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GRUPO 4

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNÓLOGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLÓGIA DO AMAZONAS
CAMPUS COARI
Equipe: Marcos, Saide e Régis

ASSUNTO
 Gratificação de Natal ou Décimo Terceiro Salário;
 Faltas justificadas ao serviço;
 Férias;
 Adicional de insalubridade e periculosidade.
Gratificação de Natal ou
Décimo Terceiro Salário
 A gratificação de Natal é popularmente conhecida
como décimo terceiro salário é uma gratificação
instituída em alguns países a ser paga ao empregado pela
entidade patronal. O seu valor é geralmente aproximado
ao de um salário mensal, podendo ser paga em uma ou
mais prestações, de acordo com a legislação laboral de
cada país.
Brasil

No Brasil, a gratificação de Natal foi instituída pela


Lei 4.090, de 13/07/1962, regulamentada pelo Decreto
57.155, de 03/11/1965 e alterações posteriores. Deve
ser paga ao empregado em duas parcelas até o final do
ano, no valor corresponde a 1/12 (um doze avos) da
remuneração para cada mês trabalhado.
Quem têm direito

 Ao pagamento do 13º salário faz jus o


trabalhador urbano ou rural, o trabalhador
avulso, doméstico, pensionistas e aposentados.
Quem não têm direito

 Só não tem direito ao décimo terceiro salário o


empregado dispensado por justa causa.
Data de Pagamento

 A primeira parcela do 13º salário deve ser paga entre 01


de fevereiro até 30 novembro
 por ocasião das férias.
  A segunda parcela do 13º salário deve ser paga até o dia
20 de dezembro.
 Vale ressaltar que, o empregador não tem obrigação de
pagar a primeira parcela do décimo terceiro salário ao
mesmo tempo, desde que respeite o prazo legal para o
pagamento ( art.2º da Lei n 4.749, de 12/08/1965).
Valor do Décimo Terceiro Salário
13º SALÁRIO PROPORCIONAL – é quando o
empregado se desliga da empresa por conta própria ou
do empregador.

Como calcular
exemplo: João recebeu seu ultimo salário 500,00 reais e
trabalhou 06 (seis) meses.
500 + gratif.se tiver / 12 = 41,67
41,67 x 6 = 250
13º SALÁRIO MENSAL – é o salário que o
empregado irá receber mensalmente.

Como calcular

Rafael recebeu no mês de julho 950,00 reais.

950 + gratif.se tiver / 2 = 475 - 1º parcela do décimo


 13º SALÁRIO VARIAVEL -
 a) Comissionista Sem Parte Fixa
 Empregado admitido em 10 de janeiro. Pagamento da primeira parcela em
30 de novembro.
 Comissões recebidas no período de janeiro a outubro = R$ 12.670,00
 DSR sobre comissões no período de janeiro a outubro = R$ 2.603,04 
 Cálculo:
 Comissões:
 média das comissões: R$ 12.670,00 : 10 = R$ 1.267,00
 R$ 1.267,00 : 2 = R$ 633,50
 DSR:
 média do DSR sobre comissões: R$ 2.603,04 : 10 = R$ 260,30
 R$ 260,30 : 2 = R$ 130,15
  
 Adiantamento 13º: R$ 633,50 + R$ 130,15 = R$ 763,65
b) Comissionista Com Parte Fixa
 
 Empregado admitido em 13 de janeiro. Salário fixo de R$ 1.050,00 em outubro.
Pagamento da primeira parcela do 13º salário em novembro.
 Comissões recebidas no período de janeiro a outubro: R$ 9.400,00
 DSR sobre comissões no período de janeiro a outubro: R$ 1.917,60
 Cálculo:
 Comissões
 média das comissões: R$ 9.400,00 : 10 = R$ 940,00
 R$ 940,00 : 2 = R$ 470,00
 DSR sobre comissões:
 média do DSR sobre comissões: R$ 1.917,60 : 10 = R$ 191,76
 R$ 191,76 : 2 = R$ 95,88
 Salário fixo:
 1.050,00 : 2 = R$ 525,00 (50% do salário fixo)
 Adiantamento 13º:
 R$ 470,00 + R$ 95,88 + R$ 525,00 = R$ 1.090,88
Incidência Social
 INSS ( Instituto Nacional do Seguro Social) – aplica-
se a tabela da Previdência Social, enquadrando-se
aos percentuais 8%, 9% e 11%, conforme a
remuneração do empregado.
 IRPF ( Imposto de Renda de Pessoa Física) –
desconta-se de acordo com a Tabela Progressiva do
Imposto de Renda.
 FGST ( Fundo de Garantia por tempo de Serviço)- recolhe 8%
do décimo terceiro na primeira parcela, e recolhe 8%
também na segunda parcela do décimo terceiro salário,
descontando deste, o valor do FGTS já recolhido sobre a
primeira parcela.
Penalidade

 O pagamento da gratificação em uma única parcela, como


é feito por muitos empregadores, normalmente em
dezembro, é ilegal, estando o empregador sujeito a multa.
 Contudo, caso sejam pagas com atraso as parcelas da
gratificação, o empregador deverá sofrer as penalidades do
artigo 3º, I, da Lei n º 7855/89, que impõe a aplicação de uma
multa de 170,26 por trabalhador prejudicado, dobrada em
caso de reincidência, se comprovada qualquer infração ao
disposto na Lei nº 4090/62
Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de
férias, sem prejuízo da remuneração.
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de
trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:

I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5


(cinco) vezes;

II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14


(quatorze) faltas;

III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e


três) faltas;
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32
(trinta e duas) faltas.

§ 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao


serviço.

§ 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo
de serviço.
Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo
anterior, a ausência do empregado:

I - nos casos referidos no art. 473;

Il - durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de


maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepção do salário-
maternidade custeado pela Previdência Social;

III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto


Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do art.
133;
IV - justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver
determinado o desconto do correspondente salário;

V - durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo


ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido;

VI - nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso III
do art. 133.

Art. 132 - O tempo de trabalho anterior à apresentação do empregado para


serviço militar obrigatório será computado no período aquisitivo, desde que ele
compareça ao estabelecimento dentro de 90 (noventa) dias da data em que se
verificar a respectiva baixa.
Art. 139 - Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os
empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos
ou setores da empresa.

§ 1º - As férias poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais


desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.
§ 3º - Em igual prazo, o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos
sindicatos representativos da respectiva categoria profissional, e providenciará
a afixação de aviso nos locais de trabalho.

Art. 140 - Os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses gozarão,


na oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período
aquisitivo.

Art. 141 - Quando o número de empregados contemplados com as férias


coletivas for superior a 300 (trezentos), a empresa poderá promover, mediante
carimbo, anotações de que trata o art. 135, § 1º.
É do regime ESTATUTÁRIO todo aquele Orgão ou empresa que for regido por
estatuto.
Geralmente o governo federal, estadual e municipal são do regime
ESTATUTÁRIO.

Seção I
Art.103 – somente depois do primeiro ano de exercício em cargo público do
município, adquirá o servidor direito a férias.
Art.104 – o servidor gozará férias anuais de 30 (trinta) dias, percebendo sem
qualquer prejuízo financeiro um salário férias igual ao do vencimento mensal,
acrescido de 1/3 (terço), com a escala organizada pela chefia da repartição ou
serviço.
Faltas justificadas ao serviço
 
Considera-se como falta ao serviço o não comparecimento do empregado ao local de
trabalho. As faltas podem ser justificadas perante o empregador. No caso de a
justificativa não ser aceita, ensejará o desconto do salário do dia de ausência e a perda
da remuneração do repouso semanal. São justificadas as seguintes ausências, sem
prejuízo do salário, de acordo com os seguintes dispositivos da CLT:
Art. 473:
I – até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente,
descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua CTPS, viva sob sua dependência
econômica;
II – até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
III – por cinco dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana
(art. 7º, inciso XIX, e art. 10, inciso II, § 1º dos ADCT);
IV – por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de
sangue devidamente comprovada;
V – até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da
lei respectiva;
NR 15 NR 16 PERICULOSIDADE
INSALUBRIDADE ACRESCIMO DE 30%
CLASSIFICAÇÃO RISCOS

LIMITE DE
TOLERÂNCIA

TEMPO DE
EXPOSIÇÃO
NA INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE,
OS NIVEIS ACIMA DO LIMITE DE TOLE-
RANCIA E DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO NÃO
CONFIGURAM APENAS UMA
IRREGULARIDADE, MAS UMA SITUAÇÃO DE
RISCO AINDA MAIOR.
NESSAS SITUAÇÕES AUMENTA
A PROBABILIDADE DE
DOENÇA OCUPACIONAL OU
DE ACIDENTE DE TRABALHO
INSALUBRIDADE
RISCO
RISCODE
DEDOENÇA
DOENÇA
OCUPACIONAL
OCUPACIONAL

A
A SITUAÇÃO
SITUAÇÃO ÉÉ GRAVE
GRAVE EE
DEVE
DEVE SER
SER CORRIGIDA
CORRIGIDA

O
O ADICIONAL
ADICIONAL REPRESENTA
REPRESENTA UM
UM
ÔNUS
ÔNUS AO
AO EMPREGADOR
EMPREGADOR EE
DEVE
DEVE SER
SER TEMPORÁRIO
TEMPORÁRIO
METODOLOGIA
DE
AVALIAÇÃO

QUANTITATIVA
EQUIPAMENTO DE
AFERIÇÃO

QUALITATIVA
LAUDO DE INSPEÇÃO
QUANTITATIVA
DECIBELÍMETRO, TERMÔMETRO,LUXIMETRO

QUALITATIVA
ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE
O LOCAL E AS DISPOSIÇÕES
DOS ANEXOS DAS NRs
QUANTITATIVA - NR 15
Anexo I - RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
ACIMA DE 85dB EM UMA JORNADA SUPERIOR A 8 HORAS

QUALITATIVA - NR 16
NA PRODUÇÃO, TRANSPORTE
E ARMAZENAGEM DE GÁS LIQUEFEITO
QUANTITATIVA- NR 15
EXPOSIÇÃO AO ÁLCOOL ETÍLICO
1480mg/m3 ATÉ 48 HORAS SEMANAIS

QUALITATIVA - NR 16
QUADRO DE ATIVIDADES/ÁREA DE RISCO DO DEC. 93.412
TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM ATIVIDADE COM ELETRICIDADE
EXEMPLOS DE ANEXOS DA INSALUBRIDADE

AGENTE DE RISCO
01 03
RUÍDO CALOR

09 10
FRIO UMIDADE
14
AG BIOLOGICOS
A INSALUBRIDADE É AVALIADA
DE FORMA QUANTITATIVA
(NA MAIORIA DOS CASOS)
A PERICULOSIDADE É AVALIADA
SEMPRE DE FORMA QUALITATIVA
O LIMITE DE TOLERÂNCIA É A
VARIÁVEL MAIS APLICADA À
INSALUBRIDADE

O TEMPO DE EXPOSIÇÃO E A
DISTÂNCIA DO AGENTE SÃO
AS VARIÁVEIS MAIS ASSOCIADAS
À PERICULOSIDADE
ANEXOS PERICULOSIDADE
AGENTE DE RISCO

01 02
EXPLOSIVOS INFLAMÁVEIS
QUADRO ATIVIDADES/
ÁREA DE RISCO

ELETRICIDADE

RADIAÇÕES IONIZANTES
OS ADICIONAIS SÃO DETERMINADOS
DE ACORDO COM PERÍCIAOU LAUDO
TÉCNICO DE MÉDICO DO TRABALHO
OU ENGENHEIRO DO TRABALHO

O LAUDO PODE SER FEITO POR QUALQUER


DOS TÉCNICOS MAS A FIXAÇÃO DO ADICIO-
NAL E A ELIMINAÇÃO DA INSALUBRIDADE SÃO
ATRIBUIÇÕES DA AUDITORIA FISCAL DA SRT

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