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E RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
Maio de 2015
Finalidade do processo de insolvência
Satisfação dos direitos dos credores pela forma que
for prevista num plano de insolvência (aprovado
pelos credores no âmbito do processo),passando
nomeadamente pela recuperação da empresa
compreendida na massa insolvente.
Ou, se tal não for possível,
Liquidação do património de um devedor insolvente,
e repartição do respectivo produto, resultante da
venda dos bens da massa insolvente, por todos os
credores que reclamem os seus créditos, repartição
essa que se faz em função da graduação dos créditos
fixada na sentença de verificação e graduação de
créditos.
CONCEITO GERAL DE INSOLVÊNCIA
Artigo 3º do CIRE
Cenário de liquidação:
Execução universal dos bens de um devedor insolvente para pagamento através
do produto da venda desses bens a todos os seus credores.
Excepções:
pessoas colectivas públicas e entidades públicas empresariais
entidades sujeitas a regimes especiais (seguros, Bancos,
empresas de investimento que detenham fundos ou valores
mobiliários de terceiros, organismos de investimento
colectivo)
Fases processuais
Tramitação subsequente:
O devedor de imediato deve:
a) remeter ao tribunal os documentos previstos no artigo 24º do CIRE.
b) comunicar por carta registada aos credores que não subscreveram
a declaração que deu início ao processo, convidando-os a participar
nas negociações.
Negociações:
Participantes
- devedor;
- Administrador provisório;
- credores que pretendam participar, devendo comunicar ao devedor
por carta registada e juntar as declarações ao processo.
- peritos, cujos custos serão suportados pelo interveniente que o
indicou.
Período de suspensão:
Durante o processo e logo que o Administrador Judicial é
nomeado não poderão ser instauradas acções para
cobrança de dívida e as acções pendentes ficam
suspensas, incluindo processos de insolvência
eventualmente requeridos, se a insolvência ainda não tiver
sido declarada.
Plano de recuperação:
- Aprovação unânime de todos os credores, deve ser
assinado por todos e remetido ao tribunal para
homologação ou recusa, acompanhado da documentação
que comprova a aprovação.
- Aprovação não unânime – o devedor remete o plano ao
tribunal e considera-se o plano aprovado se votarem
credores representativos de 1/3 do total dos créditos com
direito de voto e 2/3 votarem favoravelmente (mais de
metade não podem ser créditos subordinados ou se
recolher votos favoráveis correspondentes a mais de
metade dos créditos com direito de voto (e mais de metade
destes votos não correspondam a créditos subordinados)
Devedor
Pessoa colectiva – incumbe à sua administração
Pessoa singular
Credor
Ministério Público
Petição inicial – artigo 23º CIRE
COMPETÊNCIA
Taxa de justiça
Documentos
Certidão permanente.
Petição inicial (pessoa singular)
Apresentar oposição;
Órgãos da Insolvência:
O juiz deve nomear um administrador inscrito nas listas oficiais e pode ter
em conta a indicação do administrador, proposta na petição inicial - no
caso de processos em que se preveja a necessidade de prática de actos de
gestão (ver artigos 32º e 52º).
- responsável legal;
Sentença de qualificação.
Recurso
Incidente limitado – artigo 191º
SANÇÕES:
Pena até um ano ou multa até 120 dias, caso seja decretada
a insolvência.
Favorecimento de credores – artigo
229º do CP
Declaração de insolvência