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A CIDADE ANTIGA

LIVRO SEGUNDO: A FAMÍLIA


FUSTEL DE COULANGES
CAPÍTULO I: A RELIGIÃO FOI O
PRINCÍPIO CONSTITUTIVO DA
FAMÍLIA
Danilo Lima
• A família antiga se constituir em
torno do fogo sagrado.
• A religião domestica era quem
constituir os membros de uma família
• A família grega e romana não eram
constituídas por laços de sangue ou
afeto.
• O pai era o sacerdote da família
• As casas possuíam túmulos dos
seus ancestrais.
CAPÍTULO II: O CASAMENTO
Danilo Lima
O CASAMENTO

• O casamento é a primeira instituição estabelecida pela religião doméstica.


• O casamento era realizado dentro da residência e dividia-se em três etapas:
• 1º a cerimônia era realizada na casa da mulher.
• 2° a jovem não entrava sozinha na casa do esposo
• 3° a jovem era colocada diante do fogo sagrado da residência do esposo
• O casamento romano assemelhava-se muito com o grego.
• O casamento sagrado era uma coisa tão importante que não se admitia a
poligamia, o divórcio era praticamente impossível.
• O casamento é a cerimônia religiosa de desligamento da filha do culto do pai e
ligamento dessa filha ao culto do marido.
CAPÍTULO III:
CONTINUIDADE DA FAMÍLIA. PROIBIÇÃO DO CE-
LIBATO. DIVÓRCIO EM CASO DE ESTERILIDADE.
DESIGUALDADE ENTRE FILHO E FILHA
Danilo Lima
DA CONTINUIDADE DA FAMÍLIA. PROIBIÇÃO DO CELIBATO. DIVÓRCIO
EM CASO DE ESTERILIDADE.
DESIGUALDADE ENTRE FILHOS E FILHAS.

• O intuito do casamento é a felicidade dos noivos?


• A família grega e romana tinha que ser eterna.
• Do principio fundamental do direito doméstico derivou a regra de que
todos as famílias deviam perpetuar-se para sempre.
• O celibato era considerado uma crueldade.
• Divórcio poderia ser pelo fato da mulher não poder ter filhos.
• O casamento da viúva era permitido quando não tivesse tido filhos do
marido.
• O nascimento de uma mulher não satisfazia o objetivo do casamento.
CAPÍTULO IV: ADOÇÃO E
MANCIPAÇÃO
Elayne Santos
• “Aquele a quem a natureza não deu filhos, pode adotar um, para
que as cerimônias fúnebres não se extingam.” — Assim fala o velho
legislador dos hindus
• Parece, contudo, que esse ponto não era admitido em direito nos
tempos de Cícero, porque em uma de suas arengas o orador se
exprime assim: “Qual é o direito que rege a adoção? Não é
necessário que o adotante esteja em idade de não ter mais filhos,
e que antes de adotar tenha procurado tê-los? Adotar é pedir à
religião e à lei o que não se pôde conseguir com a natureza.” —
Cícero ataca a adoção de Clódio, baseando-se no argumento de
que o homem que o adotara já tinha um filho, e afirmando que
aquela adoção era contrária ao direito religioso.
CAPÍTULO V: O PARETESCO. O QUE
OS ROMANOS ENTENDIAM POR
AGNAÇÃO
Ravila de Melo Costa
O que os romanos entendiam por agnação

• Platão – parentesco é a comunidade dos mesmos deuses domésticos

• Plutarco – são dois homens que têm o dever de fazerem os mesmos


sacrifícios, de terem os mesmos deuses paternais

• Demóstenes – dois homens são parentes quando adotam o mesmo


culto, oferecem o banquete fúnebre na mesma sepultura.
• Somente aos homens era direcionado o culto.
• Grau de parentesco pelo culto aos antepassados.

• Posteriormente na Grécia e em Roma há o enfraquecimento da


antiga religião.

• Eleva-se o parentesco por cognação (nascimento, sangue)


CAPÍTULO VI: O DIREITO DE LIGAÇÃO ÍNTIMA COM
A RELIGIÃO (CRENÇA)
PROPRIEDADE
Diego Luiz Ribeiro de Almeida
PRIMEIRAS CONSIDERAÇÕES

• Cuidado com anacronismos


• Os povos tiveram concepções diferentes sobre a propriedade
• Os gregos partilhavam a colheita, mas eram donos absolutos da terra
• Três coisas indissociáveis: família, religião e propriedade
• Relação entre os deuses e o solo: o altar está preso à terra. Enquanto a
família existir, o deus não pode ser movido de seu altar
• O lar, a terra, não pertence a um individuo. Pertence a família, que não
pode abandonar o lar no qual presta seu culto
A RELIGIÃO, O LAR, A FAMÍLIA

• A propriedade deve ser isolada das demais, para preservar o culto


• Mesmo quando são formadas cidades, o isolamento ainda existe. Este
isolamento impediu a vida em comunidade
• Árabes e tártaros demonstram comportamentos similares
• O lar deve ser isolado e protegido, pois ele guarda as coisas mais
importantes para a família
• Cada família prestava culto apenas aos seus antepassados. Assim, uma
mulher que se casava, desvinculava-se do culto de sua família de origem
para cultuar a família do marido.
O CULTO AOS MORTOS

• O túmulo, onde se realizavam algumas cerimônias, também devia ser


isolado. Ou seja, propriedade da família
• As mais severas leis proibiam a violação do túmulo. Além disso, a própria
família não poderia abrir mão da terra onde estavam os seus ancestrais
• A presença dos manes na terra prescindia boa colheita e prosperidade
• Percebemos, então, como a religião tem o papel de constituir a
propriedade privada
• “Essa religião prescrevia que se isolasse o domicílio e a sepultura: a vida
em comum, portanto, tornava-se impossível.”
PROPRIEDADE PRIVADA/SAGRADA

• Costumeiramente a família, liderada pelo pai, rodeava a terra e prestava


culto aos seus antepassados, na forma de sacrifícios
• No caminho, eram postos troncos de árvores ou grandes pedras, que
serviam para demarcar a propriedade (termos)
• O termo servia como uma espécie de extensão do culto domestico
• O termo era uma espécie de deus, e assim que fixado, não podia ser
retirado por nenhuma força do mundo. Aquele que violasse o termo sofria
as mais duras maldições
A PROPRIEDADE INALIENÁVEL

• A propriedade era de tal modo inerente à religião, e consequentemente à família,


que era proibida a venda da terra. As desvinculações que viessem a ocorrer,
deviam acarretar no abandono da religião. Além disso, só por meio de rituais
religiosos podia-se abdicar da terra
• Posteriormente, a Lei das Doze Tábuas permite a divisão e venda da propriedade,
desde que hajam as necessárias cerimônias religiosas
• A expropriação também não era permitida. Uma vez que a terra pertence à
família, ao culto, um individuo não pode ser punido por meio dela. A menos que
haja um exílio. “O corpo do homem responde pela divida, não o faz a terra”
• “Como o direito de propriedade é inviolável e superior a qualquer outro direito!”
CAPÍTULO VII: DIREITO
DE SUCESSÃO
Rafaela Dantas Sobrinho
1. NATUREZA E PRINCÍPIO DO DIREITO DE
SUCESSÃO ENTRE OS ANTIGOS
• O direito de propriedade foi estabelecido para cumprimento de um culto
hereditário;
• Como a continuação da religião doméstica, o direito a propriedade também
permanece;
• Índia: “A pessoa que herda, seja quem for, fica encarregada de fazer ofertas
sobre o túmulo”.
• Deste princípio originaram-se todas as regras do direito de sucessão entre os
antigos.
• O filho é herdeiro necessário
• Entre o pai e filho, há um simples continuação
2. O FILHO HERDA, E NÃO A FILHA

• Roma: a filha não herda do pai, se é casada.


• Grécia: a filha não herda em nenhum caso.
• A regra para o culto é a transmissão de varão para varão; a regra para a
herança é conformar-se com o culto.
• A religião proibia a filha de herdar do pai
• Este princípio é obedecido por três povos:
• Hindus, gregos e romanos.
2. O FILHO HERDA, E NÃO A FILHA

• Índia: “depois da morte do pai, os filhos devem dividir entre si o


patrimônio”(Código de Manu).
• Atenas: os oradores áticos, em seus discursos, demonstram frequentemente
que as filhas não herdam. Escritos de Demóstenes
• Roma: Gaio, e as Institutas de Justiniano, lembram ainda que a filha não
pertence ao número dos herdeiros naturais, senão quando se encontra em
poder do pai no momento de sua morte.
• A lei não a privava formalmente de sua parte na herança, mas na prática ela
poderia ser verdadeiramente herdeira?
• Casada, a mulher não herdava do pai, e não casada, não podia jamais dispor
do que havia herdado
2. O FILHO HERDA, E NÃO A FILHA

• O velho princípio das Institutas de Justiniano prescrevia que a herança devia


passar de varão para varão.
• Nos tempos de Cícero, se um pai deixa um casal de filhos, a filha poderia
herdar, somente através de um testamento, um terço de sua fortuna. No
caso de filha única, ela só poderia receber a metade.
• Um século e meio antes de Cícero, Catão fez aprovar a lei Vocônia, que
proibia:
• 1.° instituir como herdeira uma mulher, fosse embora filha única, casada ou
não;
• 2.° legar a mulheres mais da metade do patrimônio
2. O FILHO HERDA, E NÃO A FILHA

• os homens gregos logo encontraram uma evasiva para conciliar a prescrição religiosa
com o sentimento natural:
• A legislação ateniense visava manifestamente que a filha não herdeira, pelo menos
se casasse com um herdeiro.
• Em caso de filha única, o pai podia adotar ou instituir por testamento um herdeiro
que se casasse com a filha. Na inexistência disto, o antigo direito exigia que o
parente mais próximo herdasse; mas esse herdeiro tinha obrigação de casar com
essa filha.
• A necessidade de satisfazer à religião, combinada com o desejo de salvar os
interesses das filhas únicas, fez com que se encontrasse outra solução: o pai podia
fazer continuar a descendência pela filha.
• A filha única era considerada como intermediária pela qual a família podia
continuar.
3. DA SUCESSÃO COLATERAL
• Um homem morria sem filhos; para saber quem era o herdeiro de seus bens,
bastava procurar quem devia ser o continuador de seu culto.
• Os princípios que regulavam a ordem de sucessão:
• A religião doméstica se transmitia pelo sangue, de varão
para varão
• Era-se parente porque se tinha o mesmo culto, um mesmo
lar originário, os mesmos antepassados.
• Justiniano: “que concedia sempre preferência à
posteridade masculina, e excluía da herança aqueles que
não estavam ligados ao defunto senão pelas mulheres”.
4. EFEITOS DA EMANCIPAÇÃO E DA ADOÇÃO

• A emancipação e a adoção produziam no homem mudança de culto


• Em um e outro caso o antigo direito dava mais importância aos laços religiosos que
aos laços de nascimento.
• Como era contrário à religião que um mesmo homem tivesse dois cultos domésticos,
ele não podia igualmente herdar de duas famílias.
• O homem adotado não pode herdar de sua própria família senão voltando para ela;
e não pode voltar a ela senão renunciando à família adotiva, e não pode sair desta
senão sob duas condições: uma, que abandone o patrimônio dessa família; outra,
que o culto doméstico, para cuja continuação fora adotado, não se extinga por seu
abandono; e para isso ele deve deixar nessa família um filho que o substitua.
5.O TESTAMENTO, A PRINCÍPIO, NÃO ERA
CONHECIDO

• O direito de testamento a um herdeiro não natural, estava em oposição com as


crenças religiosas, que eram o fundamento do direito de propriedade e do direito de
sucessão.
• Se a propriedade estava ligada ao culto, e o culto era hereditário, podia-se pensar
em testamento?
• Grécia: Tratado das Leis “não és senhor nem de teus bens, nem de ti mesmo; tu, e
teus bens pertencem à tua família, isto é, a teus antepassados e à tua posteridade”.
• Doze Tábuas: esse código autoriza o testamento; mas por estar fragmentado, não se
sabe quais reservas ou condições poderia colocar.
• O testamento não era desconhecido por completo, mas era muito difícil. O culto e a
propriedade estavam apenas depositados nas mãos de um homem; seu direito
cessava com a vida.
6. ANTIGA INDIVISÃO DO PATRIMÔNIO

• Para analisar a indivisão do patrimônio é preciso ir aos tempos mais longínquos durante os quais
estabeleceram-se as instituições domésticas.
• Índia - A antiga religião estabelecia diferenças entre o filhos mais velho e o filho mais novo: “o
mais velho foi gerado para cumprimento do dever como com os antepassados; os outros nasceram
por amor”.
• Esparta - Lei de Tebas: o número de lotes deve permanecer inalterado.
• Lei de Corinto: o número de famílias devem permanecer
invariáveis
• Atenas – o filho mais novo deve acender outro lar
• Roma: não foi encontrado nenhuma lei referente ao direito de
primogenitura.
• o direito de primogenitura não era a espoliação do filho mais novo
Em virtude do filho mais velho.
CAPÍTULO VIII: A
AUTORIDADE DA FAMÍLIA
Ravila de Melo Costa
Família: patrimônio do Paterfamilias

• 2 formas de família: a próxima e a abrangente


• Próxima: pai, mãe e filhos
• Abrangente: parentes, identificação pelo NOME
• EXEMPLO: CAIO JULIO CESAR

PRENOME COGNOME
NOME
LEIS

• Leis da cidade – “ A vida de tua mulher e de teu filho não te


pertence mais que sua liberdade; eu as protegerei, mesmo contra
ti. Eles não serão julgados por ti, que haverás de mata-los caso
falhem; eu serei seu juiz.”

• Leis da família seguindo a religião domestica


Mulheres – leis gregas e romanas

• Perde todo vínculo com sua família (natural) a partir do casamento;


• O casamento lhe proponha a subordinação mas ao mesmo tempo a dignidade;
• Apenas um membro do esposo;
• Jamais poderia ter seu próprio lar;
• Jamais poderia ser chefe de um culto;
• Jamais seria livre;
• Proibida de beber vinho;
• Os homens sempre faziam com quê elas fossem totalmente dependentes aos
homens desde a infância
• Epitáfio: “Foi casta, cuidou da casa”
Filhos

• Não possui outra religião a não ser a do pai


• Não tinham família materna
• Primogênito – herdeiro, domina a mãe
• Maioridade somente após a morte do pai
• Filhos concubinato não estava totalmente
sobre a tutela do pai
• Serem rejeitados/mortos pelo pai
• Mesma condição que a mãe, os irmãos e os escravos
• Bula – medalhão
• Filhos que possuíam deformidade seriam abandonados (alguns)
Pater

• Autoridade absoluta
• Representante divino
• Homem sem filhos;
• Que não fosse casado;
• Na linguística - vários deuses;
• No direito - homem livre;
• Pater famílias – autoridade sobre a família
O poder paterno

• Incontestável/ supremo
• Direito de repudiar a mulher;
• Direito de excluir um filho;
• Direito de casar os filhos;
• Designar um tutor pra sua mulher e filhos;
• Em todos os atos religiosos ele ocupa o mais alto cargo;
• Poderia adotar estranhos, caso não tivesse filhos.
O poder paterno

• Pronunciar contra a mulher a sentença de morte


Diz Catão – “O marido é juiz da mulher; seu poder não tem limites;
pode o que quer. Se ela cometeu alguma falta, ele a castiga; se se
ela bebeu vinho, ele a condena; se teve relações com outro homem,
ele a mata.”
CAPÍTULO IX: A ANTIGA
MORAL DA FAMÍLIA
Josefa Elayne
• Religião doméstica
• Casamento obrigatório
• Proibição do adultério
CAPÍTULO X: A GENS EM
ROMA E NA GRÉCIA
Marcos Gomes
• A gens formava um corpo, cuja constituição era puramente
aristocrática; é graças à sua organização interior que os patrícios
de Roma e os eupátridas de Atenas perpetuaram por muito tempo
seus privilégios
O que os escritores antigos nos dão a
conhecer a respeito da gens

• Cada gens tinha um culto especial. Na Grécia reconheciam-se os


membros de uma mesma gens “pela identidade dos sacrifícios
comuns desde época bastante remota.” — Plutarco menciona o
lugar dos sacrifícios da gens dos Licomedos, e Ésquino fala do altar
da gens dos Butados;
• Também em Roma cada gens tinha atos religiosos a cumprir; o dia,
o lugar, os ritos, eram fixados por sua religião particular;
• Tal é o conjunto de costumes e de leis que encontramos em vigor
em épocas nas quais a gens já se achava enfraquecida e quase
desnaturada. São estes os vestígios dessa antiga instituição.
Exame de algumas opiniões emitidas a fim de
explicar a gens romana

• Uns dizem: a gens não é nada mais que uma semelhança de nome.
Segundo outros, a gens não é senão a expressão de certa relação
entre uma família que exerce o patronado e outras famílias suas
clientes. — Cada uma dessas opiniões contém parte da verdade,
mas nenhuma corresponde a toda a série de fatos, de leis e
costumes que acabamos de enumerar.
• De acordo com outra teoria, a palavra gens designa uma espécie
de parentesco artificial; a gens é a associação política de várias
famílias, que em sua origem eram estranhas umas às outras; na
falta de laços de sangue, a cidade estabelecera entre elas uma
união fictícia, um parentesco convencional.
A gens é a família mantendo ainda sua
organização primitiva e sua unidade

• Tudo nos apresenta a gens como unida por um laço de origem.


Consultemos ainda a linguagem: os nomes das gentes, tanto na
Grécia como em Roma, todos têm a forma que era usada em
ambas as línguas para os nomes patronímicos.
• Sabe-se que era costume em Roma que todo patrício tivesse três
nomes. Chamava-se, por exemplo, Públio Cornélio Cipião.
• Públio não passava de um nome posto na frente, praenomen;
Cipião era um nome ajuntado, agnomen. O verdadeiro nome,
nomen, era Cornélio.
• Era natural que os membros de uma mesma gens usassem um
mesmo nome, e foi o que aconteceu. O uso dos nomes
patronímicos data dessa antiguidade
Extensão da família: a escravidão e a
clientela

• O que temos visto da família, sua religião doméstica, os deuses por


ela instituídos, as leis por ela estabelecidas, o direito de
primogenitura, sobre o qual se baseava, sua unidade, seu
desenvolvimento de idade em idade, até formar a gens, sua
justiça, seu sacerdócio, seu governo interior, tudo isso leva
forçosamente nosso pensamento para uma época primitiva, em
que a família era independente de todo poder superior, e em que
a cidade ainda não existia
• Mas essa família das antigas idades não está reduzida às
proporções da família moderna. Nas grandes sociedades a família
se desmembra, e diminui, mas na ausência de qualquer outra
sociedade ela se estende, se desenvolve, ramifica-se sem se
dividir. Os ramos mais novos continuam agrupados ao redor do
mais velho, perto do lar único e do túmulo comum.
• A clientela é um laço sagrado que a religião formou, e que nada
poderá romper. Uma vez que se é cliente em uma família, não se
pode mais separar-se dela. A clientela desses tempos primitivos
não é relação voluntária e passageira entre dois homens: é
hereditária; é-se cliente por dever, de pai a filho.

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