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Da sociologia do

Conhecimento
Introdução e apresentação geral
• CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
•  
• UNIDADE I – Sociologia Clássica do conhecimento
• Marx: ideologia e conhecimento
• Durkheim: representações coletivas, como forma de conhecimento
• Weber: axiologia e conhecimento
• Scheler: a sociologia do conhecimento
• Mannheim: intelectuais x conhecimento

• UNIDADE II – A crítica à sociologia clássica.


• Merton: a sociologia da ciência
• Canguilhem: ideologia e racionalidade
• Foucault: saber x poder

• UNIDADE III – A nova sociologia do conhecimento


• Kuhn: a noção de paradigma
• Lakatos: a noção de programa de pesquisa
• Feyerabend: contra o método

• UNIDADE IV – Sociologia contemporânea do conhecimento


• Conhecimento x interesse: Habermas
• Programa forte: Barnes, Bloor e Knorr-Cetina
• A ciência como se faz: Latour e Callon
• O campo científico: Bourdieu
Questões clássicas do Conhecimento:
• Possibilidade do conhecimento => como
estabelecer critérios para determinar se existe
um mundo independente de nossas mentes?
• Origem do Conhecimento: a fonte do
conhecimento é a experiência ou a razão?
• Limites e alcance da ciência: que condições
possibilitam a aceitação de uma teoria científica
como válida? Existe progresso (problema da
cumulatividade)?
• Qual a relação entre nossas idéias sobre o
mundo e o mundo em si mesmo?
O problema moderno do Conhecimento:
Descarte e Bacon: a questão do método (indutivo e dedutivo)
Locke, Hume e Kant: condições de possibilidade do conhecimento.
Comte e o fim da filosofia
A ciência como monopólio do verdade. Nascimento da epistemologia.
Pensadores que duvidaram da validade universal da ciência, em especial da
física newtoniana, colocando em xeque o positivismo clássico: Ernst Mach
(físico e filósofo), Pierre Duhem (químico e filósofo), L. Boltzmann (físico),
Henri Poincaré (físico e filósofo), Bertrand Russel (filósofo e matemático) e
Alfred Whitehead (filósofo e matemático) .
Círculo de Viena (neopositivismo ou empirismo lógico) => primeira grande
escola de epistemologia: Hans Hahn, Herbert Feigl, Otto Neurath, Rudolf
Carnap e Moritz Schlick. Baseado na teses de Ludwig Wittgenstein. Todo
discurso que pretenda validade no âmbito objetivo da ciência deve ser
passível de verificação. Todo discurso, sendo científico, pode ser reduzido
a sentenças protocolares sobre a experiência sensível; logo, apenas dois
tipos de enunciados são aceitos: os lógico-matemáticos e os fácticos
Popper:
• Crítica à lógica indutiva do neopositivismo.
• A demarcação entre ciência e conhecimento não pode ser
realizada pela lógica indutiva.
• Contradição entre o princípio de verificação + necessidade da
experiência = incapacidade de gerar justificações universais
• Critério popperiano: falseabilidade dos sistemas de hipóteses.
• Não há progresso por acumulação e sim por um jogo de
conjecturas e refutação.
• O conhecimento científico é uma série de fracassos que se
corrigem uns aos outros.
• Critério baseado num tipo de racionalismo: o racionalismo
crítico.
Crítica a Popper => Kuhn
• Lógica da pesquisa x modos históricos de
conceber e praticar a ciência
• Caráter anistórico dos critérios popperianos
• Comunidade científica: ciência normal (domínio
do paradigma) x revolução científica
(substituição do paradigma)
• As descobertas não se estabelecem de forma
linear, gradual e cumulativa, mas através de
saltos e rupturas. Suspensão da crítica durante
o período da ciência normal.
Crítica a Popper => Lakatos
• Entre Popper e Kuhn: o programa de pesquisa.
• Dois tipos de falsificacionismo: o ingênuo e o sofisticado.
• Ingênuo: o dogmático (não se prova uma teoria, mas pode-se
refutá-la conclusivamente, recorrendo à experiência); o
metodológico (a experiência está impregnada de teoria) =>
relação direta entre teoria e empiria.
• Sofisticado: uma teoria é falsificada, se e somente se, quando
outra teoria mais abrangente for proposta => relação entre
teoria e teoria
• Programa de pesquisa: o núcleo duro (conjunto de proposições
irrefutáveis) e o cinto de proteção (hipóteses auxiliares)
Crítica a Popper => Feyerabend
• Irrealismo da hipótese de que a ciência pode ser governada
por regras universais.
• Tal ilusão gera o domínio da técnica.
• A ciência é uma forma de conhecimento entre outras formas.
Como julgar o irracional pelo racional?
• Anarquismo metodológico: não existe um método único. Não
é possível demarcar entre o que é científico e o que não é
científico.
• Não diferença entre o contexto da descoberta (social) e o
contexto da justificação (lógico). Não há acúmulo na ciência.
Crítica à crítica de Popper:
• Visão internalista x visão externalista
• Regras formais, de dentro e de fora.
• Análise bibliográfica, invenções – cadê a
prática cotidiana dos cientistas?
• A visão cientificista ainda domina. Comte
venceu?

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