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ADMINISTRAÇÃO

ECLESIÁSTICA
Toda vez que existe um
grupo de pessoas se
relacionando numa
comunidade, empresa,
governo, escola e igreja,
haja ou não um líder oficial,
sempre haverá um líder.
QUALIDADES BÁSICAS DO
LÍDER CRISTÃO
 Segundo Ellen G. White:
1- O líder deve estar ligado a DEUS;
2- Deve ser um homem de oração;
3- Deve olhar para Jesus;
4- O líder cristão deve ser bondoso;
5- Mostrar lealdade;
6- Deve ser fiel;
7- Humilde;
8- Integridade;
9- Habilidade .
 Segundo Frederick J. Macarow :

1- Inspirar confiança nos subordinados;


2- Persistência e impulso em direção ao objetivo;
3- Habilidade para comunicar-se sem ser mal
interpretado;
4- Disposição para ouvir com atenção;
5- Sincero interesse pelos outros;
6- Compreender as pessoas e as suas reações;
7- Objetividade;
8- Retidão e sinceridade.
 Segundo Ralph Stogdill, após uma
pesquisa na literatura sobre
liderança:

1. Capacidade - inteligência, facilidade verbal,


originalidade e julgamento;
2. Realizações - escolaridade, conhecimento e
realizações atléticas;
3. Responsabilidade - dependibilidade, iniciativa,
persistência, agressividade, auto-confiança, desejo de
fazer o melhor;
4. Participação - atividades, sociabilidade,
cooperação, adaptabilidade e humor;
5. Status - posição sócio-econômica e popularidade.
DEFINIÇÕES DE “LIDERANÇA”
“Liderança é a arte de conseguir que uma pessoa faça o
que você quer que seja feito, simplesmente por que a
pessoa deseja fazê-lo”.
Gal. Dwight D. Eisenhower, ex-Presidente Americano

“Liderança é insistir com as pessoas ao ponto de se auto-


motivarem a colocar alvos que as incentive a levantar-se o
mais alto possível”.
Frederick R. Kappel

“Liderança é a influência que uma pessoa exerce sobre


outra pessoa ou grupo”.
“Liderança é exercer uma influência que inspire e mova as
pessoas à ação, alcançando delas o máximo de cooperação
e o mínimo de críticas”.

“Liderança é ir a algum lugar e levar o povo consigo”.

“Liderança é fazer algo importante na hora e de ótima


qualidade, com a participação de voluntários dispostos e
bem preparados”.
Por que há necessidade
de liderança?
Todo grupo que se forma precisa de um
líder. A própria natureza precisa de
liderança. O verdadeiro líder consegue
motivar apenas 20% das pessoas que lidera.
O princípio 80/20 diz que 80% dos
resultados se conseguem com apenas 20%
dos recursos ou de pessoal. O líder é alguém
capaz de influenciar os liderados”.
Tipos e Estilos de Liderança
LÍDER, vem do inglês Leader, que vem do alemão, e significa
“fazer ir”. LIDERANÇA é um substantivo de líder, e a maneira
como o líder se desenvolve. O tipo define a origem da
autoridade do líder:

 Institucional: um cargo onde o líder é


chamado ou nomeado para liderar. O
indivíduo pode ser nomeado com sua
proximidade com o líder maior. O líder
institucional é instituído com o poder da
instituição; ele tem autoridade por estar
respaldado pela instituição.
 Natural: nasce líder, tem carisma natural.
O líder natural assume sua liderança
através do relacionamento com as pessoas.
Esse líder não tem problemas com as
críticas, não se abala, nem se sente
ameaçado pelos seus liderados, porque o
líder natural sempre sabe onde está.

 Educação/Treinamento: Esse líder pode


ser natural usando a educação,
treinamento e experiência.
Estilos de Liderança
1. AUTOCRÁTICO: Se caracteriza por centralizar
todas as decisões. Nada deve acontecer sem
que saiba e aprove diretamente. É o extremo
oposto do estilo permissivo. Normalmente não é
aberto a sugestões ou determina qual deve
prevalecer
2. BUROCRÁTICO: Se caracteriza pela contínua
insistência do líder de guiar o grupo ou
organização pelo “livro”. Este líder entende que
todos podem concordar da melhor forma se
todos aceitarem o que o “livro” diz. Nessa
liderança, as reuniões e normas atrasam as
deliberações, demora tudo por causa do “livro”.
3. PATERNALISTA/PERMISSIVO:O objetivo desse
líder é manter todos satisfeitos, não levantar
oposição. Esse tipo de líder confunde
“autoridade” com “autoritarismo”. Ele guia o
grupo a tomar decisões que favoreçam sua
posição ou autoridade. É extremamente
estruturado por que isso facilita a votação ou
decisão ao seu favor. Nesse tipo de liderança
existe uma forte dependência da auto-iniciativa
e auto-direção. Mas, ele pode se dar bem se os
liderados forem auto-motivados. Mas, se não o
são, ele é considerado um líder de “cima do
muro”. Ele evita suas responsabilidades.
4. DEMOCRÁTICO: Este líder acredita que a
melhor maneira de motivar as pessoas é
envolvê-las no processo de tomar decisões. Ele
faz com que os liderados se organizem e se
apropriem dos objetivos e alvos. Este líder
assume as responsabilidades na hora das
decisões do grupo; ele é mais um membro da
equipe, e não “o cabeça”. Ele gosta de resolver
problemas e trabalha junto com os liderados. O
único problema é que o processo pode se
atrasar, porque na hora da crise, ele também
quer a participação do grupo.
Qual é o melhor estilo
de Liderança?
Steward Tubbs apresenta 3 fatores que vão determinar
qual é a postura que o líder deve assumir:

 A qualidade de contribuição do grupo.


Dependendo do grupo ou da igreja, o líder
irá assumir determinada postura.
 O tempo exigido para realização da tarefa.
Há igrejas que não têm o tempo
determinado para terminar tal tarefa;
outras têm seu tempo de começo, meio e
fim. Dependerá do trabalho do líder.
 Presença ou ausência dos membros. A
presença ou ausência dos membros
dependerá como o líder vai agir e qual
estilo assumirá.
Os líderes que se deram bem,
evitaram as seguintes atitudes:
 Evitaram o estilo laissez-faire e o
autocrático;
 Rigidez e mau humor, e inveja dos
liderados;
 Relutância em delegar;
 Falta de estímulos aos esforços dos
liderados;
 Julgamento apressado nas decisões;
 Protelação sistemáticas nas decisões;
 Envergonhar os liderados publicamente.
FUNÇÕES DO LÍDER
 ORGANIZAÇÃO – O líder deve decidir
quais as tarefas que devem ser realizadas;
é ele quem vai decidir a relação de
autoridade e as responsabilidades com as
pessoas que ele vai trabalhar. O elemento
prioritário é a formação de consenso para
conseguir êxito no seu objetivo, seu alvo,
tendo a concordância da maioria.
Conseguir respostas destas perguntas é a
chave do sucesso.
 MOTIVAÇÃO – Você deve motivar os seus
liderados. Ao grau em que os membros da
organização sejam motivados para os alvos, a
efetividade da organização será ampliada ou
reduzida. A falta de motivação acontece pela falta
de compreensão dos alvos e, como resultado, os
membros não se interessam nele, ou pode ser
que o líder manifeste interesse em outros alvos.
Também pode ser que o líder manifeste interesse
em outras prioridades pessoais, que interfiram
com os alvos do grupo ou organização. O liderado
espera saber onde é que ele cabe dentro da
organização.
Frases Construtivas
 Gosto disso!
 Podemos fazer muito com essa idéia.
 Grande! Como podemos fazer isso?
 Onde estaríamos sem você?!
 Sei que isso vai funcionar!
 Será divertido.
 Gosto de desafios como este!
 Seria interessante tentar.
 Estou satisfeito por você ter criado isto.
Frases Destrutivas
 O problema com esta idéia é...
 Não é má idéia, mas...
 Nunca fizemos isto antes!
 Você não levou em conta...
 Temos muitos projetos agora!
 Isto não está no programa!
 Discutiremos isto em outra ocasião!
 Já sei que isto não funciona.
 Sejamos práticos!
Cont. das Funções do Líder.

 COORDENAÇÃO – Significa abrir vias de


comunicação e desenvolver relações
responsáveis entre os líderes e liderados.
Cada um deve saber seu lugar na
“hierarquia”. O líder deve desenvolver um
programa de recompensa e de
agradecimentos. O líder pretende
desenvolver suas habilidades.
 DELEGAÇÃO – É a tarefa mais complexa e
menos compreendida na área da
liderança. Só através da delegação
eficiente de suas responsabilidades e
autoridade é que o líder pode estar ao
mesmo tempo em muitos lugares. “Deus
está onde existe um representante do Seu
nome”. Delegar não é apenas manter o
povo ocupado; não é delegar um povo
para alcançar seus objetivos. Delegar é o
processo organizacional através do qual
tantas pessoas quantas possível sejam
envolvidas no dirigir e fazer o trabalho.
Na delegação, a
autoridade deve
ser proporcional à
responsabilidade.
Tipos de Responsabilidades
Delegadas:
1. Autoridade completa – o liderado decide sem consultar
o líder e sem prestar contas;
2. Autoridade dividida – o indivíduo decide sem consultar
o líder, mas deverá prestar contas;
3. Autoridade limitada – o indivíduo decide só depois de
ter consultado e obtido a aprovação do líder, e tem
que prestar contas;
4. Liberdade de ação – o liderado deve sentir-se livre
para executar o seu trabalho. O acompanhamento do
trabalho não deve ter um estreita supervisão e nem
deixar o liderado se virar sozinho;
5. Sem rédeas – esse tipo NÃO funciona na igreja local;
6. Rédeas soltas – existem líderes que delegam menos,
pois têm medo de perder o controle. O bom líder saber
usar esta técnica. A rédea solta deve ser usada em
toda organização da igreja.
Três tipos de líderes na delegação:

 Os que não delegam nada

 Os que delegam tudo

 Os que delegam com equilíbrio


LEIS BÁSICAS
NA DELEGAÇÃO
EFICIENTE
1. Delegar no tempo certo

Não se deve delegar a


pessoas que vão sair de
férias, viajar ou mudar de
cidade.
2. Delegar Consistentemente

Coloca a
responsabilidade e
autoridade em um
nível para todos.
3. A Ética na Delegação

 O líder deve aceitar menos crédito do que ele


merece
 O líder delega e não se esquece. O delegado deve
saber que o líder se interessa nele como pessoa.
 O líder deve delegar um trabalho adequado à
personalidade ou habilidades do delegado.
 O líder deve estabelecer alvos específicos.
 Devem ser especificados a extensão e os limites
da autoridade do delegado.
 O líder não deve simplesmente “descarregar”
suas responsabilidades e obrigações.
Benefícios da Delegação:
 Os membros desenvolvem
autoconfiança e capacidade para
assumir mais responsabilidades.
 Surgem novos líderes.
 A supervisão na liderança cristã é
estar supervisionando.
Delegar abrange...
ENCORAJAR – É mais do que incentivar. É colocar-se à
disposição na execução das tarefas.

EXPRESSAR O SENTIMENTO DO GRUPO – Isto envolve


observar os sentimentos, os estados de ânimo entre os
membros do grupo. Nunca permita que alguém ou um
grupo pequeno imponha seus métodos sobre os demais.

APRENDER A REFORMULAR OBJETIVOS – Se o objetivo


inicial não está sendo alcançado, ajude o grupo a se manter
na meta.
Cobrar Resultados...
Toda vez que existe um contrato entre os líderes e liderados
em relação a uma tarefa e responsabilidades ambos devem
concordar que deve existir uma avaliação no contrato.

O liderado deve saber o que se espera dele, em termos de


resultados. O sucesso da organização depende da habilidade
de seus líderes em saber distinguir entre o sucesso e o
fracasso, em termos de objetivos e alvos.

Os alvos devem ser objetivos,


claros e específicos.
6 perguntas que o Líder deve
fazer-se antes de avaliar
seus liderados, segundo o
sociólogo Willard Claassem
 Foi concedida a autoridade para a
execução da tarefa ?
 Houve luta pelo poder entre os membros
da equipe?
 Manteve o líder uma agenda secreta ?
 Qual o estilo de liderança foi exercido ?
 Que tipo de controle eu exerci como
líder?
 Qual foi a atitude do grupo para com seu
líder ?
QUANDO VOCÊ DIRIGE...
"Tudo o que te vier a mão para fazer, faze-
o segundo tuas forças" (Ec 9:10).

A utilização máxima de tempo é o


fator que, em muitos casos, permite
que uma pessoa realize mais que
outra. Há certos ladrões do tempo
contra os quais deve precaver-se o
dirigente de êxito:
1. Demora na iniciação do
trabalho
2. Desorganização
3. Fantasia
4. Queixar-se
5. Distração
6. Conversação ociosa
7. Temer o fracasso
LÍDER, ATENTE
PARA AS
SEGUINTES
OBSERVAÇÕES...
Aparência
 O vestir (roupa adequada para o
trabalho)
 O andar
 O sentar (postura correta)
Aspecto Higiênico
 Cabelo
 Pele
 Vestuário
 Odor
Aspecto Físico
 Os gestos
 A voz
 O olhar
Aspecto Moral
 Conduta
 Linguagem
 Compromissos financeiros
Aspecto Social
 O tratamento correto
 Convivência
 Respeito ao chefe
 A hierarquia no trabalho
 Respeito aos colegas
Interesse pela organização
 Conhecer
 Divulgar a boa imagem
 Defender a organização positivamente
 Pontualidade
 Assiduidade
 Ter responsabilidade no cumprimento do
trabalho
 Zelar pelos instrumentos e equipamentos
Relacionamento harmonioso
 Harmonia
 Educação
 Respeito
 Interesse
 Boa vontade
Interesse pelos Liderados
 Tratamento adequado
 Respeito, presteza, cordialidade
 Deixar marca positiva em cada
contato feito
Respeito às Normas
 Sigilo
 Discrição
 “Cheque sem fundos”
Valorização do Trabalho da
Organização
 Nível de escolaridade
 Datilografia/Informática
 Caligrafia e ortografia
 Leitura
 Informações sobre conduta e
desempenho exigidos
Buscar Informações
 Vida sexual – orientações e conceitos
 Drogas – conseqüências
 Bebidas alcoólicas – efeitos
 Grupos sociais – características
RELAÇÕES
INTERPESSOAIS
Adaptado de W. C. Schutz
A teoria localiza os opostos de
prazer e sofrimento como as áreas
de necessidades interpessoais
intituladas:
 INCLUSÃO
 CONTROLE
 AFEIÇÃO
 INCLUSÃO: Diz respeito à associação
entre pessoas, a ser excluído ou
incluído. A necessidade de ser
incluído manifesta-se como o desejo
de merecer consideração e de atrair
atenção e interesse.
 CONTROLE: Diz respeito ao processo
de tomada de decisão entre
indivíduos, poder, influência e
autoridade. A necessidade de
controle varia desde o desejo de
poder, autoridade sobre os outros,
até a necessidade de ser controlado,
tirar a responsabilidade de seus
ombros.
 AFEIÇÃO: Refere-se aos íntimos
sentimentos emocionais entre duas
pessoas, especialmente amor e ódio
em seus vários graus. A afeição é
uma relação dual, enquanto a
relação de inclusão pode ocorrer
entre uma pessoa e um grupo.

Um método de evitar laços afetivos é mostrar-se


igualmente amistoso com todos. A "popularidade", pode,
portanto, não envolver qualquer afeição. É muitas vezes um
comportamento inclusivo.
FEEDBACK
É um processo de ajuda para
mudança de comportamento;
é comunicação a uma pessoa,
ou grupo, no sentido de
fornecer-lhe informações
sobre como sua atuação está
afetando outras pessoas.
O Feedback precisa ser...
 Descritivo ao invés de avaliativo - quando não há
julgamento, apenas o relato de um evento, reduz-se a
necessidade de reagir defensivamente. A pessoa pode
ouvir e sentir-se à vontade para utilizar aquele dado
como julgar conveniente.
 Específico ao invés de geral - quando se diz a alguém
que ele é "dominador" isto tem menos significado do que
indicar seu comportamento numa determinada ocasião:
"Nesta reunião você fez o que costuma fazer outras
vezes, você não ouviu a opinião das demais e fomos
forçados a aceitar sua decisão para não receber suas
críticas exaltadas."
 Compatível com as necessidades (motivações) de ambos,
ao comunicador e receptor - pode ser destrutivo quando
satisfaz somente às necessidades do comunicador sem
levar em conta as necessidades do receptor.
 Solícito ao invés de imposto - será mais útil quando o
receptor tiver formulado perguntas que os que o
observam podem responder.
 Oportuno em geral, o feedback é mais útil o mais
próximo possível após o comportamento em questão,
dependendo, naturalmente de prontidão da pessoa para
ouvi-lo, apoio dos outros e clima emocional do grupo.
 Esclarecido para assegurar comunicação precisa - um
modo de proceder é fazer com que o receptor repita o
"feedback" recebido para ver se corresponde ao que o
comunicador quis dizer. Quando o "feedback" ocorre num
grupo de treinamento ambos têm oportunidade de
verificar com os outros membros a extensão do
"feedback"; é uma impressão individual ou compartilhada
por outros?
TRABALHO
EM EQUIPE
1. Necessitamos de visões ou
perspectivas diferentes a respeito
do mesmo problema.
2. Precisamos manter uma atitude
receptiva para com as idéias novas
e opiniões divergentes.
3. Precisamos aprender a discordar
das idéias sem rejeitar a pessoa
que a formulou.
4. Precisamos aprender o caráter de
nossas opiniões e formulações.
5. Precisamos ser humildes e dar o
primeiro passo para a reconciliação
com o nosso irmãos.
6. Precisamos reconhecer o valor dos
outros. No trabalho em equipe ou
junto às nossas igrejas sempre
temos a tendência de acharmos que
temos a solução.
7. Precisamos desenvolver o sentido
de trabalho cooperativo de equipe.
Somos parte do grupo, somos
interdependentes. O que cada um
faz, afeta a todos.
HÁBITOS
EM ESCUTAR
1
Não faça excursões mentais enquanto
a pessoa está falando - não divague
os pensamentos.

 Tente antecipar mentalmente onde a


pessoa quer chegar
 Analise o que a pessoa está falando
 Pense se há evidência ou veracidade
no que ela está falando
 Faça deduções (nas “entrelinhas”)
2 Cuidado com o que você vai falar

Por exemplo:

“Eu entendo, estou entendendo”

mas não demonstre nem com


a expressão facial que você
concorda ou discorda com o
que está sendo dito.
3 Desenvolva a “surdez emocional”

Procure não se emocionar com


os sentimentos da pessoa, você
ainda não ouviu o outro lado e
não sabe quem está
com a razão.
4 Desenvolva seu ouvido sensitivo

5 Evite explicações difíceis. Não se


comprometa.

6
Nunca mude a conversa
prematuramente. Deixe a pessoa
desabafar
7 Não pretenda estar atendo, quando
na verdade você não está.

8 Evite distrações.

9 Nunca fique rabiscando na hora da


conversa
10 Nunca se esquive de ouvir a pessoa
que está precisando falar-lhe

Lembre-se...
Jesus dava
atenção a
todos.
PREPARANDO
NOVOS
LÍDERES
“Ninguém fica para semente”.
Em todo setor, existe a hora de transição. É
quando o líder deixa o seu lugar para outro.
Isso ocorre por duas maneiras:

Livre Iniciativa

Livre Pressão
Temos que ter o cuidado para não
colocarmos pessoas imaturas, sem
capacidade e despreparadas para ocupar
posições importantes na Igreja. Deve-se
observar as seguintes características:
 Se tem potencial de liderança
 Se é de fácil relacionamento
 Se é equilibrado emocionalmente
 Se é de padrão moral elevado
 Se é maduro na fé cristã
 Se é cristão firme das doutrinas
 Se é uma pessoa dependente de Deus
Como
Treinar um
Novo Líder?
 Tire tempo para conversar com o novo
oficial sobre os objetivos da Igreja.
 Recuse paulatinamente dependências de
suas idéias. Deixe o novo líder assumir as
próprias decisões.
 Encha-o de todas as informações possíveis
sobre estrutura e funcionamento da Igreja.
 Incentive-o a ler mais.
 Não o desanime. Fale sobre as dificuldades
de forma positiva.
 Ame-o, apesar de saber que ele o
substituirá.
 Responsabilize-o em dirigir um período,
enquanto você observa; e depois
conversem sobre como aconteceu a
experiência.
Você pode
suportar
críticas?
“Nada é mais fácil do que
criticar destrutivamente”,
disse um autor desconhecido.
“Não se necessita talento, nem
abnegação, nem inteligência,
nem caráter para se dedicar aos
negócios dos murmuradores”.
Lembremo-nos que um pouco de
crítica é bom para nós. Você
conhece que espécie de crítica pode
ser benéfica.
Por exemplo: Quando uma esposa
diz ao marido que ele prega
demais, ou em voz demasiado alta,
ou muito baixa, ou a mensagem
não está muito adequada, ele faz
bem em ouvir tais sugestões.
Sugestões às críticas,
por Robert H. Pierson
1. Não a descarte tão apressadamente.
Pergunte-se a si mesmo com franqueza:
“Há alguma verdade no que esta pessoa
está dizendo? Pode uma experiência
desagradável ensinar-me uma lição?”

“Você será sábio se fizer com que seus críticos


sejam guardadores de sua alma”.
Pregador desconhecido
2. Não se deixe perturbar. George Morre
certa vez disse que o pastor deveria ter
“a paciência de um burro, a mansidão de
um cordeiro e a pele de um rinoceronte”.

Jesus é o nosso exemplo. “Se Ele, que penetrava nos


corações, suportava quem bem sabia que O havia de
trair, com que paciência não deveríamos nós suportar os
que estão em falta?!” (A Ciência do Bom Viver, 493).

“O homem mais forte é aquele que, embora sensível ao abuso,


refreará a paixão e perdoará seus inimigos. Tais homens são
verdadeiros heróis.” (Testimonies, vol. 4, 656.).
3. Receba a crítica com bondade.

Alguns anos atrás, um “Professor Blank é um


famoso educador eminente homem”,
pronunciou palavras declarou o pastor após
duras contra um ouvir o que o
pastor que era célebre contemporâneo erudito
como ele. Os havia dito acerca dele.
jornalistas, “Respeito seu
pressentindo uma boa julgamento. Talvez eu
notícia, correram para devesse examinar a
o escritório do pastor. minha mensagem e
Estavam certos de que meus métodos; e se
sua língua inteligente encontrar algum erro,
daria réplica à altura. farei o melhor para
Ficaram desapontados. corrigi-lo”.
A bondade, mais que qualquer outra coisa,
calará a língua do crítico

Por que não


tentar, na próxima
vez que tiver
oportunidade?
4. Fale bem do seu crítico. Aconselhar um
líder a falar bem do seu crítico, à
primeira vista, parece como absoluto
contra-senso. Mas, pense sobre isto uma
segunda vez. Isto foi o que Jesus
ensinou e fez: “Orai pelos que vos
perseguem” (Mt 5:44).

Cultivai o hábito de falar bem do seu próximo. Detende-


vos sobre as boas qualidades daqueles com quem estais
associados, e olhai o menos possível para seus erros e
fraquezas.” (A Ciência do Bom Viver, 491).
5. Ore por aqueles que o criticam. Jesus
sabia qual era o meio eficaz de tratar
Seus perseguidores: orava por eles (Lc
23:34).

6. Não deixe que a crítica o detenha. O


grande filósofo alemão, Goethe, disse
certa vez: “Uma pessoa não se pode
proteger nem defender da crítica; deve
continuar agindo a respeito dela; a
crítica desaparecerá gradualmente”.
Um colunista de reputação nacional, escreveu:

“Aquele que deseja êxito, não


deve temer a crítica. O medo à
crítica é o beijo da morte no
romance da realização”.
“Dear Abbey”, Asheville (NC) Citizen, Sept 11, 1964.
7. Esqueça a crítica. Foi Abraham Lincoln
que disse certa vez: “Se tentasse ler,
quanto mais contestar, todo o criticismo
feito e todos os ataques dirigidos contra
mim, este gabinete estaria fechado para
todos os demais negócios”.

Continue fazendo o seu melhor,


então nada mais restará para
fazer.
8. Entregue-se nas mãos de Deus. Depois
de tudo, “Deus julgará” (Rm 2:16). “Pois
quem me julga é o Senhor” (1Co 4:4). A
nossa mais cobiçada recompensa deveria
ser: “Muito bem, servo bom e fiel, entra
no gozo do teu Senhor” (Mt 25:21).

“Todo aquele que se tem sentido na liberdade de


condenar ou levar outros ao desânimo será, em sua
própria vida, levado a passar pela experiência por
que fez outros passarem; sentirá aquilo que eles
sofreram devido à sua falta de compassiva
compreensão e ternura”
(O Maior Discurso de Cristo, 117).
9. Não se deixe cair na armadilha. “Olhei
para meu irmão”, escreveu Bolton Hall,
“com o microscópio da crítica, e disse:
Quão áspero é meu irmão... Olhei-o com
o telescópio do desprezo, e disse: Quão
pequeno é meu irmão... Então, olhei-o
no espelho da fraternidade, e disse:
Como parece comigo o meu irmão.”

“Não vos queixeis uns dos outros” (Tg 5:9).


Tiago diz mais: “Irmãos, não faleis mal uns dos
outros” (Tg 4:11).
Um líder é forte, somente
quando pode aceitar a
crítica sabiamente; e
quando, através da graça de
Deus, exerce domínio de si
mesmo e resiste a toda
tentação para criticar.
“Os trabalhadores ativos não têm tempo de se
ocupar com as faltas do próximo. As cascas das
faltas e fraquezas dos outros não fornecem
alimento para a nossa vida.”
(A Ciência do Bom Viver, 492)

“[Líderes cristãos] não podem debilitar sua própria


influência e posição mais do que quando tentam
enfraquecer um ao outro.”
(EGW, Carta 16, 1886)
Falhas na
Administração
Pastoral e Como
Corrigi-las
Princípio Básico

As Igrejas se
desenvolvem sobre as
pessoas. Nunca são
maiores nem mais firmes
do que as pessoas que as
4 Falhas Básicas na Administração

Organização do Tempo

“Hoje eu tenho tanta coisa para


De todas as formas
fazer, que eu não sei nem por para administrar o
onde começar”.
tempo, a mais
simples é saber
“O dia precisaria ter 48 horas”. separar o URGENTE
do IMPORTANTE.
“Eu trabalhei feito um condenado
hoje, e não fiz nada”.
Exemplo de agenda diária...
URGENTE IMPORTANTE
 URGENTES são aquelas coisas que
você precisa fazer hoje, e não pode
deixar para depois, porque se você
não as fizer hoje vai ter problemas.

 IMPORTANTES são aquelas coisas


que você deveria fazer hoje, mas se
você não as fizer hoje, poderá fazer
amanhã, ou noutro dia.
Logo de
manhã cedo,
coloque em
cima da sua
mesa o
formulário
“URGENTE ou
IMPORTANTE”
Não Saber Elogiar

Muitos afirmam: “Não O


adianta a gente se segredo?
esforçar; não adianta
a gente dar duro; nós ELOGIAR
nunca somos E
reconhecidos”. DESAFIAR
Não Saber Corrigir
ou Repreender

Quando necessário,
repreenda os seus
liderados P ositivo
imediatamente após
o erro, para que N egativo
esse não se enraíze;
mas só o faça em P ositivo
particular e através
da fórmula PNP
Primeiro, você começa POSITIVO, falando do
desempenho positivo anterior do seu liderado; porque
na vida nós acertamos muitas vezes. Em 100,
acertamos 99, e ninguém fala nada.

Depois, o lado NEGATIVO. Procure inteirar-se do fato e


esclarecer o porquê do erro cometido, e buscando no
liderado o desejo de corrigir-se.

Então, encerre a converse com outro ponto POSITIVO,


mostrando o quanto você confia na capacidade dele,
no seu desempenho futuro.
O “Achismo”

É quando o líder não • Procure obter dos seus


liderados informações
tem as informações corretas
necessárias e precisas, • Utilize o fator cooperação
e isso impede-o de X coordenação

tomar decisões • Muitos confundem “ação”


com “agitação”
acertadas.
Ética
Ministerial
Ética para com os colegas...
 Nunca criticar um predecessor, pois baixamos o
padrão do ministério e, em primeiro lugar, a nós
mesmos.
 Ao fazermos mudanças em relação ao
predecessor, não as façamos abruptamente.
 Não levamos à Associação/Missão os problemas
de nosso antecessor, nem os interpretamos (juízo
investigativo é pecado). Pensamos o melhor dele,
provamos a sua imagem de Ministro. Porém, se
os fatos nos obrigam, procuraremos em primeiro
lugar ao colega, em amor.
 Não permitamos que os membros critiquem os
pastores que já passaram antes de nós. Todo pastor
tem seus inimigos, você também os terá.
 Não nos refiramos ao que acontece de negativo na
organização. Não minemos a fé de nosso membros
nos planos e métodos da Obra. Se não temos algo de
positivo a dizer (e sempre o teremos), mudemos o
assunto para algo construtivo.
 Quando estivermos para deixar o Distrito, preparemos
o terreno para que nosso sucessor tenha ainda mais
êxito que nós. O êxito dele abreviará nossa ida para o
céu.
 Quando nos mudarmos de Distrito, mudemo-nos de
fato, sem continuar participando de seus negócios.
 Lembremo-nos que temos sobre nós a
responsabilidade de sucesso de todos. Devemos lugar
para que todos sejam bem sucedidos.
Ética para com a Organização...
 Não ter side-lines (“bicos”).
 Não nos ausentarmos do Distrito
sem a autorização do Campo.
 Apoiar a Obra perante os membros.
Temos igrejas que estão contra o
Campo porque Ministros infiéis as
fizeram ficar assim.
 Apoiar todo o programa do Campo:
Evangelismo, Recolta, Educação,
Mordomia, etc.
 Devemos acatar os Obreiros da
Associação/Missão, União, etc. São
nosso companheiros, para nos ajudar
a alcançarmos nossos objetivos.
 Ir a todas as reuniões convocadas
pelo Campo.
 Relate com precisão o seu trabalho
ao Campo. Certificar-se de que os
relatórios da Igreja também estão
indo de forma precisa e
pontualmente.
 É um dever do Ministro salvaguardar
as finanças do Campo.
 Cuide bem do seu comportamento
financeiro. Há duas maneiras de o
Ministro ir bem rápido para o
“inferno”:
 Fazer tolice com mulher
 Fazer tolice com dinheiro
Ética para com a congregação...
 Colocar nos cargos da Igreja pessoas
capazes, e nunca usar de parcialidade.
 Não usar o púlpito para difamar nossos
inimigos.
 Não ministrar parcialmente a justiça.
Todavia, situações diferentes serão
tratadas diferentemente.
 Manter a congregação informada acerca
das finanças.
 Ministrar regular e freqüentemente a
Ceia do Senhor.
 Não revelar assuntos confidenciais a
ninguém, nem à esposa. A outra
pessoa, mesmo a esposa, não
recebeu treinamento como o pastor.
 Zelar pela reputação do membro, por
maior que seja a sua falta. Devemos
devolvê-lo à sociedade melhor de
caráter e de reputação do que
quando o encontramos.
 Não cobrar por nenhum dos seus
serviços, nem aceitar gratificações
por eles (casamentos, cerimônias
fúnebres, viagens, etc.).
 O Ministro não deve ser um ditador,
mas um pastor de almas.
Ética para com a comunidade...
 O Ministro deve se congregar com as reuniões
solenes de sua comunidade, a não ser aquelas
que esteja abertamente contra os princípios
bíblicos.
 Ao chegar numa cidade, o Ministro deve
apresentar-se às principais autoridades e colocar-
se à disposição delas.
 Deve participar das atividades humanitárias da
cidade. O Evangelho é espiritual e também social.
 Deve deixar bem claro que somos absolutamente
apolíticos, enquanto mantemos todo respeito e
honra devidos aos que nela estão investidos,
indistintamente.
Ética para com a esposa...
 A maior cortesia em público, bem como
em particular.
 Não dar aos membros bom tratamento em
detrimento do que deve ser dado à esposa
e filhos.
 Ao estar fora durante o dia, ele deve dar à
sua esposa o roteiro que ele irá seguir,
afim de que ela o possa encontrar em
alguma eventualidade.
 Jamais discutir com a esposa, falar-lhe
asperamente ou descuidadamente.
Princípios
de
Sucesso
Fazer mais do que aquilo que é exigido

“Dobre uma curva” a mais em busca


dos seus objetivos. Faça um
pouquinho melhor o seu trabalho e
você constatará, com surpresa, que
oportunidades jamais lhe faltarão.
Fazer as coisas difíceis de serem feitas

É difícil para você organizar a sua mesa de


trabalho, principalmente aquela segunda gaveta
cheia de pendências? Pois faça isso ainda hoje.

É difícil para você manter a calma, quando o seu


oficial ou membro de igreja, pela terceira vez, já
cometeu o mesmo erro? Pois então, relaxe.
Chame-o e converse pacientemente com ele.

É difícil para você reconhecer seus próprio erros?


Pela a alguém de confiança que faça críticas sobre
sua atuação.
O princípio dos dois preguinhos

O segredo é simples:
Não gaste mais do que você
ganha, e evitará grandes
problemas na sua vida.
Praticar saltos curtos

Depois que você estabeleceu o


planejamento global a longo prazo, a
pergunta importante é: o que você tem que
fazer hoje?

Estabeleça planos diários, e alcance as suas


metas “passo a passo”.
O princípio da pequena diferença

O homem é grande não porque faça grandes coisas


mas porque faz coisas pequeninas
extraordinariamente bem feitas, exemplificando: a
diferença entre dois líderes, um eficaz, outro
medíocre, não está no fato deles fazerem coisas
muito diferentes. O líder eficaz tem o controle de
pequenos detalhes, pequenas falhas que passam
despercebidas ao outro, medíocre, por negligenciá-
las. O homem não tropeça em montanhas, mas são
naquelas que ele não dá importância, que ele se
arrebenta. Portanto, o controle do detalhe constitui
a grande diferença nos resultados finais.
O Sucesso
Administrativo
Depende da
Flexibilidade
ANTEVISÃO

Prever necessidades,
e prover soluções.
ADAPTAÇÃO

Saber enfrentar
mudanças.
PARTICIPAÇÃO

Não agir sozinho em


nenhuma etapa.
O HOMEM
MAIS
PROCURADO
1. O que procura ser um exemplo para
os demais.
2. O que sente a necessidade de
ajudar, antes de ser ajudado.
3. O que está disposto a dizer: “Eu
estava enganado. Desculpe-me.”
4. O que enfrenta destemidamente a
tentação e diz: “Não”.
5. O que coloca os interesses de Deus
acima de todos os demais.
6. O que trabalha com todo entusiasmo,
pela realização de um projeto e que
logo dá crédito de seu êxito às
pessoas que o ajudaram.
7. O que sorri com facilidade, e que
estimula os demais.
8. O que leva seus filhos à Igreja, em
vez de apenas enviá-los.
9. O que é capaz de ver suas próprias
falhas antes de ver os erros dos
outros.
10. O que dá seu dinheiro e seus talentos,
sem pensar em receber recompensas.
Funções
do Líder
1 Respeitar o ser humano e crer nas suas
possibilidades, que são imensas.

2 Confiar no grupo, mais que em si


mesmo.

Evitar críticas a qualquer pessoa em


público, procurando sempre destacar
3 diante do grupo os aspectos positivos de
cada um.
4 Estar sempre dando o exemplo, em vez
de ficar criticando todo o tempo.

5 Evitar dar ordens, procurando a


cooperação de cada um.

Dar a cada um o seu lugar, levando em


6 consideração os seus gostos, interesses
e aptidões pessoais.
Evitar tomar, mesmo de maneira provisória, a
7 iniciativa de uma responsabilidade que pertence
a outrem, mesmo pensando que faria melhor.

Consultar os membros do grupo antes de tomar


8 uma resolução importante que envolva o grupo.

Antes de agir, explicar aos membros o que vai


9 fazer e por quê.

Evitar tomar parte nas discussões quando


presidir uma reunião. Guardar neutralidade,
10 fazendo registrar imparcialmente as decisões do
grupo.
CRÍTICAS AO
MINISTÉRIO
 Se você é um líder de valor, prepare-
se para ser criticado. Você não pode
agradar a todos durante todo o
tempo. Algumas críticas serão
diretas, faladas em um espírito de
bondade. Este tipo vos ajuda.
Freqüentemente, contudo,
observações desagradáveis serão
ditas pelas nossas costas e
possivelmente serão prejudiciais.
Não Descarte a Crítica
Apressadamente
 Algumas vezes a crítica se originou
de uma fonte amável. Mas pode
originar-se com indivíduos que não
nos querem bem. Que fazer então?
Ouvir mais! Não a descarte logo.
Pergunte-se a si mesmo com
franqueza: "Há alguma verdade no
que esta pessoa está dizendo? Pode
uma experiência tão desagradável
ensinar-me uma lição?".
Não se Deixe Perturbar
 George Moor certa vez disse que o
pastor deveria ter a "paciência de um
burro, a mansidão de um cordeiro, e
a pele de um rinoceronte". Uma
elevada ordem!
 O salmista diz a mesma coisa numa
linguagem mais bonita: "Grande paz
têm os que amam a tua lei; para
eles não há tropeço" (Sal.119:165)
Receba as Críticas com Bondade
 Não advertiu o apóstolo Paulo aos
romanos a que agissem com bondade para
com os acusadores?
 "fazendo isto, amontoarás brasas vivas
sobre a sua cabeça?" e "vencer o mal com
o bem” (Romanos 12:19,20).
 A bondade, mais que qualquer outra coisa,
calará a língua de crítico.
 Por que não tentar na próxima vez que
tiver oportunidade?
FALHAS NA
ADMINISTRAÇÃO
PASTORAL E COMO
CORRIGÍ-LAS
Princípio Básico:

 As igrejas se desenvolvem
sobre as pessoas. Nunca
são maiores nem mais
firmes do que as pessoas
que as administram.
1. Administração do Tempo
 Muitas vezes ouvimos um pastor, ou
um líder falar mais ou menos assim:
"Hoje eu tenho tanta coisa para
fazer, que eu não sei nem por onde
começar"; ou "o dia precisa ter
quarenta e oito horas", ou coisas
como: "eu trabalhei feito um
desgraçado hoje e não fiz nada".
 Tudo isso representa falhas
na organização do tempo. De
todas as formas para
administrar o tempo a mais
simples é saber separar o
urgente do importante.
 Tudo o que nós temos que fazer é importante.
Mas o que nós temos que definir a cada dia é o
que é urgente.
 Urgente são aquelas coisas que você precisa fazer
hoje e não pode deixar de fazer hoje, porque se
você não fizer, vai dar problema.
 Importante são aquelas coisas que você deveria
fazer hoje, mas se você não fizer hoje, você
poderá fazer amanhã, ou outro dia.
 Logo de manhã cedo, coloque em cima da sua
mesa o formulário: URGENTE e IMPORTANTE e
em seguida, comece a estabelecer as prioridades.
 Como se faz? Relacione primeiro as urgentes,
depois as importantes e em seguida, numere.
Numere em ordem de importância, qual é a mais
urgente das urgentes. Faça isso também com as
importantes. Feito isso, concentre-se no número 1
das urgentes e leve até o fim.
URGENTE IMPORTANTE
2. Não Saber Elogiar
 “Como é difícil tirar um elogio da
boca de um pastor”. Esta é uma das
queixas entre os Oficiais de nossas
igrejas. Muitos afirmam: “Não
adianta a gente se esforçar, não
adianta a gente dar duro; nós nunca
somos reconhecidos”.
 O segredo está em elogiar e desafiar.
3. Não Saber Corrigir ou
Repreender
 Quando necessário, repreenda os
seus liderados imediatamente após o
erro para que esse não se enraíze,
mas só em particular e através da
fórmula que estudamos sobre o título
de P.N.P.:
• Positivo
• Negativo
• Positivo
 Primeiro você começa positivo, falando do
desempenho positivo anterior do seu oficial,
porque na vida nós acertamos muitas vezes,
e ninguém fala nada. Aí, nós erramos uma
vez e cai todo mundo em cima da gente.
Bem, é indispensável falar do desempenho
global do oficial da igreja.
 Feito isso, diga o lado negativo. Procure se
inteirar do fato, do porquê de ele estar
errando. Em seguida, mostre como ele pode
corrigir-se, e consiga dele o compromisso de
que ele vai fazer.
 Depois, então, termine positivo. Dê um
reforço. Mostre o quanto você crê na
capacidade dele, no seu potencial.
4. O Achismo
 Achismo é quando você não tem certeza
de nada dentro das igrejas e
congregações, você não tem as
informações precisas e isso impede de
tomar decisões acertadas.
 Procure obter dos seus oficiais
informações corretas.
 Outra sugestão é cooperação X
coordenação.
 Muitos confundem ação com agitação.
DIMENSÕES
DA FUNÇÃO
ADMINISTRATIVA
DO PASTOR
1. Ser querido X ser respeitado
 O ideal é que fôssemos queridos e
respeitados ao mesmo tempo. Mas, na
prática, não é bem assim. Numa pesquisa
com 2000 gerentes de sucesso, perguntaram:
quais os chefes, dos que eles se lembravam,
de quem guardavam maior apreço,
consideração e carinho. E eles responderam:
"os chefes de quem nos lembramos hoje com
certa saudade, são aqueles chefes ‘durões’
que nós tivemos. Eles não deixavam a gente
ficar de ‘corpo mole’. Exigiam o máximo, nos
desafiavam até as últimas consequências.
Mas, foram esses chefes que nos fizeram
crescer na vida".
2. Amortecedor X Amplificador
 É bom dar pressão em certos momentos,
em outros ser um "descascador de
abacaxis", um solucionador de problemas.
Ele precisa ser um amortecedor de
pressões. Tanto as que vêm "de baixo",
representada pelas reivindicações e
problemas dos nossos subalternos, quanto
as que vêm "de cima", que são
representadas, pelas ordens, exigências e
"broncas" dos nossos superiores.
3. Reuniões
 Nesse ponto podemos considerar dois tipos de
reuniões: - A informativa que visa levar
informações como: planos, relatórios, e checar
resultados finais. Ela é muito importante no
processo de comunicação interna. Essas reuniões
são muito freqüentes nas igrejas e na Missão.
Mas, o que precisamos ressaltar é a importância
de outro tipo de reunião, normalmente muito raro
nas igrejas, que é a reunião formativa, ela visa,
principalmente, a integração dos membros e
oficiais na filosofia da igreja, busca a participação
de cada um na solução dos problemas e faz com
que todos se comprometam através de uma ação
efetiva para a consecução das metas propostas.
Em última análise, a reunião formativa visa a
integração, a participação e o compromisso de
todos para se conseguir a excelência.
4. Administração Estática
 Como diz o velho provérbio popular: "o que
engorda o boi é o olho do dono". Se você é
responsável por um distrito, tire tempo para
observar o que acontece em cada igreja e
congregação particularmente. Qualquer que seja
a igreja, faça visitas periódicas em todos os seus
departamentos. Reserve um tempo para uma
entrevista informal com alguns de seus líderes
para saber até onde suas medidas e decisões
encontram ressonância. Visite alguns dos seus
membros para identificar que tipo de assistência
eles recebem por parte dos oficiais. Em
administração, existe um princípio que jamais
deve ser esquecido:
• "Confiar é bom... conferir é melhor".
DIALOGANDO COM
PROFESSORES DA
ESCOLA SABATINA
À frente de sua Classe,
o Professor deve:
 Cumprimentar os alunos de maneira agradável, com
sorriso franco e acolhedor.
 Dar atenção aos visitantes, dizendo algo que lhes faça
bem ao coração e os deixe à vontade.
 Fazer perguntas diretas e aplicações pessoais.
 Seguir o rumo certo da lição, não divagando com
ilustrações ou pensamentos desconexos.
 Não ser prolixo; evitar leitura longa de notas e
comentários.
 Abranger toda a lição dentro do período designado.
Não ficar perdido na pergunta de terça ou quarta-
feira, deixando assim, as demais sem comentário e
aplicação.
 Atingir o alvo da lição.
 Fazer apelos - de coração a coração.
DIALOGANDO COM OS
LÍDERES DOS JOVENS
Objetivos do Departamento
de Jovens:
 Trabalhar por outros jovens.
DEUS quer que os jovens sejam
uma ajuda entre si.
 Ajudar a igreja, e os que
professam ser observadores do
sábado.
 Trabalhar em favor dos que não
são de nossa fé.
Passos para o Programa JA:
 Oração - sempre que se comece o esboço de um programa,
buscar em primeiro lugar a orientação divina;
 Fazer de Cristo o centro de cada programa;
 Planejamento - Tenha um programa bem planejado. As
boas reuniões não devem ser casuais, são produto de um
bom planejamento e esse planejamento requer esforço e
tempo;
 Esboço - Fazer o esboço do programa com uma seqüência
lógica e atraente; evitar programas monótonos, sem vida,
sempre iguais toda a semana;
 Revista "Ação Jovem" - Use esta revista que contém bons
programas e sugestões valiosas;
 Ensaio - ensaie bastante o programa, a fim de que tudo
corra bem e se evite os atropelos de última hora;
 Propaganda - Anuncie devidamente as reuniões. Os jovens
podem ter um esplêndido programa, mas se ninguém sabe,
como podem esperar que os membros assistam e
desfrutem ? ANUNCIE! ANUNCIE! ANUNCIE!
Sugestões para a Diretoria JA:
 Tenha reuniões regulares com a
diretoria. Pelo menos uma reunião
grande cada mês e uma menor cada 15
dias. O pastor deve estar presente.
 Mantenha-se em contato com o
Departamental JA da Missão, ele deseja
saber como marcha a sua Sociedade.
 Realize programas JA semanalmente.
 Organize grupos missionários - o grupo
deve ser uma unidade da Sociedade
Jovem;
 Anime os jovens e membros da igreja a
lerem - Estimule a observância da
Meditação Matinal, a leitura do Ano Bíblico
e o Clube de Leitura do ano;
 Organize uma Comissão de Recepção -
isto fará de sua Sociedade um local
amigável;
 Visite todos os membros ausentes -
estenda convites especiais aos jovens que
ultimamente não tenham assistido às
reuniões;
 Planeje reuniões sociais - pelo menos uma
reunião social por mês. Jogos e
brincadeiras ao ar livre ou em salões
apropriados.

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