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Diretoria de Ensino

Norte 1

EDUCAÇÃO
INCLUSIVA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
• Não estamos preparados?
• Quando estaremos?
• E o que fazemos enquanto nos preparamos?
• O que fazer com a diferença?
• É preciso pensá-la sem fazer comparação com “algo”. (...) não se trata de
estabelecer um padrão comum, não se trata de classificar e hierarquizar...
O desafio é pensar a diferença como parte ativa da identidade das
pessoas que por ela ou através dela não se tornam nem melhores e nem
piores, nem superiores e em inferiores, elas se tornam “ apenas” o que
são, e nós convivemos com elas como nós somos e como elas são.
( Caderno Educação Inclusiva PNAIC, 2014.P.9)
OBJETIVOS

 Refletir sobre a Educação Inclusiva;


 Orientar coordenadores e demais envolvidos sobre adaptação
curricular para alunos público alvo da Educação Especial e
Inclusiva.
 Compreender a importância de um trabalho considerando as
diferenças dos alunos com ações voltadas a promover o acesso,
a participação e a aprendizagem dos mesmos.
 Ampliar conhecimentos do trabalho da escola comum articulada
com o Atendimento Educacional Especializado- ( AEE).
CONTEÚDOS TRABALHADOS:

 Leitura Compartilhada- UMA JOANINHA DIFERENTE-


Regina Célia Melo
 Recortes da Resolução 61/ 2014
 Educação Inclusiva
 Vídeo Adaptação Curricular de Biologia
1ª ATIVIDADE:
LEITURA COMPARTILHADA
2ª ATIVIDADE

• Recortes da Resolução 61/ 2014


RECORTE- RESOLUÇÃO SE 61, DE 11-11-2014

DISPÕE SOBRE A EDUCAÇÃO ESPECIAL NAS UNIDADES


ESCOLARES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO

• A importância de se assegurar aos alunos, público-alvo da Educação Especial, o Atendimento


Pedagógico Especializado - APE,
Resolve:

• Artigo 1º - São considerados, para fins do disposto nesta resolução, como público-alvo da Educação
Especial, nas unidades escolares da rede estadual de ensino, os alunos que apresentem:

• I - deficiência;

• II - transtornos globais do desenvolvimento - TGD;

• IMPORTANTE

• O termo “Transtornos Globais do Desenvolvimento” (TGD) está sendo gradualmente substituído pelo
termo “Transtorno do Espectro Autista” (TEA)

• III - altas habilidades ou superdotação


Artigo 2º - Fica assegurado a todos os alunos, público-alvo da
Educação Especial, o direito à matrícula em classes ou turmas
do Ensino Fundamental ou Médio, de qualquer modalidade de
ensino.

§ 1º - Aos alunos, público-alvo da Educação Especial, já matriculados


na rede estadual de ensino, será assegurado o Atendimento
Pedagógico Especializado - APE, com condições de acesso e apoio
à aprendizagem, bem como à sua continuidade.

§ 2º - Os alunos, a que se refere o parágrafo 1º deste artigo, serão


encaminhados para o Atendimento Pedagógico Especializado - APE
adequado a suas deficiências, ou aos transtornos globais do
desenvolvimento, ou, ainda, às altas habilidades/superdotação que
apresentem, após avaliação pedagógica, a ser disciplinada em
regulamento específico.
Artigo 3º - O Atendimento Pedagógico Especializado – APE dar-se-
á:

II - em Classe Regida por Professor Especializado - CRPE, em caráter


de excepcionalidade, para atendimento a alunos que apresentem
deficiência intelectual, com necessidade de apoio permanente/
pervasivo, ou deficiências múltiplas e transtornos globais do
desenvolvimento, observando-se:

a) a indicação, e apenas nesses casos, da necessidade de atendimento


em CRPE, devidamente fundamentada e comprovada em avaliação
aplicada por equipe multiprofissional do Núcleo de Apoio Pedagógico
Especializado - CAPE, sempre que esgotados os recursos pedagógicos
necessários para permanência do aluno em classe comum do ensino
regular;
PÚBLICO ALVO DA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
 Crianças que moram na rua;
 Crianças Indígena;
 Crianças ou Adolescentes que estão internados na Fundação
Casa;
 Jovens e Adultos
 Alunos com altas habilidades e deficiência

Educação Inclusiva é para todos e não somente


para quem tem deficiência.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Reconhece e valoriza sobretudo as características individuais do
processo de construção de conhecimento de cada aluno.
 Adaptação de estratégias e metodologia para atividade em grupos
ou seminários;
 Qual a finalidade dessa atividade?
O que eu pretendo que os meus alunos aprendam com ela?

Alguns alunos aprendem melhor através de estímulos visuais,


enquanto outros necessitam de materiais concreto.
GESTÃO DA SALA DE AULA INCLUSIVA
Ao planejar aulas, o que é preciso ter em mente:

O tema/assunto/conteúdo;

A heterogeneidade da turma, deficiências...

Informações específicas conforme a necessidade, o nível de


aprendizagem dos alunos;

Tecnologias a serem utilizadas, espaços, materiais e recursos;

Número de alunos na turma...


ensino cooperativo;

Conhecimento prévio sobre o conteúdo


(textos, desenhos, relatos, conversas...); informações úteis a todos;
Importante: É o conteúdo que segue o aluno e não o aluno
que segue o conteúdo!
EM SÍNTESE, PLANEJAR É...

... o momento de pensar:

O que ensinar? A quem ensinar? Como ensinar? Por que


ensinar?

Esses são passos básicos a serem seguidos em escolas


inclusivas... O que às vezes acontece é que ao planejar, nós
nos preocupamos mais com o que ensinar em vez de a
quem ensinar e por que ensinar.
RECUPERAR

está prevista na LDB nº • Como fazer isso?


9.394/96, artigo 13, A prática da Ensino cooperativo entre alunos;
recuperação Agrupamentos;
inciso IV. Atividades a distância... jogos
pedagógicos;
Jogos pedagógicos como lição
“Estabelecer estratégias de
de casa;
recuperação
Estimular áreas em que
aos alunos de menor
habilidades essenciais à
rendimento.”
aprendizagem
estejam estagnadas.
RECUPERAÇÃO NÃO É APLICAR PROVA:
É ENSINAR MAIS DE OUTRAS MANEIRAS, EM
OUTROS ESPAÇOS, TALVEZ COM OUTROS
RECURSOS.
ENTÃO O QUE DIZER DOS OBJETIVOS DE AVALIAR?

A avaliação serve para orientar o trabalho do


professor e não para classificar os alunos. Artigo 24
da LDB.
LEMBRAR SEMPRE QUE OS ALUNOS
APRENDEM
E MANIFESTAM A APRENDIZAGEM DE
FORMAS DIFERENCIADAS.

ESSA CONSTATAÇÃO POR MEIO DA AVALIAÇÃO


POSSIBILITARÁ AO PROFESSOR REPENSAR SEU
TRABALHO, SE FOR O CASO, ENCAMINHAR ALUNOS
AO SERVIÇO DE AEE OU MESMO OUTRO SERVIÇO
QUE SE APRESENTE COMO
NECESSÁRIO.
LEMBRAR SEMPRE QUE, EM SE TRATANDO DE
AVALIAÇÃO, O CONSELHO DE JUSSARA HOFFMANN
É IMPORTANTE: “RESPEITAR PRIMEIRO, AVALIAR
DEPOIS”.
BARREIRAS E ACESSIBILIDADE

• É uma condição fundamental a todo e


qualquer processo de inclusão social e
educacional e se apresenta em múltiplas
dimensões incluindo aquelas de natureza
atitudinal, arquitetônica, comunicacional,
metodológica entre outras.
BARREIRAS E
ACESSIBILIDADE

ATITUDINAL ARQUITETÔNICA
• Aquele que eu tenho que • Escola cheia de escada,
conviver na escola, aluno
com deficiência e eu não sei não tem rampa
o que fazer.

• Eliminar essa barreira


• Eliminar essa barreira com
atitudes e olhares com rampa
acessíveis, acreditando que
ele tem potencialidade
BARREIRAS E
ACESSIBILIDADE
COMUNICACIONAL METODOLÓGICA OU
PEDAGÓGICA
• EX: O aluno surdo já tem • Relação com o processo de
ensino e aprendizagem
estabelecido a barreira da
• Estabelecida dentro da sala de
comunicação.
aula, quando o professor
• Oferecendo o intérprete perceber que alguns alunos
de libras para fazer o não conseguem acompanhar
o Currículo, seja com ou sem
trabalho educativo, requer deficiência;
acesso à aula
• Adaptação Curricular
“QUALQUER PESSOA PODE VIVENCIAR
UMA DEFICIÊNCIA EM ALGUM MOMENTO DA
VIDA.”
(GUIMARÃES, 2000)
ALUNO COM DEFICIÊNCIA X
ALUNO COM DIFICULDADE DE
APRENDIZAGEM
• Aluno com Deficiência • Dificuldade de Aprendizagem
• Possui laudo médico
• Nunca terão laudo atestando
• Beneficiar a Socialização
a deficiência
• Permeia todo o processo
educativo • Requer respostas educativas
muitas vezes bem
• Quando ensinamos
habilidades estamos diferenciadas que o restante
desenvolvendo a socialização da sala está recebendo
que é muito para as pessoas
com deficiência e transtorno.
ADAPTAÇÕES DE ACESSIBILIDADE AO
CURRÍCULO

ADAPTAÇÕES ADAPTAÇÕES NÃO


SIGNIFICATIVAS SIGNIFICATIVAS
• Adaptadas de grandes • Quando eu posso deixar os
portes ( Profº pode estar mesmos conteúdos, as mesmas
expectativas , as mesmas
movimentando os
habilidades e competências.
conteúdos , objetivos e
• Preciso adequar apenas as
critérios de avaliação).
atividades na forma de passo a
passo para que o aluno consiga
realizar.
ADAPTAÇÕES CURRICULARES

 Requer trabalho em equipe


 Docentes por disciplina, contando com a articulação que deve ser
realizada pelo professor coordenador pedagógico

Registro das Adaptações Curriculares


 Através de portfólios;
 Pastas;
 Diário de classe ( nome dos alunos, destacando os conteúdos
desenvolvidos de forma adaptada com esses alunos;
DIFERENÇA ENTRE
ADAPTAÇÕES E ATIVIDADES
DIVERSIFICADAS

ADAPTAÇÕES ATIVIDADES
CURRICULARES DIVERSIFICADAS
 Exigem planejamento e critérios  Nem sempre parte de olhar
antes de ser realizados. para o Currículo, muitas
vezes sem contexto.
 Adaptação curricular deve partir
 Aleatórias;
do Currículo, das expectativas de
aprendizagem , das habilidades e  Não é significativa;
competências previstas para os  Diferentes dos temas e
alunos. conteúdos tratados em sala
de aula;
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
 Diagnóstico das necessidades especiais e específicas do aluno;
 Conhecer melhor esse aluno;
Quais os conteúdos são necessários para alcançar as
competências e habilidades previstas para determinada sala de
aula, em determinada semana , mês e bimestre?
 Quais conhecimentos o aluno já possui nesta disciplina?
 Quais conhecimentos o aluno está em vias de desenvolver nesta
disciplina?
AVALIAÇÃO CONTÍNUA
SEM FRAGMENTAÇÃO

 A avaliação deve ser adaptada , com a finalidade de demonstrar


resultados fidedignos ao desenvolvimento do aluno, sempre com
base o desenvolvimento das competências e habilidades propostas
no momento da adaptação dos conteúdos, tendo em vista a avaliação
como um processo.
 Avaliação sempre inclusiva, adaptada e contínua.
 Como avaliar um aluno com dificuldades escolares, com
necessidades específicas/ especiais se não lhe foram oferecidas
adaptações curriculares?
UM OLHAR PARA O
CURRÍCULO...

 Quais conteúdos que serão desenvolvidos em determinada sala de


aula?
 Como adaptar as atividades previstas para que o aluno se desenvolva?
Eu posso desenvolver todas essas habilidades do Currículo com meu
aluno?
 Qual a metodologia a ser utilizada, sequência didática ,
temporalização...
PREPARAÇÃO DA ADAPTAÇÃO
CURRICULAR NO
DESENVOLVIMENTO DO ALUNO

 Quais serão as sequências de aprendizagens ,


com esse aluno para atingir a habilidade prevista
na expectativa?
 Quais serão os passos mais estratégicos para
auxiliar esse aluno?
APLICAÇÃO DA ATIVIDADE ADAPTADA
OBSERVAÇÃO DO ALUNO

 A atividade adaptada ajudou no desenvolvimento do


aluno?
 O aluno adquiriu ou se aproximou do desenvolvimento
da habilidade prevista?
 O objetivo foi alcançado?
 O que precisa ser revisto?
CAFÉ
4ª ATIVIDADE: VÍDEO

Adaptação Curricular de Biologia


5º ATIVIDADE: EM GRUPOS

Dinâmica sobre o binômio saúde – educação

Objetivo: Refletir sobre a importância do relatório


pedagógico, contrapondo ao laudo médico.
SOCIALIZAÇÃO DA ATIVIDADE
PARA PENSAR...

• A única maneira de a escola ser transformada é por meio


da inclusão!
• Nós queremos e precisamos de uma escola diferente,
nossos alunos também precisam,
a sociedade precisa... Vejam que a escola
não se transforma, mas ela é
transformada...
• Quem pode fazer isso?
Quem fará isso?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• desorocaba.educacao.sp.gov.br
• http://institutorodrigomendes.org.br/
• RESOLUÇÃO SE 61, de 11-11-2014
• Caderno Educação Inclusiva PNAIC, 2014.P.9)
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