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Brigada de Incêndio

NR 23 - BRIGADA DE INCÊNDIO
Brigada de Incêndio
O QUE É BRIGADA DE INCÊNDIO?
E UM GRUPO DE PESSOAS, (EMPREGADAS OU NÃO) –
(VOLUNTARIOS OU NÃO), QUE SÃO TREINADAS PARA APAGAR
OU EXTINGUIR PRINCIPIOS DE INCÊNDIO, PRESERVAR VIDAS,
BEM COMO ORIENTAR O CORPO DE BOMBEIROS NA EMPRESA.
Brigada de Incêndio
A Atuação da Brigada de Incêndio define as consequências que um
principio de fogo ira causar: um simples registro de incidente ou uma
grande tragédia.
Brigada de Incêndio
Muitas catástrofes com elevado número de vitimas poderiam ter sido
evitadas, se houvesse:

• ORIENTAÇÃO SEGURA • OBEDIÊNCIA AS SINALIZAÇÕES


Brigada de Incêndio

 A Prevenção de Incêndio não se resume apenas na existência


de equipamentos de combate a incêndio.

 Estará completa no momento em que todos tiverem


consciência da sua participação do esquema defensivo.
Brigada de Incêndio
Catástrofes que viraram História

 Incendio no Edificil Andraus em São Paulo 1972. ( 16 Mortes, 330 feridos)

Incêndio no edifício Joelma em São Paulo 1974. ( 191 Mortes, 300 feridos ).

 Incêndio na Boate Kiss em Santa Maria/ RG 2013 ( 242 Mortes, sendo que 235
morreram no dia do incendio, e 81 ficaram internados).
Incendio no Edificil Andraus em São Paulo 1972. ( 16 Mortes, 330 feridos)
Incêndio no edifício Joelma em São Paulo 1974. ( 191 Mortes, 300 feridos ).
Incêndio na Boate Kiss em Santa Maria/ RG 2013 ( 242 Mortes, sendo que 235 morreram no
dia do incendio, e 81 ficaram internados).
Critério Básicos - Brigadistas
Conforme IT Nº17/2014
Os candidatos a brigadista devem atender preferencialmente aos
seguintes critérios básicos:

 5.2.1 Permanecer na edificação durante seu turno de trabalho;


5.2.2 Experiência anterior como brigadista;
 5.2.3 Possuir boa condição física e boa saúde;
 5.2.4 Possuir bom conhecimento das instalações, devendo ser
escolhidos preferencialmente os funcionários da área de
utilidades, elétrica, hidráulica e manutenção geral;
 5.2.5 Ter responsabilidade legal;
 5.2.6 Ser alfabetizado.
Composição da brigada
A Quantidade de Brigadistas será determinada, por uma tabela e calculo contido na
IT 17/2004
Composição da brigada

 Brigadista: Membro da Brigada de Incêndio.

 Líder: Responsável pela coordenação e execução das ações de emergências em sua


área de atuação (pavimento ou setor).

 Chefe da brigada: Responsável por uma edificação com mais de um pavimento/setor

 Coordenador geral: Responsável por todas as edificações que compõe uma empresa.

 Assessor técnico: Responsável pela formação, treinamento e fiscalização da brigada,


assessorando a empresa nos assuntos relativos a proteção contra incêndio.
Definição do Fogo
FOGO INCÊNDIO

DESEJADO INDESEJADO
UTILIZADO SOB CONTROLE DESTRUIDOR
ESTA FORA DE CONTROLE
Definição do Fogo

 Definição de Fogo: - Produto de uma reação química, denominada


combustão, que produz luz e calor ou só calor.

 Elementos do fogo:
 Combustível
 Oxigênio (Comburente)
 Calor
 Reação em Cadeia
Tetraedro do Fogo
Combustível
Combustível é toda substância que possui a propriedade de
queimar, ou seja, de entrar em combustão.

Sólido: Madeira, papel, tecidos, plásticos, etc.

Líquido: Álcool, éter, gasolina, querosene, etc.

Gasoso: Butano, GLP, hidrogênio, etc.


Comburente
Substancia que reage quimicamente com os vapores/gases
combustíveis.

O comburente mais comum e conhecido é o oxigênio.


Quando a concentração em volume de oxigênio no ambiente cai para
valores abaixo de 13%, a maioria dos materiais combustíveis existentes no
local não mantém a chama na sua superfície.
Calor (Fonte de ignição)
Calor é a energia mínima necessária para que um sistema
(combustível e comburente) entre em combustão.

Fontes causadora de calor:

Sol

Centelhamento Eletricidade estática

Arco voltaico
Chamas aberta
Propagação do fogo

 Condução

 Convecção

 Irradiação

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Condução
É a transferência de calor de um corpo para outro molécula por molécula,
pelo contato direto ou mediante um meio intermediário sólido.
Convecção
É a transferência de calor de um corpo para outro , através da massa de ar
aquecida.
Irradiação
É a transmissão do calor por meio de ondas. Todo corpo quente emite
radiação em todas as direções, que vão atingir os corpos frios. O calor o
sol é transmitido por este processo.
Causas do Incêndio
Classificação das Causas:

• NATURAIS
Os fenômenos;
• ARTIFICIAIS
Ação direta do homem.
• ACIDENTAIS
Descuido do homem, sem intenção de provocá-lo.
• PROPOSITAIS
Origem criminosa, intenção de provocá-lo
Causas do Incêndio
DISPLICÊNCIA NA VELAS E VAZAMENTO
COZINHA LAMPARINAS G.L.P
Causas do Incêndio
INSTALAÇÕES
PONTAS DE
INADEQUADAS
CIGARROS
Causas do Incêndio
TRABALHOS DE PRODUTOS QUÍMICOS
SOLDAGEM INFLAMÁVEIS MAU
ACONDICIONADOS
Classe de incêndio - A

Compreende os incêndios em corpos combustíveis comuns:

Papel
Madeira
Borracha

Sólidos inflamáveis queimam em


superfície e em profundidade,
deixam resíduos:
Classe de incêndio - B
São os incêndios em líquidos inflamáveis ou combustíveis, tais
como: gasolina, óleos, tintas, graxas, etc. os quais queimam
unicamente em razão da superfície exposta e não deixam resíduos.
Classe de Incêndio - C
 
Materiais Elétricos Energizados:

  Motores
Geradores
Painéis elétricos
Quadros elétricos
Quadros de distribuição
Transformadores, etc.
Classe de incêndio - D
Materiais Pirofóricos: Estes metais são encontrados em industrias e
fabricas, automobilísticas por exemplo raspa de zinco, limalha de magnésio,
etc.
Classe de incêndio - K

São os incêndios que ocorrem


principalmente em cozinhas.
Métodos de Extinção

 Isolamento;

 Abafamento;

 Resfriamento.
Isolamento
Consiste na retirada do combustível, diminuindo assim as possibilidades de
propagação do fogo por contato ou condução.
Abafamento

Consiste na retirada ou isolamento do oxigênio que encontra se na atmosfera.


•De 21% a 14% ainda teremos oxigênio para provocar chamas ou brasas.
•De 14% a 8%, o oxigênio é suficiente apenas formação de brasas.
Abaixo de 8%, não há oxigênio suficiente para combustão.
Resfriamento
Consiste na retirada de calor do material incendiado, até que ele fique abaixo de seu ponto
de combustão.

O agente mais usado é a água, que existe com maior facilidade e é mais
econômico, além de ser o elemento de maior capacidade de absorção de calor.
Agentes extintores
Extintor de carga D’agua
Fabricados de acordo com a norma ABNT
NBR 11715, os extintores tipo água são Capacidad
indicados para combater incêndios da 10 L
classe A (combustíveis sólidos tipo papel, e
madeira, tecidos, etc.). Alcance
A água resfria os materiais tornando sua médio do 10 M
temperatura inferior ao ponto de ignição. A Jato
penetração e a camada de água formada
na superfície do material dificultam a Tempo de
60 s
propagação do incêndio. Quando Descarga
solicitados, estes equipamentos podem ser
fornecidos com agente anticongelante, para Funcionamento: A
operação abaixo de temperaturas de 4°C. Pressão do Gás
propelente expele a
Atenção: este extintor nunca deve ser
utilizado em equipamentos
Água quando o
elétricos/energizados (classe C) e incêndios Gatilho é acionado.
de líquidos inflamáveis (classe B). 
Agentes extintores
Extintor de Espuma Mecânica
Capacidade 6L
Fabricados de acordo com a norma ABNT NBR 11751,
os
extintores tipo espuma mecânica são indicados para Alcance
combater incêndios da classe A (combustíveis sólidos médio do 5M
tipo papel, madeira, tecidos, etc.) e classe B (líquidos Jato
inflamáveis).
A característica de umectação da espuma torna esse Tempo de
Extintor eficiente no combate a princípios de incêndio 40 s
Descarga
classe A, também sendo indicado para a proteção de
Áreas com possibilidade de derramamento de líquidos Funcionamento:
Inflamáveis (Classe B).
Abre-se a válvula
Atenção: este extintor nunca deve ser utilizado em do Gás, propelente
equipamentos elétricos/energizados (classe C). expele a Água
quando a válvula é
Sua ação principal é o abafamento, criando uma barreira
entre o material combustível e o oxigênio do ar. aberta.

Tem como ação o resfriamento.


Agentes extintores
Extintor de Gás Carbônico ou
CO2 (Dióxido de Carbono.)
2 ; 4 ou
Capacidade
6 Kg
O gás carbônico (Dióxido de Carbono) é
indicado para incêndios das classes B e C.
Atua por abafamento, criando uma camada Alcance médio
gasosa e isolando o oxigênio. Seu efeito
2,5 M
do Jato
de resfriamento dos materiais permite que
ele seja utilizado como auxílio no combate
a incêndios de classe A. O gás carbônico é Tempo de
um agente limpo, inodoro, que não deixa 25 s
Descarga
resíduos e não danifica os equipamentos.

São indicados para o combate a princípio Funcionamento: Gás


de incêndio de líquidos e gases inflamáveis armazenado sob pressão,
e equipamentos energizados. Devido à sua
propriedade de não deixar resíduos, são
liberado ao acionar o
muito indicados em: salas de máquinas gatilho.
CPd´s, centrais telefônicas, máquinas, etc.
Agentes extintores
Extintor de Pó químico seco
(Bicarbonato de Sódio). 1; 2 ; 4 ; 6
Capacidade
8 ou12 Kg
Estes equipamentos são fabricados em acordo com
a norma ABNT NBR 10721 e utilizam agente extintor
à base de Bicarbonato de Sódio. São extintores Alcance
indicados para combater incêndios da classe B médio do 5M
(líquidos inflamáveis) e C (equipamentos elétricos).
Jato
O agente extintor atua rapidamente sobre os
materiais, resfriando-os, provocando o abafamento e Tempo de 15 s (4)
interrompendo a cadeia de reações químicas
necessárias à alimentação da reação de combustão.
Descarga 25 s (12)
Recomendado para a classe C por não ser condutor
de eletricidade.  Funcionamento: Gás
Em contato com superfícies quentes, este pó não armazenado sob
adere a superfície, o que permite fácil limpeza após a pressão, liberado ao
extinção do fogo. acionar o gatilho.
Agentes
Agentes extintores
extintores
Agentes extintores
Extintor classe D.

Os extintores destinados a classe D possuem agente extintor a base


de Sempre que possível os circuitos ou equipamentos energizados
Cloreto de Sódio, sendo destinado a incêndios em metais pirofóricos.
devem
O incêndio ser seccionados
é extinto do circuito
através do isolamento deealimentação.
entre o metal a atmosfera
e o resfriamento.
Em casos de impossibilidade de desenergização, a tensão de
O agente é depositado no metal em chamas através de um longo
segurança
aplicador, (extrabaixa
que promove tensão:
um fluxo controlado 50 V CA) deverá ser usada.
e lento.
O aplicador é de fácil desacoplamento e mantêm o operador a uma
 
Distância segura do calor irradiado e da inalação dos gases
queimados.
Tensão de segurança
• Ferramentas
Desenhado para combateelétricas de 24
aos mais difíceis V do tipo 1 da classe D,
fogos
Em locais de manuseio e armazenamento dos seguintes metais:

Sódio (Na), Zinco (Zn), Magnésio (Mg), Potássio (K), Bário (Ba), Cálcio
(Ca), Alumínio (Al), Zircônio (Zr) e Titânio (Ti).

Não deve ser usado para incêndio provocado por Lítio (Li), por poder
agravar o perigo.
Agentes extintores
Extintor classe K - Acetato e Citrato de Potássio.
Os extintores de agente úmido Classe K, contém uma solução especial de
Acetato de Potássio, diluída em água, que quando acionado, é
descarregada com um jato tipo neblina (pulverização) como em um
sistema fixo. O fogo é extinto por resfriamento e pelo efeito asfixiante da
espuma (saponificação). É dotado de um aplicador, que permite ao
operador estar á uma distância segura da superfície em chamas, e não
espalha o óleo quente ou gordura. A visão do operador não é obscurecida
durante ou após a descarga.

Ao considerar-se eficiência na extinção e a segurança do pessoal é o

melhor extintor portátil para cozinhas comerciais/industriais .


Desenhado para combate aos mais difíceis fogos (CLASSE K) como:
gorduras e banhas quentes, incêndios de óleos e gorduras de cozinhas e
áreas de preparação de alimentos em restaurantes, lojas de conveniências,
praças de alimentação, cafeterias de escolas e hospitais, e outros.
Inspeção Mensal
O Lacre devera
O manômetro devera
estar intacto
estar em perfeito
estado, e indicado na
cor verde, isso que
Devera conter um
dizer que ele esta anel preto ( 2017 )
carregado. identificando a data
para a troca do
agente extintor

Mangote, bicos e
difusores deverão estar
Devera conter uma
em perfeito estado. etiqueta de
identificação presa a
seu bojo, com a
O Aspecto externo devera Data em que foi
carregado, data da
estar intacto, e nele conter a
recarga e n° de
data do teste hidrostático identificação.
cravado no extintor.
AGENTES EXTINTORES
Inspeção Mensal
Como usar o extintor
Teste dos Extintores
Localização e sinalização de extintores

Os extintores deverão ser colocados em locais:


De fácil visualização;
De fácil acesso;
Onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear seu acesso.
Mangueiras - Definição
Tubos enroláveis de nylon revestidos,
internamente, de borracha, possuindo nas
extremidades juntas do tipo storz. Utilizado
como duto para fluxo de água
entre a unidade propulsora e o esguicho.

Diâmetro: 1 1/2" e 2 1/2".


Comprimento: 15m e 30m.,
Esguichos
TRONCO CÔNICO

Utilizado quando a solicitação for jato


compacto. Não possui comando para variação de jato,
sendo o mais utilizado pelos Bombeiros.

ESGUICHO REGULÁVEL
Utilizado nas ações que exigem alternância de tipos
de jatos e que possam ter diversas classes de
incêndio envolvidas.

ESGUICHO REGULÁVEL NEBLINA


Utilizado nas ações de combate, onde se deseja que a
água lançada em finas partículas, forme uma neblina,
atuando dessa forma por abafamento.
Frequência de inspeção e manutenção

Tipo de Aplicação Inspeção Manutenção


mangueira (meses) (meses)
1 Edifícios de ocupação 6 12
residencial
2 Edifícios comerciais, industriais 6 12
ou Corpo de Bombeiros
3 Área naval, industria ou Corpo 6 12
de Bombeiros
4, 5 Área Industrial 6 12
Recomendações

 É muito importante lacrar as caixas das mangueiras, pois isto é mais uma garantia
de que inspeção foi realizada, e que todos os itens de combate a incêndio estão
no interior do compartimento.

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Cuidados de Preservação - Mangueiras

• Evitar contato com cantos vivos e


pontiagudos.
• Evitar manobras violentas e derivantes,
entrada repentina de bomba e fechamento
abrupto de esguichos, registros e hidrantes
que causam GOLPES DE ARIETE na linha ( a
pressão podem atingir sete vezes a pressão
estática de trabalho, o que pode romper ou
desempatar uma mangueira.

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Acondicionamento de mangueiras

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Acondicionamento de mangueiras

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PROCEDIMENTOS EM CASOS
DE INCÊNDIOS

Devemos Sempre: Avaliar a Situação:

Definir Procedimentos  Existem Vítimas?


Verificar Recursos Disponíveis  O que Queima?
Redefinir Procedimentos,  Onde Queima?

sempre que Necessário!  Quanto Queima?

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PROCEDIMENTOS EM CASOS
DE INCÊNDIOS
PROCEDIMENTOS EM CASOS
DE INCÊNDIOS
PROCEDIMENTOS EM CASOS
DE INCÊNDIOS
PLANO DE EMERGÊNCIA

ABANDONO DE ÁREA

Quando é realizado??

•Vazamento de produtos;
•Queima de materiais em equipamentos
•Acionado o Plano de emergência (Incêndio).
PLANO DE EMERGÊNCIA

ROTINA DE ABANDONO DE ÁREA

Procedimento estabelecido e implementado para abandono


da área.
SINAL SONORO

DESLOCAMENTO ATRAVÉS DAS ROTAS DE FUGA E ACESSO AOS PONTOS


DE ENCONTRO ESTABELECIDOS.
PLANO DE EMERGÊNCIA
AVISO SONORO
• Sinal de alerta sonoro que indica aos colaboradores o momento de
abandono da área.

ROTAS DE FUGA
• Rota estabelecida para que serva de orientação aos colaboradores no
momento de abandono do ambiente de trabalho;
• Sinalizadas com placas indicativas de material com visibilidade no escuro;
• Se a energia for desligada as lâmpadas de emergência devem iluminar os
corredores e saídas.
PLANO DE EMERGÊNCIA

PONTO DE ENCONTRO

• Local seguro e ventilado.


• De fácil acesso e longe dos pontos e locais perigosos.
• Onde serão Reunidos os Colaboradores, após o ABANDONO
DA ÁREA.
PROCEDIMENTOS PARA ABANDONO DE ÁREA

COMO PROCEDER
•PARE o que estiver executando;
•Se possível DESLIGUE a máquina ou aparelho que estiver usando;
•FECHE o gás ou qualquer chama aberta;
•Ao sair, feche as porta se janelas (NÃO AS TRANQUE);
•DESOBSTRUA PASSAGENS caso necessário;
•DIRIJA-SE À SAÍDA INDICADA mantendo-se em fila e aguardando distância
segura do colaborador da frente;
•Movimente-se de modo rápido e ordeiro, NÃO CORRA;
•Mantenha-se em grupo após a saída para facilitar a conferência;
•Na presença de fumaça, movimentar-se abaixado;
•Se a emergência for incêndio e estiver usando roupa de nylon, tire-a do corpo
e carregue na mão;
•SEGUIR AS INSTRUÇÕES DOS MEMBROS DA CIPA E DA BRIGADA DE
INCÊNDIO;
•DIRIJA-SE AO PONTO DE ENCONTRO onde haverá esclarecimentos do fato.
PROCEDIMENTOS PARA ABANDONO DE ÁREA

COMO PROCEDER
•Não corra sem saber para onde;
•Não atrase a fim de não atrapalhar a fila;
•Não grite e nem faça barulho desnecessário;
•Não ria e nem fume;
•Não cause qualquer confusão ou brincadeiras;
•Não fique nos sanitários, vestiários ou qualquer outro compartimento;
•Não volte para apanhar roupas ou outros objetos esquecidos;
•Não use elevadores ou saídas designadas para outros fins;
•Não demore em atender as instruções.
PROCEDIMENTOS PARA ABANDONO DE ÁREA

CIPEIROS E BRIGADA DE EMERGÊNCIA

• Posicione-se nas saídas;


• Controlar os colaboradores evitando pânico;
• Orientar os colaboradores para as saídas, em ordem;
• Prestar os primeiros socorros, caso haja necessidade;
• Realizar buscas nos pisos e locais fechados;
• Cronometrar o tempo da evacuação.

Obs: Se numa saída houver fila demorada, oriente os colaboradores para sair
por uma mais próxima.
AVALIAÇÃO DO AMBIENTE

 Avaliar os riscos que possam colocar em perigo as pessoas


prestadoras de primeiros socorros. Se houver algum perigo em
potencial, aguardar a chegada do socorro especializado.

 Verificar a possível causa do acidente, o número de vítimas e a


gravidade das mesmas e todas as outras informações que possam ser
úteis para a notificação do acidentado.
AVALIAÇÃO DO AMBIENTE
AVALIAÇÃO DO AMBIENTE
SINALIZAÇÃO

Efetuar, sempre que necessário, a sinalização do local para evitar a ocorrência


de novos acidentes. Pode ser feita com cones, fitas zebrada ou qualquer
objeto que chame a atenção de outras pessoas para o cuidado com o local, na
falta deste recurso, pode-se pedir para uma pessoa sinalizar a uma certa
distância.
SINALIZAÇÃO
PROCEDIMENTOS PARA O ATENDIMENTO

• Dê prioridade aos casos de hemorragia abundante, inconsciência, parada


cardiorrespiratória, estado de choque, envenenamento.
• Verifique se há lesão na cabeça, quando o acidentado estiver inconsciente. Havendo
hemorragia por ambos os ouvidos ou pelo nariz, pense em fratura de crânio.
• Não dê líquidos a pessoas inconsciente ;
• Recolha, em caso de amputação, a parte seccionada, envolva em um pano limpo para
entrega imediata ao médico;
• Certifique-se que qualquer providência a ser tomada não venha a agravar o estado da
vítima;
• Chame as autoridades competentes ou transporte a vítima, caso necessário;
• Forneça as seguintes informações: Local, horário e
condições em que a vítima se encontra;
• Inspire confiança, EVITE O PÂNICO
ATENDIMENTO

EXAME PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO


EXAME PRIMÁRIO
O EXAME PRIMÁRIO TERÁ O OBJETIVO DE :

Se a vítima está consciente


Se a vítima está respirando
Se as vias aéreas estão desobstruídas
Se a vítima apresenta pulso

Este exame deve ser feito em dois minutos ou menos. Se a vítima


não estiver respirando, mais apresentar batimentos cardíacos
(pulso), NOTIFICAR o Resgate e ficar observando a vitima. Caso
não haja pulso, iniciar o RCP conforme o procedimento.
ETAPAS DA AVALIAÇÃO PRIMARIA

A - Responsividade, vias aéreas com controle da coluna cervical


B - Ventilação e Respiração
C - Compressões Torácicas
D - Incapacidade neurológica
E - Exposição prevenção da hipotermia
ETAPAS DA AVALIAÇÃO PRIMARIA
EXAME SECUNDARIO

Avaliar :

 Lesões
 Hemorragias

Avaliar os três sinais diagnósticos:

 Tamanho das pupilas


 Perfusão sanguínea das extremidades - /= 2 seg.
 Cor da pele
ETAPAS DA AVALIAÇÃO SECUNDARIA
TAMANHO DAS PUPILAS

No exame das pupilas do acidentado, estas reagem (em situação normal)  à exposição de
luz, adequando-se (contraindo ou expandindo a uma nova luminosidade ) quando usada
a lanterna clínica. Para uma melhor análise, tape (feche) os olhos da vítima, deixando
tapado (fechado) por alguns segundos. Após destapar, observe:
 
ISOCORIA – Pupilas normais sem sinais de trauma cerebral.
ANISOCORIA – Provável lesão no cérebro ( no lado inverso da pupila dilatada ).
MEDRÍASE – Provável lesão em ambos os lados do cérebro – ( Morte cerebral ).
MIOSE – Provável choque Anafilático ( Overdose, intoxicação grave, etc.)
TAMANHO DAS PUPILAS

 ISOCORIA

 PUPILAS NORMAIS, QUE REAGEM A EXPOSIÇÃO À LUZ;

Pupilas normais sem sinais de trauma cerebral.


TAMANHO DAS PUPILAS

ANISOCORIA

UMA PUPILA NORMAL E A OUTRA DILATADA


E NÃO REAGE.
Provável lesão no cérebro ( no lado inverso da pupila dilatada ).
TAMANHO DAS PUPILAS

MEDRIASE

 AMBAS AS PUPILAS DILATADAS

Provável lesão em ambos os lados do cérebro – ( Morte cerebral ).


TAMANHO DAS PUPILAS

MIOSE

 AMBAS AS PUPILAS CONTRAÍDAS

Provável choque Anafilático ( Overdose, intoxicação grave, etc.)


Suporte Básico de Vida - SBV

Consiste em iniciar imediatamente manobras que restituam a circulação


em órgãos nobres (coração e cérebro) e a oxigenação.
O tratamento do politraumatizado requer a identificação e tratamento
prioritário daquelas lesões que põem em risco a vida do doente.
Esta primeira avaliação, a avaliação primária, se feita corretamente, deverá
identificar tais lesões como:

• obstrução da via aérea


• lesões torácicas com dificuldade respiratória
• hemorragia severa interna ou externa
• lesões abdominais
MANOBRAS NA PCR

A – Abertura das vias aéreas


• Alinhamento da cabeça com o tronco;
• Extensão do pescoço;
• Tração anterior da mandíbula.

Inclinação da cabeça e elevação do queixo Elevação do ângulo da mandíbula


MANOBRAS NA PCR

COMO LOCALIZAR O CORAÇÃO?


COMPRESSÕES TORÁCICAS

Posicionamento nas compressões torácicas

• Estenda os braços
• Posicione-os cerca de 90º acima
da vítima
• Faça, no mínimo, 100
compressões/minuto
• Com profundidade de, no
mínimo, 5cm
• Ou seja, comprima rápido e forte!
RCP Parada Cardiorespiratória
MANOBRAS NA PCR

Respiração / Ventilação

Ventilação com Ambú Ventilação Boca Nariz; Ventilação Boca a Boca


LEMBRE-SE

Tempo é crucial na RCP e pode salvar vidas.


RCP Parada Cardiorespiratória

Parada cardíaca (PC):


É a cessação súbita da circulação sistêmica em indivíduos com
expectativa de restauração da função cardiopulmonar e cerebral.

Parada respiratória (PR):


É a cessação súbita dos movimentos respiratórios
com preservação temporária dos batimentos cardíacos.

Parada cardiorespiratória (PCR):


É ausência do batimento cardíaco, pulsação e respiração.
Freqüentemente estas situações de emergência ocorrem
simultaneamente e, portanto, em função da importância que
representam, necessitam de atuação imediata e eficaz do
Emergencista.
RCP Parada Cardiorespiratória

Reanimação cardiorespiratória (RCR)


É o conjunto de procedimentos destinados a manter a circulação de sangue
oxigenado para o cérebro e outros órgãos vitais, após uma parada cardíaca.

Reanimação cerebral (RC)


Compreende as medidas destinadas a prevenir ou atenuar lesão neurológica
isquêmica associada à PCR.

Sinais premonitórios da PCR


Taquicardia ou Bradipineia;
Alteração do nível de consciência;
Alteração do ritmo cardíaco.

Sinais comprobatórios da PCR


Perda súbita da consciência;
Ausência de movimentos respiratórios, (deve-se a depressão bulbar);
Ausência de pulso central (carotídeo e femoral).
O que fazer após o reconhecimento da PCR?
TIPOS DE LESÃO

FRATURA
É a ruptura total ou parcial de um osso, com ou sem desvio dos fragmentos

ENTORSE
Distensão violenta dos ligamentos de uma articulação.

LUXAÇÃO
Deslocamento de um osso da sua articulação

CONTUSÃO
Amassamento nas partes moles
PRIMEIROS SOCORROS EM FRATURA EXPOSTA

 Chamar imediatamente uma ambulância ou SAMU,


ligando para o 192, ou levar rapidamente a vítima ao
hospital, caso ela consiga andar
 Não tentar colocar o osso no lugar
 Não deixar o indivíduo movimentar a região fraturada
 Colocar gazes esterilizadas de preferência ou panos
limpos sobre a ferida, como mostra a primeira imagem
 Fixar a gaze ou os panos limpos com uma atadura ou com
um esparadrapo, como mostra a segunda imagem
 Se houver um sangramento muito intenso, fazer
compressão na região fraturada com panos limpos
PRIMEIROS SOCORROS EM FRATURA EXPOSTA
SINAIS E SINTOMAS DE FRATURAS

 Dor intensa que aumenta com o movimento


 Inchação do ponto fraturado
 Deformidade de contorno
 Perda de função (Dificuldade de movimento)
 Posição anormal do membro fraturado
 Mobilidade insólita de um ponto, como se ali houvesse uma nova articulação
 Sensação de creptação
PRIMEIROS SOCORROS EM FRATURA FECHADA

ATENÇÃO !!!! NUNCA APLICAR TRAÇÃO EM FRATURAS DE MEMBROS.


Imobilizar a fratura mediante o emprego de talas, dependendo das circunstâncias e
alinhamento do osso.
Imobilizar também a articulação acima e abaixo da fratura para evitar qualquer
movimento da parte atingida.
Observar a perfusão nas extremidades dos membros, para verificar se a tala ficou
demasiadamente apertada.
Verificar presença de pulso distal e sensibilidade.
Tranquilizar o acidentado mantendo-o aquecido e na posição mais cômoda possível.
Prevenir o estado de choque.
Remover a vítima em maca.
Transportar para o hospital.
PRIMEIROS SOCORROS EM FRATURA FECHADA
TRAUMAS

Trauma de Crânio Lesões na cabeça fazem suspeitar de uma condição neurológica


de emergência. Podem causar hemorragias internas e externas, se não corrigidas de
imediato, podem levar a vítima ao choque e progredirem até a morte.
SINTOMAS DE FERIMENTOS NA CABEÇA.
Tontura, sonolência e inconsciência.
Hemorragia pelo nariz, boca ou ouvido.
Alteração do ritmo respiratório.
Hematoma nas pálpebras.
Saída de líquido cerebroespinhal pelos ouvidos. (espaço entre o crânio e o córtex
cerebral)
Vômitos e náuseas.
Falta de controle das funções intestinais.
Paralisia.
Perda de reflexos.
Desvio de um dos olhos.
Diâmetro das pupilas desiguais.
TRAUMAS

Trauma de Coluna
Todas as vítimas poli traumatizadas inconscientes deverão ser consideradas como
portadoras de trauma de coluna. Os traumas de coluna mal conduzidos podem produzir
lesões graves e irreversíveis de medula, com comprometimento neurológico definitivo.

Dor aguda na vértebra atingida.

•Associação do tipo de acidente com a possibilidade da lesão.


•Saliência anormal no local.
•Perda de sensibilidade nos membros.
•Sensação de formigamento dos membros.
•Paralisia.
TRAUMAS
TRAUMAS
REMOÇÃO COM KED

O uso desse dispositivo é frequente porque um dos principais passos do cuidado ao


traumatizado é a “extricação” Como sabemos, esse é um termo muito usado no meio e
envolve retirar uma vítima de um local em que está presa ou não consegue sair com
segurança usando suas próprias capacidades. Portanto, a principal função dessa
ferramenta é a imobilização e estabilização, em conjunto com o colar cervical, de toda a
coluna vertebral para que a retirada do paciente possa acontecer.
REMOÇÃO COM KED (VEICULO)
REMOÇÃO COM LENÇOL (VEICULO)
REMOÇÃO COM KED (SENTADO)
TRAUMAS

Trauma de Bacia
A bacia é uma estrutura óssea que serve para a sustentação do corpo e a proteção de
órgãos vitais internos, tais como os rins e a bexiga.
Neste tipo de fratura pode existir hemorragia interna.

Fratura de Costela A costela fraturada pode produzir lesão interna,


comprometendo a respiração.
QUEIMADURAS

Toda e qualquer lesão decorrente da ação:

DO CALOR

DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS

- Acidas
- Cáusticas
CAUSAS DE QUEIMADURAS

 Contado direto com chama, brasa ou fogo


 Vapores quentes
 Sólidos superaquecidos ou incandescentes
 Substâncias químicas (ácidos, soda cáustica, fenol, etc.)
 Emanações ionizantes
 Radiações infravermelha e ultravioleta (aparelho/raios solares)
 Eletricidade
CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS
QUANTO A PROFUNDIDADE/QUANTO A EXTENSÃO

1º GRAU
Espessura superficial.
Queimadura solar.
Afeta somente epiderme, sem formar bolhas.
Provoca vermelhidão, dor, edema, descamam 4-6 dias.

2º GRAU 3º GRAU
Espessura parcial: superficial e profunda. Espessura total.
Afeta epiderme e derme, com bolhas ou flictenas. Indolor.
Base da bolha rósea, úmida, dolorosa (superficial). Placa esbranquiçada ou enegrecida.
Base da bolha branca, seca, indolor (profunda). Textura coreácea.
Restauração das lesões entre 7 e 21 dias. Não reepitelizam, necessitam de enxertia de pele
(indicado no II Grau profundo).
PEQUENAS QUEIMADURAS TÉRMICAS

 Lavar com água


 Colocar sobre a área queimada uma gaze ou pano limpo
 Não furar as bolhas
 Não tocar nas áreas queimadas
 Procurar imediatamente o ambulatório de acidentados.
PEQUENAS QUEIMADURAS (AGENTE QUÍMICO)

 Lavar a queimadura lentamente, com grande quantidade de água

 Cobrir com gaze ou pano limpo

 Procurar imediatamente o ambulatório de acidentados.


GRANDES QUEIMADURAS (AGENTE QUÍMICO)

 Lavar a área atingida com bastante água

 Aplicar jato d'água enquanto retira a roupa da vítima

 Não retirar corpos estranhos das lesões

 Não furar as bolhas existentes

 Não tocar as áreas queimadas

 Chamar ambulância ou remover imediatamente para o ambulatório de acidentados.


PRIMEIROS SOCORROS
GRANDES QUEIMADURAS TÉRMICAS

 Deitar a vítima

 Colocar a cabeça e o tórax da vítima em um plano inferior ao restante do corpo

 Colocar um pano limpo sobre a área queimada

 Chamar a unidade de Resgate – SAMU - BOMBEIROS


QUEIMADURAS NOS OLHOS

 Lavar os olhos com água em abundância ou, se possível, com soro fisiológico,

durante vários minutos

 Vedar os olhos com gaze ou pano limpo

 Levar ao médico imediatamente


PRINCÍPIOS DE COMBATE À INCÊNDIO

Devemos ter a ciência e o compromisso de entender que todos estamos


envolvidos, seja Combatendo de forma direta ou indireta , Treinando e
Conscientizando para preservar a Vida e o Patrimônio.

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