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 CALDEIRAS

T. 5831- Automação e Controle


industrial
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DEFINIÇÃO DE CALDEIRA - IPC

É um equipamento de produção de
vapor para ser empregado como
utilidade quente em um processo
químico ou para geração de energia
elétrica

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ESTRUTURA DE UMA CALDEIRA
* Câmara de combustão ou fornalha, onde o combustível é queimado

* Câmara de água, que contém a água a ser aquecida

* Câmara de vapor, situada acima do nível d’água, que recebe o vapor formado

* Paredes d’água, formadas por tubos que interligam as câmaras de água e vapor,
sendo laterais, frontais, teto e piso, delimitando o espaço vazio denominado de câmara de
combustão. É nessas paredes que ocorre a geração de vapor saturado

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* Câmara de combustão ou fornalha, onde o combustível é
queimado

* Câmara de água, que contém a água a ser aquecida

* Câmara de vapor, situada acima do nível d’água, que recebe


o vapor formado

* Paredes d’água, formadas por tubos que interligam as


câmaras de água e vapor, sendo laterais, frontais, teto e
piso, delimitando o espaço vazio denominado de câmara de
combustão. É nessas paredes que ocorre a geração de vapor
saturado

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É o movimento da água ou vapor ou uma mistura dos
dois através dos tubos aquecidos. Nas caldeiras pode
haver circulação natural ou forçada.

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* A taxa de geração de vapor é maior
* Maior flexibilidade para corresponder a variações de carga
* Atinge mais rápido as condições operacionais a partir da partida
fria
* Menor deposição de sólidos devido à maior velocidade de
circulação
* O aquecimento mais uniforme reduz a possibilidade de
superaquecimento e tensões térmicas
* Tubos de menor diâmetro
* Projeto mais folgado quanto à disposição da fornalha,
componentes tubulares e arranjo geral
* Potencial de variação da capacidade, temperatura e pressão de
operação
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QUANTO À FONTE DE ENERGIA AUXILIAR

CALDEIRA ELÉTRICA – usa energia elétrica e normalmente


não é economicamente viável. Porém, é usada em
locais onde outras formas de energia não estão
disponíveis

CALDEIRA A COMBUSTÍVEL
* - Óleo combustível – queima óleo e gera vapor pela
troca de calor com os gases de combustão
- Gás – queima gás, que pode ser gás natural ou uma
corrente de gases oriunda do processo
- Sólidos – queima combustíveis sólidos
- Mista – queima mais de um combustível, às vezes
simultaneamente

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QUANTO AO TIPO DE CONSTRUÇÃO

Caldeira fogotubular ou flamotubular – é um trocador de calor


casco e tubo, onde os gases de combustão passam pelos tubos e
a água é vaporizada no casco. Usada para gerar vapor saturado
de baixa pressão (10 bar) e baixa capacidade (25 ton/h)
Caldeira aquatubular – os gases de combustão passam por fora de
um banco de tubos, onde circula a água a ser vaporizada
Caldeira de fluido térmico – geralmente não ocorre vaporização
do fluido térmico, mas apenas aquecimento nos tubos

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geralmente não ocorre
vaporização do fluido
térmico, mas apenas
aquecimento nos tubos.

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*Queimadores
* Feixe tubular
* Ventilador
* Chaminé
* Balão de vapor e de água
* Válvulas de segurança
* Instrumentação de controle
* Sistemas auxiliares de manuseio de
combustíveis

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QUANTO À TIRAGEM DE AR

Caldeira de tiragem forçada – o ar de combustão é


“soprado” mecanicamente para a queima de
combustão do queimador. É o tipo mais comum
Caldeira de tiragem induzida – os gases de combustão
são “aspirados” mecanicamente para fora da câmara e
o ar de combustão é aspirado pelo vácuo da câmara de
combustão
Caldeira de tiragem combinada ou balanceada – o ar de
combustão é soprado e existe um outro ventilador que
aspira os gases de combustão
Caldeira a tiragem natural – os gases de combustão são
aspirados pelo “efeito chaminé”

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* Avaliar a pressão do vapor necessário ao processo e qual deve
ser a pressão de produção de vapor

* Definir se será vapor saturado ou superaquecido e o tipo de


água de caldeira

* Calcular a capacidade de geração de vapor da caldeira


(balanço de massa e energia)

* Definir tipo de caldeira

* Definir combustível

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IPC

*Calcular o consumo de combustível (considerar o PCI


do combustível e a eficiência de queima)

*Avaliar a recuperação de condensado e estimar as


perdas

*Calcular a purga de água

*Definir a estratégia de controle e segurança do


processo (sistema fortemente normatizado)
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VERIFICAÇÃO ROTINEIRA
* Verificação rotineira importante
* Verificar se não há vazamento na rede de gás
* Verificar o funcionamento correto do sensor ultravioleta
* Verificar o funcionamento dos ventiladores e também se as pré-
purgas e pós-purgas estão sendo realizadas normalmente.
* Verificar instrumentos e válvulas
* Verificar os pressostatos
* Verificar o ignitor piloto, as ligações elétricas, os eletrodos de
ignição.
* Verificar a limpeza da tubulação de gás
* Verificar a estanqueidade das válvulas.
* Verificar a válvula de bloqueio de gás, na entrada do queimados
e do ignitor piloto.
* Verificar o sensor ultravioleta
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* Isolamento e evacuar a área envolvida. Abrir as janelas e portas
para permitir intensa ventilação.
* Utilizar todos os meios para eliminar as possíveis fontes de ignição,
tais como cigarros, fósforos, isqueiros, dispositivos elétricos de
ligação, esmeril, fagulhas, etc.
* Usar somente lâmpadas e fios em boas condições de segurança
* Evitar desligar os circuitos elétricos nas chaves ou painéis elétricos,
existentes na área envolvida, pois as chaves elétricas podem gerar
faíscas. Desligar a energia elétrica em um local afastado.
* Bloquear imediatamente o suprimento de gás.
* Procurar onde houver vazamento e consertar imediatamente.
* Verificar, cuidadosamente, se nas áreas próximas houver também
acúmulo de gás.
* Inspecionar as instalações e testá-las antes de o gerador voltar a
funcionar.
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* Fazer inspeções e ajustes frequentemente.
* Realizar testes de estanqueidade das válvulas e da tubulação.
* Corrigir, imediatamente, qualquer irregularidade que houver,
mesmo pequena.
* Manter atualizado o prontuário e o registro de segurança.
* Manter limpa a casa de caldeiras.
* Verificar, diariamente, o sistema de detecção de chama.
* Manter limpo o sensor ultravioleta.
* Verificar os intertravamentos elétricos dos pressostatos.
* Manter os instrumentos calibrados.
* Verificar sempre o sistema de ar combustão

* Obs: É fundamental que não haja vazamento de gás, pois isto


acarreta extremo perigo.
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* As maiores perdas:
* Perde-se calor, principalmente, pela radiação, pelos gases que
saem da chaminé e pelas descargas.

* As Flamotubulares Eficientes que operam com gás natural


apresentam as condições típicas:

* 15 a 30% de excesso de ar
* 9 a 10% de CO2
* 3 a 5% de O2 IPC

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* Relação ar-comprimido
* Teor de CO2 e O2
* Percentual de perdas nos gases da chaminé.
* Condições das superfícies da troca de calor
* Sistemas de recuperação de calor
* Minimização das descargas de fundo
* Programa racional de funcionamento
* Suprimento de água de alimentação, com a mais alta
temperatura possível
* Medidores de vazão a vapor, de vazão de água, de consumo de
energia.
* Estudo de possibilidade de instalar válvulas redutoras de
pressão do vapor. O mais perto possível do local de consumo.
* Possibilidade de se instalarem sistemas de recuperação de calor
dos gases de combustão.
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* CONVENCIONAIS • DE RECUPERAÇÃO
* Sólidos • Gases de escape
* Líquidos • Produtos residuais.
* Gasosos
• NUCLEAR
* ELÉTRICO • Fissão de urânio. IPC
* Resistências
* Eletrodos (submersos) • SOLAR
* Jatos de água (cascata) • Energia solar
• As Caldeiras são classificadas em três categorias de acordo com a
classe de pressão.
• Categoria “A” a pressão é igual ou superior a 1960 kpa(19,98
kgf/cm2)
• Categoria “C” a pressão é igual ou inferior a 588 kpa(5,99kgf/cm2)
• Categoria “B” todas que não se enquadram nas categorias
anteriores 33
Objectivos do tratamento de águas para caldeiras

•Prevenção de incrustações ( inibidores de incrustações )

•Prevenção de corrosão (inibidores de corrosão)

• Prevenção de contaminação

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A produção industrial de vapor é dominantemente constituída por
um sistema fechado de 4 etapas.

Quando a água vaporiza na caldeira a expansão do vapor pressuriza o


sistema. O vapor sai da caldeira à custa da sua própria pressão e é
transportado para os diferentes pontos/etapas do processo, e as
propriedades do vapor vão-se alterando.

GERAÇÃO – o calor produzido na combustão aquece a água da


caldeira

DISTRIBUIÇÃO – transporte do vapor aos pontos de utilização

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* TRANSFERÊNCIA DE CALOR – o uso qualquer que
seja, é uma transferência de calor. À medida que transfere energia
produz-se água condensada – Retenção de Condensados.

* RETORNO/RECIRCULAÇÃO DE CONDENSADOS – permite a


reutilização parcial da energia térmica

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PURGA DE CALDEIRAS parei

A purga de caldeiras é um passo importante do tratamento


de águas de caldeiras e tem como objetivo reduzir as
impurezas da água que é utilizada na caldeira, quando
existe recirculação.

Excesso de purga >>> desperdício de energia;


Deficit de purgas >>> promove incrustações.

Não existem regras fixas, mas as taxas variam entre 1% e


25% da água de abastecimento da caldeira.
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PURGA DE CALDEIRAS

Resfriador
de Amostra h
h

Troca de
Calor
h Água para
fora
Água
entrada
Dreno
O diagrama acima mostra Vapor flash recuperado para o sistema de distribuição
de vapor e as de descarga quente de condensado que fluem para um trocador
de calor para pré-aquecer a água de make-up
39 de entrada. 
PERDAS

Perdas da emissão
e gases na chaminé
(18%)

Eficiência térmica da
Perdas por
convecção Caldeira 75 a 77%
Radiação (4%)

Entrada de
energia CALDEIRA Saída de energia
do combustível
(100%)
Perdas no “blowdown”=
descargas/purgas da caldeira “ (3%)
40
40
PURGA DE CALDEIRAS
DEFINIÇÃO:

Convecção

Transmissão de energia feita através de um elemento de troca térmica


(ar, água, gases de combustão). Este termo é frequentemente usado
em conjunção com radiadores. O ar do ambiente movimenta-se pela
superfície do trocador de calor. Durante este movimento, a energia de
calor é transferida.

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Desarejador
Remove gases não condensáveis da água de alimentação.
Promove-se o aquecimento da água de “makeup”
(reconstituição/reposição)
Minimiza-se a solubilidade de gases não condensaveis (ex. Oxigénio,
CO2, etc.).
Pré aquece-se a água que irá ser utilizada (injectada) na caldeira.

Os desarejadores são instalados a cota elevada para criarem “carga”


favorável ao funcionamento das bombas de água que abastecem a
caldeira, contornando a possibilidade de ocorrerem eventuais condições
de cavitação.

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LIMITAÇÕES – A água deve estar livre de impurezas que possam
Entupir os aspersores ou colmatar os43 tabuleiros.
IPC

Sais minerais que promovem incrustações:


FERRO
CÁLCIO
MAGNÉSIO
SÍLICA

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Tratamento externo Tratamento Interno

TRATAMENTO EFETUADO NO Adição de correctivos químicos


SISTEMA DE (controle de pH, Remoção de
ABASTECIMENTO DE Oxigénio, outros)
ÁGUA Purga (remove sólidos acumulados por
recirculação de água em ebulição =
Clarificação (remove sólidos) mudança do estado líquido para o
Filtração (remove sólidos) gasoso)
Amaciamento e Desmineralização
(removes sais minerais)

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FORNECIMENTO DE AR
Um dos cuidados necessários ao
funcionamento de uma caldeira, para
evitarmos problemas sérios de
combustão é estabelecer o suprimento
de ar adequado.

1. AR DE COMBUSTÃO (queima )

2. AR DE VENTILAÇÃO

3.  VOLUME TOTAL DE AR REQUERIDO

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