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Carregamentos Combinados

(Projeto de Eixos e Árvores)

Mecânica dos Materiais II

Universidade de Brasília – UnB


Departamento de Engenharia Mecânica – ENM
Grupo de Mecânica dos Materiais – GAMMA
Definições

Eixos e árvores são


componentes mecânicos que
sustentam os elementos de
máquinas, podem ter perfis
lisos ou compostos, onde são
montadas as engrenagens,
polias, rolamentos, volantes,
manípulos e outros elementos
de maquinas.
Classificação – Quanto a Função

Os eixos e as árvores podem ser fixos ou giratórios:

Eixos fixos - Os elementos como as


engrenagens e as polias giram
apoiadas no eixo que permanece fixo.

Árvores ou eixo-árvore giratório - O


eixo se movimenta, junto com seus
elementos ou independentemente
deles, como eixos de afiadores
(esmeris), rodas de trole (trilhos),
eixos de máquinas-ferramenta, eixos
sobre mancais.
Definições – Quanto ao Tipo
Eixos Maciços Eixos Roscados

Eixos Vazados Eixos Ranhurados

Eixos Cônicos
Definições – Quanto aos Esforços
Sob o aspecto estrutural, os O dimensionamento deve ser realizado
considerando os modos de falha por:
eixos são elementos que
podem sofrer esforços de Falha Estática: comparado-se as tensões
flexão, tração/compressão ou críticas que atuam no mesmo com os
torção. limites de resistência do material (Sy ou Srt)

Dependendo do tipo de Fadiga: Comparado-se as tensões críticas


operação, os eixos devem ser que atuam no mesmo com o limite de
resistência a fadiga nos pontos em que
dimensionado para cargas essas tensões atuam.
estáticas (parado ou com
rotação muito baixa) ou Deflexão/Distorção: Comparado-se as
dinâmica (altas rotações). distorções e deflexões críticas atuantes no
eixo com as deflexões admissíveis
Definições – Quanto aos Esforços
Elementos de Transmissão de Esforços – Polias Ramo Tensionado
da Correia

Relações Básicas
Relação entre as rotações dos eixos

 A  rA  B  rB
Ramo “Frouxo”
Motivo: Velocidade da correia é constante da Correia
Função das Polias
A – Movida
Relação entre os Torques dos eixos B – Motora
C - Tensionadora
Pot A  Pot B  TA   A  TB  B
 TA  rB  TB  rA
Definições – Quanto aos Esforços
Elementos de Transmissão de Esforços – Polias
Esforços Transmitidos Para o Eixo Calculo das Forças F1 e F2

F1

2
Ramo Tensionado da Correia F  m  D    f = Coeficiente de Atrito
c   = Ângulo de Abraçamento (rad)
 2 
m = densidade linear da correia
Ramo “Frouxo” da Correia
Equilíbrio de Forças
F2
FR
FRy
F1 = Força no Ramo Tensionado FRx
F2 = Força no Ramo Frouxo
Fi = Tensão de Montagem da Correia
Fc = Tensão devido a Força Centrifuga
Equilíbrio de Torques
T = Torque do Eixo
Definições – Quanto aos Esforços
Elementos de Transmissão de Esforços – Engrenagens
Engrenagens são usadas para transmitir torque e velocidade angular
em diversas aplicações. Existem várias opções de engrenagens de
acordo com o uso a qual ela se destina.
Cilíndricas de Dentes Retos
Nomenclatura Básica

de = diâmetro externo c = folga


di = diâmetro interno F = largura
dp = diâmetro primitivo p = passo
rf = raio do filete
a = addendum
d = deddendum
Definições – Quanto aos Esforços
Elementos de Transmissão de Esforços – Engrenagens
Engrenagens são usadas para transmitir torque e velocidade angular
em diversas aplicações. Existem várias opções de engrenagens de
acordo com o uso a qual ela se destina.
Cilíndricas de Dentes Retos
Razão de Velocidades e Torques
p
 p  d p  c  d c

Tp  d c  Tc  d p
Definições – Quanto aos Esforços
Elementos de Transmissão de Esforços – Engrenagens
Cilíndricas de Dentes Retos – Esforços Resultantes do Processo de Engrenamento
2 T
FT 
D
FR  FT  Tan    
FT
F
cos   

 = 20o
Definições – Quanto aos Esforços
Elementos de Transmissão de Esforços – Engrenagens
Cilíndricas de Dentes Inclinados, ou Helicoidais (Engrenamento mais Suave)
Razões de Velocidades e Torques

Relações similares aos definidas para as engrenagens


de dentes retos

p
 p  d p  c  d c

Tp  d c  Tc  d p
Definições – Quanto aos Esforços
Elementos de Transmissão de Esforços – Engrenagens
FT
F
Tan  n   Tan   

Cilíndricas de Dentes Inclinados, ou Helicoidais FR  FT  Tan  t 

Esforços Resultantes do Processo de Engrenamento Fa  FT  Tan   

2 T 2  P
FT  
D D 
Definições – Quanto aos Esforços
Elementos de Transmissão de Esforços – Engrenagens
Cônicas de Dentes Retos
Razões de Velocidades e Torque

P nP rC DC Sin   
   
C nC rP DP Sin   

DP
rP TP  DC  TC  DP
Definições – Quanto aos Esforços
Elementos de Transmissão de Esforços – Engrenagens
Cônicas de Dentes Retos
Análise dos Esforços

2 T 2  P
FT  
D D 

Fa  FT  Tan     Sin   

FR  FT  Tan     Cos   
Definições – Quanto aos Vínculos
Elementos de Apoio dos Eixos– Mancais
Dispositivo fixo fechado, em
geral de ferro ou de bronze,
sobre o qual se apoia um eixo
girante, deslizante ou oscilante.
Os mancais classificam-se em
duas categorias:
i)Mancais de deslizamento, e
ii)Mancais de rolamento.
Definições – Quanto aos Vínculos
Elementos de Apoio dos Eixos– Arranjo de Rolamentos

Combinação livre/fixa de Combinação fixa/livre de


Combinação livre//livre rolamento de duas carreiras rolamentos autocompensadores
Arranjos de rolamentos de esferas de contato angular com rolamento autocompensador
"flutuantes" com rolamentos e rolamento de rolos de esferas e rolamento de rolos
rígidos de esferas. cilíndricos toroidais
Definições – Quanto aos Vínculos
Elementos de Apoio dos Eixos– Arranjo de Rolamentos

Arranjo de rolamentos
Arranjo de rolamentos ajustados com rolamentos de
ajustados com rolamentos de rolos cônicos
esferas de contato angular
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
Problema - Exemplo
4
1
2 3 5
Sentido de
6 Rotação

40 % da
200 Potencia 60 % da
Potência
600
800

Identificação dos Componentes


Sistema de Acionamento
1 - Motor
(Características)
2 – Flange de Acoplamento
Potencia: 85 kW 3 – Rolamento Rígido de Esferas
Vel. Ang.: 3600 rpm 4 – Transmissão utilizando Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos
5 – Rolamento Rígido de Esferas contato angular
6 – Transmissão utilizando Engrenagem Cônica de Dentes Retos
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
1 - Identificação dos Elementos de Máquina e Suas Funções
1
Identificação dos Componentes
2 3 5
1 - Motor
2 – Flange de Acoplamento
3 – Rolamento Rígido de Esferas

4 6 4 – Engrenagem Cilíndrica de Dentes Retos


5 – Rolamento Rígido de Esferas contato angular
6 – Engrenagem Cônica de Dentes Retos
Sistema de Acionamento
(Características) Engrenagem de
Engrenagem de Conica
Potencia: 185 kW Dentes Retos
Vel. Ang.: 3600 rpm = 30º

Dp = 200mm
Dp = 300mm
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
1 - Identificação dos Esforços Atuantes nos Elementos de Transmissão
1
2 3 5
Sentido de
Rotação e
do Torsor

4 6

Sistema de Acionamento
Torque de Saída do Motor:
(Características)
P  T 
Potencia: 85 kW
P 85kW T4 = 90.188 N∙m
T 
Vel. Ang.: 3600 rpm

 3600rpm
T6 = 135.282 N∙m
T  225.47 N  m
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
1 - Identificação dos Esforços Atuantes nos Elementos de Transmissão
y a
1 Eng A
2 3 5

x
Eng B
z

a' 4 6
2  T 2  90,188
FTB A   
Esforços Atuantes na Engrenagem 4 D4 300 103

Corte a-a’ FTB A  601.25 N


 Eng A Eng B 
FtB-A FT = FT = 601,25 N
4 B-A

FrA-B
A B FrB A  FTB A  Tan  20o 
FrB-A
Fr4 = FtB-A = 218,84 N
Plano x FtA-B
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
1.1 - Identificação dos Esforços Atuantes Sobre o Eixo – Engrenagem 4

T, 

T=
x

135
FT
.28
T=

N∙m
225
T=

T=
,45N
225

225
∙m

Fr
,45N

,45N
4

y
∙m

∙m
FT = 601,25 N
4

z Fr4 = 218,84 N
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
1.2 - Identificação dos Esforços Atuantes nos Elementos de Transmissão
y
1 Eng A Eng c
2 3 5

x
Eng B
z
2  T 2 135.282
4 6 FTd c  
Esforços Atuantes na Engrenagem 6 D6 200 103
y y FT = F T = 1352,8 N
 6 d-c

Eng c FR  FT  Tan     Cos   

z
Fr c
x
 
 FT  Tan 20o  Cos 30o  
Fr = Fr = 426,418 N
FTd-c Fa 6 c
Fr c
Fa  FT  Tan     Sin   
c
Fa
Eng d
d
FT
c-d Fr
d F ad Fa6 = Fac= 246,193 N
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
1.3 - Identificação dos Esforços Atuantes Sobre o Eixo – Engrenagens 4 e 6
x

FT6 T, 

T=
135
Fa6
FT
.28

T=
T=

N∙m Fr6 d6

135
 Fa6 
225

Mz
T=

Fa6
2

.28
,45N

Fr4  0.025 N  m
225

N∙m
∙m
,45N

y
∙m

FT6 = 1352,8 N
FT = 601,25 N
4 Fa = 246,193 N
6
z Fr4 = 218,84 N
Fr = 426,418 N
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
2 – Identificação e Cálculo das Reações nos Apoios
l a noz x
P
FT T, 
6

T=
R2
y

135
Fa6
FT
.28

T=
T=

N∙m Fr6 d6

135
 Fa6 
225

Mz
T=

Fa6
R2z 2

.28
R1y
,45N

Fr4  24.619 N  m
225

N∙m
∙m
,45N

y no y
∙m

Pl a FT6 = 1352,8 N
R1
z
FT = 601,25 N
4 Fa = 246,193 N
6
z Fr4 = 218,84 N
Fr = 426,418 N
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
2.1 – Identificação e Cálculo das Reações nos Apoios – Plano Z
+
Plano Z
R1
y
FT = 601,25 N
4
Fr = 426,418 N
y 6
R2
y

x
Mz
a =200 mm Mz  24.619 N  m
Fa6

b = 600 mm

c = 800 mm

 M  x  0  0  F
z T4  a  R2 y  b  FT6  c  M z Fa6
0 R2y = 727.943 N

 M  x  b  0  R
z 1y  b  FT4   b  a   Fr6   c  b   M z Fa6
0 R1 = 299.727 N
y
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
2.2 – Identificação e Cálculo das Reações nos Apoios – Plano Z +
Plano y

FT = 1352,8 N
Fr = 218,84 N 6
4

R2z x
R1z
a =200 mm
b = 600 mm
z
c = 800 mm

 M  x  0  0  F
y r4  a  R2 y  b  FT6  c  0 R2z = 1730.81 N

 M  x  b  0  R
y 1z  b  Fr4   b  a   FT6   c  b   0
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
2.3 – Identificação e Cálculo das Reações nos Apoios – Plano Y +
Plano y

FT = 1352,8 N
R1 Fr = 218,84 N 6
z 4

R2z x
a =200 mm
b = 600 mm
z
c = 800 mm

 M  x  0  0  F
y r4  a  R2 y  b  FT6  c  0 R2z = 1730.81 N

 M  x  b  0  R
y 1z  b  Fr4   b  a   FT6   c  b   0 R1 = 596.831 N
z
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
3 – Construção dos Diagramas de Esforços Internos
l a noz x
P
T, 

N
FT6

93
6,1
=
R2 y=

13

24
T=

5
2,

=
8
727.
FT4=

6
a
F
135

943
Fa6
601,

.28

N
2

T=
T=

5N
Fr4

d6
N∙m
 Fa6 
=

Mz
21

135
Fa6
2
225

R2z
8,
R1y=

Fr6
84
T=

=
 24.619 N  m
N

=4
17

.28
,45N
299.

30

26,
.8
225

418
N∙m
727

N
∙m
,45N

N
N

y no y
∙m

Pl a
R1z
=
59
6.8
31
N

z
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
3.1 – Construção dos Diagramas de Esforços Internos – Plano Z
Plano Z
R2 = 727.943 N
y FT = 601.25 N y
4 Fr = 426.418 N
R1 = 299.727 N 6
y

Mz Fa6
 24.619 N  m

301.523

299.727
Cortante, Vy
426.418

60.665

24.619

0 Momento, Mz

59.945
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
3.1 – Construção dos Diagramas de Esforços Internos – Plano Y
Plano y
R2 = 1730.81 N
R1z = 596.831 N z FT6 = 1352,8 N
Fr = 218,84 N
4
x
z
1352.8
377.991
Cortante, Vz
596.831

0
0 Momento, My

119.366

270.56
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
3.1 – Construção dos Diagramas de Esforços Internos – Esforços Normal e Torsor
Plano y
T4 = 90.188 N∙m T6 = 135.282 N∙m
R2x = 246,193 N
x
z TMotor = 225.47 N∙m T = 135.282 N∙m T = 135.282 N∙m
Fa = 246,193 N
6

Normal, Nx
246.193

225.47
135.282
Torsor, Tx
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
3.2 – Diagrama Resultante de Esforços Fletores
x
Pla no y
T, 

N
FT6

93
6,1
=
R2 y=

13

24
5
2,

=
8
727.
FT4=

6
a
F
943
Fa6
601,

N
2
5N
Fr4

d6

R2z
 Fa6 
=

Mz
oz
21

=
a n Fa6
2
8,
R1y=

17

Fr6
P
84

30
 24.619 N  m
N

=4
.8
1
299.

26,
418
727

N
N

y
R1z
=
59
6.8
31
N

z
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos Ver Flexão Não-Simétrica
no final da apresentaçao
4 –Estimativa das Tensões Máximas atuantes em cada Seção do Eixo
R1x , R1y FT4 , Fr4 R1 , R2 FT , F r , M z
y y 6 6 6 x

Normal, Nx
246.193
Nx 4 Nx
 xx  
A  d2
225.47
135.282
Torsor, Tx
d
Tx 
277.278  x  2  16  Tx
Max  d4  d3
24.619
32

Momento Resultante, MR
d
MR 
133.573
 xx Max  2  32  M R
 d4  d3
64
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
4.1 – Identificação das Componentes Tensor das Tensões Nx 4 Nx
 xx  
A  d2

d
MR 
 xx  2  32  M R
Max
 d4  d3
x
64
MR d
Tx 
 x  2  16  Tx
Max  d4  d3
Tx Nx 32
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
4.2 – Cálculo da Tensão Equivalente - Tresca
d
Tx 
 xx 32  M R 4  N x 2  16  Tx
 xx Max    x 
Max
 d 3
 d2 Max  d4  d3
32
2
 xx   yy   xx   yy 
 x Max  p1, 2       xy 2
2  2 

 xx  xy  Como yy = 0, temos:


σ  2
  
2


 xy 0  1 
 xx  
  xx    xy ≥ 0  2  0
2  3  xx   xx    xy ≤ 0
2  2 
2

2  2 

2
  xx  2
 32  M R 4  N x   32  Tx 
2
 Tresca    xy
2
 2    Tresca    
 2  2  3 
  d  d    d 
3
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
4.2 – Cálculo da Tensão Equivalente – Von Mises
d
Tx 
 xx 32  M R 4  N x 2  16  Tx
 xx Max    x 
Max
 d 3
 d2 Max  d4  d3
32

  
1
  x   y    y   z     z   x   6   2xy   2yz   2z x
 x 1 2 2 2
Max  M is es  2
2

      
1 1
1
 2    x   6   2x 
2 2
  M is es  2
x  3   x
2 2
2
1
  32  M R 4  N x  2  16  T 
2
 2
  M ises      3 x
 
  d 3
  d 2
    d 3
 
 
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
5 – Dimensionamento do Eixo Contra Escoamento – Tresca
MR
Eixo Falhará por Escoamento se a Tensão
Equivalente de Tresca, Tresca, for Igual ou
Tx Nx
Superior a Tensão de Escoamento do Material, Sy.

Condição Limite:
2 2
 32  M R 4  N x   32  Tx 
S y   Tresca    2 
 3 
  d  d    d 
3

Caso Particular, Nx = 0
1
32
Sy  MR 2
  Tx 
2
 32
d  MR 2
  Tx 
2
 3

 d3 
   S y 
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
5 – Dimensionamento do Eixo Contra Escoamento – Mises
MR
Eixo Falhará por Escoamento se a Tensão
Equivalente de Mises, Mises, for Igual ou Superior
Tx Nx
a Tensão de Escoamento do Material, Sy.

Condição Limite:
1
  32  M R 4  N x  2  16  T 
2
 2
S y   M ises       3 x
 
  d 3
  d 2
    d 3
 
 
Caso Particular, Nx = 0
1

   16 
1
16 3
Sy  4   M R  2
 3   T x  2 2 d  4   M R   3   Tx 
2 2

 d    S y
3

Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
5 – Dimensionamento do Eixo Contra Escoamento – Materiais Utilizados
Os eixos e árvores são fabricados em aço ou ligas de aço, pois os materiais metálicos
apresentam melhores propriedades mecânicas do que os outros materiais. Por isso, são
mais adequados para a fabricação de elementos de transmissão:

•eixos com pequena solicitação mecânica são fabricados em aço ao carbono;

•eixo-árvore de máquinas e automóveis são fabricados em aço-níquel;

•eixo-árvore para altas rotações ou para bombas e turbinas são fabricados em aço
cromo-níquel;

•eixo para vagões são fabricados em aço-manganês.

Quando os eixos e árvores têm finalidades específicas, podem ser fabricados em cobre,
alumínio, latão. Portanto, o material de fabricação varia de acordo com a função dos
eixos e árvores
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
5 – Dimensionamento do Eixo Contra Escoamento – Materiais Utilizados
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
6 – Dimensionamento do Eixo Contra Deflexões Excessivas
x
T, 

N
FT6

93
6,1
=
R2 y=

13

24
5
2,

=
8
d 2z My

727.
FT4=

6
a
F
 

943
dx 2 EI y Fa6
601,

N
2
5N
Fr4

d6

R2z
 Fa6 
=

Mz
oz
21

=
a n Fa6
2
8,
R1y=

17

Fr6
P
84

30
 24.619 N  m
N

=4
.8
d2y Mz

1
299.

26,
 

418
dx 2
727

EI z

N
N

y
R1z
=
59
6.8
31

y
N

z an o
Pl
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
6 – Dimensionamento do Eixo Contra Deflexões Excessivas

Faixas de Deflexões e Inclinações Admissíveis em Projetos de Eixos


Flexão Não-Simétrica
Apresentação do Problema
Considerando a viga prismática apresentada na figura abaixo e submetida a dois momentos fletores, My e Mz.
Descreva o campo de tensões resultante da aplicação desses esforços internos;
My
y

My
y

z Mz
Mz
z

Vista Frontal
y My

x
z
Flexão Não-Simétrica Mz
Análise do Problema
Agora, vamos avaliar o estado de tensões atuante no ponto P devido a presença dos fletores, My
e Mz.
My M    Cos   
x M  y
y
Iy
y M    Sin  
x M   z
z
Iz
P a a = ∙Cos()

 b = ∙Sin()
y
b
Mz x x
 y' My Mz

z
z' x
z

M y    Cos   M z    Sin  
 x   ,   
Iy Iz
y My

x
z
Flexão Não-Simétrica Mz
Análise do Problema
Uma vez identificado a função que descreve o campo de tensões, x(,), vamos avaliar o lugar
geométrico onde as tensões x(,) são iguais a zero.

My M y    Cos    M z    Sin  
 x   ,    0
Iy Iz
y M y  Cos   M z  Sin  
  0
Iy Iz
a
Sin   M
   Cos
P
Iz
 Tan  
y
 
 x 0
  M z Iy
b
Mz
 y'
MR
z My
z'   Tan  
My Mz

Mz 
 Tan  
x 0
  Tan    II z

y
y My

x
z
Flexão Não-Simétrica Mz
Análise do Problema
Uma vez identificado a função que descreve o campo de tensões, x(,), vamos avaliar o lugar
geométrico onde as tensões x(,) são iguais a zero.
My

y 
 Tan  
x 0
 y'
 '
z
y' I z
 Tan    '   Tan  
x 0
Mz
z Iy
 y'

z
z'
Lin
h
aN
eu
tra
y My

x
z
Flexão Não-Simétrica Mz
Exemplo – Seção Quadrada

b  100mm h  100mm
My
 3 h h
3
Iyy  b  Izz  b 
12 12

y
Mzz  100N  m M yy  100N  m

Mz 
 Myy  180
y'   atan    45
M zz 
h  
z
Li
nh

z'
a

 Izz Myy  180


N
eu

  atan     45
t ra

Iyy M zz 
 

b
y My

x
z
Flexão Não-Simétrica Mz
Exemplo – Seção Retangular b  100mm h  200mm

3
3 h h
Iyy  b  Izz  b 
12 12
My

M zz  100N  m M yy  100N  m

y
 M yy  180
  atan    45
M zz 
 

Mz y'
h
z  Izz M yy  180
  atan     75.964
Iyy M zz 
Linha

z'  
Neut

 h 2 Myy  180
ra

  atan     75.964
 2 Mzz  
b 
b
Projeto/Análise de Eixos – Passos Básicos
2.1 – Identificação e Cálculo das Reações nos Apoios – Plano Z
+
Plano Z

y FT4 = 601,25 N
Fr = 426,418 N
R1y R2 6
y

x
Mz
a =200 mm Mz  24.619 N  m
Fa6

b = 600 mm

c = 800 mm
+

Decomposição dos Carregamentos


c = 800 mm
b = 600 mm
a =200 mm
FT4 = 601,25 N
y R1
y R2 Fr = 426,418 N
y
6

Mz
x
Mz Fa6
 24.619 N  m
R14 FT = 601,25 N
y 4 R24
y

Fr6 = 426,418 N
R16y R26
y

R1Mz
y R2Mz Mz
y
Mz Fa6
 24.619 N  m
+

Decomposição dos Carregamentos


c = 800 mm
b = 600 mm
a =200 mm

FT = 601,25 N
R14 4
R24
y y

Fr6 = 426,418 N
R16y R26
y

R1Mz
y
R2Mz Mz
y
Mz Fa6
 24.619 N  m
+

Decomposição dos Carregamentos


c = 800 mm
b = 600 mm
a =200 mm

FT = 601,25 N
R14 4
R24
y y

Pa
P( L  a) R24 y 
R14 y  L
L
601,25  200
601,25  400 
 600
600
 200,4166
 400,8333

RTotal  400,8333...  200,4166...


 601,25 N

Porque -400,... E -200,.... ?


+

Decomposição dos Carregamentos


c = 800 mm
b = 600 mm
a =200 mm

Fr = 426,418 N
6
R16 R26
y y

PL
Pb R26 y 
R16 y  a
a
426,418  800
426,418  200 
 600
600
 568,557333...
 142,1393333...

RTotal  568,557333...  142,1393333...


 4261,18 N
+

Decomposição dos Carregamentos


c = 800 mm
b = 600 mm
a =200 mm

R1Mz
y
R2Mz Mz
y
Mz Fa6
 24.619 N  m
Mz
M R2 M y 
R1Mz y  z a
a
24,619
24,619 
 600
600
RTotal  41,032  41,032  0  41,032 N
 41,032 N ...

R1y  400,83333...  142,139333  41,032 N R2 y  200,4166...  568,55733333  41,032 N


 299,726 N  727,942 N
+

Decomposição dos Carregamentos P( L  a)


R14 y 
L
c = 800 mm 601,25  400

b = 600 mm 600
 400,8333
a =200 mm
Pa
R24 y 
L
FT = 601,25 N 601,25  200

R14 4
R24 600
y y  200,4166

200,4166... N

-400,8333... N

-80,16666 Nxm
+

Decomposição dos Carregamentos Pb


R16 y 
a
c = 800 mm 426,418  200

b = 600 mm 600
 142,1393333...
a =200 mm
PL
R26 y 
a
Fr = 426,418 N 426,418  800
6

R16 R26 600
y y
 568,557333...

142,1393333... N
-426,418 N

85,2836 Nxm
28,42787 Nxm
+
Mz
R1Mz y 
Decomposição dos Carregamentos a
24,619

600
c = 800 mm
 41,032 N ...
b = 600 mm
Mz
R2 M y 
a =200 mm a
24,619

600
 41,032 N
R1Mz
y
R2Mz Mz
y
Mz Fa6
 24.619 N  m

-41,032... N

-24,619... Nxm
-8,2064 Nxm
+

Decomposição dos Carregamentos


c = 800 mm
b = 600 mm
a =200 mm
FT4 = 601,25 N Fr6 = 426,418 N Mz  24.619 N  m
R1 R2 Fa6
y y

Mz
x
200,4166... N

-400,8333... N

142,1393333... N
-426,418 N

-41,032... N
+

Decomposição dos Carregamentos


c = 800 mm
b = 600 mm
a =200 mm
FT4 = 601,25 N Fr6 = 426,418 N Mz  24.619 N  m
R1 R2 Fa6
y y

Mz
x

-80,16666 Nxm
85,2836 Nxm
28,42787 Nxm

-24,619... Nxm
-8,2064 Nxm
60,6646 Nxm

-24,619 Nxm
-59,945 Nxm
+

Decomposição dos Carregamentos


+

Decomposição dos Carregamentos

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