sistemático de providências destinadas a melhorar a administração pública de um país, torná-la mais eficiente na prossecução dos seus fins e, por outro mais coerente com os princípios que a regem. Deste modo, a reforma administrativa é, de um lado, um conjunto sistemático de providências e, por outro lado, ela visa melhorar a Administração Pública de um país. Objecto da reforma administrativa
É a administração de um dado país,
quer no seu sentido orgânico ou material. Finalidade
A reforma administrativa visa procurar obter
para a Administração Pública maior eficiência e mais coerência. Objectivo Geral
Melhorar a administração pública de
um país, torná-la mais eficiente na prossecução dos seus fins e, por outro mais coerente com os princípios que a regem. Caracteristícas da reforma administrativa
• Ênfase na profissionalização e modernização
do sector público; • permanente busca de resultados concretos que tornem claro aos cidadãos que a Reforma, realmente faz a diferença; • Condução estratégica da mudança fundamentada em acções de alta potencialidade de multiplicação com impactos significativos de médio e longo prazos; • Enraizamento numa ampla base de apoio por meio da institucionalização de mecanismos de participação da sociedade através de processos contínuos de consulta e prestação de contas; Fases da Reforma do Sector Público Primeira fase da reforma do sector público (2001-2005)
Teve como foco a criação de condições básicas
para transformação do sector público. Quanto à simplificação na prestação de serviços
várias acções foram realizadas com o objectivo
de estabelecer o quadro organizacional e legal. Em relação à reestruturação e descentralização das estruturas, foi aprovada a Lei dos Órgãos Locais do Estado e o seu respectivo regulamento, definindo a Macro - Estrutura local (provincial e distrital). Segunda fase da reforma do sector público (2006-2011)
Teve como objectivo aprofundar as reformas iniciadas
durante a primeira fase ajustando-as às prioridades actuais do governo com especial destaque para o desenvolvimento das instituições públicas racionalizadas e integradas prestando serviço de qualidade ao cidadão. Autarquia local Segundo Diogo Freitas de Amaral (1994), autarquias locais são pessoas colectivas públicas de população e território, correspondente aos agregados residentes em certas circunstâncias do território nacional, e que asseguram a prossecução dos interesses comuns resultantes da vizinhança, mediante órgãos próprios, representativos dos respectivos habitantes. Segundo a Constituição da República de Moçambique (CRM), determina que “As autarquias locais são pessoas colectivas públicas, dotadas de órgãos representativos próprios, que visam a prossecução dos interesses das populações respectivas, sem prejuízo dos interesses nacionais e da participação do Estado”. Governação Local
Para Olowu e Wunsch (2004), a governação
local é entendida como “regras de governação por processos através do qual, os residentes de uma determinada área participam na sua própria governação e que é limitada em interesses locais.” Enquadramento dos governos locais e autarquias locais na reforma administrativa
Os Governos Locais e Autarquias Locais na
reforma administrativa enquandram-se no âmbito da descentralização. Muito Obrigado!