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Acompanhamento em creche
e jardim de infância
Técnicas Pedagógicas
Formadora: Ana Tereza Araújo
Objetivos e conteúdos da UFCD
• Objetivos: Reconhecer as principais técnicas pedagógicas em creches e jardins de infância; Identificar as atitudes e
desenvolver as ações necessárias ao estabelecimento de relações adequadas à situação de creches e jardins de
infância.
• Conteúdos:
Creches:
Objetivos
Organização do espaço físico e do material
Atividades e rotinas
Relações educador/assistente de ação educativa/criança/pais
Funcionamento e aspetos organizativos
Jardins de infância:
Objetivos
Organização do espaço físico e do material
Atividades e rotinas
Relações educador/assistente de ação educativa/criança/pais
Funcionamento e aspetos organizativos
Criança e creche
A importância da afetividade na creche
Importância das rotinas na vida do bebé
Adaptação da criança e da família à creche
Receção da criança
Criança e jardim de infância
Processo de adaptação da criança ao jardim de infância
Observação da criança no jardim de infância
- Observação naturalista
- Observação sistemática
Relação da criança com o educador de infância
Relação educador de infância/criança/família
Acompanhamento em Creches
O que é uma creche?
Uma creche, na República Portuguesa, consiste
num espaço destinado ao apoio pedagógico e
cuidado de crianças com idades compreendidas
entre os 4 meses e os 3 anos.
Suavidade;
Esquinas arredondadas;
Cores e texturas agradáveis;
Materiais e luz naturais;
Sítios tranquilos.
O espaço é dividido em áreas de interesse bem
definidas, de forma a encorajar diferentes tipos de
atividades:
Definir áreas de interesse é uma maneira concreta de
aumentar as capacidades de iniciativa, autonomia e
estabelecimento de relações sociais das crianças.
Como os materiais estão diariamente disponíveis às
crianças, elas sabem quais materiais querem e onde
os podem encontrar.
Áreas fundamentais: áreas de blocos, área da biblioteca,
área da casa, área da música e movimento, área da
expressão plástica, área das atividades repousantes, área
da água e areia, área dos animais e plantas, área do recreio
ao ar livre.
As áreas de interesse estão organizadas de forma a ter
em conta aspetos práticos, bem como as mudanças de
interesse das crianças nas atividades
O espaço deve ser flexível de modo a que permita aos
adultos fazerem mudanças ao longo do ano que
acompanhem o desenvolvimento e a evolução dos
interesses das crianças.
A organização do espaço da sala é expressão das intenções
do educador e da dinâmica do grupo, sendo indispensável
que este se interrogue sobre a sua função, finalidades e
utilização, de modo a planear e fundamentar as razões
dessa organização.
Os materiais e objetos são numerosos permitindo uma
grande variedade de brincadeiras
Acolhimento e partida;
Atividade livre;
Cuidados corporais;
Refeições;
Sesta;
Exterior;
Trabalho em grande grupo;
Trabalho em pequenos grupos.
ATIVIDADES
Para conhecer:
• As competências da criança (o que sabe e pode
fazer);
• Os interesses da criança;
• O que motiva a criança a aprender;
• Como é que a criança se perceciona como
aprendiz;
• O que é que a criança gostaria de vir a saber ou
fazer.
A observação permite obter informações que
suportam diversas decisão, como:
• Planificar;
• Comunicar com a própria criança;
• Comunicar com os pais;
• Autoavaliação da Educadora / Assistente;
• Avaliar a criança e o contexto de aprendizagem.
Principal problema da observação
Grau de estrutura
- estruturada (com roteiro previamente estabelecido)
- não estruturada (sem roteiro)
Grau de participação
- participante
- não participante
Contexto
- natural (quando o contexto faz parte do quotidiano)
- artificial (quando é criado um contexto específico)
Observação participante
Observação naturalista
O observador permanece alheio ao grupo ou situação que
pretende estudar, observando de maneira espontânea os
factos que aí ocorrem.
O adulto que observa não intervém nos factos que estão a
decorrer, apenas observa.
Não existe uma predefinição do que vai ser observado.
Observação sistemática
O observador elabora um plano específico para a
organização e registo das informações. Isto implica
estabelecer, antecipadamente, as categorias necessárias à
análise da situação. Antes de observar, o observador
estabelece que pontos vais observar, os elementos em que
vai recair a sua atenção.