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RESOLUTIVIDADE
DESCENTRALIZAÇÃO
PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS
COMPLEMENTARIEDADE DO SETOR
PRIVADO
4. OPERACIONALIZAÇÃO
Exige mudanças em 03 espaços ao
mesmo tempo:
a) Espaço jurídico-legal
b) Espaço institucional
c) Espaço operativo
municipalização/distritalização
– A regionalização em saúde é um processo dinâmico
(SÓCIO- POLÍTICO E SANITÁRIO).
– Seu conceito é uma formulação/reformulação.
CONTEÚDO NUCLEADOR
1. Cidadania usuária
consumidora
plena
CONTEÚDO NUCLEADOR
2. TERRITORIALIDADE
Território-sistema
Território-processo (tensões e conflitos)
- Cultura
- Participação política
- Perfil epidemiológico (grupos homogêneos)
- Distribuição de equipamentos
- Demografia
- Geografia
- Divisões administrativas prévias
CONTEÚDO NUCLEADOR
Concepções de Saúde
CONCEPÇÃO PROCESSO SAÚDE-
BIOLOGICISTA DOENÇA
CASO Definido “a priori” Não def. “a priori”
classificação identificado no
de patologias “modo de andar a vida”
DETERMINA Alterações fisio- Resultante do modo da vida
ÇÃO DO CASO patológicas das pessoas
EXPRESSÃO Indivíduo doente Indivíduos que vivem,
DO CASO adoecem e morrem segundo
sua inserção na organização
social
COLETIVO Somatória de indivíduos Expressão do resultado das
tensões sociais que
conformam classes sociais
e frações de classe
TERRITÓRIO – entendido como território-processo
onde o espaço social é organizado conforme uma
construção dinâmica que leva em conta as tensões e os
conflitos sociais existentes. Que aponta para a
construção de critérios que levam em conta a cultura,
a participação política da sociedade organizada, o
perfil epidemiológico do processo saúde/doença, a
realidade sócio-econômica que divide a sociedade em
classes e frações de classes, diferentes umas das
outras em seus modos de viver, adoecer e morrer.
(Giacomini, 1992)
PROBLEMA DE SAÚDE – segundo Matus (1987), o
problema traduz a diferença entre o que “É” e o que
“DEVE SER”. Por isso ele é dito “auto-referenciado”,
pois será um problema dependendo do ator social que
explica a realidade. Assim a concepção de saúde é
fundamental para a problematização nesta área.
PEC – problema de enfrentamento contínuo
PEO – problema de enfrentamento ocasional
PRÁTICAS SANITÁRIAS –entendidas como o
conjunto de processos de trabalho – articulados em
operações – que impõem uma estratégia de ação sobre
os determinantes e os condicionantes dos problemas
ou sobre os efeitos da sua existência num
determinado território. (Mendes, 1995)
PROCESSO DE
TRABALHO
São os “fazeres”que
enfrentam problemas e se
concretizam nas “tecnologias
de trabalho” utilizadas
para produzir saúde.
TECNOLOGIA
Conjunto de conhecimentos
e agires aplicados à
produção de algo
Acolhimento
escuta Autonomização
qualificada Vínculo/
Responsabilização
referência
TERRITÓRIO-
TERRITÓRIO-
PROCESSO
PROCESSO
CIDADANIA PROBLEMAS
PLENA DE
SAÚDE
ORGANIZAÇÃO
DOS PRÁTICAS
Regionalização/Hierarquização
SERVIÇOS SANITÁRIAS
Descentralização
Resolutividade
Participação Popular
Complementaridade do Setor Privado
Na área da Saúde, os Conselhos encontram seu antecedente mais remoto em 1937,
quando a Lei 378, de 13 de janeiro, "dá nova organização ao Ministério da Educação e
Saúde", instituindo o Conselho Nacional de Saúde e dando-lhe a atribuição de, junto
com o Conselho Nacional de Educação, "assistir" o Ministério.
Setor público
Trabalhadores da
Administração pública Setor privado
Orgãos de classe
Representantes da Sociedade
civil organizada
CONSELHO ESTADUAL:
-Repres. dos Conselhos Municipais
-3ª via (ongs e organizações sociais)
-Associações de âmbito estadual
CONSELHO MUNICIPAL:
-Repres. dos Conselhos Locais
-Associações de bairro e associações comunitárias
SAÚDE DA FAMÍLIA
OBJETIVO GERAL
SAÚDE DA FAMÍLIA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
SAÚDE DA FAMÍLIA
1) Prestar na U.S. e no
domicílio, assistência integral,
contínua com resolutividade e
boa qualidade às necessidades
de saúde da população adscrita
SAÚDE DA FAMÍLIA
2) Intervir sobre os fatores de
risco aos quais a população
está exposta
SAÚDE DA FAMÍLIA
3) Eleger a família e seu
espaço social como núcleo
básico de abordagem no
atendimento à saúde
SAÚDE DA FAMÍLIA
4) Humanizar as práticas de
saúde através de um vínculo
entre os profissionais de saúde
e a população
SAÚDE DA FAMÍLIA
5) Proporcionar o
estabelecimento de parcerias
através do desenvolvimento de
ações intersetoriais
SAÚDE DA FAMÍLIA
6) Contribuir para a
democratização do
conhecimento do processo
saúde-doença, da organização
dos serviços e da produção
social da saúde
SAÚDE DA FAMÍLIA
7) Fazer com que a saúde
seja reconhecida como um
direito de cidadania e, portanto,
expressão de qualidade de vida
SAÚDE DA FAMÍLIA
8) Estimular a organização da
comunidade para o efetivo
exercício do controle social
SAÚDE DA FAMÍLIA
DIRETRIZES
SAÚDE DA FAMÍLIA
Caráter Substitutivo, Complementar
e Hierarquização
Substitui práticas convencionais É
uma prática para Unidades
Básicas de Saúde
É porta de entrada (referência e
contra-referência)
SAÚDE DA FAMÍLIA
Adscrição de clientela
Território /
área de abrangência
SAÚDE DA FAMÍLIA
Cadastramento
Sistema de Informação
Relação equipe /
comunidade
SAÚDE DA FAMÍLIA
Definição do número de
profissionais de cada U.S.
SAÚDE DA FAMÍLIA
capacidade instalada da
unidade
número de população
assistida
determ. de adoecimento
presentes
integralidade das ações
possibilidades locais
SAÚDE DA FAMÍLIA
Composição das Equipes
SAÚDE DA FAMÍLIA
REORGANIZAÇÃO DAS
PRÁTICAS SANITÁRIAS
SAÚDE DA FAMÍLIA
PRÁTICA SANITÁRIA
“POSTINHO” características “UBSF”
-pontual Relação com o usuário -contínua
-sem formação de vínculo com formação de vínculo
-atenção à demanda Organização das Ações -atenção à demanda
espontânea espontânea e ações no
- individual território (intra e extra muros)
- individuais e coletivas
-população “sofre” a ação Participação Popular -possibilita organização
(é considerada passiva) popular e controle social
- gerador de relação
clientelista
-centrada no profissional Processo de Trabalho -equipe interdisciplinar
médico
-ausência de doença (OMS) Conceito de Saúde -ampliado (VIII CNS)
-território solo (geográfico) Conceito de Território -território processo
-enfoque normativo Planejamento -enfoque estratégico
SAÚDE DA FAMÍLIA
UNIVERSALIDADE
EQÜIDADE
INTEGRALIDADE
REGIONALIZAÇÃO/HIERARQUIZAÇÃO
RESOLUTIVIDADE
DESCENTRALIZAÇÃO
COMPLEMENTARIDADE DO SETOR PRIVADO
PARTICIPAÇÃO POPULAR
MUNICIPALIZAÇÃO
A CONSTRUÇÃO DO SUS EXIGE MUDANÇAS
ESPAÇO JURÍDICO LEGAL
a) Constituição Federal de 1988 - seção II Da Saúde
b) Lei n 8080 de 19 de setembro de 1990.
Regula ações e serviços do SUS.
c) Lei n 8142 de 28 de dezembro de 1990.
Dispõe sobre participação popular, os conselhos, fundos, conferências, gestão, contrapartida,
PCCS.
d) Decreto n 99 438 de 07 de agosto de 1990.
Dispõe sobre a organização e atribuições do Conselho Nacional de Saúde e dá outras
providências.
e) NOBs e NOASS
ESPAÇO ORGANIZACIONAL
- Exige a definição, por parte das instituições de saúde, de um MODELO
ASSISTENCIAL entendido como:
“[...] o modo como são produzidas ações de saúde e a maneira como os serviços
de saúde e o Estado se organizam para produzi-las e distribuí-las. Este [...]
conceito tem duas utilidades imediatas: uma analítica, na medida em que permite
identificar um determinado modo de produção existente; e outra operacional, que
possibilita a construção de novas políticas para além da anunciação de diretrizes
gerais, ou seja, permite pensar modelos assistenciais novos, imaginados enquanto
objetivos estratégicos a serem atingidos.” (Campos, 1989, p.53)
ESPAÇO OPERATIVO
- Fazer cotidiano