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A TRAGÉDIA CLÁSSICA

NO “FREI LUÍS DE SOUSA”


O que há de tragédia na obra?
O que há de tragédia na obra?

 a) a classe social dos protagonistas: pessoas de


estirpe elevada;

 b) o carácter justo e íntegro das personagens


sobre as quais recai a desgraça;
O que há de tragédia na obra?

 c) a existência de um conflito (Ágon): um conflito


interior vivido essencialmente pelas personagens de D.
Madalena de Vilhena e de Telmo;

 d) o desafio ao destino (Hybris): feito por D. Madalena


e D. Manuel de Sousa Coutinho, quando casam sem a
certeza absoluta de que D. João estava morto;
O que há de tragédia na obra?

 e) o sofrimento (Pathos) como uma constante ao


longo da obra, especialmente vivido por D.
Madalena;

 f) os pressentimentos, a criação de uma atmosfera


de temor: os presságios de Telmo, as datas, o
incêndio do retrato de Manuel de Sousa Coutinho;
O que há de tragédia na obra?

 g) o papel do Destino (Anankê), entidade à qual o homem não


pode fugir;

 h) a peripécia (Peripeteia) : o incêndio do palácio de Manuel de


Sousa Coutinho, da responsabilidade do próprio, o que vai originar
a ida da família para o palácio de D. João, aonde este se dirige
imediatamente, mal chega a Portugal, sem tempo para se inteirar
bem de todos os aspectos da situação;
O que há de tragédia na obra?

 i) o reconhecimento de uma personagem


(Anagnórise): o Romeiro como D. João de
Portugal;

 j) a existência de um clímax (a revelação da


identidade do Romeiro), a partir do qual o
desenlace trágico se torna irreversível;
O que há de tragédia na obra?

 k) a catástrofe: a morte de uma vítima inocente - D.


Maria -, a ida dos seus pais para o convento (morte para o
mundo), a destruição psíquica de Telmo e o sofrimento de
D. João;

 l) a catarse: o sentimento de terror e piedade provocado


nos espectadores, levando-os à aprendizagem de uma
lição, à purificação espiritual.

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