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PMT5860 – Teoria da Plasticidade e da Fratura dos Materiais

Seminário: Fratura em Altas Temperaturas

São Paulo/SP
2021
Breve histórico
• 1° Conferência Internacional sobre Mecanismos Atomísticos da
Fratura.

• Local: Swampscott, Massachussets.

• Data: 12 a 16 de abril de 1959.

• Objetivo: Discussão dos modelos atomísticos nos casos de


fratura por clivagem, fratura dúctil e fratura em altas
temperaturas para os metais metálicos, poliméricos e cerâmicos.

• Estrutura: 1° parte: apresentação de 27 papers


2° parte: discussão entre conferêncionistas escolhidos
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Breve histórico

Ergon Orowan Norman J. Petch Alan H. Cottrell George R. Irwin


(1902-1989) (1917-1992) (1919-2012) (1907-1998)
Trabalhos na área da Trabalhos publicados na área Trabalhos publicados na área Trabalhos publicados na área
mecânica da fratura, de fratura, discordâncias e de discordâncias, de mecânica – fator
discordâncias e metalurgia. metalurgia plasticidade, entre outros. intensidade de tensão.
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1959 – Fratura em Alta T
• No período da realização da conferência, havia alguns pontos que permaneciam não
esclarecidos a respeito da fratura em altas temperaturas.

• Dentre os principais aspectos que necessitavam de maiores estudos, destacavam-se:

• Iniciação da fratura nos contornos de grãos – não haviam modelos que explicassem de forma clara
como que a fratura era originada.
• Técnicas experimentais que fornecessem maiores informações sobre o comportamento da fratura em
altas temperaturas.
• Havia questionamentos sobre a contribuição do escorregamento de contornos de grãos na
deformação total.
• Havia a necessidade de desenvolvimento de técnicas que fornecessem maiores informações sobre o
caminho da fratura intercristalina.
• Necessidade de maiores estudos sobre o papel da atmosfera em testes em altas temperaturas.
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Intercrystalline Failure at High
Temperatures – N. J. Grant
• Trabalho apresenta uma discussão sobre a influência
da composição química e variáveis de ensaios na
incidência da fratura intercristalina.

• Efeitos considerados no trabalho: deformação,


temperatura de ensaio e o stress na extensão do
escorregamento dos contornos de grão em ligas de Al.

• Necessidade de normatização nos testes: devido a Necessidade de normatização


variabilidade de comportamentos em condições de T dos ensaios em T elevadas.
elevado, a não padronização leva a menor significância
Dificuldade: fixar todas as
dos dados. variáveis do ensaio
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Intercrystalline Failure at High
Temperatures – N. J. Grant
• A formação de voids durante os ensaios na falha intercristalina teve diversas
hipóteses levantadas por pesquisadores, tais como: Greenwood, Miller, Suiter,
Gifkins, Chen, Machlin, Crussard e Fidel.

• Porém não houve uma conclusão a respeito sobre como se dá o processo de


iniciação dos voids.

• Em ensaios mais recentes – em relação ao período da conferência – houve a


avaliação da formação de voids em ensaios em T elevadas para uma liga de Al-
Zn e Al de alta pureza.

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Intercrystalline Failure at High
Temperatures – N. J. Grant
• Não foi possível correlacionar a presença de voids
com as trincas intercristalinas.

• Não foi possível correlacionar o escorregamento de


contornos de grãos como pré-requisito da formação
de jogs para iniciar a nucleação de voids proposto
por Gifkins.

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Intercrystalline Failure at High
Temperatures – N. J. Grant

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Mechanisms of Intergranular Fracture at
Elevated Tempetatures – R. C. Gifkins

• Trabalho publicado por Gifkins, cujo foco de estudo é sobre fluência com
fratura intergranular em altas temperaturas.

• Paper divido em 2 partes:

• 1° parte: Evidência o escorregamento de contornos de grão na fluência com


fratura intergranular.

• 2° parte: Evidência que as trincas se iniciam nos contornos de grão.

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Mechanisms of Intergranular Fracture at
Elevated Tempetatures – R. C. Gifkins

• 1° parte: Escorregamento de contornos de grão:

• Pontos abordados:

• Energia de ativação;
• Zona de escorregamento;
• Migração de contornos de grão;
• Formação de subgrãos;
• Planos de escorregamento ativos;
• Modelos de escorregamento de contornos de grão.
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Mechanisms of Intergranular Fracture at
Elevated Tempetatures – R. C. Gifkins

• 2° parte: Fratura intergranular:

• Pontos abordados:

• Observações experimentais da iniciação da fratura


intergranular no Cu; α-brass; ligas de Cu-Ni, Mg; Cr; Al;
• Mecanismos da fratura intergranular;

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Mechanisms of Intergranular Fracture at
Elevated Tempetatures – R. C. Gifkins

• 2° parte: Fratura intergranular:

• Mecanismo de Zener:

• Fratura integranular é gerada a partir do bloqueio do


escorregamento em um ponto tripo, gerando um
concentrador de tensão, que é aliviada a partir da geração
da fratura.

• Outras considerações foram realizadas a respeito do


acumulo de vacâncias, nucleação de cavidades devido ao
escorregamento
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Mechanisms of Intergranular Fracture at
Elevated Tempetatures – R. C. Gifkins

N° de artigos que abordaram o tema entre 1959-2021


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Baixa quantidade de artigos da área publicados até
10
então: fim de vida útil quando ocorre mudança de
N° de artigos no Sciencedirect.com

forma que inviabiliza a sua utilização antes da


8 fratura ocorrer.
6 Superplasticidade

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1959 1969 1979 1989 1999 2009 2019

Ano

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Fratura em alta temperatura –
1959 - presente

• Consolidação dos mecanismos do GBS:   • Estamitiva da contribuição do GBS


para a ε:
• GBS1 – Rachinger sliding
• GBS2 – Lifshitz sliding εt = εg + εgbs + εdc (1)

• Equação para a taxa de deformação


considerando o GBS:

(2)

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Fratura em alta temperatura –
1959 - presente

• Importância do GBS para a • Mecanismos de deformação em altas


superplasticidade: temperaturas:

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Fratura em alta temperatura - atualmente

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