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DISTRATORES

O CONCEITO DE GÊNEROS TEXTUAIS

• Em l i n h a s g e r a i s , p o d e m o s d e fi n i r o s G ê n e r o s D i s c u r s i v o s c o m o c o n j u n t o d e
t e x t o s c o m c a r a c t e r í s ti c a s c o m u n s – c o n s i d e r a n d o o t e m a , o e s ti l o e a e s t r u t u r a
de composição – , eu circulam em dada sociedade e em dado momento
histórico.
• Por isso, os gêneros textuais são fenômenos históricos, que nascem e se
desenvolvem no seio de uma dada cultura, de certa sociedade.
• Essa m u d a n ç a l i n g u í s ti c a m a n i f e s t a - s e t a m b é m n o n í v e l d a o r g a n i z a ç ã o t e x t u a l .
Assim, em diferentes gêneros discursivos, podem ser observadas mudanças
t a n t o d o p o n t o d e v i s t a d a s e s c o l h a s t e m á ti c a s q u a n t o d o p o n t o d e v i s t a d a
escolha de palavras e da organização e apresentação das ideias no texto.
O CONCEITO DE GÊNEROS TEXTUAIS

• Gêneros Discursivos correspondem, então, a certos padrões de composição de


texto consagrados pelo uso. Esses padrões são determinados pelo contexto em
que um texto foi produzido, pelo público a que ele se d e s ti n a , por sua
fi n a l i d a d e , por seu modo de circulação, etc. São exemplos de gêneros
d i s c u r s i v o s a c a r t a , o b i l h e t e , o c a r t a z , a r e c e i t a , o a n ú n c i o , a n o tí c i a , o e n s a i o ,
o editorial, entre outros.
• Tr a d i c i o n a l m e n t e , costuma-se fazer uma abordagem especial dos gêneros
l i t e r á r i o s ( é p i c o , l í r i c o e d r a m á ti c o ) , m a s e l e s t a m b é m s ã o g ê n e r o s d i s c u r s i v o s e
podem assim ser chamados.
32o Anuário de Criação. São Paulo: Clube de Criação de São Paulo, 2008. p. 311.
• O anúncio tem por objetivo explorar
uma determinada qualidade do
jornal anunciado. Que qualidade é
essa?
• Para atingir esse objetivo, o anúncio
se vale de um recurso específico.
Qual é ele?
• É possível afirmar que o recurso
utilizado se baseia em uma
representação do que
supostamente seria o modo de falar
das pessoas da classe C. Explique.
GÊNEROS E INTERDISCIPLINARIDADE
• Saber l e r c o m p r o fi c i ê n c i a é s e r c a p a z d e d e c o d i fi c a r t e x t o s p e r t e n c e n t e s a
diferentes gêneros que circulam no universo social. Por isso, as questões das
d i f e r e n t e s d i s c i p l i n a s d o s v e s ti b u l a r e s p r o p õ e m a o a l u n o c o n t e ú d o s v e i c u l a d o s
por gêneros d i s ti n t o s , como g r á fi c o s , poemas, canções, quadros, cartas,
documentos históricos.
• Conhecer a s c a r a c t e r í s ti c a s d e c a d a g ê n e r o a j u d a n o p r o c e s s o i n t e r p r e t a ti v o
d a s m e n s a g e n s v e i c u l a d a s . N o c a s o d o v e s ti b u l a r, i s s o v a l e p a r a q u a i s q u e r
disciplinas: conhecendo os Gêneros textuais mais comuns em cada uma delas,
n o s s o r e n d i m e n t o n a i n t e r p r e t a ç ã o é m u i t o m a i o r. V e j a m o s u m e x e m p l o d e u m a
q u e s t ã o d e G e o g r a fi a , e x t r a í d a d e u m e x a m e d a U n i c a m p .
UNICAMP – 1ª FASE - 2014
• Rio Claro, cidade de porte médio do interior do estado de São Paulo,
apresenta alguns problemas relacionados à poluição urbana. A partir
dessas informações e dos gráficos abaixo, responda:

b) Por que razão há uma tendência para o aumento do número de óbitos nas
estações de outono/inverno na cidade de Rio Claro?
UNICAMP – 1ª FASE - 2014

• Rio Claro, cidade de porte médio do interior do estado de São Paulo,


apresenta alguns problemas relacionados à poluição urbana. A partir
dessas informações e dos gráficos abaixo, responda:

R E S P O S TA E S P E R A D A :
b) O aumento no número de óbitos na estação outono/inverno na cidade de Rio Claro é provocado
pelo fenômeno da inversão térmica. Com isto, há uma dificuldade na dispersão dos poluentes,
fato que fica agravado pela estabilidade atmosférica. Este quadro, associado à poluição, provoca
o aumento na incidência de doenças das vias respiratórias, levando ao óbito, principalmente de
pessoas idosas e crianças desnutridas.

b) Por que razão há uma tendência para o aumento do número de óbitos nas
estações de outono/inverno na cidade de Rio Claro?
UNICAMP – 1ª FASE - 2014

• Rio Claro, cidade de porte médio do interior do estado de São Paulo,


apresenta alguns problemas relacionados à poluição urbana. A partir
dessas informações e dos gráficos abaixo, responda:
EXEMPLO ACIMA DA MÉDIA:

• Por que razão há uma tendência para o aumento do número de óbitos nas
estações de outono/inverno na cidade de Rio Claro?
UNICAMP – 1ª FASE - 2014
• Rio Claro, cidade de porte médio do interior do estado de São Paulo,
apresenta alguns problemas relacionados à poluição urbana. A partir
dessas informações e dos gráficos abaixo, responda:

EXEMPLO ABAIXO DA MÉDIA:

• Por que razão há uma tendência para o aumento do número de óbitos nas
estações de outono/inverno na cidade de Rio Claro?
UNICAMP – 1ª FASE - 2014

• Rio Claro, cidade de porte médio do interior do estado de São Paulo,


apresenta alguns problemas relacionados à poluição urbana. A partir
dessas informações e dos gráficos abaixo, responda:

COMENTÁRIOS:
A questão procurou trabalhar a relação estabelecida entre clima urbano e saúde, particularmente no que se refere aos problemas respiratórios
no período de inverno, advindos da concentração de particulados na atmosfera urbana, associada à baixa umidade relativa do ar. A primeira pergunta
estava associada ao sentido de localização e atuação da Massa Polar Atlântica no Sudeste do Brasil. Os itens b e c trataram da questão relativa à
leitura dos gráficos e a sua associação com as características da massa de ar Polar Atlântica. Infelizmente 47,9% dos candidatos tiraram nota 0 e
apenas 4,5 % dos candidatos alcançaram nota 4,5.

• Por que razão há uma tendência para o aumento do número de óbitos nas
estações de outono/inverno na cidade de Rio Claro?
DISTRATORES

• Distratores, ou distorções interpretativas, comumente ocorrem com leitores

desavisados, sobretudo quando fazem uma leitura irreflexiva.

• Conhecer tais distorções é passo importante para evitar conclusões precipitadas ao

interpretar um texto, pois as alternativas erradas costumeiramente contêm

distratores baseados justamente nas distorções interpretativas mais comuns.


Em 1960, a estudante negra Ruby Bridges passou a frequentar uma escola pública de Nova Orleans,
nos Estados Unidos, até então exclusiva para crianças brancas. Obrigado a assegurar à garota o direito
à educação, o governo federal enviou oficias para escoltar Ruby no caminho entre a casa dela e a
escola. O norte-americano Norman Rockywell (1894-1978) representou o episódio na tela O problema
com o qual todos vivemos. A análise dessa imagem mostra que o artista:
a) enfatizou a individualidade dos oficias, enaltecendo o governo do país.
b) valorizou o tratamento estético da obra, deixando de lado questões sociais.
c) ressaltou a violência contra a estudante, conferindo à obra um tom de denúncia.
d) salientou a solidariedade do país à menina, retratando o aspecto protetor dos oficias.
e) idealizou a representação da aluna e dos oficiais, afastando a obra da realidade.
Mudou tudo. Gente nasceu, gente morreu, os afilhados do major cresceram e foram para o serviço
militar, em estrada de ferro.
O povoado transformou-se em vila, a vila transformou-se em cidade, com chefe político, juiz de direito
promotor e delegado de polícia.
Trouxeram máquina – e a bolandeira do major parou.
Veio o vigário, que fechou a capela e construiu uma igreja bonita. As histórias dos santos morreram na
memória das crianças.
Chegou o médico, não acreditava nos santos. A mulher do seu Ribeiro entristeceu, emagreceu e finou-
se.
O advogado abriu consultório, a sabedoria do major encolheu-se e surgiram no foro numerosas
questões.
Efetivamente, a cidade teve um progresso rápido. Muitos homens adotaram gravatas e profissões
desconhecidas. Os carros de boi deixaram de chiar nos caminhos estreitos. O automóvel, a gasolina, a
eletricidade e o cinema. E os impostos.
As moças e os rapazes não rodeavam, de braços dados, as fogueiras de São João: dançavam o tango, o
frevo.
São Bernardo é um romance da chamada Geração de 1930, um grupo de escritores que, em suas obras,

se debruçavam sobre questões sociais em uma perspectiva regionalista. Na passagem transcrita é

mostrado o processo de formação de uma cidade nordestina. Segundo o texto, esse processo foi

marcada pela relação entre:

a) o crescimento da população e o reforço de tradições culturais.

b) uma maior religiosidade da população e o progresso da cidade.

c) a urbanização rápida e a valorização do conhecimento popular.

d) a modernidade e a manutenção do modo de vida da população.

e) o avanço tecnológico e o desaparecimento de tradições e costumes.


Um triste espetáculo é a alegria feroz com que os políticos e cidadãos que se dizem democratas, os jornais, o
rádio, a TV descrevem as dificuldades de Cuba, na alvoroçada esperança de uma derrocada do seu regime.
Parece que lhes dá prazer noticiar e comentar que falta alimento e roupa, as máquinas agrícolas estão sendo
puxadas por animais, a bicicleta substitui o automóvel. Com certeza esperam que o regime odiado acabe na fome,
na miséria e na desgraça coletiva, a fim de pagar os sustos que deu.
Um dos pressupostos dessa atitude é que o socialismo não funciona. Provavelmente, para esses críticos
eufóricos o que funciona é a “democracia” brasileira, que só pode ser mencionada entre aspas, pois tem não
apenas mantido, mas cultivado e agravado a miséria de um povo que, cinco séculos depois do Descobrimento, não
sabe ler, vive doente, sofre todas as privações e, portanto, serve de boa massa para os demagogos elegerem
quanto aventureiro consiga vender a sua deteriorada mercadoria política. Isso, quando as classes dominantes não
resolvem salvar a pátria por meio do singular instrumento “democrático” que são os golpes mais ou menos
militares.
Mas o fato é que (repita-se pela milésima vez) o regime cubano conseguiu o que nenhum outro tinha
conseguido na América Latina: tirar o povo da sujeição torpe e dar-lhe o sentimento da própria dignidade, graças
à aquisição dos requisitos indispensáveis – saúde, alimentação, relativa equivalência de oportunidades,
afastamento mínimo possível entre os salários mais altos e os mais baixos. Note-se que isso não é uma vaga
esperança: é uma realidade. E mesmo que o regime cubano dure apenas o tempo de uma geração, ele terá
mostrado que o socialismo é possível nesta parte do mundo, permitindo uma vida de teor humano em contraste
com a iniquidade mantida pelas oligarquias. (Candido, Recortes.)
I. A veracidade das informações de que em Cuba “falta alimento e roupa, as máquinas agrícolas estão sendo
puxadas por animais, a bicicleta substitui o automóvel” é contestada pelo autor.
II. Nas expressões “relativa equivalência de oportunidades” e “afastamento mínimo possível entre os salários
mais altos e os mais baixos”, os elementos sublinhados indicam a preocupação do autor em manter sua
objetividade diante dos dados que analisa.
Estudo de caso: Um filósofo irreconhecível

Sócrates [...] jamais afirmou sua própria sabedoria. De fato, ele declarou
categoricamente que era tão ignorante sobre quanto os demais eram sobre eles
mesmos. Ele simplesmente queria assinalar essa falta geral de autoconhecimento
para que as pessoas pudessem fazer alguma coisa a respeito e observar seus próprios
pensamentos e comportamentos de forma mais profunda e significativa. Sócrates foi,
assim, o primeiro filósofo a valorizar as formas de pensamento reflexivo. Pode,
portanto, ser visto como a primeira pessoa facilmente reconhecível como filósofo.
“Os indivíduos que valorizam as formas de pensamento reflexivo são denominados filósofos”.
Estudo de caso: Um filósofo irreconhecível

Sócrates [...] jamais afirmou sua própria sabedoria. De fato, ele declarou
categoricamente que era tão ignorante sobre quanto os demais eram sobre eles mesmos.
Ele simplesmente queria assinalar essa falta geral de autoconhecimento para que as
pessoas pudessem fazer alguma coisa a respeito e observar seus próprios pensamentos e
comportamentos de forma mais profunda e significativa. Sócrates foi, assim, o primeiro
filósofo a valorizar as formas de pensamento reflexivo. Pode, portanto, ser visto como a
primeira pessoa facilmente reconhecível como filósofo.
“Os indivíduos que valorizam as formas de pensamento reflexivo são denominados filósofos”.

Afirmação falsa: GENERALIZAÇÃO


Estudo de caso: Um filósofo irreconhecível

Sócrates [...] jamais afirmou sua própria sabedoria. De fato, ele declarou
categoricamente que era tão ignorante sobre quanto os demais eram sobre eles mesmos. Ele
simplesmente queria assinalar essa falta geral de autoconhecimento para que as pessoas
pudessem fazer alguma coisa a respeito e observar seus próprios pensamentos e
comportamentos de forma mais profunda e significativa. Sócrates foi, assim, o primeiro
filósofo a valorizar as formas de pensamento reflexivo. Pode, portanto, ser visto como a
primeira pessoa facilmente reconhecível como filósofo.
“Sócrates pode ser considerado como o primeiro pensador reconhecido como filósofo.”
Estudo de caso: Um filósofo irreconhecível

Sócrates [...] jamais afirmou sua própria sabedoria. De fato, ele declarou
categoricamente que era tão ignorante sobre quanto os demais eram sobre eles mesmos. Ele
simplesmente queria assinalar essa falta geral de autoconhecimento para que as pessoas
pudessem fazer alguma coisa a respeito e observar seus próprios pensamentos e
comportamentos de forma mais profunda e significativa. Sócrates foi, assim, o primeiro
filósofo a valorizar as formas de pensamento reflexivo. Pode, portanto, ser visto como a
primeira pessoa facilmente reconhecível como filósofo.
“Sócrates pode ser considerado como o primeiro pensador reconhecido como filósofo.”

Afirmação falsa: EMBARALHAMENTO DE IDEIAS


Estudo de caso: Banindo os demônios

A filosofia de Descartes foi basicamente uma tentativa de calar os céticos que sustentavam a
ideia de que não podíamos conhecer nada. Para isso, buscou como exemplo algo tão obviamente
verdadeiro que só um louco negaria. Para tal fim, Descartes inventou um gênio maligno. Imagine,
disse ele, que sua mente fosse controlada por um gênio diabólico que fizesse que todas as suas
crenças fossem completamente falsas. Como você saberia se todas elas não seriam causadas por
esse gênio maligno? Descartes pensou que possuía uma ideia verdadeira que nem o gênio maligno
poderia tornar falsa: a ideia de que ele pensava – pois um pensamento enganoso ainda assim é um
pensamento! Ninguém pode duvidar de que pensa, pois a própria dúvida é um pensamento... Essa
fórmula está contida em sua famosa máxima Cogito ergo sum, “Penso logo existo”.

“Os filósofos nunca aceitam um conhecimento antes de comprová-lo”


Estudo de caso: Banindo os demônios

A filosofia de Descartes foi basicamente uma tentativa de calar os céticos que sustentavam a ideia de
que não podíamos conhecer nada. Para isso, buscou como exemplo algo tão obviamente verdadeiro que
só um louco negaria. Para tal fim, Descartes inventou um gênio maligno. Imagine, disse ele, que sua
mente fosse controlada por um gênio diabólico que fizesse que todas as suas crenças fossem
completamente falsas. Como você saberia se todas elas não seriam causadas por esse gênio maligno?
Descartes pensou que possuía uma ideia verdadeira que nem o gênio maligno poderia tornar falsa: a
ideia de que ele pensava – pois um pensamento enganoso ainda assim é um pensamento! Ninguém pode
duvidar de que pensa, pois a própria dúvida é um pensamento... Essa fórmula está contida em sua
famosa máxima Cogito ergo sum, “Penso logo existo”.

“Os filósofos nunca aceitam um conhecimento antes de comprová-lo”

Afirmação falsa: INTROMISSÃO DISCURSIVA OU TRANSFUSÃO DE IDEIAS


Estudo de caso: Banindo os demônios

A filosofia de Descartes foi basicamente uma tentativa de calar os céticos que sustentavam a
ideia de que não podíamos conhecer nada. Para isso, buscou como exemplo algo tão obviamente
verdadeiro que só um louco negaria. Para tal fim, Descartes inventou um gênio maligno. Imagine,
disse ele, que sua mente fosse controlada por um gênio diabólico que fizesse que todas as suas
crenças fossem completamente falsas. Como você saberia se todas elas não seriam causadas por
esse gênio maligno? Descartes pensou que possuía uma ideia verdadeira que nem o gênio maligno
poderia tornar falsa: a ideia de que ele pensava – pois um pensamento enganoso ainda assim é um
pensamento! Ninguém pode duvidar de que pensa, pois a própria dúvida é um pensamento... Essa
fórmula está contida em sua famosa máxima Cogito ergo sum, “Penso logo existo”.

“Os céticos negam a possibilidade de adquirir apenas certo tipo de conhecimento”


Estudo de caso: Banindo os demônios

A filosofia de Descartes foi basicamente uma tentativa de calar os céticos que sustentavam a ideia
de que não podíamos conhecer nada. Para isso, buscou como exemplo algo tão obviamente verdadeiro
que só um louco negaria. Para tal fim, Descartes inventou um gênio maligno. Imagine, disse ele, que
sua mente fosse controlada por um gênio diabólico que fizesse que todas as suas crenças fossem
completamente falsas. Como você saberia se todas elas não seriam causadas por esse gênio maligno?
Descartes pensou que possuía uma ideia verdadeira que nem o gênio maligno poderia tornar falsa: a
ideia de que ele pensava – pois um pensamento enganoso ainda assim é um pensamento! Ninguém
pode duvidar de que pensa, pois a própria dúvida é um pensamento... Essa fórmula está contida em
sua famosa máxima Cogito ergo sum, “Penso logo existo”.

“Os céticos negam a possibilidade de adquirir apenas certo tipo de conhecimento”

Afirmação falsa: RESTRIÇÃO DE UMA AFIRMAÇÂO GERAL


A filosofia de Descartes foi basicamente uma tentativa de calar os céticos que sustentavam a
ideia de que não podíamos conhecer nada. Para isso, buscou como exemplo algo tão obviamente
verdadeiro que só um louco negaria. Para tal fim, Descartes inventou um gênio maligno. Imagine,
disse ele, que sua mente fosse controlada por um gênio diabólico que fizesse que todas as suas
crenças fossem completamente falsas. Como você saberia se todas elas não seriam causadas por
esse gênio maligno? Descartes pensou que possuía uma ideia verdadeira que nem o gênio maligno
poderia tornar falsa: a ideia de que ele pensava – pois um pensamento enganoso ainda assim é um
pensamento! Ninguém pode duvidar de que pensa, pois a própria dúvida é um pensamento... Essa
fórmula está contida em sua famosa máxima Cogito ergo sum, “Penso logo existo”.

“Em sua famosa frase ´Penso, logo existo´, Descartes afirma que o pensamento é a causa da sua
própria existência”.
A filosofia de Descartes foi basicamente uma tentativa de calar os céticos que sustentavam a ideia
de que não podíamos conhecer nada. Para isso, buscou como exemplo algo tão obviamente verdadeiro
que só um louco negaria. Para tal fim, Descartes inventou um gênio maligno. Imagine, disse ele, que
sua mente fosse controlada por um gênio diabólico que fizesse que todas as suas crenças fossem
completamente falsas. Como você saberia se todas elas não seriam causadas por esse gênio maligno?
Descartes pensou que possuía uma ideia verdadeira que nem o gênio maligno poderia tornar falsa: a
ideia de que ele pensava – pois um pensamento enganoso ainda assim é um pensamento! Ninguém
pode duvidar de que pensa, pois a própria dúvida é um pensamento... Essa fórmula está contida em
sua famosa máxima Cogito ergo sum, “Penso logo existo”.

“Em sua famosa frase ´Penso, logo existo´, Descartes afirma que o pensamento é a causa da sua própria
existência”.

Afirmação falsa: DEDUÇÂO DE RELAÇÃO NÃO CONTIDA.

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