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Arte no contexto

escolar da educação
infantil e no ensino
fundamental
O que chamamos de arte?

Qual a importância da Arte?


A Arte está associada à beleza, ao
talento, está ligada à criação do homem.
Traduz a filosofia, a forma de vida, as
lutas, os medos, os desejos de uma
época. Através da Arte expressamos
desejos, pensamentos, visões e medos
que através da simples linguagem oral
ou escrita não conseguimos expressar.
A Arte não pode ser vista como exclusividade de
uma determinada cultura ou grupo social, que
acredita na criação artística individual e
espontânea, oriunda apenas do saber erudito e do
uso de técnicas artísticas, mas sim, como fruto de
diferentes práticas e relações sociais , e em
determinado momento histórico.
 A importância e a riqueza da arte vêm exatamente da sua
capacidade de reunir todas as dimensões humanas - a emotiva, a
racional, a mística, a corporal. O tipo de experiência que a arte é
capaz de proporcionar é único, e não pode ser substituído por
nenhuma outra área do conhecimento humano. Isso significa que
sem a arte nosso entendimento do mundo e também de nós
mesmos fica empobrecido. Conhecer e entender a arte produzida
pelo grupo cultural a que pertencemos é fundamental na
construção da nossa identidade.
Arte na escola? Por quê?
A educação em Arte propicia o desenvolvimento do pensamento
artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de
ordenar e dar sentido à experiência humana. O aluno desenvolve sua
sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas
artísticas, quanto na ação de apreciar formas produzidas por ele e os
colegas. A Arte favorece a formação da identidade e de uma nova
cidadania, contribuindo para a aquisição de competências culturais e
sociais no mundo no qual estão inseridos.
A Arte solicita a visão, a escuta e os
demais sentidos como portas de entrada
para uma compreensão mais
significativa das questões sociais. Esta
área também favorece ao aluno
relacionar-se criadoramente com outras
disciplinas do currículo.
O ensino de Arte é área de conhecimento com conteúdos
específicos e deve ser consolidada como parte constitutiva
dos currículos escolares, requerendo, portanto, capacitação
dos professores para orientar a formação do aluno. Cabe ao
professor escolher os modos e recursos didáticos adequados
para apresentar as informações, observando sempre a
necessidade de introduzir formas artísticas. Também cabe à
escola orientar seu trabalho com o objetivo de preservar e
impulsionar a dinâmica do desenvolvimento e da
aprendizagem preservando a autonomia do aluno.
O que distingue essencialmente a criação artística das
outras modalidades de conhecimento humano é a
qualidade de comunicação entre os seres humanos que
a obra de arte propicia, por uma utilização particular
das formas de linguagem. Dentro das variadas
linguagens que a Arte utiliza, temos os eixos
norteadores, no que se refere ao currículo escolar: artes
visuais, música, teatro e dança.
Ensinar Arte em consonância com os
modos de aprendizagem do aluno
significa, então, não isolar a escola da
informação sobre a produção histórica e
social da arte, e ao mesmo tempo, garantir
ao aluno a liberdade de imaginar e edificar
propostas artísticas, pessoais ou grupais
com base em interações próprias.
Eixos norteadores
Dança Artes visuais

Teatro
MÚSICA
Artes visuais
As artes visuais, além das formas tradicionais (pintura,
escultura, desenho, gravura, arquitetura, artefato,
desenho industrial), incluem outras modalidades que
resultam dos avanços tecnológicos e transformações
estéticas a partir da modernidade (fotografia, artes
gráficas, cinema, televisão, vídeo, computação,
performance).
Dança
A arte da dança faz parte das culturas humanas e sempre
integrou o trabalho, as religiões e as atividades de lazer. Os
povos sempre privilegiaram a dança, sendo esta um bem
cultural e uma atividade inerente à natureza do homem. Toda
ação humana envolve a atividade corporal. A criança é um ser
em constante mobilidade e utiliza-se dela para buscar
conhecimento de si mesma e daquilo que a rodeia,
relacionando-se com objetos e pessoas.
Teatro
O ato de dramatizar está potencialmente contido em cada
um, como necessidade de compreender e representar uma
realidade. A dramatização acompanha o desenvolvimento da
criança como manifestação espontânea, assumindo feições e
funções diversas, sem perder jamais o caráter de interação e
de promoção de equilíbrio entre ela e o meio ambiente. Essa
atividade evolui do jogo espontâneo para o jogo de regras, do
individual para o coletivo.
Ao participar de atividades teatrais, o indivíduo tem a
oportunidade de se desenvolver dentro de um
determinado grupo social de maneira responsável,
legitimando os seus direitos dentro desse contexto,
estabelecendo relações entre o individual e o coletivo,
aprendendo a ouvir, a acolher e a ordenar opiniões,
respeitando as diferentes manifestações, com a
finalidade de organizar a expressão de um grupo.
MÚSICA
Qualquer proposta de ensino que considere essa diversidade
precisa abrir espaço para o aluno trazer música para a sala de
aula, acolhendo-a, contextualizando-a e oferecendo acesso a
obras que possam ser significativas para o seu
desenvolvimento pessoal em atividades de apreciação e
produção. A diversidade permite ao aluno a construção de
hipóteses sobre o lugar de cada obra no patrimônio musical da
humanidade, aprimorando sua condição de avaliar a qualidade
das próprias produções e as dos outros. Composições,
improvisações e interpretações são os produtos da música.
Critérios de avaliação
Avaliar é uma ação pedagógica guiada pela atribuição de
valor apurada e responsável que o professor realiza das
atividades dos alunos. É também considerar o modo de
ensinar os conteúdos que estão em jogo nas situações de
aprendizagem. Avaliar implica conhecer como os conteúdos
de Arte são assimilados pelos estudantes a cada momento da
escolaridade e reconhecer os limites e a flexibilidade
necessários para dar oportunidade à coexistência de distintos
níveis de aprendizagem, num mesmo grupo de alunos.

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