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AUTONOMIA (II):
OS PRINCÍPIOS DO DIREITO
AMBIENTAL
Édis Milaré
PRINCÍPIO DO ACESSO EQUITATIVO AOS RECURSOS
NATURAIS (Justiça Ambiental)
I - plebiscito;
II - referendo;
Art. 5º., LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade
de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
PRINCÍPIO DO USUÁRIO-PAGADOR:
Está relacionado ao usuário de um serviço público qualquer
(água, esgoto etc.).
PRINCÍPIO DO PROTETOR-RECEBEDOR:
É a compensação que o proprietário recebe para proteger
determinado recurso natural (bolsa-floresta)
PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO E/OU PRECAUÇÃO
(CAUTELA OU PRUDÊNCIA):
Concebida como direito fundamental, a propriedade não é, contudo, um direito que possa se
erigir-se na suprema condição de ilimitado e inatingível. Daí o acerto do legislador em
proclamar, de maneira veemente, que o uso da propriedade será condicionado ao bem estar-
social e à defesa do meio ambiente (ÉDIS MILARÉ).
Art. 170 (CF) - A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social,
observados os seguintes princípios:
III - função social da propriedade;
Art. 186 (CF) - A função social é cumprida quando a propriedade rural atende,
simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes
requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado;