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PRIMEIROS SOCORROS

FORMADOR: JORGE VALENTE


Princípios Gerais do Socorrismo
 Prevenir

 Alertar

 Socorrer
Princípios Gerais do Socorrismo
Prevenir
 Prevenção Primária – conjunto de acções a realizar

antes que ocorra o acidente, que diminuem ou mesmo


anulam a probabilidade de ocorrência do mesmos. (ex.
prevenção rodoviária, doméstica, no trabalho)

 Prevenção Secundária - conjunto de acções a realizar


após um acidente de modo a que este não se agrave.
Princípios Gerais do Socorrismo
 Alertar
 Local exacto do acidente;
 Número de vítimas e seu estado;
 Idade aproximada da(s) vítima(s);
 Factores agravantes ( explosão, incêndio, acidentes
eléctricos,...);
 Tipo de ocorrência ( doença aguda, acidente de
viação, queda).
Princípios Gerais do Socorrismo
 Socorrer
 Socorro Essencial - Situações prioritárias

Alterações cárdio-respiratórias
Choque
Hemorragia
Envenenamento/ Intoxicações

 Socorro Secundário - Situações que não colocam directamente em risco


a vida das vítimas

ex.: feridas, queimaduras e fracturas

Atenção: Necessidade de vigilância pois o estado pode agravar-se e levar a uma situação de
socorro essencial
Plano de Acção do Socorrista
 Prevenir / Proteger
 Afastar o perigo da vítima ou afastar a vítima do perigo.

 Alertar (como?)

 Observar (o quê?)
 Local

 Vítima(s)

Diagnóstico
 Interrogar
 Vítima(s)
 Testemunhas
Plano de Acção do Socorrista (cont.)
 Socorrer
 Socorro Essencial

 ACHE

 Socorro Secundário

 Evacuar
 Tripulantes da ambulância.
Exame Geral da Vítima
 Exame Primário
 Avaliar o grau de consciência;
 Abanar levemente a vítima, ao
nível dos ombros.

 Falar com a vítima,


questionando-a: “Está a ouvir-
me? Está a sentir-se bem?
Como se chama? Que dia é
hoje?”
Exame Geral da Vítima
Exame Primário (cont.)
 Avaliar a função ventilatória:

- Ver - movimentos do tórax e


abdómen
- Ouvir - ar a entrar e sair das vias
aéreas
- Sentir - ar expirado da vítima

Durante 10 segundos
Exame Geral da Vítima
Exame Primário (cont.)
 Avaliar a função circulatória

- Batimentos cardíacos /
pulsação

durante 10 segundos
Exame Geral da Vítima
 Exame Secundário
 Observação da face

- Pele (temperatura, grau de humidade, coloração);


- Pupilas (normais, dilatadas, contraídas, reacção à luz)
- Pesquisa de hemorragias nos orifício naturais (ouvidos,
nariz).
Exame Geral da Vítima
Exame Secundário (cont.)
 Observação do corpo ( cabeça  pés )

 Através da palpação e observação.

- Feridas, fracturas, outros traumatismos


- Reacção a estímulos, capacidade de movimento
- Pontos de deformação e/ou dor
ALTERAÇÕES CARDIO-RESPIRATÓRIAS
 Dificuldade Respiratória - asfixia parcial

 Paragem Ventilatória - asfixia total


Dificuldade Respiratória
 Sinais e Sintomas
 Ventilação ruidosa;

 Tosse;

 Agitação;

 Palidez;

 Cianose das extremidades;

 Pupilas dilatadas;

 Dificuldade em falar;

 Sinal Universal de engasgamento;

 Consciente / Inconsciente.
Desobstrução das Vias Aéreas
 Vítima consciente e ventilando
 Incentivar a vítima a tossir

 Aplicar cinco pancadas inter-escapulares


Desobstrução das Vias Aéreas (cont)
 Vítima consciente e ventilando (cont.)

Aplicar, no máximo, cinco


manobras de Heimlich.
Manobra de Heimlich - Adulto
 A pessoa a aplicar a manobra deverá
posicionar-se atrás da vítima, fecha o punho e
posicioná-lo com o polegar para dentro entre
o umbigo e o osso esterno

 Com a outra mão, deverá segurar o seu


punho e puxar ambas as mãos em sua
direção, com um rápido empurrão para dentro
e para cima.

 Deve-se comprimir a parte superior do


abdómen contra a base dos pulmões, para
expulsar o ar que ainda resta e forçar a
eliminação do bloqueio.
Manobra de Heimlich - Adulto
 Visualizar vídeo
Manobra de Heimlich - Bebé

cinco compressões torácicas através


da pressão dos dedos indicador e médio
5 palmadas interescapulares sobre um centímetro abaixo da
intersecção entre o esterno e a
linha inter-mamilar.
Manobra de Heimlich – Bebé
 Visualizar vídeo
Paragem Ventilatória
 Vítima inconsciente

 Sinais e Sintomas
 Inconsciência

 Ausência movimentos torácicos e abdominais

 Palidez

 Cianose acentuada

Atenção: existe pulso perceptível


Paragem Ventilatória (cont.)
 Vítima inconsciente

Permeabilização da via aérea
Paragem Ventilatória (cont.)
 Chamar ajuda, seguido de 2 insuflações.
Paragem Ventilatória (cont.)
 Pesquisar sinais de circulação
 Palpar pulso durante 10 segundos
Reanimação Cardio-respiratória
 Se não tem pulso iniciar compressão torácica
 (30 compressões/ 2 insuflações)
Ventilação Eficaz / Inconsciente
 Colocar em Posição Lateral de Segurança (PLS)
 para evitar asfixia por queda da língua, por obstrução por vómito, sangue,
secreções, ou outros objectos.

Atenção: vítimas com suspeita de traumatismo não colocar em PLS


Posição Lateral de Segurança (PLS)
 Para colocar alguém nesta posição:
1. Deitar a pessoa de barriga para cima e ajoelhar-se do seu
lado;

2. Retirar objetos que possam magoar a vítima, como óculos,


relógios ou cintos;

3. Esticar o braço que está mais perto de nós e dobrá-lo,


formando um ângulo de 90º, como mostra a imagem seguinte;

4. Segurar a mão do outro braço e passá-lo por cima do


pescoço, colocando-a junto do rosto da pessoa;
Posição Lateral de Segurança (PLS)
 Para colocar alguém nesta posição:

5. Dobrar o joelho que está mais longe de nós;

6. Rodar a pessoa para o lado do braço que está apoiado no


chão;

7. Inclinar a cabeça ligeiramente para trás, para facilitar a


respiração.
Posição Lateral de Segurança (PLS)
A B

C D
Posição Lateral de Segurança (PLS)
 Visualizar Vídeo
CHOQUE
 Conceito

 Estado de colapso do aparelho cardiovascular, ou seja, há uma falência


circulatória periférica generalizada;

 Devido a falha ou por diminuição da velocidade de circulação no


transporte de CO2, de nutrientes e produtos de excreção.
CHOQUE (cont.)
 Sinais e Sintomas
 Palidez;
 Diminuição da temperatura corporal;
 Pele húmida e viscosa;
 Agitação inicial e depois apatia;
 Pulsação rápida e fraca;
 Ventilação superficial, difícil, rápida,...;
 Dilatação pupilar;
 Náuseas e/ou vómitos;
 Inconsciência .
CHOQUE (cont.)
 Primeiro Socorro
 Verificar o estado de consciência;

 Se consciente  deitar em decúbito dorsal com cabeça

baixa e as pernas ligeiramente elevadas;


 Combater a causa;

 Desapertar a roupa no pescoço, peito e cintura;

 Animar e moralizar a vítima;

 Manter temperatura corporal;

 Não dar nada a beber;

 Vigiar funções vitais;

 Se inconsciente  PLS.
HEMORRAGIAS
 Quanto ao vaso lesionado
 Hemorragia Arterial

 Hemorragia Venosa

 Hemorragia Capilar

 Quanto à origem
 Hemorragia Externa (sangue sai por uma ferida na pele)

 Hemorragia Interna Visível (sangue sai por uma abertura natural

do corpo)
 Hemorragia Interna Invisível (sangue fica retido no interior do

corpo)
HEMORRAGIAS (cont.)
 Sinais e Sintomas
 Dor local ou irradiante;

 Sede;

 Zumbidos;

 Dificuldade de visão gradual;

 Pulso rápido e fraco, progressivamente;

 Ventilação rápida e superficial, progressivamente;

 Pupilas progressivamente dilatadas;

 Outros sinais e sintomas de choque.


HEMORRAGIAS (cont.)
 Primeiro Socorro
 Estancar a hemorragia ou, se isto não for possível, limitar ao

máximo a saída de sangue;


 Desapertar roupas no pescoço, tórax e abdómen;

 Animar e moralizar a vítima;

 Se consciente  posição confortável;

 Se inconsciente  PLS;

 Manter temperatura corporal;

 Não dar nada a beber;

 Promover transporte para hospital;


Hemorragia Externa
 Processos principais para estancar o sangue:
 Compressão Manual Directa
 Aplicar sobre a ferida que sangra um penso, improvisado ou não,
comprimindo a zona com a mão.
 Se o penso ensopar de sangue, não deve nunca ser retirado.
 Coloca-se outro por cima e faz-se compressão manual mais forte.

 Compressão Manual Indirecta


 Consiste em comprimir o vaso sanguíneo (artéria) responsável pela irrigação
da zona ferida que sangra.
 Umeral – hemorragia membro superior.
 Femoral – hemorragia membro inferior.
HEMORRAGIA INTERNA VISÍVEL
a) PELO NARIZ
 Primeiro Socorro

 Averiguar o tipo de acidente (quando há suspeita de


traumatismo craniano não se controla a hemorragia)
 Colocar a vítima com a cabeça direita Compressão digital
 Arrefecimento do local (gelo)
 Tamponamento
HEMORRAGIA INTERNA VISÍVEL
b) PELO OUVIDO

 Primeiro Socorro
 Averiguar o tipo de acidente

 Colocar a vítima numa posição de conforto com a cabeça

inclinada para o lado lesionado


 Colocar compressas no pavilhão auricular, fazendo uma

ligeira compressão
 Hospital
HEMORRAGIA INTERNA VISÍVEL
c) PELA BOCA (pode ser proveniente da via respiratória ou
digestiva):

 Primeiro Socorro
 Colocar a vítima confortável.

 Vigiar as funções vitais.

 Se das vias aéreas aconselhar respiração superficial.

 Se das vias digestivas colocar gelo no local da dor.


HEMORRAGIA EXTERNA
Compressão Manual Indirecta
Compressão Manual Indirecta
 Primeiro Socorro
 Colocar a vítima numa posição
confortável
 Expor o local
 Compressão Manual Directa

Em caso de corpos estranhos,


fracturas e amputações:

 Compressão Manual indirecta


 Prevenir Choque
 Vigiar as funções vitais

Atenção: não usar garrote.


Envenenamento/Intoxicações
 Vias de contacto e/ou administração
 Inalatória (ex. inalação de um gás tóxico existente na

atmosfera);
 Gastrointestinal (ex. alimentos contaminados);

 Cutâneas (ex. pesticidas);

 Circulatória directa (ex. auto-injecção);

 Oculares (ex. jacto de desodorizante).


Envenenamento/Intoxicações (cont.)
 Prevenção
 Correcta armazenagem de produtos;

 Medicação fechada à chave;

 Manter produtos nas suas embalagens de origem;

 Uso de vestuário adequado na execução de determinados

trabalhos;
Envenenamento/Intoxicações (cont.)
 Primeiro Socorro
 Colheita de informações

- O Quê? - Qual o tóxico


- Como? - Qual a via
- Quanto? - Qual a quantidade
- Quando? - Há quanto tempo
- Quem? - Idade, peso, sexo, …

 Ligar ao CIAV (Centro de Informação Antivenenos) – 808 250


250
Envenenamento/Intoxicações (cont.)
 Primeiro Socorro
 Via Inalatória

- Eliminar a fonte do tóxico, afastando a vítima do local;


- Retirar roupas;
- Hospital.

 Via Cutânea
- Lavar abundantemente com água corrente;
- Retirar roupas contaminadas;
- Não aplicar qualquer produto;
- Hospital .
Envenenamento/Intoxicações (cont.)
 Primeiro Socorro
 Via Circulatória Direta

- Estabilizar a zona;
- Arrefecer;
- Hospital .

 Via Gastrointestinal
- Seguir obrigatoriamente indicação do CIAV.
Envenenamento/Intoxicações (cont.)
 Primeiro Socorro
 Via Ocular

- Lavar abundantemente com água corrente ou soro


fisiológico;
- Não esfregar;
- Pedir para não fechar as pálpebras;
- Hospital .
Feridas
 Superficiais
 Simples – não necessitam de tratamento médico ou

diferenciado;
 Complicadas – necessitam de tratamento médico ou

diferenciado.

 Profundas ou penetrantes
 Necessitam sempre de tratamento médico ou diferenciado.
Feridas
 Primeiro Socorro
 Acalmar a vítima;

 Expor a zona da ferida;

 Se necessário retirar adornos (anéis, fios, relógio,…);

 Nunca falar, tossir, espirrar ou fumar para cima de uma ferida

ou penso;
 Luvas;

 Lavar / desinfectar a ferida (água e sabão ou solução anti-

séptica);
 Colocar um penso e fazer a sua fixação com uma cobertura.
Feridas
 Primeiro Socorro
Nas feridas que requerem tratamento médico
 Não lavar / desinfectar;

 Proteger a ferida com compressas ou panos limpos e secos;

 Efectuar cobertura;

 Hospital .
Feridas
 Casos Especiais

 Se existe um objecto estranho encravado (faca, vidro, prego,


etc) nunca se retira.

 Fazer uma protecção com “rodilha”, para que o objecto não


alargue os bordos da ferida ou se afunde mais e fixar
cobertura.
Queimaduras
 Lesões na pele provocadas por diversos agentes:
 Fogo

 Atrito

 Fricção

 Líquidos ferventes

 Vapores

 Electricidade

 Radiações solares

 Frio

 Produtos químicos
Queimaduras
 Classificação
 Profundidade

1º grau
2º grau
3º grau
 Extensão

 Localização

 Idade
Queimaduras muito extensas
 Não despir, nem arrancar a roupa.

 Arrefecer imediatamente para aliviar a dor e parar o processo de


queimadura.
 Cobrir a zona ou a vítima toda com um lençol limpo sem pêlos,
levemente humedecido e depois tapá-la com um cobertor.
 Prevenir o choque e a hipotermia.
 Promover transporte para o hospital.
Queimaduras pouco extensas
 Primeiro socorro
 1º grau

– Arrefecer o mais possível;

– Cobrir a zona com compressas molhadas em água fria;

– Colocar creme hidratante;

– Não colocar gorduras.


Queimaduras pouco extensas
 Primeiro socorro
 2º grau

- Arrefecer o mais possível;


- Não rebentar as bolhas;
- Levar ao hospital se necessário.
Queimaduras pouco extensas
 Primeiro socorro
 3º grau

- Arrefecer o mais possível;

- Lavar cuidadosamente com um anti-séptico (não aplicar

álcool);
- É uma situação grave que necessita transporte urgente

para o Hospital.
Queimaduras pouco extensas

1º grau 2º grau 3º grau


Fracturas
 Sinais e Sintomas
 Dor no local;

 Edema;

 Deformação;

 Encurtamento do membro;

 Impotência funcional ou perda de função;

 Mobilidade anormal;

 Crepitação óssea.
Fracturas (cont.)
 1º Socorro
 Expor o foco da fractura;

 Retirar roupa / adornos;

 Prevenir o choque;

 Controlar hemorragias (compressão manual

indirecta);
 Cobrir com compressas as feridas;

 Proteger topos ósseos visíveis como se fossem

corpos estranhos encravados;


Fracturas (cont.)
 1º Socorro (cont.)
Imobilizar tendo o cuidado de:
- não modificar a posição;
- imobilizar acima e abaixo do foco de fractura;
- as talas devem estar almofadadas ou protegidas;
- verificar se imobilização não impede a circulação.
Entorse
 Ruptura ou torsão dos ligamentos que reforçam uma articulação,
provocada por um repuxamento violento ou movimento forçado a
esse nível.

 Sinais e Sintomas
 Dor forte no momento que aumenta com o movimento.

 Edema (inchaço) na região articular.

 Equimose (nódoa negra) em alguns casos.


Entorse (cont.)

 Primeiro Socorro
 Instalar a vítima em posição confortável.

 Fazer aplicações frias no local.

 Conferir apoio à articulação envolvendo-a em

camada de algodão que se fixa com ligadura.


 Em caso de dúvida imobilizar como se fosse uma

fractura.
Luxação
 Perda de contacto das superfícies articulares por deslocação dos
ossos que formam uma articulação, o que acontece quando esta
sofre uma violência directa ou indirecta.

 Sinais e Sintomas
 Dor violenta
 Impotência funcional
 Deformação
 Edema

 Primeiro Socorro
 Instalar a vítima em posição confortável
 Imobilizar sem reduzir
Distensão
 Ruptura das fibras que compõem os músculos, resultante de um esforço
para além da sua resistência, como por exemplo levantar pesos.

 Sinais e Sintomas
 Dor local de Instalação súbita

 Rigidez muscular

 Edema

 Primeiro Socorro
 Instalar a vítima em posição confortável

 Se o acidente é recente fazer aplicações frias

 Repouso absoluto do músculo


Cãibra
 Contracção sustentada, involuntária e dolorosa de um músculo ou de
um conjunto de músculos, provocada por situações de fadiga
muscular, sudação abundante ou qualquer outra situação que
provoque desidratação.

 Sinais e Sintomas
 Dor local
 Rigidez muscular
 Edema

 Primeiro Socorro
 Distender os músculos
 Massajar suavemente o local
 Aplicar calor de forma indirecta
Epilepsia
 Doença neurológica de causa variada (genética, traumática) relacionada com
uma alteração de condução dos estímulos / impulsos nervosos. Existem dois
tipos de epilepsia: Pequeno mal e Grande mal.

 Sinais e Sintomas
 Pequeno Mal
 Alterações do Comportamento
 Ausências / Alheamento

 Grande Mal
 Alterações do Comportamento
 Ausências / Alheamento
 Perda de consciência e aumento do tónus muscular
 Fase convulsiva
 Relaxamento muscular e recuperação progressiva da consciência
Epilepsia (cont.)
 Primeiro Socorro
 Impedir a auto - mutilação
 Desaperto de roupas
 Desobstrução de Vias Aéreas
 Colocar a vítima de acordo com o grau de consciência
 NÃO DÊ ÁGUA
 NÃO RESTRINJA OS MOVIMENTOS
 NÃO TENTE ACORDAR
Electrocussão

 Electrocussão ou choque
eléctrico é a situação
provocada pela passagem de
corrente eléctrica através do
corpo.
Electrocussão
 O QUE DEVE FAZER
 Desligar o disjuntor para cortar imediatamente a

corrente eléctrica.

 Ter o máximo de cuidado em não tocar na vítima


sem previamente ter desligado a corrente.

 Prevenir a queda do sinistrado.


Electrocussão
 Aplicar o primeiro socorro conveniente:
 Reanimação cárdio–respiratória.

 Aplicação de uma compressa ou mesmo de um

pano bem limpo sobre a queimadura.

 É uma situação grave que necessita transporte urgente


para o hospital.
Electrocussão
 O QUE NÃO DEVE FAZER
 Tocar na vitima se estiver em contacto com a

corrente eléctrica.
 Tentar afastar o fio de alta tensão com o objecto.
Politraumatizado
 Politraumatizado é um sinistrado que sofreu traumatismos
múltiplos.

 O QUE DEVE FAZER


 Se a vitima estiver consciente tentar acalmá-la.

 Mantê-la confortavelmente aquecida.

 Vigiar a respiração e o pulso.


Politraumatizado
 Fazer o primeiro socorro indicado para cada um dos
traumatismos.

 Transportar a vitima urgentemente ao hospital, escolhendo a


posição de transporte mais aconselhável de acordo com as
lesões que apresente
Politraumatizado

 O QUE NÃO DEVE FAZER


 Deslocar a vitima.

 1 – Traumatismo craniano
 Deve-se suspeitar sempre de traumatismo craniano se a vitima
apresentar um ou mais dos seguintes sinais e/ou sintomas:
Politraumatizado
 SINAIS E SINTOMAS
 Ferida do couro cabeludo ou hematoma

 Perda de conhecimento

 Diminuição da lucidez; Sonolência

 Vómitos

 Perturbações do equilíbrio

 Uma das pupilas mais dilatada

 Paralisia de qualquer parte do corpo

 Saída de sangue ou liquido céfalo-raquidiano pelo nariz, boca

ou ouvidos
Politraumatizado
 O QUE DEVE FAZER
 Acalmar a vitima.

 Colocá-la sobre uma superfície dura, sem almofada, entre

dois lençóis enrolados.



Mantê-la confortavelmente aquecida.
Crise Asmática
 SINAIS E SINTOMAS
 Tosse seca e repetitiva.
 Dificuldade em respirar.
 Respiração sibilante, audível, ruidosa (“pieira” e/ou
“farfalheira)
 Ar aflito, ansioso.
 Respiração rápida e difícil.
 Pulso rápido, palidez e suores.
 Prostração, apatia (“ar parado”).
Crise Asmática
 Note bem:

 Na fase de agravamento da crise a respiração é muito difícil, lenta e há


cianose das extremidades, isto é, as unhas e os lábios estão arroxeados.

 É uma situação grave que necessita transporte urgente para o


hospital.
Crise Asmática
 O QUE DEVE FAZER
 Desdramatizar a situação. É importante ser capaz de conter

a angústia e a ansiedade da pessoa, falando-lhe


calmamente, e assegurando-lhe rápida ajuda médica.

 Deve ficar com a pessoa num local arejado onde não haja
pó, cheiros ou fumos.
Crise Asmática

 Colocá-la numa posição que lhe facilite a respiração.

 Se tiver conhecimento do tratamento aconselhado pelo


médico para as crises pode administrá-lo.

 Note bem: Se não houver melhoria da pessoa deve ser


transportada para o hospital.
Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Face
Olhos
Vias Respiratórias

Mãos e Braços

Ouvidos
Pernas e Pés

Tronco
Sinalização de Segurança

 Sinais de Perigo
Sinalização de Segurança

 Sinais de Proibição
Sinalização de Segurança

 Sinais de Obrigação
Sinalização de Segurança

 Sinais de Emergência
OBRIGADO PELA
VOSSA
ATENÇÃO 

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