciência

Assim se reduzia a ciência à teologia, tal como é ilustrado na


seguinte passagem de S. Boaventura (1217-1274), tirada de um escrito
cujo título é, a este respeito, elucidativo:

E assim fica manifesto como a "multiforme sabedoria de


Deus", que aparece claramente na Sagrada Escritura, está oculta
em todo o conhecimento e em toda a natureza. Fica, igualmente,
manifesto como todas as ciências estão subordinadas à teologia,
pelo que esta colhe os exemplos e utiliza a terminologia
pertencente a todo o género de conhecimentos. Fica, além disso,
manifesto como é grande a iluminação divina e de que modo no
íntimo de tudo quanto se sente ou se conhece está latente o
próprio Deus.
S. Boaventura, Redução das Ciências à Teologia
Evolução
29 da ciência

 No Renascimento, sec XV e XVI (anos 1400 e 1500), os seres


humanos retomaram o prazer de pensar e produzir o conhecimento
através das idéias.

Thomas Morus escreveu A Utopia (utopia é um termo que deriva do


grego onde u = não + topos = lugar e quer dizer em nenhum lugar);

Tomaso Campanella escreveu a A Cidade do Sol;


Francis Bacon, a A Nova Atlântica;
Voltaire, a Micrômegas, caracterizando um pensamento não descritivo
da realidade, mas criador de uma realidade ideal, do dever ser.
No30século XVII e XVIII (anos 1600 e 1700) surgiu o Iluminismo,
corrente filosófica que propôs "a luz da razão sobre as trevas dos
dogmas religiosos".

René Descartes mostrou ser a razão a essência dos seres humanos,


surgindo a frase "penso, logo existo".

O Método Científico surgiu como uma tentativa de organizar o


pensamento para se chegar ao meio mais adequado de
conhecer e controlar a natureza.
31
LEIBNIZ, 1646

Filosofo e Matemático
O termo "função" (1694), que usou para descrever
uma quantidade relacionada a uma curva, como,
por exemplo, a inclinação ou um ponto qualquer
situado nela.
É creditado a Leibniz e a Newton o
desenvolvimento do cálculo moderno, em
particular o desenvolvimento da Integral e da
Regra do Produto.
Leibniz admitia uma série de causas eficientes a determinar o
32
agir humano dentro da cadeia causal do mundo natural. Essa
série de causas eficientes dizem respeito ao corpo e seus atos.
Contudo, paralela a essa série de causas eficientes, há uma
segunda série, a das causas finais. As causas finais poderiam
ser consideradas como uma infinidade de pequenas inclinações
e disposições da alma, presentes e passadas, que conduzem o
agir presente.
Há, como em Nietzsche, uma infinidade imensurável de motivos
para explicar um desejo singular.

Leibniz acredita na ação livre, se ela for ao mesmo tempo


'contingente, espontânea e refletida'.
Lógica
33
Formais Matemática

Naturais (fisica,
CIÊNCIAS biologia, etc)

Factuais Sociais (Direito,


antropologia,
Psicologia, etc)
O mito da caverna Platão (428-348 a.C.)
34
A
35 pesquisa

O que é pesquisa?

Esta pergunta pode respondida de muitas formas.


Pesquisar significa de forma simples, procurar
respostas para indagações propostas.
atividade básica das ciências na sua indagação e
descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática
teórica de constantes busca que define um processo
intrinsecamente inacabado e permanente. É uma
atividade de aproximação sucessiva da realidade que
nunca se esgota, fazendo uma combinação particular
entre a teoria e os dados. (Minayo,1993)
A
36 pesquisa

Demo, (1996) insere a pesquisa como uma atividade


cotidiana considerando-a como uma atitude, um “
questionamento sistemático crítico e criativo, mais a
intervenção competente na realidade,ou o diálogo crítico
permanente com a realidade em sentido teórico prático”.

Gil (1999), a pesquisa tem um caráter pragmático, é


um “processo formal e sistemático de desenvolvimento
do método científico. O objetivo fundamental da
pesquisa é de descobrir respostas para problemas
mediante o emprego de procedimentos científicos.
A
37 pesquisa

Pesquisa é um conjunto de ações, propostas para


encontrar a solução para um problema, que têm por base
procedimentos racionais e sistemáticos.
A pesquisa é realizada quando se tem um problema e
não se tem informações para solucioná-la.
Classificações
38 das pesquisas
Do ponto de vista de sua natureza, pode ser:

- Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos


novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação
prática prevista.
Envolve verdades e interesses universais.

- Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimento


para aplicação prática dirigidos à solução de problemas
específicos.
Envolve verdades e interesses locais.
Classificações
39 das pesquisas
Do ponto de vista da forma de abordagem do problema
pode ser:
- Pesquisa Quantitativa: considera tudo que pode ser
quantificável, o que significa traduzir em números
opiniões e informações para classificá-las e analisá-las.
Requer o uso de técnicas e de técnicas estatísticas.

- Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação


dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um
vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a
subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em
números.
Classificações
40 das pesquisas
Do ponto de vista de seus objetivos pode ser:

- Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior


familiaridade com o problema com vistas a torná-lo
explicito ou a construir hipóteses.
Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com
pessoas que tiveram experiências práticas com o
problema pesquisado; análise de exemplos que
estimulem a compreensão.
Assume, em geral, as formas de Pesquisas
Bibliográficas e Estudos de Caso.
Classificações
41 das pesquisas
Do ponto de vista de seus objetivos pode ser:

- Pesquisa Descritiva: visa descrever as


características de determinada população ou fenômeno
ou o estabelecimento de relações entre variáveis.
Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de
dados; questionário e observação sistemática. Assume,
em geral, a forma de Levantamento.
- Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que
determinam ou contribuem para a ocorrência dos
fenômenos, aprofunda o conhecimento da realidade
porque explica a razão, o porquê das coisas.
Classificações
42 das pesquisas
Do ponto de vista de seus objetivos pode ser:

- Pesquisa Explicativa : (cont.) quando realizada nas


ciências naturais, requer o uso do método experimental,
e nas ciências sociais requer o uso do método
observacional.
Assume, em geral, a formas de pesquisa
Experimental e pesquisas Expost –facto.
Classificações
43 das pesquisas
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, pode ser:

- Pesquisa Bibliográfica: quando elabora a partir de


material já publicado, constituído principalmente de
livros, artigos de periódicos e atualmente com material
disponibilizado na internet.
- Pesquisa Documental: quando elabora a partir de
material que não recebem tratamento analítico.
- Pesquisa Experimental: quando se determina um
objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam
capazes de influenciá-lo definem-se as formas de
controle e de observação dos efeitos que a variável
produz no objeto.
Classificações
44 das pesquisas
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, pode ser:

- Levantamento: quando a pesquisa envolve a


interrogação direta das pessoas cujo comportamento de
deseja conhecer.
- Estudo de Caso: quando envolve um estudo
profundo e euxastivo de um ou poucos objetos de
maneira que se permita o seu amplo e detalhado
conhecimento.
- Pesquisa Expost-Facto: quando o “experimento” se
realiza depois dos fatos.
Classificações
45 das pesquisas
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, pode ser:

- Pesquisa Ação: quando concebida e realizada em


estreita associação como uma ação ou com a resolução
de um problema coletivo.
- Os pesquisadores e participantes representativos
da situação ou do problema estão envolvidos de modo
cooperativo ou participativo.

- Pesquisa Participante: quando se envolve a partir


da interação entre pesquisadores e membros das
situações investigadas.
O
46 Planejamento da Pesquisa

Pesquisa é a construção de conhecimento original de


acordo com certas exigências científicas
Para que seu estudo seja considerado científico você
deve obedecer aos critérios de coerência, consistência,
originalidade e objetivação.
É desejável que a pesquisa científica preencha os
seguintes requisitos:
a) a existência de uma pergunta que se deseja
responder;
b) a elaboração de um conjunto de passos que
permitam chegar à resposta;
c) a indicação do grau de confiabilidade da resposta
obtido (Goldemberg, 1999).
O
47 Planejamento da Pesquisa

O planejamento de uma pesquisa dependerá de três


fases, basicamente:
- Fase decisória: referente à escolha do tema, à
definição e à delimitação do problema de pesquisa;
- Fase construtiva: referente à construção de um
plano de pesquisa e à execução da pesquisa
propriamente dita;
- Fase redacional: referente à análise dos dados e
informações obtidas na fase construtiva. É a organização
das idéias de forma sistemática visando à elaboração do
relatório final. A apresentação do relatório obedecerá às
formalidades requeridas pela Academia.
Então
48 o que é Pesquisa?
Pesquisa científica seria, portanto, a realização
concreta de uma investigação planejada e desenvolvida
de acordo co as normas consagradas pela metodologia
científica.
Metodologia científica entendida como um conjunto
de etapas ordenadamente dispostas que você deve
vencer na investigação de uma fenômeno.
Inclui a escolha do tema, o planejamento da
investigação, o desenvolvimento metodológico, a coleta
e a tabulação dos dados, a análise dos resultados, a
elaboração das conclusões e a divulgação de resultados.
Mais história e Métodos ....
49
No século XIX (anos 1800) a ciência passou a ter uma importância
fundamental. Parecia que tudo só tinha explicação através da
ciência.
Como se o que não fosse científico não correspondesse a
verdade.

Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Giordano Bruno, entre outros, no


século XIX serviram como referência de desenvolvimento do
conhecimento científico em todas as áreas.

Augusto Comte na sociologia desenvolveu sua explicação de


sociedade, criando o Positivismo;

Karl Marx, Economia, procurou explicar a relações sociais através das


questões econômicas, resultando no Materialismo-Dialético;

Charles Darwin revolucionou a Antropologia, e feriu os dogmas


sacralizados pela religião, com a Teoria da Hereditariedade da Espécies
ou Teoria da Evolução.
50
Mas, o que é positivismo ?

Corrente filosófica proposta por Augusto Comte que se


caracteriza por considerar como único tipo de conhecimento
legítimo o que se encontra nas ciências naturais, baseado na
observanção, experimentação e matematização .
Os positivistas criticam como falso e enganoso o pensamento
religioso e metafísico.

“ordem e progresso”
Métodos
51 Científicos
Introdução
Para Gil (1999), a investigação científica depende de
um “conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos”
para que seus objetivos sejam atingidos: os métodos
científicos.
Método científico é o conjunto de processos ou
operações mentais que se devem empregar na
investigação.
É a linha de raciocínio adotada no processo de
pesquisa. Os métodos que fornecem as bases lógicas à
investigação são: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo,
dialético e fenomenológico (Gil, 1999; Lakatos &
Marconi,1993).
Método
52 Dedutivo
Método proposto pelos racionalistas Descartes,
Spinoza e Leibniz

Descartes (1596-1650) quer estabelecer um método


universal, inspirado no rigor matemático e em suas
"longas cadeias de razão".
1. - A primeira regra é a evidência: não admitir
"nenhuma coisa como verdadeira se não a reconheço
evidentemente como tal".
Em outras palavras, evitar toda "precipitação" e toda
"prevenção" (preconceitos) e só ter por verdadeiro o que
for claro e distinto, isto é, o que "eu não tenho a menor
oportunidade de duvidar".
Método
53 Dedutivo
Por conseguinte, a evidência é o que salta aos olhos, é
aquilo de que não posso duvidar, apesar de todos os meus
esforços, é o que resiste a todos os assaltos da dúvida,
apesar de todos os resíduos, o produto do espírito crítico.
Não, como diz bem Jankélévitch, "uma evidência juvenil,
mas quadragenária".
2. - A segunda, é a regra da análise: "dividir cada uma
das dificuldades em tantas parcelas quantas forem
possíveis".
3. - A terceira, é a regra da síntese: "concluir por ordem
meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples
e mais fáceis de conhecer para, aos poucos, ascender,
como que por meio de degraus, aos mais complexos".
Método
54 Dedutivo
b) O método é racionalista porque a evidência de que
Descartes parte não é, de modo algum, a evidência
sensível e empírica.
Os sentidos nos enganam, suas indicações são
confusas e obscuras, só as idéias da razão são claras e
distintas. O ato da razão que percebe diretamente os
primeiros princípios é a intuição.
A dedução limita-se a veicular, ao longo das belas
cadeias da razão, a evidência intuitiva das "naturezas
simples". A dedução nada mais é do que uma intuição
continuada.
Método
55 Dedutivo
4. - A última á a dos "desmembramentos tão
complexos... a ponto de estar certo de nada ter omitido".
Se esse método tornou-se muito célebre, foi porque os
séculos posteriores viram nele uma manifestação do livre
exame e do racionalismo.

a) Ele não afirma a independência da razão e a rejeição


de qualquer autoridade? "Aristóteles disse" não é mais um
argumento sem réplica! Só contam a clareza e a distinção
das idéias. Os filósofos do século XVIII estenderão esse
método a dois domínios de que Descartes, é importante
ressaltar, o excluiu expressamente: o político e o religioso
(Descartes é conservador em política e coloca as "verdades
da fé" ao abrigo de seu método).
Método
56 Dedutivo
Método proposto pelos racionalistas Descartes,
Spinoza e Leibniz que pressupõe que só a razão é capaz
de levar ao conhecimento verdadeiro.
O raciocínio dedutivo tem o objetivo de explicar o
conteúdo das premissas. Por intermédio de uma cadeia
de raciocínio em ordem descendente, de análise do geral
para o particular, chega a uma conclusão.
Usa o silogismo, construção lógica para, a partir de
duas premissas, retirar uma terceira logicamente
decorrente das duas primeiras, denominada de
conclusão (Gil, 1999; Lakatos & Marconi, 1993).
Método
57 Dedutivo
Exemplo:

Todo homem é mortal  (premissa maior)


Pedro é homem  (premissa menor)
Logo, Pedro é mortal  (Conclusão)
Método
58 Dedutivo
Os argumentos matemáticos são dedutivos. Na
geometria euclidiana do plano, os teoremas são todos
demonstrados a partir de axiomas e postulados; apesar do
conteúdo dos teoremas já estar fixado neles, este
conteúdo está longe de ser óbvio
Afirmação do antecedente (modus ponens)
Negação do conseqüente (modus tollens)

Se José tirar nota inferior a 5, será reprovado


José tirou inferior a 5
José será reprovado
Se p, então q
Ora, p
Então, q
Método
59 Dedutivo
Exemplo:
Se p, então q
Ora, não q
Então, não-p

Ex.
Se a água ferver(p), então a temperatura é
100o (q).

A temperatura não alcançou 100o(q).

Então, a água não ferverá (p).


Método
60 Indutivo
Método proposto pelos empiristas Bacon, Hobbes,
Locke e Hume.
Bacon (1561-1626) considerava a filosofia como uma
nova técnica de raciocínio que deveria restabelecer a
ciência natural sobre bases firmes

Seu plano de ampla reorganização do conhecimento


a que chamou Instauratio Magna ("Grande Instauração"),
era destinado a restaurar o domínio do homem sobre a
natureza que se acreditava ele havia perdido com a
queda de Adão.
Método
61 Indutivo
O núcleo da filosofia da ciência de Bacon é o pensamento
indutivo apresentado no Livro II do Novum Organum, sua obra
mais famosa, assim intitulada em alusão ao Organon de
Aristóteles.
Publicada em 1620, como parte do projeto da Instauratio
Magna.. Continha, segundo Bacon, em oposição a Aristóteles,
"indicações verdadeiras acerca da interpretação da Natureza".
Para Bacon, o verdadeiro filósofo natural (cientista da
natureza) deveria fazer a acumulação sistemática de
conhecimentos mas também descobrir um método que permitisse
o progresso do conhecimento, não apenas a catalogação de fatos
de uma realidade supostamente fixa, ou obediente a uma ordem
divina, eterna e perfeita." O saber deveria ser ativo e fecundo em
resultados práticos.
Método
62 Indutivo
Método proposto pelos empiristas Bacon, Hobbes,
Locke e Hume.

Considera que o conhecimento é fundamentado na


experiência, não levando em conta princípios
preestabelecidos .

No raciocínio indutivo a generalização deriva de


observações de casos de realidade concreta. As
constatações particulares levam a elaboração de
generalidades (Gil, 1999; Lakatos & Marconi, 1993).
Método
63 Indutivo
Indução é um processo mental por intermédio do
qual, partindo de dados particulares, suficientemente
constatados, interfere-se um verdade geral ou universal,
não contida nas partes examinadas.
Resultado mais amplo que as premissas nas quais se
baseiam

Exemplo:

O corvo 1 é negro
O corvo 2 é negro
O corvo 3 é negro
O corvo n é negro = TODO CORVO É NEGRO
Método
64 Indutivo
Exemplo:
Antônio é mortal
João é mortal
Paulo é mortal

...

Carlos é mortal
Ora, Antônio, João, Paulo,....... E Carlos são homens
Logo, (todos) os homens são mortais
Método
65 Indutivo
Exemplo:
O cobre conduz energia
O zinco conduz energia
O ferro conduz energia
O cobalto conduz energia,
Ora, cobre, zinco, ferro e cobalto são metais

Logo, todo metal conduz energia

De premissas que encerram informações acerca de


casos ou acontecimentos observados, passa-se para
uma conclusão que contem informações sobre casos
ou acontecimentos não observados
Método
66 Indutivo
Regras do método indutivo

a) Observação do fenômeno;
b) Descoberta das relações entre eles;
c) Generalização da Informação

CAUSAS E SEMELHANÇA, FATOS APROXIMAÇÃO E


MANIFESTAÇÕES SEM OBSERVAÇÃO FATOS E FENÔMENOS

A C B
Método
67 Indutivo
Exemplo:

Observo: Pedro, José, Ricardo, etc. são mortais;


Verifico: Relação HOMEM / MORTALIDADE;
Generalizo: Todos os homens são mortais

O problema da indução cientifica é apenas um caso


particular do problema geral do conhecimento
abstrato, pois a lei científica não é mais do que um
fato geral, abstraído da experiência sensível
(JOLIVET, 1989).
68 Quais as diferenças entre o método dedutivo e
indutivo?

Se todas as premissas Todas as premissas


são verdadeiras, a são verdadeiras, a
conclusão DEVE ser conclusão é
verdadeira; provavelmente
 Toda a informação verdadeira;
factual da conclusão já  A conclusão encerra
estava implicitamente na informação que não
premissa. estava nem
implicitamente,nas
premissa.

Dedutivo Indutivo
Quais
69 as diferenças entre o método dedutivo e
indutivo?

Todo mamífero tem um coração, ora,


todos os cães são mamíferos
Logo todo o cães têm coração

Dedução
Todos os cães que foram
observados (1,2..n) tinham
Indução coração.
Logo todo o cães têm coração
70
História….

No final do sec XVIII


Francis Bacon pregava o método indutivo como meio de se
produzir o conhecimento.
Este método entendia o conhecimento como resultado de
experimentações contínuas e do aprofundamento do conhecimento
empírico.
Por outro lado, através de seu Discurso sobre o método, René
Descartes defendeu o método dedutivo como aquele que possibilitaria
a aquisição do conhecimento através da elaboração lógica de hipóteses
e a busca de sua confirmação ou negação.
Método
71 Hipotético-Dedutivo
Proposto por Popper, consiste da seguinte linha de
raciocínio “ quando os conhecimentos disponíveis sobre
determinado assunto são insuficientes para a explicação
de um fenômeno, surge o problema.
Para tentar explicar a dificuldades expressas no
problema, são formuladas conjeturas ou hipóteses. Das
hipóteses formuladas, deduzem-se conseqüências que
deverão ser testadas ou falseadas.
Falsear significa tornar falsas as conseqüências
deduzidas das hipóteses. Enquanto no método dedutivo
se procura confirmar a hipótese, neste método, ao
contrário, procuram-se evidências empíricas para
derrubá-la.
Fases do método Hipotético-Dedutivo
72

EXPECTATIVAS
Conhecimento
Prévio
Problema que surge frente as
expectativas e teorias existentes

PROBLEMA

Solução proposta consistindo


numa conjectura (nova teoria)
CONJECTURAS

Tentativas de refutação pela


FALSEAMENTO observação e experimentação
73 Dialética-Socrates
O método, o dialogo conduz a varias questões que não chegam a uma solução, isto
para colocar o interrogado no caminho em que ele mesmo possa encontrar a solução e
demonstrar a sua capacidade de uma nova visão filosófica.
No entanto, é evidente que esses métodos provocam discussões e irritações ou
reações indesejadas nas pessoas as quais dizem saber tudo.
Com isso, provoca o verdadeiro efeito de purificação das falsas certezas. Assim
compreende-se que, todos os métodos usados por Sócrates: a ironia e maiêutica tem
uma determinada finalidade em estar sempre colocando o homem diante de vários
questionamentos, no qual leva a um processo de purificação da alma pelo
conhecimento já adquirido.
E põem a descobrir que ele sabe pouco daquilo que tinha intrínseco a tal
conhecimento.
74

O método de Sócrates é dividido em duas partes;


na primeira, feita a pergunta, ele procura mostrar
ao interlocutor a insuficiência da resposta dada e
mostra que estas são sempre preconceitos
recebidos, opiniões subjetivas e não a definição
buscada.
A isto, dá-se o nome de ironia; por isso ele não era
bem visto. A forma de levar o ouvinte a dar conta
de que não sabe aquilo que julgava saber e para
melhor entender a si mesmo, era posta como
finalidade de quebrar a solidez existente na própria
pessoa
Método
75 Dialético

Para a dialética, as coisas não são analisadas na


qualidade de objetos fixos, mas em movimento :
nenhuma coisa está acabada, encontrando-se
sempre em vias de se transformar, desenvolver; o
fim de um processo é sempre o começo de outro.

Leis Fundamentais :

a)- Ação recíproca : Tudo se Relaciona


b)- Mudança dialética: negação da negação, tudo se transforma
c)- Mudança qualitativa
d)- Interpenetração dos contrários, contradição
76
Segundo Engels, “Para a dialética não há nada definitivo, de
absoluto, de sagrado; apresenta a caducidade de todas as
coisas e em todas as coisas e, para ela, nada existe além do
processo ininterrupto do devir e do transitório”

O devir expressa que tudo tem uma “História”


Exemplo:
..... A maçã resulta da flor, que resulta da árvore, e que o fruto
verde, passa a ser maduro, cai, apodrece, libera sementes que,
por sua vez, dão origem a novas macieiras , se nada interromper a
seqüência.....
Materialismo
77 Dialético
Aplicado à sociedade humana

Concepção filosófica de MARX e ENGELS, aplicada a sociologia e


economia que afirma:
A prioridade da atividade material, produtiva, dos homens,
mediante a qual sobrevivem, transformando a natureza e si
próprios.
Forças produtivas constituem o fator dinâmico , ao qual, em
cada etapa, correspondem determinadas relações de produção,
que por sua vez aceleradoras ou retardadoras das
transformações econômicas, com as suas conseqüentes
repercussões ideológicas e institucionais.

Relações econômicas como base do desenvolvimento social


Mais Valia
78

à diferença entre o valor da mercadoria produzida


e a soma do valor dos meios de produção e do
valor do trabalho, que seria a base do lucro no
sistema capitalista

Análise Dialética

1- O valor do trabalho é abstrato, no sentido em que o


valor padrão de um salário para uma determinada
atividade (e para uma determinada duração da jornada
de trabalho) é dado pelo Mercado, isto é, pela demanda
agregada dos capitalistas.
2- Segundo Marx, « O fetichismo", pois supõe que uma coisa
79
possa gerar sua remuneração, que o capital produza lucros
e/ou juros como uma laranjeira produz laranjas.
3- Esta origem do lucro não está, na sociedade capitalista,
numa espoliação direta, como a apropriação da pessoa
como trabalhador escravo, ou a cobrança de uma renda
feudal, mas na medida em que o próprio salário "justo" tem
seu valor estabelecido de modo a remunerar os
trabalhadores com um valor menor do que o valor total das
mercadorias por eles produzidas durante a jornada de
trabalho contratada;
é o que Marx chama de "jornadas de trabalho simultâneas"
(uma paga, a outra não).
80
4- O lucro capitalista, para Marx, não é apenas um
simples excedente; é o excedente como mediado por
uma relação social historicamente específica.

« O dinheiro é a essência alienada do


trabalho e da existência do homem; a
essência domina-o e ele adora-a « 
Karl Marx
resumo
81

Fonte: Adaptado, Lakatos 1991


Exemplo:
82
“Teoria Laissez-Faire e Mais Valia”

TESE Liberal-individualista dos Economistas Clássicos


(Adam Smith e David Ricardo), que definia o Valor Natural dos
bens em um sistema econômico como a quantidade do
trabalho individual necessária à reprodução desses bens, cuja
maximização se dá pelo livre curso do interesse individual
(“Laissez-faire”).
Assim MARX estabelece a ANTÍTESE na qual identifica a
incoerência deste equilíbrio estabelecido pela “mais-valia”
(que excede ao Valor Natural), apropriada pelo capitalista no
livre mercado, através do lucro, concluindo pela
SÍNTESE que estabelece o equilíbrio econômico pela
unificação das classes sociais na dos trabalhadores,
suprimindo a “mais-valia”.
Tente explicar por algum outro método cientifico a
seguinte
83 afirmação

Segundo Marx, a propriedade dos meios de produção


determina a posição dominante da burguesia no 
modo de produção capitalista.
O modo de produção é, por sua vez, determinante na
organização da sociedade.
Método
84 Fenomenológico
Preconizado por Husserl, o método fenomenológico
não é dedutivo nem indutivo. Preocupa-se com a
descrição direta da experiência tal como ela é.

A realidade é construída socialmente e entendida


como o compreendido, o interpretado, o comunicado.
Então, a realidade não é única: existem tantas
quantas forem as suas interpretações e comunicações. O
sujeito/ator é reconhecidamente importante no processo
de construção do conhecimento (Gil, 1999; Triviños,
1992). Empregado em pesquisa qualitativa.
Trabalho
85

Escolher uma dissertaçao ou tese e fazer


uma analise critica quanto ao metodo
aplicado.
Enfocando: Delimitacao do problema,
hipotese, metodo cientifico adotado;
estruturacao da da pesquisa.
As
86 Etapas da Pesquisa
Introdução

A pesquisa é um procedimento reflexivo e crítico de


busca de respostas para problemas ainda não
solucionados.
O planejamento e a execução de uma pesquisa fazem
parte de um processo sistemático que compreende
etapas que podem ser detalhadas da seguintes forma:
As
87 Etapas da Pesquisa
Introdução
1) escolha do tema;
2) revisão de literatura;
3) justificativa;
4) formulação do problema;
5) determinação dos objetivos;
6) metodologia;
7) coleta de dados;
8) tabulação de dados;
9) análise e discussão dos resultados;
10) conclusão da análise dos resultados;
11) redação e apresentação do trabalho científico
(monografia, dissertação ou tese)
As
88 Etapas da Pesquisa
Escolha do tema

Nesta etapa você deverá responder à pergunta: “O que


pretendo abordar?
Escolher um tema significa eleger uma parcela
delimitada de um assunto, estabelecendo limites ou
restrições para o desenvolvimento da pesquisa pretendida.

Você deverá levar em conta, para a escolha do tema, sua


atualidade e relevância, seu conhecimento a respeito, sua
preferência e sua aptidão pessoal para lidar com o tema
escolhido.
As
89 Etapas da Pesquisa
Revisão de literatura

Nesta fase você deverá responder as seguintes


questões: quem já escreveu e o que já foi publicado sobre o
assunto, que aspectos já foram abordados, quais as lacunas
existentes na literatura.
Pode objetivar determinar o “estado da arte”, ser uma
revisão teórica, ser uma revisão empírica ou ainda ser uma
revisão histórica.
A revisão de literatura é fundamental, porque fornecerá
elementos para você evitar a duplicação de pesquisas sobre
o assunto.
As
90 Etapas da Pesquisa
Revisão de literatura

Favorecerá a definição de contornos de contornos mais


precisos do problema a ser estudado.
“estado da arte”: o pesquisador procura mostrar através
da literatura já publicada o que já sabe sobre o tema, quais
as lacunas existentes e onde se encontra os principais
entraves teóricos ou metodológicos.
revisão teórica: você insere o problema de pesquisa
dentro de um quadro de referência teórica para explicá-lo.
Geralmente acontece quando o problema em estudo é
gerado por uma teoria, ou quando não é gerado ou explicado
por uma teoria particular, mas por várias.
As
91 Etapas da Pesquisa
Revisão de literatura
revisão empírica: você procura explicar como o problema
vem sendo pesquisado do ponto de vista metodológico
procurando responder:
Quais os procedimentos normalmente empregados no
estudo desse problema?
Que fatores vêm afetando os resultados?
Que propostas têm sido feitas para explicá-los?
Que procedimentos vêm sendo aplicados para analisar os
resultados?
Há relatos de manutenção e generalização dos resultados?
Do que eles dependem?
As
92 Etapas da Pesquisa
Revisão de literatura

revisão histórica: você busca recuperar a evolução de


um conceito, tema abordagem ou outros aspectos fazendo a
interseção dessa evolução dentro de um quadro teórico de
referência que explique os fatores determinantes e as
implicações das mudanças.

A revisão de literatura/pesquisa bibliográfica contribuirá


para:

obter informações sobre a situação atual do tema ou


problema pesquisado;
As
93 Etapas da Pesquisa
Revisão de literatura

conhecer publicações existentes sobre o tema e o


aspectos que já foram abordados;

verificar as opiniões similares e diferentes a respeito do


tema ou de aspectos relacionados ao tema ou o problema de
pesquisa.
As
94 Etapas da Pesquisa
Justificativa

Nesta etapa você irá refletir sobre “o porquê” da


realização da pesquisa procurando identificar as razões da
preferência do tema escolhido e sua importância em relação
a outros temas.
A justificativa deverá convencer quem for ler o projeto,
com relação à importância e à relevância da pesquisa
proposta.
As
95 Etapas da Pesquisa
Formulação do problema

Nesta etapa você irá refletir sobre o problema que


pretende resolver na pesquisa, se é realmente um problema
e se vale a pena tentar encontrar uma solução para ele.
A pesquisa científica depende da formulação adequada
do problema, isto porque objetiva buscar sua solução.

Conseqüentemente, “problema é qualquer questão não


solvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do
conhecimento” (Gil, 1999)
As
96 Etapas da Pesquisa
Formulação do problema
O problema ou tema deve ser analisado sob o aspecto
de sua valoração:

Viabilidade
Relevância
Novidade
Exeqüibilidade
Oportunidade

Problemas: estudos acadêmicos, investigação pura e


aplicada
As
97 Etapas da Pesquisa
Construção de Hipóteses

A hipótese é uma proposição que se faz na tentativa de


verificar a validade de resposta existente para um
problema.
A suposição antecede a constatação dos fatos.
Validade deve ser verificada.

A função da hipótese, na pesquisa científica, é propor


explicações para certos fatos e ao mesmo tempo
orientar a busca de outras informações.
As
98 Etapas da Pesquisa
Determinação dos Objetivos: Geral e Específicos

Deverá sintetizar o que se pretende alcançar com a


pesquisa.
Os objetivos devem estar coerentes com a justificativa
e o problema proposto
O objetivo geral será uma síntese do que se pretende
alcançar, e os objetivos específicos explicarão os detalhes
e serão um desdobramento do objetivo geral
Os objetivos informarão para que você está propondo
a pesquisa, isto é, quais os resultados que pretende
alcançar ou qual a contribuição que sua pesquisa irá
efetivamente proporcionar
As
99 Etapas da Pesquisa
Determinação dos Objetivos: Geral e Específicos

Os enunciados dos objetivos devem começar com um


verbo na infinitivo e este verbo deve indicar uma ação
passível de mensuração
Como exemplos de verbos usados na formulação dos
objetivos, podem-se citar para:
- Determinar o estado cognitivo de conhecimento: os
verbos apontar, arrolar, definir, enunciar, inscrever,
registrar, expressar, repetir, sublinhar e nomear.
- Determinar o estado cognitivo de compreensão: os
verbos descrever, discutir, esclarecer, examinar explicar,
expressar, identificar, localizar, traduzir e transcrever.
As Etapas da Pesquisa
100

Determinação dos Objetivos: Geral e Específicos


- Determinar o estado cognitivo de aplicação: os
verbos aplicar, demonstrar, empregar, ilustrar, interpretar,
inventariar, manipular, praticar, traçar e usar.
- Determinar o estado cognitivo de análise: os verbos
analisar, classificar, comparar, constatar, criticar, debater,
diferenciar, distinguir, examinar, provar, investigar e
experimentar.
- Determinar o estado cognitivo de síntese: os verbos
articular, compor, construir, coordenar, reunir, organizar e
esquematizar.
- Determinar o estado cognitivo de avaliação: os
verbos apreciar, avaliar, eliminar, escolher, estimar, julgar,
preferir, selecionar, validar e valorizar.
As Etapas da Pesquisa
101

Metodologia

Nesta etapa você irá definir onde e como será realizada


a pesquisa. Definirá o tipo de pesquisa, a população
(universo da pesquisa), a amostragem, os instrumentos de
coleta de dados e a forma como pretende tabular e analisar
seus dados.
População é a totalidade de indivíduos que possuem as
mesma características definidas para um determinado
estudo.
Amostra é parte da população ou do universo,
selecionada de acordo com uma regra ou plano. A amostra
pode ser probabilística e não-probabilística.
As Etapas da Pesquisa
102

Metodologia
Amostras não-probabilísticas podem ser:
- amostras acidentais: compostas por acaso, com
pessoas que vão aparecendo;
- amostras por quotas: diversos elementos constantes
da populaçã/universo, na mesma proporção;
- amostras intencionais: escolhidos caos para a
amostra que representem o “bom julgamento” da
população/universo.

Amostras probabilísticas podem ser:


- amostras casuais simples: cada elemento da
população tem oportunidade igual de ser incluído na
amostra;
As Etapas da Pesquisa
103

Metodologia

Amostras probabilísticas podem ser:

- amostras casuais estratificadas: cada estrato,


definido previamente, estará representado na amostra;
- amostras por agrupamento: reunião de amostras
representativas, estará representado na amostra;

Para a definição das amostras recomenda-se a


aplicação de técnicasestatísticas
As Etapas da Pesquisa
104

Metodologia
Deve conter: Materiais utilizados, dados, método
utilizado. É a maior parte do corpo do texto.
Deve ser bem explicada toda a metodologia adotada para
se chegar às conclusões.
Ex:
5.1- Materiais
Imagens Landsat, Mapas temáticos, Softwares....
5.2- Método
Processo realizado.
As Etapas da Pesquisa
105

Coleta de dados
Nesta etapa você fará a pesquisa de campo propriamente
dita. Para obter êxito neste processo, duas qualidades são
fundamentais: a paciência e persistência.

Tabulação e Apresentação dos Dados

Nesta etapa você poderá lançar mão de recursos manuais


ou computacionais para organizar os dados obtidos na
pesquisa de campo.
Atualmente, com o advento da informática é natural que
você escolha os recurso computacionais para dar suporte à
elaboração de índice e cálculos estatísticos, tabelas, quadros
e gráficos.
As Etapas da Pesquisa
106

Análise e Discussão dos Resultados


Nesta etapa você interpretará e analisará os dados que
tabulou e organizou na etapa anterior. A análise dever ser
feita para atender aos objetivos da pesquisa e para comparar
e confrontar dados e provas com o objetivo de confirmar ou
rejeitar a(s) hipótese (s) ou os pressupostos da pesquisa
As
107
Etapas da Pesquisa
Discussão Validação da Pesquisa

Testes de hipóteses e Significância

• É sempre bom ter em mente que quando trabalhamos com


dados e amostras, utilizamos métodos estatísticos para
analisá-los e isso implica em termos que aplicar testes de
significância para depois (e só depois) nos aventurarmos
em atribuir explicações físicas ao que estamos observando
e chegarmos a CONCLUSÕES.

Bons livros de estatística possuem a maioria dos testes


que precisamos. Consulte-os antes de qualquer passo em
falso!
As
108
Etapas da Pesquisa
Discussão Validação da Pesquisa

Elementos dos testes de hipóteses

Passos:
 Identificar o teste estatístico que é apropriado para os dados em
questão. O teste estatístico é a quantidade calculada a partir dos
valores dos dados (como “dados” entendam as estatísticas
avaliadas como médias, correlações, freqüências, tendências, etc.)
que estarão sujeitos ao teste. Em testes paramétricos utilizaremos
uma distribuição teórica. Por exemplo, diremos que a média
amostral obtida em qualquer conjunto de dados, (por exemplo, uma
serie de medidas angulares) segue uma certa distribuição cujas
características nós conhecemos de antemão. Se o teste for não
paramétrico, temos uma certa liberdade em definir o teste porque
não vamos assumir nenhuma distribuição conhecida.
As
109
Etapas da Pesquisa
Discussão Validação da Pesquisa

Elementos dos testes de hipóteses

Passos:
 Definir a HIPÓTESE NULA, usualmente denominada de Ho. A
hipótese Ho constitui uma referência lógica especifica para
podermos julgar o teste estatístico observado. Em geral,
escolhemos como hipótese nula aquela que gostaríamos de rejeitar
e provar o contrário (por exemplo, no caso da correlação a hipótese
nula seria aquela em que a correlação populacional é zero, e nada
podemos afirmar sobre a existência de uma correlação entre as
amostras utilizadas para a análise que efetuamos) .
As
110
Etapas da Pesquisa
Discussão Validação da Pesquisa
Elementos dos testes de hipóteses

Definir a HIPÓTESE ALTERNATIVA, HA. Muitas vezes a hipótese


alternativa será tão simples quanto “Ho não é verdade”, embora hipóteses
alternativas mais complexas possam ser feitas.

Obter a DISTRIBUIÇÃO NULA, a qual é simplesmente a distribuição


amostral do teste estatístico dado que a hipótese nula é verdadeira.
Dependendo da situação, a distribuição nula pode ser uma distribuição
cujos parâmetros eu conheço (por exemplo, uma distribuição normal, com
média μ e desvio-padrão σ, uma distribuição t-student, uma distribuição
χ2, etc) ou uma distribuição empírica obtida pela re-amostragem dos
dados. Por exemplo, tomar uma série temporal de N dados e ordená-la de
forma aleatória 1000 vezes e para cada uma calcular uma tendência. Esse
procedimento me daria uma distribuição nula de tendências provinda do
próprio conjunto de dados. IDENTIFICAR A DISTRIBUIÇÃO NULA É UM
PASSO CRUCIAL PARA DEFINIR O TESTE DE HIPÓTESE.
As
111
Etapas da Pesquisa
Discussão Validação da Pesquisa

Elementos dos testes de hipóteses


Comparar a estatística observada com a distribuição nula. Se o teste
estatístico cai numa região suficientemente improvável da distribuição
nula, então Ho é rejeitado como improvável de ser verdade, dado
evidências observacionais. Se, por outro lado, eu fizer o teste e cair
numa região “ordinária” da distribuição nula, então não posso rejeitar
Ho. Notem apenas que não rejeitar Ho não significa que a hipótese
nula é verdade, apenas que existe INSUFICIENTE evidência para
rejeitar a hipótese Ho. Quando Ho não é rejeitada podemos realmente
dizer que é “Não inconsistente” com os dados observados. Não se
preocupe se você não está entendendo nada sobre a aceitação de
hipóteses porque compreenderá melhor com exemplos.
As
112
Etapas da Pesquisa
Discussão Validação da Pesquisa

Elementos dos testes de hipóteses


EXEMPLO:

Hipótese Nula e Hipótese Alternativa


Seja H0 a hipótese de que θ E Ω0 e H1 a hipótese de que θ E Ω2 isto é:
H0 : θ E Ω0
H1 : θ E Ω2
Como Ω0 e Ω2 são disjuntos , somente umas das hipóteses são
verdadeiras. O estatístico deve decidir se aceita H0 ou se aceita H1.
Um problema desse tipo é chamado um problema de teste de
hipóteses.

H0 é denominada hipótese nula, e

H1 é denominada hipótese alternativa


As Etapas da Pesquisa
113

Conclusão da Análise e dos Resultados obtidos


Nesta etapa você interpretará e analisará os dados que
tabulou e organizou na etapa anterior. A análise dever ser
feita para atender aos objetivos da pesquisa e para comparar
e confrontar dados e provas com o objetivo de confirmar ou
rejeitar a(s) hipótese (s) ou os pressupostos da pesquisa
foram confirmados ou rejeitados.
E, principalmente, deverá ressaltar a contribuição da sua
pesquisa para o meio acadêmico ou para o desenvolvimento
da ciência e da tecnologia.
As Etapas da Pesquisa
114

Redação e Apresentação do Trabalho Científico


Nesta etapa o pesquisador deverá redigir seu relatório de
pesquisa, trabalho final de curso, dissertação ou tese.
Azevedo (1998), argumenta que o texto deverá ser escrito
de modo apurado, isto é “gramaticalmente correto,
fraseologicamente claro, terminologicamente preciso e
estilisticamente agradável”
Estrutura formal, CAPA
Normas UFPR ANEXOS
115
REFERÊNCIAS

GLOSSÁRIO
TEXTO
SUMÁRIO

FOLHA DE ROSTO

CAPA
JOÃO DA SILVA
116
(nome)
Folha de rosto

APLICAÇÃO DE IMAGENS DE
SATÉLITE NO PLANEJAMENTO
AMBIENTAL
(Titulo)
origem do trabalho:
Monografia/relatório
referente a disciplina de......  Trabalho apresentado
Orientador: Prof. XXXX para avaliação do
rendimento escolar na
CURITIBA disciplina de Metodologia
Científica, do curso de
2006
Pedagogia, da
Universidade Federal do
Rio de Janeiro, ministrada
pelo professor João da
Silva.
    
Divisão
117 de um Sumário

1- INTRODUÇÃO 1
2- OBJETIVOS 2
3- JUSTIFICATICA 4
4- METODOLOGIA 5
4.1- Materiais 6
4.2- Método 10
4.2.1- Área de estudo 14

   
Artigos Científicos
118
Os artigos científicos são pequenos estudos, porem completos,
que tratam de uma questão verdadeiramente científica, mas que
não se constituem em matéria de um livro.
São publicados em revistas ou periódicos especializados (Ex:.
Boletim de Ciências Geodésicas, Revista Brasileira de Cartografia,
International Journal of Remote Sensing, etc)

Estrutura:
Titulo
Autor
Abstract/Resumo
Corpo do Texto ( introdução, objetivo, metodologia, conclusões)
Referencias
Agradecimentos
Referências Bibliográficas
119

BELLO, J.P. Metodologia Cientifica. Disponível em:


http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met01.htm acesso em 20 de out. 2003.

ANDER-EGG, E. Introdución a las técnicas de investigación social. Buenos


Aires: Humanitas. 7o ed.1978
GALLIANO, A. Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra,
1986. 200 p
FERRARI, A. Metodologia da ciência. 2.ed. Rio de Janeiro, Kennedy, 1974.
LAKATOS, E.M & MARCONI, M.A. Fundamentos de Metodologia Científica.
Editora Atlas. São Paulo. 1985.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Normas para apresentação de
trabalhos. Curitiba: Ed. UFPR. v.6. 2001.
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
120

Introdução
Agora que você já conhece as etapas de uma pesquisa, é
necessário aprender a elaborar um Projeto de Pesquisa.
O Projeto de Pesquisa é um documento que tem por
finalidade antever e metodizar as etapas operacionais de um
trabalho de pesquisa.
Nele, você irá traçar os caminhos que deverão ser
trilhados para alcançar seus objetivos.
O documento permitirá a avaliação da pesquisa pela
comunidade científica e será apresentado para se obter
aprovação e/ou financiamento para sua execução (GIL, 1991).
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
121

Introdução
Um projeto deve trazer elementos que contemplem respostas
às seguintes questões:
􀂄- o que será pesquisado? O que se vai fazer?;
􀂄- por que se deseja fazer a pesquisa?;
􀂄- para que se deseja fazer a pesquisa?;
􀂄- como será realizada a pesquisa?;
􀂄- quais recursos serão necessários para sua execução?;
􀂄- quanto vai custar, quanto tempo vai se levar para executá-la e
quem serão os responsáveis pela sua execução?
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
122

O Projeto de Pesquisa
O esquema para elaboração de um projeto de pesquisa
não é único e não existem regras fixas para sua
elaboração.
No projeto de pesquisa você mostrará o que pretende
fazer; que diferença a pesquisa trará para a área a qual
pertence, para a universidade, para o país e para o mundo;
como está planejada a execução; quanto tempo levará para
a sua execução e quais as pessoas e os investimentos
necessários à viabilização da pesquisa proposta (BARROS;
LEHFELD, 1999).
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
123

1. TÍTULO DA PESQUISA
2. INTRODUÇÃO (O que se vai fazer? e “por quê”?)
Neste capítulo serão apresentados o tema de pesquisa, o
problema a ser pesquisado e a justificativa.
Contextualize, abordando o tema de forma a identificar os
motivos ou o contexto no qual o problema ou a(s) questão(ões)
de pesquisa foram identificados.
Permita que se tenha uma visualização situacional do
problema. Restrinja sua abordagem apresentando a(s)
questão(ões) que fizeram você propor esta pesquisa.
Indique as hipóteses ou os pressupostos que estão guiando
a execução da pesquisa. Hipóteses ou pressupostos são
respostas provisórias para as questões colocadas acima.
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
124

2. INTRODUÇÃO (O que se vai fazer? e “por quê”?)


Arrole os argumentos que indiquem que sua pesquisa é
significativa, importante e/ou relevante.
Indique os resultados esperados com a elaboração da
pesquisa.
3. OBJETIVOS (para quê?)
Neste item deverá ser indicado claramente o que você deseja
fazer, o que pretende alcançar. Os objetivos podem ser:
3.1 OBJETIVO GERAL
Indique de forma genérica qual o objetivo a ser alcançado.
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
125

3.2 OBJETIVO ESPECÍFICOS


Detalhe o objetivo geral mostrando o que pretende alcançar
com a pesquisa. Torne operacional o objetivo geral indicando
exatamente o que será realizado em sua pesquisa.
4 REVISÃO DE LITERATURA (O que já foi escrito sobre o
tema?)
Neste capítulo você realizará uma análise comentada do que
já foi escrito sobre o tema de sua pesquisa procurando mostrar
os pontos de vista convergentes e divergentes dos autores.
Procure mostrar os enfoques recebidos pelo tema na literatura
publicada (em livros e periódicos) e disponibilizada na internet.
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
126

5 METODOLOGIA (como? onde? com que?)


Neste capítulo você mostrará como será executada a
pesquisa e o desenho metodológico que se pretende adotar: será
do tipo quantitativa, qualitativa, descritiva, explicativa ou
exploratória. Será um levantamento, um estudo de caso, uma
pesquisa experimental, etc.
Defina em que população (universo) será aplicada a
pesquisa. Explique como será selecionada a amostra e o quanto
esta corresponde percentualmente em relação à população
estudada.
Indique como pretende coletar os dados e que instrumentos
de pesquisa pretende usar: observação, questionário, formulário,
entrevistas. Elabore o instrumento de pesquisa e anexe ao
projeto.
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
127

5 METODOLOGIA (como? onde? com que?)


Indique como irá tabular os dados e como tais dados serão
analisados.
Indique os passos de desenvolvimento do modelo ou produto
se a dissertação ou tese estiver direcionada para tal finalidade.
A denominação Metodologia poderia ser substituída por
Procedimentos Metodológicos ou Materiais e Métodos
6 CRONOGRAMA (quando? em quanto tempo?)
Neste capítulo você identificará cada etapa da pesquisa:
Elaboração do projeto, Coleta de Dados, Tabulação e Análise de
dados, Elaboração do Relatório Final.
Apresente um cronograma estimando o tempo necessário
para executar cada uma das etapas.
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
128

7 ORÇAMENTO (quanto vai custar?)


Neste capítulo você elaborará um orçamento com a
estimativa dos investimentos necessários, isto é, que tornem
viável a realização da pesquisa.
8 EXECUTOR(es) (quem vai fazer?)
Neste capítulo você indicará os participantes do projeto.
Indique o nome e a função de cada um no projeto, por
exemplo: Coordenador, Pesquisador, Auxiliar de Pesquisa.
No caso de teses e dissertações indique o nome do
Orientador, Coorientador, Linha de Pesquisa e nome do
mestrando ou doutorando.
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
129

9 REFERÊNCIAS (que materiais foram citados?)


Neste capítulo você irá arrolar as referências bibliográficas,
de acordo com a NBR 6023:2000 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT). Faça a referência dos documentos de
onde você extraiu as citações feitas na revisão de literatura.
10 ANEXO(s)
Neste capítulo você irá anexar cópias do instrumento de
coleta de dados que se pretenderá usar (por exemplo,
questionário, formulário, roteiro de entrevista) e outros
documentos citados como prova no texto.
Elaboração e Apresentação do Relatório de
130
Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Textuais
Quanto à organização dos elementos textuais (texto
propriamente dito) do relatório de pesquisa, não existe uma única
maneira de realizá-la.
Há nomenclaturas que diferem de autor para autor, de
instituição para instituição. Porém há pontos em comum, que
indicam que tais relatórios de pesquisa devem possuir os itens a
seguir:
Introdução
- Mostra claramente o propósito e o alcance do relatório;
- Indica as razões da escolha do tema;
Elaboração e Apresentação do Relatório de
131
Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Textuais
Introdução
- apresenta o problema e as hipóteses que conduziram a sua
realização.
- lista os objetivos da pesquisa.
Revisão de literatura
Mostra por meio de compilação crítica e retrospectiva da
várias publicações, o estágio de desenvolvimento do tema da
pesquisa (Azevedo, 1998) e estabelece um referencial teórico
para dar suporte ao desenvolvimento do trabalho.
Elaboração e Apresentação do Relatório de
132
Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Textuais
Metodologia
- fornecer o detalhamento da pesquisa. Caso o leitor queira
reproduzir a pesquisa, ele terá como seguir os passos adotados;
-Esclarecer os caminhos que foram percorridos para chegar aos
objetivos propostos;
-Apresentar todas as especificações técnicas materiais e dos
equipamentos empregados;
-Indicar como foi selecionada a amostra e o percentual em
relação estudada;
Elaboração e Apresentação do Relatório de
133
Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Textuais
Metodologia
- apontar os instrumentos de pesquisa utilizados (questionários,
entrevistas, ect.);
- esclarecer os caminhos que foram percorridos para chegar aos
objetivos propostos;
- mostrar como os dados foram tratados e como foram
analisados;
Elaboração e Apresentação do Relatório de
134
Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Textuais
Resultados (análise e discussão)
Descrevem analiticamente os dados levantados, por uma
exposição sobre o que foi observado e desenvolvido na
pesquisa.
A descrição pode ter apoio de recursos estatísticos, tabelas e
gráficos elaborados no decorrer da tabulação dos dados.
Na análise e discussão, os resultados estabelecem as
relações entre os dados obtidos, o problema da pesquisa e o
embasamento teórico dados na revisão de literatura.
Os resultados podem estar divididos por tópicos com títulos
logicamente formulados.
Elaboração e Apresentação do Relatório de
135
Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Pós-Textuais
Referências
Apresentar a bibliografia citada é obrigatório, pois todo o
trabalho científico é fundamentado em uma pesquisa
bibliográfica. Todas as publicações utilizadas no decorrer do
texto deverão estar listadas de acordo com as normas da ABNT
para referências (NBR6023:2000).
Apêndice
Aparece no final do trabalho (opcional). Apêndice, segundo a
ABNT (NBR14724:2001) consiste em um texto ou documento
elaborado pelo próprio autor, a fim de complementar sua
argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.
Elaboração e Apresentação do Relatório de
136
Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Pós-Textuais
Apêndice
Os apêndices são identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Exemplo
APÊNDICE A –
APÊNDICE B –
Anexo
Aparece no final do trabalho (opcional). Anexo, segundo a
ABNT (NBR14724:2001), consiste em um texto ou documento,
não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,
comprovação e ilustração.
Elaboração e Apresentação do Relatório de
137
Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Pós-Textuais
Anexo
Os anexos são identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Exemplo
ANEXO A –
ANEXO B –
Glossário
Nem sempre usual nas dissertações e teses, consiste em
uma lista de palavras ou expressões técnicas que precisam ser
definidas para o entendimento do texto.
Como Elaborar Artigos para Publicação
138

O que é um artigo?
Artigo, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas
(1994, p.1), é um “texto com autoria declarada, que apresenta e
discute idéias, métodos, processos, técnicas e resultados nas
diversas áreas do conhecimento”.
Tipos de Artigos
A ABNT reconhece dois tipos de artigos:
􀂄artigo original: quando apresenta temas ou abordagens
próprias. Geralmente relata resultados de pesquisa e é
chamado em alguns periódicos de artigo científico.
􀂄artigo de revisão: quando resume, analisa e discute
informações já publicadas. Geralmente é resultado de pesquisa
bibliográfica.
Como Elaborar Artigos para Publicação
139

Qual a Estrutura recomendada para os artigos?


Elementos pré-textuais
Título: o artigo dever ter um título que expresse seu conteúdo.
Autoria: o artigo deve indicar o(s) nome(s) do(s) autor(es)
acompanhado
de suas qualificações na área de conhecimento do artigo.
Resumo: parágrafo que sintetiza os objetivos do autor ao
escrever
o texto, a metodologia e as conclusões alcançadas. Para
elaborar o resumo, veja a NBR 6028(NB88) da ABNT.
Palavras-chave: termos escolhidos para indicar o conteúdo do
artigo. Pode ser usado vocabulário livre ou controlado.
Como Elaborar Artigos para Publicação
140

Qual a Estrutura recomendada para os artigos?


Elementos textuais
Texto: composto basicamente de três partes: Introdução,
Desenvolvimento e Conclusão. Se for divido em Seções, deverá
seguir o Sistema de Numeração Progressiva (NBR 6024(NB69)
da ABNT).
A Introdução expõe o objetivo do autor, a finalidade do artigo
e a metodologia usada na sua elaboração.
O Desenvolvimento mostra os tópicos abordados para atingir
o objetivo proposto. Nos artigos originais, quando relatam
resultados de pesquisa, o desenvolvimento mostra a análise e
a discussão dos resultados.
Como Elaborar Artigos para Publicação
141

Qual a Estrutura recomendada para os artigos?


Elementos textuais
A Conclusão sintetiza os resultados obtidos e destaca a
reflexão conclusiva do autor.
São considerados elementos de apoio ao texto notas,
citações, quadros, fórmulas e ilustrações. As citações
devem ser apresentadas de acordo com a NBR10520:2001
da ABNT.
Referências: lista de documentos citados nos artigos de
acordo com a NBR 6023:2000 da ABNT.
Como Elaborar Artigos para Publicação
142

Qual a Estrutura recomendada para os artigos?


Elementos pós-textuais
Apêndice: documento que complementa o artigo.
Anexo: documento que serve de ilustração, comprovação
ou fundamentação.
Tradução do Resumo: apresentação do resumo,
precedido do título, em língua diferente daquela na qual foi
escrito o artigo.
Nota Editorial: currículo do autor, endereço para contato,
agradecimentos e data de entrega dos originais.
ANÁLISE DA APLICABILIDADE DA TEORIAT FUZZY PARA CLASSIFICAÇÃO
143 DE IMAGENS DE ALTA RESOLUÇÃO
Autores:
Prof. Alzir Felippe Buffara Antunes
Dpto.Geomática/UFPR
felippe@cce.ufpr.br
Profa. Christel Lingnau
Dpto. de Ciências Florestais/UFPR
lingnau@floresta.ufpr.br

ABSTRACT

High spatial resolution imagery as IKONOS provides to user an important source of information about geographic space.
Beside its high spatial resolution radiometric resolution 11bits and multispectral bands allow to Remote Sensing new fields of
application. Maximum likelihood classification method might be not useful due to the very large amount of information in such
imagery. Beyond the pure spectral information this "context information" (which often is essential) can be used together. Then,
fuzzy-classsification allows to come in full advantage of information carried by image objects. It’s adaptable to feature
description of classes by the means of membership function.In this article will be shown the feasibility of Fuzzy theory as an
option of maxver method. An agricultural area will be classified in both methods and the results compared to field check.

Palavras chaves: Classificação fuzzy, lógica fuzzy, Ikonos


1- Introdução
Dados de sensoriamento remoto são de utilidade crescente e ininterrupta na geração e atualização de banco de dados
144
espacialmente referenciados. Neste contexto a extração de feições geográficas de imagens orbitais de alta resolução já
se configura como uma das principais fontes de dados em Sistema de Informação Geográfica (GIS), por sua acurácia e
atualidade.
Contudo, diferentemente de modelos convencionais de extração de feições (ex. imagem Landsat) baseadas em modelo de
probabilidade de distribuição Gaussiana, as imagens de alta resolução demandam delineamento de nova metodologia
de classificação.
2- Objetivo
Avaliará o grau de incertezas geradas neste dois processos de classificação e adequabilidade de uma
destas teorias como primeira aproximação de extração supervisionada de feições.
3- Metodologia
Seja i classes espectrais de imagem, o teorema de Bayes preconiza que a probabilidade de pixel x pertencer a uma classe
i é dada por:
P(i| x)= P(x|i).P(1)/P(x) ,
onde:
P(i| x)= probabilidade a posteriori baseada em amostragem;
P(i)= probabilidade a priori ou evidência baseado num conhecimento prévio.
A amostragem de determinada feição permite associar determinado pixel a determinada classe. Logo um vetor de observação
X poderá pertencer a uma classe 1 ou 2 de acordo com as probabilidades descritas pelas funções f1(x) e f2(x) da
figura 1.
4- Resultados
Seja um pixel qualquer na imagem tendo como vetor pertinência os valores:
X[ Eucalipto,Várzea, Floresta, Pastagem, Solo Exposto, Arado];
Xgp= [0,678; 0,00; 0,322; 0,00; 0,00; 0,00]
O referido pixel teria uma maior possibilidade de estar associado à classe eucalipto, apesar de possuir uma possibilidade
menor de estar associado à floresta. O resultado do conjunto das imagens de pertinência pode derivar uma outra
imagem denominada incerteza, onde o valor 1 traria um grande grau de incerteza e zero a certeza a uma das classes
nomeadas (Figura 8). Observa-se na figura 8 que as zonas com grande grau de incerteza são aquelas cujas áreas são
agrícolas bastante mutáveis em relação a cobertura vegetal.
Da mesma forma poderia atribuir ao pixel amostrado na figura anterior um grau de incerteza próximo a zero.
5- Conclusões
Ambos métodos de classificação apresentaram um baixo grau de acuraria se comparado a verdade de campo, contudo o
145
método fuzzy mostrou-se o mais adequado de acordo com as seguintes ponderações:
a)- A representação fuzzy da informação geográfica representada numa imagem orbital de grande variabilidade espectral
parece ser mais adequada, pois condições intermediárias entre padrões podem ser descritas por meio de graus de
pertinência;
b)- Pixels ou células mistas podem ser mensurados permitindo uma analise mais criteriosa, permitindo a determinação de
um conhecimento a priori da área a ser classificada;
c)- A análise de incertezas ou ignorâncias induz a que outras fontes de dados complementares possam ser utilizadas e
novas funções fuzzy criadas, a fim de melhorar a acuraria da classificação ;
d)- A lógica fuzzy se apresenta com um ponto de partida na classificação digital de imagem de alta resolução, pois
explicita o grau de complexidade de categorização da imagem apontando a necessidade na integração de outras fontes
de dados e outras funções de pertinência a fim de ser obter uma imagem temática de melhor qualidade..

6- Referências

AZEVEDO et al. Redes neurais com aplicações em controle emsistema especialista. Visual books. Florianópolis. 2000.
AKTINKSON, P.M & LEWIS.P.. Geoestatistical classification for remote sensing: an introduction.In: Computer &
Geosciences. Pergamon.nº 26. 361-371p. 2000
CONGALTON, Russel; GREEN, Kass. Assessing the Accuracy of Remotely Sensed Data: Principles and Practices. Lewis
Publishers,USA. 1999.
LEE, S & ZHU, Q. Fuzzy and evidence reasoning. Spring-Verlag.Germany 1995.
Normas de Referências Bibliográficas
Autor:
146
Eva Maria Lakatos
LAKATOS, E.V.
ou
LAKATOS, Eva Maria
Dois autores:
Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi
LAKATOS, E.V; MARCONI, M. de A..

Mais de três autores


José da Silva Bello, Jair Marques, Luiz Rogerio Sila, Luiza Rocha.
BELLO, J.da S. et al.
147
Exemplo:
um livro (norma, UFPR):
Autor, nome da obra (negrito). Local, editora, edição.data.

LAKATOS, E.M; MARCONI, M de A. Fundamentos em metodologia


científica. São Paulo: Ed. Atlas. 1985

um artigo
ANTUNES, A.F. Modelo digital do terreno: aplicações. Revista
Brasileira de Cartografia, Rio de Janeiro, v.9, n.5, p.55-56, maio. 1998.
Neste caso o nome da revista vem em negrito, deve-se citar o volume,
paginas e data
uma tese
SILVA,
148 Jair da. O método dedutivo na cartografia. Curitiba, 1998. 130
f. Dissertação de mestrado- Dpto. de Geomática. Ufpr.
Neste caso citar o numero de folhas e a instituição.

um mapa
Autoria. Título. Local. Ano.Escala
IBGE. Paranaguá. Rio de Janeiro, 1982. 1:50.000
DSG. Foz do Iguaçu. Brasília, 1995. 1: 100.000

Internet
Autor.Título. Disponibilidade.Acesso (data)
BELLO, J.P. Metodologia Cientifica. Disponível em:
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met01.htm acesso em 20 de out. 2003.
uma instituição (sem autores)
149
Nome da Instituição. Titulo. Ed. Local.Data.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Normas para apresentação de


trabalhos. Curitiba: Ed. UFPR. v.6. 2001.
IBGE. Vegetação Brasileira. Rio de Janeiro: Ed.Ibge. v.7.2000.

um relatório
COPEL. Relatório Anual, 1999. Curitiba, 1999.

uma enciclopédia
Tema.In: (Dicionário ou Enc.).Local, Editora.Data. Página consultada.
DIALÉTICA. In: ENCICLOPÉDIA Tudo. São Paulo: Ed. Abril. 1977.
p.1102.
150

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