Normalização:
Para permitir usinagem e retificação das peças. Acontece anteriormente ao
processo de cementação, ou seja, antes do tratamento propriamente dito;
Têmpera:
Aumento da dureza ( maximização da capacidade de endurecimento conseguida
pela cementação). Acontece posteriormente ao tratamento de cementação.
DEFINIÇÃO
Temperatura de tratamento.
Tempo de tratamento (até a saturação).
Composição química do aço, incluindo o teor de carbono.
Potencial químico do carbono na superfície da peça.
TIPOS DE CEMENTAÇÃO
CEMENTAÇÃO SÓLIDA:
É o processo mais antigo de cementação, que inicialmente envolvia
somente o uso de meios de cementos sólidos.
O tratamento de cementação é realizado acima da zona crítica, no
campo austenítico, no qual a solubilidade do carbono no aço é
elevada.
CEMENTAÇÃO SÓLIDA
CARACTERÍSTICAS:
Utilização de grande variedade de Fornos;
Precisam de resfriamento lento após a cementação;
Dificuldade de desempacotamento das peças;
Processo de cementação mais lento;
Temperaturas usuais: 815 a 955°C (às vezes 1095°C);
Profundidade da camada cementada (0,6 a 6,9mm);
Material das caixas: aço carbono revestida de alumínio > aço
inox > aço C. Forno Industrial Jung TT 200
Fonte: edisciplinas
TIPOS DE CEMENTAÇÃO
CEMENTAÇÃO GASOSA:
Consiste em se colocar a peça a ser cementada em um forno com
atmosfera de potencial de carbono controlado.
A cementação gasosa é muito empregada na indústria, porém a
limpeza superficial da peça a ser cementada é muito importante.
A microestrutura resultante da cementação depende de dois fatores
conjugados: variação de velocidade de resfriamento (têmpera) e
variação de composição química (difusão de carbono).
CEMENTAÇÃO GASOSA
CARACTERÍSTICAS:
Cementação mais limpa que a sólida;
Tratamento mais complexo;
Profundidade da camada cementada: 0,5 a 2,0mm;
Equipamento de cementação gasosa é bastante caro;
Temperatura e tempo;
Possibilita têmpera direta.
CEMENTAÇÃO GASOSA
Fonte: edisciplinas
Fonte: edisciplinas
TIPOS DE CEMENTAÇÃO
CEMENTAÇÃO LÍQUIDA:
Consiste em se manter o aço em um banho de sal fundido.
A profundidade da camada cementada depende da composição do
banho e principalmente da temperatura utilizada.
Os aços empregados são os aços carbono (1010 a 1020) e os de
baixa liga (1113, 1117, 1118, 8620, 9620).
Os tempos de cementação líquida variam de 0,5 a 10 horas.
CEMENTAÇÃO LÍQUIDA
Vantagens: Desvantagens:
Obtenção de apreciáveis profundidades de penetração em Alta toxidez dos cianetos;
tempo relativamente curto, pois a peça entra em contato
direto com a massa líquida;
Necessidade de limpeza
Proteção efetiva contra descarbonetação;
posterior em alguns casos,
Possibilidade de operação contínua, pela colocação ou como a têmpera em óleo
retirada das peças, enquanto outras ainda estão em
tratamento.
Profundidade da camada cementada:
- Banhos para baixa temperatura:0,13 a 0,25mm;
- Banhos para alta temperatura:0,5 a 3,0mm;
CEMENTAÇÃO LÍQUIDA
Fonte: mecanica-blog.blogspot
CEMENTAÇÃO A VÁCUO
Fonte: slideplayer
CEMENTAÇÃO A PLASMA
O que é um plasma?
Quais as vantagens?
OBJETIVO
RESUMO;
.
MATERIAIS
Meio cementante:
- 900 gramas de pó de cementação da marca Diamantina;
- 300 gramas de carvão vegetal;
- 80 gramas de bicabornato de sódio.
MÉTODOS
A dureza do aço ABNT 1020 foi em média de 15,5 rockwell C e a dureza do aço
ABNT 1045 foi em média 31,5 rockwell C;
Após os tratamentos termoquímicos, todos os corpos de prova aumentaram sua
dureza, como pode ser observado na Tabela 1.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para uma melhor compreensão do efeito do material e do pó cementante foi feita uma
análise de variância. Para tanto, as variáveis do processo experimental foram divididas
8 em dois fatores, o fator “A” como material da peça e o fator “B” como pó cementante.
Definidos os fatores, foram levantadas as seguintes hipóteses:
a) H0A: o tipo do aço não influencia na dureza das peças tratadas por cementação;
b) H1A: o tipo do aço influencia na dureza das peças tratadas por cementação;
c) H0B: o pó cementante não influencia na dureza das peças tratadas por cementação; d)
H1B: o pó cementante influencia na dureza das peças tratadas por cementação;
e) H0AB: a interação entre o pó cementante e o tipo do aço não influencia na dureza das
peças tratadas por cementação;
f) H1AB: a interação entre o tipo do aço e o pó cementante influencia na dureza das
peças tratadas por cementação
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CHIAVERINI, V. Aços e Ferros Fundidos. 6ª Edição São Paulo, SP: ABM, 1988
ASKELAND, D. R; WRIGHT, W. J. Ciência e engenharia dos matérias. 3ª edição São Paulo, 2016.
Oberg, E., Jones, F., e Ryffel, H. (1989) Machinery's Handbook 23rd Edition. Nova Iorque: Industrial Press Inc.
Low-Carbon Steels. Efunda. Disponível em:
https://www.efunda.com/materials/alloys/carbon_steels/low_carbon.cfm. Acesso em: 22 de fevereiro de 2021.
NUNES, Hamilton. Tratamentos Termoquímicos. Moldes Injeção Plásticos. Disponível em:
<http://moldesinjecaoplasticos.com.br/tratamentos-termoquimicos/>. Acesso em: 22 de fevereiro de 2021.
Tratamentos termoquímicos: cementação, nitretação e carbonitetratação. Infomet. Disponível em: <
https://www.infomet.com.br/site/acos-e-ligas-conteudo-ler.php?codConteudo=222>. Acesso em: 22 de fevereiro
de 2021.
Mecânica Tratamentos Térmicos. Senai, 1997. Disponível em: <
http://www.protolab.com.br/TratamentosTermicos.pdf>. Acesso em: 22 de fevereiro de 2021.
SILVA, José Pedro. Processo de cementação nos aços ABNT 1020 e 1045 com variação do meio
cementante. Universidade de Rio Verde, Faculdade de Engenharia Mecânica, 2017.