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EM DOENÇAS
NEUROLÓGICAS E AUTO IMUNES
AULA 3
DISFAGIA E MAL DE PARKINSON
SABRINA B. ALVES FARIA.
DISFAGIA
• O processo caracteriza- se pela dificuldade de
deglutição, e o paciente precisa ser orientado
pelo nutricionista com relação à consistencia
da dieta de acordo com grau de disfagia.
• Dietas variam de líquida a pastosa, e nos casos
graves, dieta enteral.
Esôfago: Fisiologia
Função do Esôfago: Conduzir os alimentos e
líquidos da faringe até o estômago, por meio e
d movimentos peristálticos involuntários.
DEGLUTIÇÃO
Consiste em uma sequência de eventos
coordenada por mecanismos
neuromotores:
• Fase Oral
• Fase Faríngea
• Fase Esofágica
DEGLUTIÇÃO
FASE ORAL
Voluntária;
Envolve estruturas ósseas, cartilaginosas,
musculares e neurais;
Consiste na mastigação,
salivação, formação e
propulsão do bolo alimentar.
• Regurgitação nasofaríngea;
• Penetração laríngea e aspiração
pulmonar.
DEGLUTIÇÃO
FASE ESOFÁGICA
É involuntária;
Consiste no fechamento do EES após entrada do bolo
alimentar;
Contrações peristálticas do esôfago;
Abertura do EEI e passagem do bolo alimentar para o
estômago.
DISFAGIA
Orofaríngea Esofágica
(ALTA) (BAIXA)
Anormalidades que
afetam a cavidade Afecções esofágicas
oral, faringe e EES. motoras ou
obstrutivas
DISFAGIA OROFARÍNGEA (ALTA)
MANIFESTAÇÕES:
• Alimento acumulado nos recessos bucais – halitose;
• Alimento escorre pelos cantos dos lábios - salivação excessiva;
• Regurgitação nasal - falta de ar;
• Penetração laríngea - rouquidão, engasgos, tosse durante a
alimentação;
• Odinofagia;
• Aspiração pulmonar → pneumonia;
• Desnutrição e desidratação – recusa de alimentos e
líquidos;
• Dificuldade para iniciar a deglutição.
MANIFESTAÇÕES:
• Sensação de alimento parado no corpo do esôfago;
• Distúrbios motores
• Distúrbios obstrutivos
• Regurgitação do conteúdo esofágico;
• Aspiração pulmonar do conteúdo regurgitado →
pneumonia
• Desnutrição
• Tipicamente progressiva
- Doenças Obstrutivas
(estreitamento)
Câncer de esôfago
Estenoses (Tumores, lesão
cáustica).
CAUSAS
DISFAGIA ESOFÁGICA (BAIXA)
ESTENOSE DE
CÂNCER DE
ESÔFAGO
ESÔFAGO
Lesão Cáustica
SINTOMAS DA DISFAGIA
•Sufocamento;
•Tosse e engasgos;
•Halitose;
•Pirose;
•Recorrentes episódios de pneumonia;
•Odinofagia;
•Dor torácica;
•Sensação de que a comida “não
desce”;
Salivação excessiva;
••Mastigação prolongada ou tempo maior
para refeições;
•Recusa em consumir alimentos de certa
consistência.
ESCALA DE GRAVIDADE DA DISFAGIA
Disfagia - Consequências
Leite em
pó
ESPESSANTES
INDUSTRIALIZADOS
DISFAGIA
• Diminuir líquidos durante refeições;
• Diminuir alimentos ácidos e condimentados;
• Diminuir alimentos secos e duros;
• Usar caldos e molhos
• Verificar necessidade de incluir espessantes.
Dietoterapia - Disfagia
DIETA VIA ORAL:
• Alimentos e preparações:
Arroz comum, batata cozida (evitar fritura e casca);
Carnes bovina e frango - fatias finas, macias ou
moídas. Peixe bem umedecido;
Frutas frescas (pêssego, banana, melancia, kiwi, uva
sem semente, manga rosa, morango)
Pães, biscoitos, muffins bem umedecidos com margarina,
geleia,
cream cheese;
Caso o consumo de líquidosfinos seja permitido, as
Dietoterapia na Disfagia Moderada
• Alimentos úmidos, textura macia e que formem bolo
facilmente na boca;
• Consistência da dieta – entre branda e pastosa
(dependendo da aceitação do paciente);
• Alimentos e preparações:
Batatas bem cozidas (purês ou pedaços pequenos);
Arroz papa, macarrão bem cozido;
Feijão liquidificado (evitar casca);
Carnes (bovina, frango e pescado) moídos, úmidos e cozidos;
Frutas cozidas, sem semente e casca;
Caso o consumo de líquidos finos seja permitido, as
sobremesas podem ser sorvete e getatina.
ALIMENTOS DE ALTO RISCO PARA DISFÁGICOS
Sonda Nasoentérica
Melhor indicação.