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Análise do poema


Amor é um fogo que arde sem se ver
Luís de Camões
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Luís de Camões

Biografia
Luís de Camões (1524-1580) foi um poeta
português. Autor do poema Os Lusíadas, uma
das obras mais importantes da literatura
portuguesa, que celebra os feitos marítimos e
guerreiros de Portugal. É o maior representante
do Classicismo Português.
Bibliografia:
El-Rei Seleuco (1545), peça de teatro;
Filodemo (1556), comédia de moralidade;
Os Lusíadas (1572), grande poema épico;
Anfitriões (1587), comédia escrita em forma de
auto;
Rimas (1595), coletânea de sua obra lírica;
Tema: O Amor
Assunto: O sujeito poético apresenta o amor como um
sentimento contraditório.

Estrutura externa:

• Identificação do número de estrofes e sua classificação


quanto ao número de versos: É um soneto composto
por 2 quadras e dois tercetos.
• Divisão de um verso: A/mor/ é um /fo/go/que ar/de
/sem /se/ver
• Esquema rimático e classificação do tipo de rima: O
poema possui um esquema rimático é ABBA, ABBA,
CDC, DCD. O tipo de rima é interpolada e
emparelhada nas quadras e cruzada nos tercetos.
Estrutura interna:
• Resumo das ideias de cada estrofe.
1ª Parte – as duas quadras e o primeiro terceto: a
dificuldade de definição do amor e das contradições do
sentimento amoroso.
2ª Parte – último terceto: o sujeito poético pergunta-se
como é possível que o amor, tendo em conta o seu
carácter contraditório, possa estar tão presente nos
corações humanos.
• Caracterização do estado de espírito do sujeito
poético e expressões que o comprovem.
O poeta sente-se desconcertado e confuso quanto ao
sentimento do amor e mostra as várias contradições
existentes no amor: “O Amor é um fogo que arde sem
se ver./ É ferida que dói e não se sente.”
• Referência a alguns recursos expressivos
relevantes para a compreensão do poema.
Antítese nos 11 primeiros versos do soneto.
Interrogação no último verso
Anáfora – repetição da forma verbal “é”
Metáfora – no 1º verso: “O Amor é fogo…”

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