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Jonas Cardoso
Disciplina de Macroeconomia I
ESCOLA KEYNESIANA
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“Temos um problema de
magneto (alternador)”
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ALGUNS ANTECEDENTES
A teoria econômica predominante na época (1920/1936), era a
chamada Neoclássica, principalmente na versão Marshaliana.
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Entretanto a realidade da época, desmentia a teoria.
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COMO REAGIRAM OS TEÓRICOS
DA ÉPOCA DIANTE DESTE QUADRO?
Pelo lado dos:
TRABALHADORES EMPRESÁRIOS
a) Desemprego;
b) Distribuição excessivamente desigual e arbitrária
da renda e da riqueza.
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A visão de Keynes é totalmente diversa. Não se
trata de rigidez ou imperfeição do mercado.
Não se trata de voltar ao “mundo ideal” da
concorrência perfeita.
Ele mostrará que o capitalismo funciona mal
por deficiência do “principio da demanda
efetiva”,
efetiva” conforme é demonstrado através de
um instrumental analítico próprio.
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RACIOCÍNIO BÁSICO
Que fatores explicam o nível de emprego,
numa sociedade industrial moderna?
O nivel de emprego dos fatores é determinado pelo nivel de produção
A DEMANDA EFETIVA
- Consumo (C)
- Bens de Investimentos (I)
Y = C + I
A RENDA (Y) é determinada pelos gastos em consumo e pelos gastos
em investimentos, este é portanto, o principio da demanda efetiva.
Para Keynes:
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CONSUMO E PROPENSÃO MARGINAL A CONSUMIR
C = Co + bY
onde:
b = é a propensão marginal a consumir (0 < b < 1)
Y = é a renda. Quanto maior a renda, maior o consumo.
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
$
Y
R1
Poupança (S)
C
0 Q1 Q(R)
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OS INVESTIMENTOS E A EFICIÊNCIA
MARGINAL DO CAPITAL
Projetos de investimentos
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O gráfico procura se referir as expectativas do
empresário, em relação ao futuro. Como o
futuro é incerto e não sabido estas expectativas
podem variar muito. Daí a instabilidade dos
investimentos particulares no interior do
sistema capitalista.
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Seja considerado o seguinte exemplo: Um empresário
está disposto a comprar uma máquina por R$ 1.000. Isto
é o que ele gastará ao investir na máquina. Este
montante a investir na linguagem de Keynes significa
preço de oferta da máquina.
máquina Ao pensar em comprar a
máquina, terá previsto os rendimentos líquidos que ela
lhe proporcionará ao longo de sua vida útil.
Suponhamos que os rendimentos futuros sejam de R$
200 pelos oito anos de vida útil. De forma esquemática
seria:
Ri = 200 200 200 200 200 200 200 200
Existe uma taxa de desconto que faz com que estes oito
I = 1000 rendimentos líquidos futuros, trazidos ao valor presente,
sejam ao preço de oferta da máquina. A esta taxa Keynes
denominou de
“Eficiência Marginal do Capital”
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Na linguagem moderna, atual, a Eficiência Marginal do Capital
recebe o nome de Taxa Interna de Retorno (TIR).
No nosso exemplo, aplicando-se a metodologia matemática
teríamos uma TIR de 12%.
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Portanto, para os clássicos era preciso primeiro poupar para
depois investir.
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A preferência pela liquidez, segundo Keynes, é provocada
por três motivos:
1 - Motivo-transação:
Motivo-transação quando maior o número de transações
maior a necessidade de reter a moeda, para garantia de sua
liquidez;
2 - Motivo-precaução:
Motivo-precaução quanto maior a insegurança das pessoas
ou da comunidade, maior a necessidade de reter dinheiro;
3 - Motivo-especulação:
Motivo-especulação quando cresce a expectativa de
aumento do lucro com especulação financeira, reserva-se parte
do dinheiro líquido para esses lances especulativos.
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A curva da preferência pela liquidez (agora demanda de moeda),
moeda
aparece abaixo e tem inclinação negativa. Indica as quantidade de
recursos que um indivíduo (extensivo a sociedade) pretende reter
em dinheiro, em diferentes circunstancias.
Taxa i
M1 (Oferta de moeda)
i1
Demanda de moeda (L)
M (Quantidade)
M1 é a oferta de moeda (neste caso decidida pelas autoridades). A
taxa de juros fica determinada pela intercessão das curvas de
oferta e procura da moeda. Poderíamos dizer que ela é função da
preferência pela liquidez(L) na forma de demanda, e da oferta
da moeda(M). Logo:
i = (L,M)
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Agora podemos fazer a articulação entre a:
Taxa de juros,
Eficiência marginal do capital e
Investimento.
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A eficiência marginal do capital é aquela taxa que iguala o valor
presente dos rendimentos líquidos futuros ao valor dos
investimentos.
Quando: Eficiência Marginal do Capital > Taxa de juros ==> justifica
investir. Caso contrário ==> não se justifica, sob ponto de vista
econômico.
Por sua vez, se o volume de investimentos for insuficiente para levar
a economia ao pleno emprego, as autoridades monetárias poderão
baixar os juros recorrendo ao aumento da oferta de moeda. Por
exemplo, aumentando a oferta de M1 para M2, como se vê no gráfico,
a taxa de juros cai de i1 para i2, desde que a curva L não se
modifique.
Taxa L M2
de M1
juros
i1
i2
M
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O EFEITO MULTIPLICADOR
Suponhamos que o governo contrate trabalhadores para construir estradas.
O salário recebido por estes trabalhadores se destinará à compra de bens de
consumo, ampliando, assim, o mercado de produção destes bens. Por sua
vez, outras pessoas serão contratadas para a fabricação de bens de
consumo, que agora também receberão salários, assim sucessivamente.
Assim o desemprego vai sendo eliminado pelo aumento da demanda. Logo,
cada novo empregado estará gerando novos fluxos de renda e novos
empregos. Observe que a criação de emprego está ligada ao gasto. Neste
raciocino, basta que o governo empregue um certo contingente de pessoal, para
que novos empregos sejam gerados pela sociedade. Por extensão nos leva a
ideia de um multiplicador geral. Lembrando que da renda recebida, parte é
consumida e parte é “poupada”. Mas como a parte poupada não permite
gerar novos investimentos, então o coeficiente de consumo é que permitirá
servir como meio multiplicador. Considerando uma situação inicial em que
a renda (Y) seja igual à soma dos investimentos (I) e o consumo (bY),
teremos então:
Y = I + bY
sendo b a propensão marginal a consumir. 30
Os exemplos mostram que o multiplicador será tanto
maior quanto maior for a propensão a consumir, ou
quanto menor a propensão a poupar. Eis aqui,
(novamente) o paradoxo da poupança, (alguns autores
chamam também o paradoxo da parcimônia).
parcimônia
Aumente a propensão a poupar e se estará diminuindo
a renda do período seguinte!!!!
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EQUILIBRIO MACROECONOMICO
NUMA ECONOMIA FECHADA
Seja considerado:
Y = Renda Nacional
Y = C+I C = Consumo Nacional
I = Os investimentos realizados
C´ G
Consumo da Gastos do
Sociedade Governo
Y = C´+ I + G
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Para efetuar os gastos do governo, ele precisa de
uma parcela da renda da sociedade, que lhe é dado
pelos Tributos (T).
Y = Y - T
d
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O EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO GERAL
Y = C´ + I + G + (X - M)
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POLÍTICA ECONÔMICA...
Resumindo:
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Keynes e os ciclos econômicos
Quando a poupança é maior que os investimentos
a economia declina;
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Dinâmica de grupo
PIB
EMPREGO
INVESTIMENTO
TAXA DE JUROS
Bom semestre a todos!
• Dinâmica de grupo
• Discussão sobre as principais
discrepâncias da teoria clássica e a
teoria keynesiana
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