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ÁRVORES DE DECISÃO E

OPÇÕES REAIS

Acadêmico: Lailson de Moura Fé


Rga: 2017.2103.0077
Fundamentos de Economia – T02
O QUE É ÁRVORE DE DECISÕES

• Árvores de decisão são modelos estatísticos que


utilizam um treinamento supervisionado para a
classificação e previsão de dados. Em outras
palavras, em sua construção é utilizado um
conjunto de treinamento formado por entradas e
saídas
POR QUE FAZER UMA ÁRVORE DE DECISÃO?
• Cada vez mais as empresas são cobradas em relação ao
seu desempenho; quanto mais lucro vier em menos
tempo, melhor. Esse cenário é, muitas vezes, cruel, mas
permite diferenciar quem sabe trabalhar bem sob pressão
daqueles que não conseguem.
• Isso não significa, no entanto, que escolhas rápidas são
ruins ou devem ser feitas sem levar em consideração suas
vantagens e desvantagens. Afinal, quando uma decisão é
tomada e se prova errada, isso pode resultar em perda
financeira, má utilização de recursos e, em casos mais
extremos, repercussão negativa da imagem da companhia.
• Para evitar essa situação, é bom que os responsáveis pelo
projeto se reúnam e montem um diagrama de árvore de
decisão.
COMO A ÁRVORE DE DECISÕES É FORMADA
• Sua estrutura hierárquica se parece muito com uma árvore invertida,
pois parte de uma questão geral que, conforme vai progredindo, ganha
ramificações particulares – como uma raiz se desenvolve e chega até
às folhas.
• Para a árvore funcionar, ela deve seguir a seguinte estrutura:
• Decisão: Ponto de partida ou questão principal que move aquele
projeto. É a partir daí que começam a surgir possibilidades.
• Nós de possibilidade e de decisão: São as possibilidades que surgem
a partir da decisão, os resultados que podem ser conquistados de
acordo com cada ação.
• Em um primeiro momento, nada é descartado; só quando uma
questão se concretizar é que se pode limitar as alternativas – por isso
é tão importante que os nós de decisão sejam atualizados com dados
sobre aquele assunto.
PASSO A PASSO PARA A CONSTRUÇÃO DE
UMA ÁRVORE DE DECISÕES

• Passo 1
• Qual é o seu ponto de partida? Decidir isso é o
primeiro passo na hora de montar a árvore.
Esse ponto pode ser um ato ou uma questão.
Escreva e depois desenhe linhas saindo do
ponto de partida para cada solução ou ação
possível, rotulando-as.
PASSO A PASSO PARA A CONSTRUÇÃO DE
UMA ARVORE DE DECISÕES
• Passo 2
• Adicione os nós de probabilidade e decisão,
expandindo sua árvore. A recomendação é
que ela siga da seguinte maneira: desenhe
uma caixa para cada decisão que for
necessária; círculos representam nós de
probabilidade e devem ser usados caso o
resultado for incerto. Se o problema for
resolvido, deixe em branco.
PASSO A PASSO PARA A CONSTRUÇÃO DE
UMA ÁRVORE DE DECISÕES
• Passo 3
• Desenvolva cada linha até que as
possibilidade cheguem ao fim, ou seja, não
há mais escolhas a serem feitas ou
desfechos que devem ser considerados.
• Ao fim de cada linha, atribua um valor –
podendo ser uma pontuação abstrata ou
valor financeiro. Há quem use triângulos ou
algum símbolo para marcar que aquela
situação chegou ao fim.
VANTAGENS DE USAR UMA ARVORE DE
DECISÕES
• Fácil interpretação
• No meio de tantas possibilidades e
ramificações, a pessoa que está realizando a
análise pode ficar perdida tentando
visualizar os cenários. Com a árvore de
decisão, esse problema dificilmente se
manifesta.
• Esse tipo de abordagem organiza todas as
opções de forma lógica e bem definida,
tornando os resultados tangíveis e fáceis de
entender.
VANTAGENS DE USAR UMA ARVORE DE
DECISÕES
• Possibilita o acréscimo de cenários
• A árvore de decisões permite visualizar as
múltiplas etapas que podem seguir cada
decisão. Dessa forma, aqueles que se
baseiam na árvore para decidir têm a
liberdade de supor diversos cenários e
pensar quais seriam as consequências de
cada um deles.
INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO
ADEQUADA DA ARVORE DE DECISOES
• Colete o máximo de informações
• Antes de tomar uma decisão, analise a
realidade da sua empresa e dos
consumidores que ela atende. Para isso,
colete o máximo de informações que puder
sobre os procedimentos internos, hábitos e
necessidades do cliente, capital disponível,
lucro e dados sobre a concorrência. Isso
leva um tempo, mas esses dados reunidos
resultam em agilidade na tomada de
decisão.
INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO
ADEQUADA DA ARVORE DE DECISOES
• Cuidado com escolhas intuitivas
• Grandes líderes afirmam que a intuição
foi uma das forças necessárias para o
empreendimento dar certo, mas é preciso
cautela na hora de escolher caminhos se
baseando apenas em sentimentos. Antes
de tomar uma decisão, pense quais
seriam as consequências dessa escolha e
como ela se enquadra nas missões e
valores da empresa.
INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO
ADEQUADA DA ARVORE DE DECISÕES
• Saiba qual é seu objetivo a longo prazo
• Cada resolução deve ser pensada
considerando o objetivo a longo prazo da
empresa. Ele deve ser o guia, apontando
quais são os caminhos a serem trilhados.
Então é preciso pensar se aquela decisão
vai impactar no futuro da companhia e,
caso afirmativo, pondere se o impacto
será positivo ou negativo.
O QUE SÃO OPÇÕES REAIS?

• É o método de escolha que gestores têm


de alterar os planos e objetivos referentes
a investimentos em um negócio. Essa
tomada de decisões pode ser feita
individualmente, ou até mesmo de forma
coletiva. Diz-se “real” porque são
analisadas alternativas que envolvem
ativos tangíveis, em vez de instrumentos
financeiros.
PRINCIPIOS DAS OPÇÕES REAIS

• A teoria de opções reais leva alguns


princípios em consideração na tomada de
decisões. Essas características das opções
reais são semelhantes às usadas nas
decisões de um negócio, como:
• Flexibilidade;
• Incerteza;
• Irreversibilidade;
PRINCIPIOS DAS OPÇÕES REAIS

• Flexibilidade: é a habilidade de um negócio ou


investidor de mudar a rota ou planos. Isto é, a
capacidade de modificar processos para aumentar o
retorno financeiro de um negócio ou investimento
• Incerteza: trata que não é possível prever os
resultados. Por isso, é importante que o assunto seja
estudado, até mesmo para tentar ao máximo prever
resultados não esperados.
• Irreversibilidade: trata do custo da tomada ou não
de decisões. Principalmente, quando se tratam de
investimentos. Além disso, algumas alternativas
podem ter custos muito significativos
TIPOS DE OPÇÕES REAIS

• Opção para Desistir quando a Construção estiver


em Curso: na grande maioria dos projetos, o
investimento necessário não se concentra em uma
única despesa inicial; o investimento é fracionado.
Esta situação específica, de projetos com despesas
de investimento fracionadas ao longo do horizonte
temporal, criam valiosas opções para desistência
em qualquer fase (exemplo: no caso da exploração
de reservas de petróleo, quando as respectivas
reservas ou os preços do petróleo se tornarem tão
baixos que não justifiquem a continuação desse
projeto de investimento).
TIPOS DE OPÇÕES REAIS
• Opção para Abandonar pelo Valor
Residual: quando o funcionamento do
projeto se torna prejudicial por qualquer
motivo, a gerência não precisa continuar a
incorrer com os custos fixos desse
investimento. Nesta situação, a gerência
poderá possuir uma valiosa opção de
abandono por completo do investimento,
em troca do seu valor residual encontrado
no mercado secundário, através do preço
de revenda dos equipamentos e/ou outros
ativos do investimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Árvore de Opções. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-
rio.br/7587/7587_4.PDF Acesso em: 09 dez. 2020.
• WESTON, J.F.; BRIGHAM, E.F. Fundamentos da Administração Financeira. São
Paulo: Makron, 2000.
• EHRLICH, Pierre Jacques e MORAES, Edmilson Alves de. Engenharia Econômica:
Avaliação e Seleção de Projetos de Investimento. São Paulo: Atlas, 2005.
• Opções reais: como funciona esse modelo para tomada de decisões. Disponível
em: <https://www.sunoresearch.com.br/artigos/opcoes-reais/>. Acesso em: 09
dez. 2020.
• Árvore de decisão: o que é e como utilizar em sua empresa. Disponível em:
https://www.edools.com/arvore-de-decisao/>. Acesso em: 09 dez. 2020.

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