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1. O QUE É O SUS?

• É uma nova formulação política e organizacional


para o reordenamento dos serviços e ações de
saúde.
• Segue a mesma doutrina e os mesmos princípios
organizativos em todo o território nacional, sob a
responsabilidade das três esferas autônomas de
governo: federal, estadual e municipal.
• É um sistema pois é formado por um conjunto de
unidades, serviços e ações que interagem para um
fim comum com atividades de promoção,
proteção e recuperação da saúde.
2. DIRETRIZES (ideário)

• UNIVERSALIDADE – para todos os


cidadãos em território nacional
• EQUIDADE – “dar mais a quem mais
precisa” para diminuir desigualdades
• INTEGRALIDADE – entre todos os
níveis de complexidade do sistema
3. PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
 REGIONALIZAÇÃO E
HIERARQUIZAÇÃO
3. PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS

 RESOLUTIVIDADE
 DESCENTRALIZAÇÃO
 PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS
 COMPLEMENTARIEDADE DO SETOR
PRIVADO
4. OPERACIONALIZAÇÃO
Exige mudanças em 03 espaços ao
mesmo tempo:
a) Espaço jurídico-legal
b) Espaço institucional
c) Espaço operativo
municipalização/distritalização
– A regionalização em saúde é um processo dinâmico
(SÓCIO- POLÍTICO E SANITÁRIO).
– Seu conceito é uma formulação/reformulação.
CONTEÚDO NUCLEADOR

1. Cidadania usuária
consumidora
plena
CONTEÚDO NUCLEADOR

2. TERRITORIALIDADE
Território-sistema
Território-processo (tensões e conflitos)
- Cultura
- Participação política
- Perfil epidemiológico (grupos homogêneos)
- Distribuição de equipamentos
- Demografia
- Geografia
- Divisões administrativas prévias
CONTEÚDO NUCLEADOR

3. Organização de serviços para resolver problemas de


saúde.

Concepções de Saúde
CONCEPÇÃO PROCESSO SAÚDE-
BIOLOGICISTA DOENÇA
CASO Definido “a priori” Não def. “a priori”
classificação identificado no
de patologias “modo de andar a vida”
DETERMINA Alterações fisio- Resultante do modo da vida
ÇÃO DO CASO patológicas das pessoas
EXPRESSÃO Indivíduo doente Indivíduos que vivem,
DO CASO adoecem e morrem segundo
sua inserção na organização
social
COLETIVO Somatória de indivíduos Expressão do resultado das
tensões sociais que
conformam classes sociais
e frações de classe
TERRITÓRIO – entendido como território-processo
onde o espaço social é organizado conforme uma
construção dinâmica que leva em conta as tensões e os
conflitos sociais existentes. Que aponta para a
construção de critérios que levam em conta a cultura,
a participação política da sociedade organizada, o
perfil epidemiológico do processo saúde/doença, a
realidade sócio-econômica que divide a sociedade em
classes e frações de classes, diferentes umas das
outras em seus modos de viver, adoecer e morrer.
(Giacomini, 1992)
PROBLEMA DE SAÚDE – segundo Matus (1987), o
problema traduz a diferença entre o que “É” e o que
“DEVE SER”. Por isso ele é dito “auto-referenciado”,
pois será um problema dependendo do ator social que
explica a realidade. Assim a concepção de saúde é
fundamental para a problematização nesta área.
PEC – problema de enfrentamento contínuo
PEO – problema de enfrentamento ocasional
PRÁTICAS SANITÁRIAS –entendidas como o
conjunto de processos de trabalho – articulados em
operações – que impõem uma estratégia de ação sobre
os determinantes e os condicionantes dos problemas
ou sobre os efeitos da sua existência num
determinado território. (Mendes, 1995)
PROCESSO DE
TRABALHO

São os “fazeres”que
enfrentam problemas e se
concretizam nas “tecnologias
de trabalho” utilizadas
para produzir saúde.
TECNOLOGIA
Conjunto de conhecimentos
e agires aplicados à
produção de algo
Acolhimento
escuta Autonomização
qualificada Vínculo/
Responsabilização
referência
TERRITÓRIO-
TERRITÓRIO-
PROCESSO
PROCESSO

CIDADANIA PROBLEMAS
PLENA DE
SAÚDE

ORGANIZAÇÃO
DOS PRÁTICAS
Regionalização/Hierarquização
SERVIÇOS SANITÁRIAS
Descentralização
Resolutividade
Participação Popular
Complementaridade do Setor Privado
Na área da Saúde, os Conselhos encontram seu antecedente mais remoto em 1937,
quando a Lei 378, de 13 de janeiro, "dá nova organização ao Ministério da Educação e
Saúde", instituindo o Conselho Nacional de Saúde e dando-lhe a atribuição de, junto
com o Conselho Nacional de Educação, "assistir" o Ministério.

Em 1970, após mais de 30 anos de funcionamento irregular e inexpressivo, o Conselho


Nacional de Saúde entra numa segunda etapa, também na área da Saúde, o processo
de modernização conservadora do País apontava para uma acelerada medicalizaçào e
privatização. Acompanhando o padrão da época, vigente em outras áreas de políticas
públicas, o novo Conselho de Saúde ganha uma composição que simultâneamente
assegura a presença de atores privilegiados no projeto hegemônico e garante o
controle do governo sobre o seu funcionamento.
A idéia da participação da sociedade através de representações autônomas de seus
setores organizados passava longe do CNS de então. A sua representatividade
"controlada" não alcançava senão uma elite médica, interessada no processo de
medicalização / privatização então vigente. Embora considerasse como colaboradoras
do CNS algumas das entidades nacionais representativas do setor, o Decreto assinado
pelo Presidente Medici e pelo Ministro Rocha Lagoa procura dar ao CNS um papel de
legitimador da política predominante.
A "cara" do CNS de então é a de um órgão técnico com funções normativas ,
enquanto sua legitimidade funda-se no próprio Estado, na medida em que seus
membros, direta ou indiretamente, dependem da indicação dos detentores do Poder
Executivo.

À exceção dos representantes de outros Ministérios, todos os conselheiros era


indicados pelo Ministro da Saúde, sendo praticamente cargos de sua confiança.
Na verdade, também no período que se prolongou de 1970 a 1990, o Conselho
Nacional de Saúde pouca importância teve para a vida setorial. Manteve um
funcionamento quase vegetativo, à margem das convulsões que marcaram a década
de 80, quando o processo político-institucional no setor saúde desenvolvia-se em
direção a uma radical reformulação.

Quando, em agosto de 1990, o Decreto 99438/90 cria um novo Conselho Nacional de


Saúde, o antigo praticamente já não existia, assim como o papel para o qual foi
concebido já não tinha lugar na nova conjuntura.
Assim é que os atuais Conselhos de Saúde pouco tem a ver com o velho CNS,
guardando com ele uma linha mais de ruptura do que de continuidade.
Os Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde
seguem o regimento do Conselho Nacional
adaptando-o para as necessidades regionais
e locais.

Setor público
Trabalhadores da
Administração pública Setor privado
Orgãos de classe

Representantes da Sociedade
civil organizada
CONSELHO ESTADUAL:
-Repres. dos Conselhos Municipais
-3ª via (ongs e organizações sociais)
-Associações de âmbito estadual

CONSELHO MUNICIPAL:
-Repres. dos Conselhos Locais
-Associações de bairro e associações comunitárias
SAÚDE DA FAMÍLIA

Uma estratégia para a


reorientação do Modelo
Assistencial
SAÚDE DA FAMÍLIA

OBJETIVO GERAL
 
SAÚDE DA FAMÍLIA

  O PSF visa contribuir na reorientação


do modelo assistencial a partir da
atenção básica, em conformidade
com os princípios do SUS, imprimindo
uma nova dinâmica de atuação nas
Unidades Básicas de Saúde, com
definição de responsabilidades entre
os serviços de saúde e a população.
 
SAÚDE DA FAMÍLIA

 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 
SAÚDE DA FAMÍLIA

 
1) Prestar na U.S. e no
domicílio, assistência integral,
contínua com resolutividade e
boa qualidade às necessidades
de saúde da população adscrita
SAÚDE DA FAMÍLIA

 
2) Intervir sobre os fatores de
risco aos quais a população
está exposta
SAÚDE DA FAMÍLIA

 
3) Eleger a família e seu
espaço social como núcleo
básico de abordagem no
atendimento à saúde
SAÚDE DA FAMÍLIA

4) Humanizar as práticas de
saúde através de um vínculo
entre os profissionais de saúde
e a população
SAÚDE DA FAMÍLIA

 
5) Proporcionar o
estabelecimento de parcerias
através do desenvolvimento de
ações intersetoriais
SAÚDE DA FAMÍLIA

  
6) Contribuir para a
democratização do
conhecimento do processo
saúde-doença, da organização
dos serviços e da produção
social da saúde
SAÚDE DA FAMÍLIA

  
7) Fazer com que a saúde
seja reconhecida como um
direito de cidadania e, portanto,
expressão de qualidade de vida
SAÚDE DA FAMÍLIA

 
8) Estimular a organização da
comunidade para o efetivo
exercício do controle social
SAÚDE DA FAMÍLIA

DIRETRIZES
SAÚDE DA FAMÍLIA

 
Caráter Substitutivo, Complementar
e Hierarquização
Substitui práticas convencionais É
uma prática para Unidades
Básicas de Saúde
É porta de entrada (referência e
contra-referência)
SAÚDE DA FAMÍLIA

 
Adscrição de clientela
Território /
área de abrangência
SAÚDE DA FAMÍLIA

  Cadastramento
Sistema de Informação
Relação equipe /
comunidade
SAÚDE DA FAMÍLIA

  Instalação das U.S.F.

Definição do número de
profissionais de cada U.S.
SAÚDE DA FAMÍLIA

  capacidade instalada da
unidade
número de população
assistida
determ. de adoecimento
presentes
integralidade das ações
possibilidades locais
SAÚDE DA FAMÍLIA

 
Composição das Equipes
SAÚDE DA FAMÍLIA

 
REORGANIZAÇÃO DAS
PRÁTICAS SANITÁRIAS
SAÚDE DA FAMÍLIA
PRÁTICA SANITÁRIA
“POSTINHO” características “UBSF”
-pontual Relação com o usuário -contínua
-sem formação de vínculo com formação de vínculo
-atenção à demanda Organização das Ações -atenção à demanda
espontânea espontânea e ações no
- individual território (intra e extra muros)
- individuais e coletivas
-população “sofre” a ação Participação Popular -possibilita organização
(é considerada passiva) popular e controle social
- gerador de relação
clientelista
-centrada no profissional Processo de Trabalho -equipe interdisciplinar
médico
-ausência de doença (OMS) Conceito de Saúde -ampliado (VIII CNS)
-território solo (geográfico) Conceito de Território -território processo
-enfoque normativo Planejamento -enfoque estratégico
SAÚDE DA FAMÍLIA

  Diagnóstico local de saúde


Planej. e program. local
Complementaridade
Abordagem interdisciplinar
Referência e contra-refer.
Educação continuada
Estímulo à intersetorialidade
Acompanham. e avaliação
1986 – VIII CNS
CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE:
Em seu sentido mais abrangente, a saúde é resultante das condições de
alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte,
emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde. É,
assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as
quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida. [...] A saúde não é
um conceito abstrato. Define-se no contexto histórico de determinada sociedade e
num dado momento de seu desenvolvimento, devendo ser conquistada pela
população em suas lutas cotidianas. (Íntegra do Relatório..., 1986)
BASES CONCEITUAIS DO SUS
1989 – CONSTITUIÇÃO CIDADÃ
A SAÚDE É UM DIREITO DO CIDADÃO E
UM DEVER DO ESTADO

 UNIVERSALIDADE
EQÜIDADE
INTEGRALIDADE
REGIONALIZAÇÃO/HIERARQUIZAÇÃO
RESOLUTIVIDADE
DESCENTRALIZAÇÃO
COMPLEMENTARIDADE DO SETOR PRIVADO
PARTICIPAÇÃO POPULAR

MUNICIPALIZAÇÃO
A CONSTRUÇÃO DO SUS EXIGE MUDANÇAS
ESPAÇO JURÍDICO LEGAL
a) Constituição Federal de 1988 - seção II Da Saúde
b) Lei n 8080 de 19 de setembro de 1990.
Regula ações e serviços do SUS.
c) Lei n 8142 de 28 de dezembro de 1990.
Dispõe sobre participação popular, os conselhos, fundos, conferências, gestão, contrapartida,
PCCS.
d) Decreto n 99 438 de 07 de agosto de 1990.
Dispõe sobre a organização e atribuições do Conselho Nacional de Saúde e dá outras
providências.
e) NOBs e NOASS
ESPAÇO ORGANIZACIONAL
- Exige a definição, por parte das instituições de saúde, de um MODELO
ASSISTENCIAL entendido como:
“[...] o modo como são produzidas ações de saúde e a maneira como os serviços
de saúde e o Estado se organizam para produzi-las e distribuí-las. Este [...]
conceito tem duas utilidades imediatas: uma analítica, na medida em que permite
identificar um determinado modo de produção existente; e outra operacional, que
possibilita a construção de novas políticas para além da anunciação de diretrizes
gerais, ou seja, permite pensar modelos assistenciais novos, imaginados enquanto
objetivos estratégicos a serem atingidos.” (Campos, 1989, p.53)
ESPAÇO OPERATIVO
- Fazer cotidiano

processo social em construção onde se faz VIGILÂNCIA A SAÚDE


CONSTITUIÇÃO DE 1988:
 Artigo 196 – saúde como direito de todos e dever do Estado
 Artigo 197 – serviços de saúde como relevância pública
Artigo 198 – constitui o SUS com suas diretrizes: descentralização com direção
única em cada esfera de governo; atendimento integral preventivo/assistencial e
participação da comunidade
 Artigo 199 – assistência à saúde livre à iniciativa privada
 Artigo 200 – dispõe sobre as competências do SUS.
Leis Orgânicas da Saúde: Leis 8080 e 8142 (1990)
 LEI 8080 de 19 de dezembro de 1990 – dispõe sobre a competência do SUS para
prestação da assistência por intermédio de ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e
atividades preventivas. Define os papéis de cada esfera de governo, a estrutura de
financiamento e as regras de transferências de recursos entre os níveis de governo
através dos fundos de saúde. Como houve vetos sobre os itens relativos a
transferência de recursos foi necessário retomar a questão na Lei 8142.
LEI 8142 de 28 de dezembro de 1990
– dispõe sobre a participação da comunidade e a
forma e condições das transferências
intragovernamentais. Estabelece que os Estados e
Municípios devem apresentar os seguintes requisitos
para recebimento de recursos:
Fundo de Saúde, Conselho de Saúde, Plano de Saúde,
Relatórios de gestão, contrapartida de recursos ,
PCCS.
Quanto ao repasse de recursos apenas em 2000 foi legislado

Emenda Constitucional 29 (PEC 29)


• A União terá que agregar 5% a mais no Orçamento da Saúde com base no
repasse de 1999. O reajuste fica atrelado a variação do PIB.

• Os Estados teriam que gastar, no mínimo 7% de seus orçamentos com a saúde.


Até 2004 deve chegar até 12%.

• Os Municípios comprometeriam 7% chegando a 15% em 2004.


Norma Operacional Básica n. 01/91
Com vistas a regulamentar o processo de descentralização esta norma é
editada pelo presidente do INAMPS. Descaracteriza os objetivos do SUS ao definir a
lógica da transferência de recursos a estados e municípios por produção de
serviços.

o     Modelo voltado para a produção de serviços


o     Iguala o setor público ao setor privado
o     Reforça as atividades curativas
Norma Operacional Básica n. 01/93
 1992 – IX Conferência e extinção do INAMPS
 A Norma estabeleceu um processo gradual e negociado para assegurar
viabilidade política ao processo de fortalecimento da municipalização,
criando diferentes fases para habilitação dos municípios.
o     Comissões Intergestoras como instâncias de negociação, pactuação,
articulação e integração entre gestores.
o     Comissão Intergestores Tripartite (CIT) – MS, CONASS e CONASEMS
o     Comissão Intergestores Bipartite (CIB) – SES, COSEMS.
Norma Operacional Básica n. 01/93
 Padrões de gestão do sistema:
a) Para o Estados : Gestão Parcial e Semi-plena
b) Para os Municípios: Gestão Incipiente, Parcial e Semi-Plena.

Gestão Incipiente: disposição de assumir a responsabilidade sobre a contratação e


autorização do cadastramento de prestadores; programar e autorizar as
internações hospitalares e procedimentos ambulatoriais, controlar e avaliar os
serviços públicos e privados. Disposição de assumir o gerenciamento das unidades
ambulatoriais públicas do município. O município só receberia recursos dos
serviços realizados pelas suas Unidades mais o FAM.
Norma Operacional Básica n. 01/93
Gestão Parcial: assumir as responsabilidades da condição anterior. Além dos
recursos da fatura de seus serviços e o FAM, receberia a diferença entre um teto
estabelecido e o gasto realizado.
Gestão Semi-Plena: Além das competências dos modelos anteriores caberia aos
municípios o planejamento, cadastramento, contratação, controle e pagamento de
prestadores ambulatoriais e hospitalares públicos e privados. Receberia o teto
repassado Fundo a Fundo.

 Na condição semi-plena apenas 3% dos municípios foram habilitados.


Norma Operacional n.01/96
  As principais mudanças dizem respeito à forma dos repasses financeiros, com
transferência regular e automáticas fundo a fundo, possibilitando aos estados e
municípios a gestão descentralizada. Prevê incentivo para a mudança do modelo.
Estabelece tetos financeiros para todas as esferas.
Teto Financeiro Global do Município (TFGM)
•  PAB Fixo: Piso de Atenção Básica Fixo – mínimo de R$ 10,00 e máximo de R$
18,00 per capita para custeio das ações básicas e ações de vigilância
epidemiológica e sanitária.
Norma Operacional n.01/96
• PAB Variável – Compreende incentivos para as seguintes ações e programas:
PACS, PSF, PCCN, Vigilâncias, Assistência Farmacêutica Básica.
• FAE – Fração Assistencial Especializada. Montante do custeio das ações
especializadas e alto custo realizadas em regime ambulatorial.
• AIHs
 O Teto Financeiro Global do Estado (TFGE) é a soma de todos os tetos dos
municípios do Estado.
 
PPI – Programação Pactuada Integrada entre Municípios e Estado.
Modalidades de gestão municipal: Plena da Atenção Básica e Plena do Sistema
Municipal
Ao final de 2000 a habilitação nas condições previstas pela NOB-SUS/ 96 atingia
99% do total de municípios.
Norma Operacional n.01/96
 O Teto Financeiro Global do Estado (TFGE) é a soma de todos os tetos dos
municípios do Estado.
 PPI – Programação Pactuada Integrada entre Municípios e Estado.
 Modalidades de gestão municipal: Plena da Atenção Básica e Plena do Sistema
Municipal
 Ao final de 2000 a habilitação nas condições previstas pela NOB-SUS/ 96 atingia
99% do total de municípios.
NOAS-SUS 01/2001
  Para diminuir os problemas da heterogeneidade
dos municípios no que diz respeito ao acesso a
serviços foi implementada a Norma Operacional da
Assistência à Saúde, que se organiza através de três
estratégias articuladas:
• Regionalização, organização da assistência e
fortalecimento da capacidade de gestão
NOAS-SUS 01/2001
Regionalização e organização da assistência, através de:
• Elaboração do Plano Diretor de Regionalização;
• Ampliação do acesso e qualidade da atenção;
• Qualificação de microrregiões de saúde;
• Organização dos serviços de média complexidade;
 
NOAS-SUS 01/2001
Fortalecimento da capacidade de gestão do SUS, garantido através:
• Da programação da assistência;
• Da definição de responsabilidades de cada nível de governo na garantia do
acesso aos serviços;
• Do controle, avaliação e regulação da assistência;
• Dos hospitais públicos sob gestão de outro nível de governo.
Municipalizar porque ?
AFINAL QUE MODELO QUEREMOS?

o     A democracia exige obediência às leis.


o     As pessoas nascem, crescem, vivem, adoecem e morrem no município.
o     A autoridade sanitária tem “endereço conhecido”.
o     Detecta-se com mais facilidade a influência dos grupos de interesse.
 
DISTRITO Sistema local de saúde orientado pela demanda e não pela
oferta de serviços.

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