O documento discute conceitos e técnicas de inaloterapia e oxigenioterapia, incluindo administração de medicamentos diretamente ao trato respiratório através de nebulizadores, inaladores pressurizados e pó inalatório. Também aborda cuidados com oxigenioterapia, como fluxo, concentração de oxigênio, equipamentos e indicações de uso a longo prazo.
O documento discute conceitos e técnicas de inaloterapia e oxigenioterapia, incluindo administração de medicamentos diretamente ao trato respiratório através de nebulizadores, inaladores pressurizados e pó inalatório. Também aborda cuidados com oxigenioterapia, como fluxo, concentração de oxigênio, equipamentos e indicações de uso a longo prazo.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
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O documento discute conceitos e técnicas de inaloterapia e oxigenioterapia, incluindo administração de medicamentos diretamente ao trato respiratório através de nebulizadores, inaladores pressurizados e pó inalatório. Também aborda cuidados com oxigenioterapia, como fluxo, concentração de oxigênio, equipamentos e indicações de uso a longo prazo.
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MR3 Pneumologia Conceito Administração de drogas diretamente ao trato respiratório . O dispositivo inalatório ideal deve ser portátil, de fácil utilização, deve administrar doses reprodutíveis e acuradas de partículas respiráveis (tamanhos entre 1 e 5 milimicras) . Dispositivos Nebulizadores. Inaladores dosimetrados pressurizados com propelente (IDP) utilizados com ou sem espaçador (pMDI ). Inaladores de pó com diferentes dispositivos – diskus, diskhaler, turbuhaler, aerolizer, rotahaler (DPIs). Dispositivos pMDI – tendência atual: troca de propelentes de clorofluorocarbono para hidrofluoroalcano por maior deposição pulmonar, maior eficácia, ausência de impacto na camada de ozônio. DPIs – requerem inalação profunda, fluxo inspiratório > 60L/min,maiores de 6 anos. Corticosteróides inalatórios
Ações mediadas por ligação aos
receptores (GR) no citoplasma. Absorção sistêmica pela superfície pulmonar ou deglutição da droga. Maioria das drogas – não metabolizadas durante primeira passagem hepática. Corticosteróides inalatórios Metabolizados durante primeira passagem pelo fígado: Budesonida(89%), Fluticasona(99%).
Após inalação: 10 a 20% dose –
deposição pulmonar, maior parte impacta- se na orofaringe e é deglutida. Corticosteróides inalatórios
por esterases pulmonares específicas para ligar-se aos receptores (GR).Pró-droga. J. Pneumologia vol.27 no.1 São Paulo Jan./Feb. 2001 H. Universitário - FMUSP
Comparar uso de aerossol dosimetrado
associado a espaçador com Fenoterol e Salbutamol na crise de asma aguda em pronto socorro.
Tempo de permanência, número de
inalações e porcentagem de internação: semelhantes. Aerossol dosimetrado X NBZ na crise aguda de asma - Salbutamol Nebulização (600mcg) Aerossol/espaçador (200 mcg)
0,45 reais 1,82 reais
0,22 dólares 0,90 dólares
Aerossol dosimetrado X NBZ na crise aguda de asma - Fenoterol Nebulização (600 Aerossol/espaçador mcg) (200 mcg)
0,24 reais 0,06 reais
0,12 dólares 0,03 dólares
Pronto atendimento de pediatria – H. Universitário USP
Salbutamol - dose 200 mcg X 400 mcg.
Menores de 5 anos: dose 400 mcg evitou
mais as internações (50%).Maiores de 5 anos – sem diferença significativa. Oxigenioterapia Conceito
Consiste na administração de oxigênio
numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia. Considerações
- O oxigênio é um gás inodoro, insípido,
transparente e ligeiramente mais pesado do que o ar; - Alimenta a combustão; - Necessita de um fluxômetro e um regulador de pressão para ser liberado; Considerações
- A determinação de gases arteriais é o
melhor método para averiguar a necessidade e a eficácia da oxigenoterapia;
-Podem ou não existir outros sinais de
hipóxia como a cianose. Sinais de hipóxia - Sinais respiratórios: Taquipnéia, respiração laboriosa (retração intercostal, batimento de asa do nariz), cianose progressiva; - Sinais cardíacos: Taquicardia (precoce), bradicardia, hipotensão e parada cardíaca - Sinais neurológicos: Inquietação, confusão, prostração, convulsão e coma; - Outros: Palidez. Baqueteamento digital Cuidados gerais aspiração das secreções da orofaringe e narinas; sonda orogástrica para esvaziar o conteúdo gástrico - diminui a compressão do diafragma e evita o risco de aspiração por vômito; posicionamento da criança, colocando um “coxim” na altura dos ombros, permitindo hiperextensão cervical moderada; Cuidados gerais aquecimento do RN e lactente jovem, que pode apresentar cianose pela hipotermia ; infusão de glicose em RN ou crianças com hipoglicemia; verificar se não há desperdícios - vazamentos, indicação inadequada, fluxo excessivo. Técnicas O2 deve ser sempre umidificado, aquecido e usado com uma das técnicas seguintes: Máscara - fluxo de 4 - 5 L/min, atinge FiO2 de 0,60, se bem ajustada ao rosto do paciente. Máscara com reinalação parcial pode atingir até FiO2 de 0,80. Venturi Técnicas Bolsa de reanimação auto inflável tipo AMBU - fluxo 2-3 L/min, para RN e lactentes jovens e 4 - 5 L/min, para lactentes e crianças maiores, atinge FiO2 de 0,60. Bolsas com reservatório podem atingir FiO2 de 1. Técnicas Cânulas ou ‘prongas nasais’ - pequenos tubos introduzidos de 0,5 a 1 cm nas narinas, com FiO2 variável, dependendo do fluxo e do padrão ventilatório do paciente . O fluxo não deve ultrapassar 5 L/min, porque ocorre irritação da mucosa nasal. Técnicas Cateter nasal - pequena sonda número 6,8 ou 10, que é colocada na narina da criança até a parte posterior do nariz (medir a distância entre a base da narina e o canto interno da pálpebra), com fluxo entre 0,5 e 1 L/min, para atingir uma concentração maior que com as cânulas nasais . Técnicas Cateter naso-faríngeo - pequena sonda número 6, 8 ou 10, que é colocada na narina da criança até um pouco acima do palato mole (medir a distância entre a base da narina até o tragus), com fluxo entre 0,5 e 1 L/min, para atingir uma concentração superior às cânulas nasais. É considerado o modo mais eficaz, com fluxo menor de oxigênio. Técnicas
Capacete, Halo ou Campânula -
procedimento mais utilizado em RN e lactentes jovens, podendo ser usado dentro de uma incubadora. O fluxo de Oxigênio e Ar Comprimido (usar dois fluxômetros e sistema em Y para o aquecedor) deve ser entre 6 a 8 L/min, dependendo do tamanho do capacete, para evitar hipercapnia. Técnicas
FiO2 = n de litros O2 X 1 + n de litros
ar X 0,21 n total de litros Técnicas
C P A P Nasal - (Pressão Positiva
Contínua nas Vias Aéreas ) evita que o alvéolo colabe-se na expiração - usar cânula ou prongas nasais com um fluxo da mistura gasosa em torno de 5 - 6 L/min. Técnicas
Intubação e Ventilação Mecânica -
indicadas em quadro de falência respiratória. VPM não invasiva DPOC Oxigenioterapia a longo prazo Indicação Absoluta * PaO2 < 55 mmHg ou Saturação < 88% Em presença de Cor-pulmonale * PaO2 55-59 mmHg ou Saturação = 89% * ECG amostrando evidência de “p” pulmonale, hematócrito acima de 55% Oxigenioterapia a longo prazo
Se o paciente reúne as condições
necessárias para oxigenoterapia durante o descanso utilizar durante o sono e o exercício se for dosificado adequadamente. Oxigenioterapia em condições especiais * PaO2 > 60 mmHg ou Saturação > 90% Em presença de doença pulmonar associada a outros problemas, como apnéia do sono com hipóxia não corrigida com o uso de CPAP (Pressão contínua positiva). Oxigenioterapia em condições especiais
Se o paciente reúne as condições
necessárias para oxigenoterapia durante o descanso utilizar durante o sono e durante o exercício se for dosificado adequadamente. Oxigenioterapia em condições especiais
Rever necessidade de manutenção de
oxigenioterapia a cada 30 a 90 dias. OBRIGADA! Referências bibliográficas 1. Clark AR. Medical aerosol inhalers: past, present and future. Aerosol Sci Technol 1995;22:374-91. 2. Muers MF. The rational use of nebulizers in clinical practice. Eur Resp Rev 1997;7:189-97. 3. Vilarinho LCS, Mendes CMC, Souza LSF. Inalador dosimetrado com espaçador artesanal versus nebulizador no tratamento da crise de sibilância na criança. J Pediatr (Rio J) 2003;79:403-12. 4. Coates AL, Ho SL. Drug administration by jet nebulization. Pediatr Pulmonol 1998;26:412-23.