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• os homens gregos logo encontraram uma evasiva para conciliar a prescrição religiosa
com o sentimento natural:
• A legislação ateniense visava manifestamente que a filha não herdeira, pelo menos
se casasse com um herdeiro.
• Em caso de filha única, o pai podia adotar ou instituir por testamento um herdeiro
que se casasse com a filha. Na inexistência disto, o antigo direito exigia que o
parente mais próximo herdasse; mas esse herdeiro tinha obrigação de casar com
essa filha.
• A necessidade de satisfazer à religião, combinada com o desejo de salvar os
interesses das filhas únicas, fez com que se encontrasse outra solução: o pai podia
fazer continuar a descendência pela filha.
• A filha única era considerada como intermediária pela qual a família podia
continuar.
3. DA SUCESSÃO COLATERAL
• Um homem morria sem filhos; para saber quem era o herdeiro de seus bens,
bastava procurar quem devia ser o continuador de seu culto.
• Os princípios que regulavam a ordem de sucessão:
• A religião doméstica se transmitia pelo sangue, de varão
para varão
• Era-se parente porque se tinha o mesmo culto, um mesmo
lar originário, os mesmos antepassados.
• Justiniano: “que concedia sempre preferência à
posteridade masculina, e excluía da herança aqueles que
não estavam ligados ao defunto senão pelas mulheres”.
4. EFEITOS DA EMANCIPAÇÃO E DA ADOÇÃO
• Para analisar a indivisão do patrimônio é preciso ir aos tempos mais longínquos durante os quais
estabeleceram-se as instituições domésticas.
• Índia - A antiga religião estabelecia diferenças entre o filhos mais velho e o filho mais novo: “o
mais velho foi gerado para cumprimento do dever como com os antepassados; os outros nasceram
por amor”.
• Esparta - Lei de Tebas: o número de lotes deve permanecer inalterado.
• Lei de Corinto: o número de famílias devem permanecer
invariáveis
• Atenas – o filho mais novo deve acender outro lar
• Roma: não foi encontrado nenhuma lei referente ao direito de
primogenitura.
• o direito de primogenitura não era a espoliação do filho mais novo
Em virtude do filho mais velho.
CAPÍTULO VIII: A
AUTORIDADE DA FAMÍLIA
Ravila de Melo Costa
Família: patrimônio do Paterfamilias
PRENOME COGNOME
NOME
LEIS
• Autoridade absoluta
• Representante divino
• Homem sem filhos;
• Que não fosse casado;
• Na linguística - vários deuses;
• No direito - homem livre;
• Pater famílias – autoridade sobre a família
O poder paterno
• Incontestável/ supremo
• Direito de repudiar a mulher;
• Direito de excluir um filho;
• Direito de casar os filhos;
• Designar um tutor pra sua mulher e filhos;
• Em todos os atos religiosos ele ocupa o mais alto cargo;
• Poderia adotar estranhos, caso não tivesse filhos.
O poder paterno
• Uns dizem: a gens não é nada mais que uma semelhança de nome.
Segundo outros, a gens não é senão a expressão de certa relação
entre uma família que exerce o patronado e outras famílias suas
clientes. — Cada uma dessas opiniões contém parte da verdade,
mas nenhuma corresponde a toda a série de fatos, de leis e
costumes que acabamos de enumerar.
• De acordo com outra teoria, a palavra gens designa uma espécie
de parentesco artificial; a gens é a associação política de várias
famílias, que em sua origem eram estranhas umas às outras; na
falta de laços de sangue, a cidade estabelecera entre elas uma
união fictícia, um parentesco convencional.
A gens é a família mantendo ainda sua
organização primitiva e sua unidade