SECUNDÁRIOS
Farmacognosia I
4° Período
Curso de Farmácia
Profa : Caroline Lermen
BIOMOLÉCULAS
Metabolismo
O termo "metabolismo celular" é
usado em referência ao conjunto de
todas as reações químicas que
ocorrem nas células.
Lipídeos
Protídeos
Glicídeos
Metabolismo Secundário:
Vai originar através de rotas biossintéticas diversas os metabólitos secundários
ou micromoléculas, que apresentam:
Estrutura complexa;
Baixo peso molecular;
Marcante atividade biológica;
Encontrados em concentrações baixas;
Agem como dissuasórios alimentares e como toxinas;
Dissuasórios alimentares: Taninos,
Taninos presentes nos frutos verdes, agindo na
preservação do fruto até o pleno desenvolvimento da semente, quando então
desaparece.
Taninos
Produção dos Constituintes Químicos
das Plantas
Os Princípios ativos são produzidos dentro das células vegetais, seja nas raízes,
caules, folhas, frutos ou sementes
Cada espécie de planta produz diferentes princípios ativos
A Célula Vegetal
Modificação &
transporte Protéico
Contenção & Troca
Síntese Proteína &
Lipídeo
Nutrientes ATP
Replicação &
Hereditariedade
FOTOSSÍNTESE
CO2 H2O
Fotossíntese
A etapa fundamental na fotossíntese é a
absorção da luz pela clorofila, um pigmento
presente nos cloroplastos (organelas presentes
nas células dos vegetais superiores).
Uma molécula de clorofila (fotossistema I)
pode absorver um quantum de luz capaz de
excitar um elétron, tornando a molécula
ativada.
Triglicerídeos
Metabólitos Primários
Lipídeos
Rotas Biossintéticas
Defesas Mecânicas:
Espinhos Formando células Pétreas, com
muita lignina, tornam as folhas
duras, não digeríveis.
As plantas defendem-se contra seus inimigos de
diversas maneiras.
Defesas Mecânicas:
Há folhas que têm os bordos Formando células Pétreas, com
cortantes como navalhas. muita lignina, tornam as folhas
Isso se deve à deposição de sílica duras, não digeríveis.
sobre as células dos bordos.
Defesas Químicas:
São substâncias que tornam as folhas (ou) outras partes das plantas):
Indigeríveis,
Impalatáveis,
Tóxicas.
Saponinas, Cumarinas, Toxinas, como os Alcalóides
Limonóides, Quassinóides,
Lactonas sesquiterpênicas e
Sabor Amargo
Iridóides
Desestimulantes de Herbívoros
Defesas Químicas:
Freqüentemente, uma substância de uma espécie de planta é, ao mesmo tempo, uma toxina e um
princípio ativo medicinal.
A dedaleira (Digitalis purpurea L.) é um ótimo exemplo de planta muito tóxica, mas que passou a ser
uma das mais valiosas plantas medicinais da história.
As dedaleiras produzem um glicosídeo digitalina substância utilizada para arritmia ou insuficiência
cardíaca que agem no coração – são chamadas glicosídeos Cardiotônico.
Se usadas em quantidades adequadas, as folhas são excelentes para pacientes com insuficiência cardíaca.
Em quantidades maiores, são um veneno que pode ter conseqüências fatais.
A Espirradeira (Nerium oleander) também produz um glicosídeo altamente tóxico Oleandrina.
Digitalis purpurea
Defesas Químicas:
A planta Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia seguine, Dieffenbachia picta, Dieffenbachia
maculata ou Dieffenbachia amoena), também conhecido como aningapara;
Nas folhas e no caule dessa planta, porém, ocorrem células especializadas chamadas idioblastos,
que guardam uma grande quantidade de pequenos cristais de oxalato de cálcio em forma de
agulhas.
Esses cristais recebem o nome de ráfides e são responsávies por grande parte da toxicidade do
vegetal. Quando a criança leva a planta à boca e a mastiga, os idioblastos injetam as ráfides nos
lábios e na língua da criança, provocando uma grande irritação mecânica caracterizada por dor
intensa e inchaço.
Segundo alerta publicado no Jornal da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o oxalato de cálcio,
substância presente no comigo-ninguém-pode, ao ser ingerido, pode provocar edema na garganta,
levando à asfixia e, em casos extremos, até à morte.
A Mandioca (Manihot esculenta)
Defesas Químicas
Existem diversas variedades da planta, que se dividem em mandioca-doce e mandioca-brava (ou mandioca
amarga), de acordo com a presença de (que é venenoso se não for destruído pelo calor do cozimento ou do sol).
Usa-se o nome aipim (ou macaxeira) para se designar a mandioca-doce.
As variações não se restringem apenas à quantidade de ácido cianídrico.
Variam também as cores das partes de folhas, caules e raiz, bem como sua forma.
Mandioca brava: contém a substância linamarina (no látex, notadamente na casca da raiz e nas folhas) em
teor elevado; essa substância transforma-se em ácido cianídrico (altamente tóxico) no estômago do homem e
dos animais. É de uso industrial.
Mandioca mansa: contém baixíssimo teor de linamarina podendo ser consumida ao natural (uso culinário).
Alcalóides
Terpenóides
Saponinas
Taninos
Flavonóides
Glicosídeos
MUITO OBRIGADA PELA
ATENÇÃO!