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SERVIÇO DE NEUROLOGIA E NEUROCIRURGIA

HOSPITAL GETÚLIO VARGAS

Microsurgical Anatomy of the Vein of Labbé

Emel Avci, MD; Ahmet Dagtekin, MD; Erinç Akture, MD; Kutluay Uluc, MD; Mustafa K.
Baskaya, MD

Hugo Napoleão Avelino Coelho


MR2- Neurocirurgia

RECIFE, 02 DE MARÇO DE 2021


INTRODUÇÃO

• O estudo da drenagem venosa cerebral é de extrema importância

• Variações no tamanho e conexões torna difícil a definição de padrões

• Ao contrário do restante do corpo as áreas de drenagem


venosa nem sempre coincidem com a irrigação arterial
INTRODUÇÃO

• O dano a pontos importantes de drenagem podem trazer consequências catastróficas

• As veias cerebrais podem representam obstáculos nos acessos cirúrgicos


Grupo Superficial Grupo Profundo
GRUPO SUPERFICIAL
GRUPO SUPERFICIAL

Veia de Trolard
Sulco Pré-central 7%
Sulco Central 36%

Sulco Pós-central 57%


GRUPO SUPERFICIAL
GRUPO SUPERFICIAL
GRUPO PROFUNDO
MATERIAIS E MÉTODOS

• Dissecção de Cadáveres no Departamento de Neurocirurgia-Univ. de Wisconsin

• 14 cabeças de humanos foram fixadas com silicone colorido(55-74 anos)

• Microscópio Leica Wild M695


MATERIAIS E MÉTODOS

1. Distância entre o ponto de entrada da VL no Tentório e Junção do seio petroso superior-


transverso-sigmoide(SPTS) Ângulo Sinodural(ângulo de
Citelli)

2. Distância entre a zona de entrada da VL no Seio Transverso e junção SPTS

3. Número de Veias-ponte

4. Padrão de drenagem da Veia de Labbé


RESULTADOS

• A VL foi encontrada em 80% dos cadáveres

• O número médio de veias ponte temporais foi de 4(∆=1 a 7)

• A área de terminação e drenagem da VL foi bastante variável


RESULTADOS

DRENAGEM DA VEIA DE LABBÉ


Seio Transverso 46,5%
Indireta por Lagos venosos 46,5%

Seio Petroso Superior 7%

Tórcula 3,5%
Veia meníngea da 3,5%
Dura-máter Occipital
RESULTADOS

Distância da Veia de Labbé ao SPTS

Distância da entrada da VL no tentório 13,1mm( 3,5 a 37mm)


ao ângulo sinodural

Distância da entrada da VL no ST ao 24,6mm(11,7 a 56,7mm)


ângulo sinodural
RESULTADOS

• Os padrões de drenagem da VL e da Veia ponte temporal foram classificados em 3 grupos


principais:
1- Drenagem Dentro do Tentório

• 1 A- Entram no tentório separadamente em pontos diferentes


• 1 B- Entram no tentório juntos em um ponto, mas sem fusão prévia
• 1 C- Fusão das veias antes de entrar no tentório
RESULTADOS

2-Drenagem para o Seio Transverso

• 2 A- Drenagem em diferentes pontos


• 2 B- Drenagem em um mesmo ponto, sem fusão prévia
• 2 C- Fusão em um único ponto antes da drenagem
RESULTADOS

3- Drenagem no Seio Transverso e no Tentório


DISCUSSÃO

• O mapeamento da drenagem venosa temporal é essencial para abordagem de lesões profundas


transtentorial(Transpetroso + Transtemporal)

• A VL está em risco nas abordagens da região lateral da base do crânio e lesões tentoriais mediais
A terminação da VL no seio transverso ocorreu junto a parede craniana lateral em 71% dos
casos
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO

A definição da Veia de Labbé como ponte entre o sulco lateral e o seio transverso
não deve ser generalizada. As variações anatômicas devem ser lembradas em
cirurgias que requerem incisões no seio petroso superior, tentório e dura-máter
sobre o lobo occipital, afim de prevenir complicações devastadoras
OBRIGADO

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