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1

Química de Polímeros
Estrutura molecular de polímeros

2016-1

PROF. IARA T. Q. P. DOS SANTOS


 Histórico;
Química de polímeros
2
 Conceito de polímeros;
 Terminologia de polímeros;
 Matérias primas;
 Estrutura molecular;
 Propriedades: Características químicas, físicas e
mecânicas;
 Reações de polimerização em cadeia e em etapas
(policondensação);
 Técnicas de medição de DPM
 Degradação e estabilidade de polímeros;
 Caracterização da degradação e estabilização
3
Estrutura molecular dos polímeros

 Forças moleculares em polímeros: cadeia polimérica é uma macromolécula , formada


a partir de unidades de repetição meros unidas por ligações primárias fortes. ( ligações
intramoleculares) -> ligações dentro da mesma molécula (covalente).
 Já as distintas cadeias poliméricas, ou segmentos de uma mesma cadeia, se atraem por
forças secundárias fracas, ditas intermoleculares.
4
Ligações moleculares primárias ou
intramoleculares

1. Iônica ou eletrovalente _um átomo com um eletron cede para outro átomo com
7e formando o octeto Ex: ionômeros –termoplásticos que contendo grupos
carboxílicos ionizáveis, que podem criar ligações iônicas entre as cadeias.
2. Coordenada-> um átomo contribui com um par de elétron para a formação da
ligação , ocorrendo em polímeros inorgânicos ou semi-orgânicos.
3. Metálica – pouco comum em polímeros. Ocorre quando íons metálicos são
incorporados ao polímero.
4. Covalente->consiste no compartilhamento de dois elétrons entre os átomos.
Mais comum em polímeros, determinando as forças intramoleculares. Envolvem
curtas distancias e altas energias.
Propriedades 5

 Material plástico
 Aditivação
 Processo de fabricação
6

Propriedades dos materiais plásticos

 Estrutura química
 Estrutura molecular
 Peso molecular e DPM
 Densidade
 Cristalinidade
 Temperatura de transição
Estrutura molecular 7

 Monômero  Polímero
 Monômero + Comonômero Heteropolímero
 Copolímeros ( alternados, randômicos e em bloco)
8
Fatores que afetam as ppdades dos
polímeros
 Natureza química dos monômeros  Polímero (PM e estrutura molecular);
 Processo de preparação (poliadição e policondensação) ;
 Técnica escolhida para a preparação ( massa, solução, emulsão e suspensão);
9
Natureza química do M, PM e
estrutura macromolecular

 PE a depender do processo de preparação PEL ou


PE ramificado;
 PEL  cadeias lineares que interagem fortemente;
 Estrutura ramificada  espaços que diminuem a
interação entre as cadeias; Energia menor para
destruir estas forças  produto mais flexível e mais
macio;
 PM  condições de polimerização (T, P);
viscosidade, capacidade formar filmes, RI, tração e
ponto de amolecimento.
Estrutura molecular 10

Cadeia Linear e Ramificadas


PEAD

PEBD

PELBD
Estrutura molecular 11

Ramificações curtas:
favorecem alinhamento e aproximação entre
as cadeias. Grau de cristalinidade,
densidade e interação entre as cadeias

Ramificações volumosas:
afastam as cadeias. Grau de
cristalinidade, densidade e interação entre
cadeias
PM 12

 PM poliadição > PM policondensação;


 Polímero = mistura de PM e estruturas = ;
 DPM
 Polímeros naturais são mais homogêneos do que
polímeros sintéticos;
 O PM varia com o método utilizado na
determinação de PM;
 Micromolécula -> PM cte
Principais Análises 13

Estrutura Molecular: Mw, Mn, Mw/Mn, Mz, Mz+1


Métodos de obtenção de PM 14

 Mn - crioscopia, osmometria de pressão de vapor ou


determinação dos grupos terminais ( linear);
 Mw – espalhamento de luz (light scattering) e
ultracentrifugação (v sedimentação);
 Mv – resistência ao escoamento do polímero em solução.
Principais Análises 15

Viscosidade Intrínseca
Para HECO: qualidade do balanço impacto-rigidez
Viscosidade 16

Viscosidade absoluta:  = t d / t1d1


Viscosidade relativa: (r) = solução/solvente = t / to
Viscosidade específica:(esp ) = r - 1 = (t - to) / to
Viscosidade inerente: (in) = ln(r) / C
Viscosidade intrínseca. Esta viscosidade é encontrada plotando-se ln (red / C) vs C e
extrapolando-se a concentração a zero.
Com esta viscosidade, podemos encontrar o peso molecular pela equação
de Mark - Houwink
[] = KMa, onde “K” e “a” são tabelados
 M é denominado “Peso Molecular Viscosimétrico Médio”.

Viscosidade reduzida: (red ) =esp/C (Concentração)


Polidispersão 17

 Mw/Mn _ PD pode ser ate > 2


 Monodispersão Ex: polímeros naturais (ptn, ácidos nucléicos,
polímeros vivos)
18

Medidas do Peso Molecular Médio

 Índice de fluidez (g/10 min) – é inversamente relacionado ao PM: quanto maior o


PM , menor o índice de fluidez e vice-versa.
 Viscosidade intríseca (dl/g) - a viscosidade intríseca varia diretamente com PM
PM e DPM 19

resistência ao stress craking


Resistência ao impacto
Resistência a abrasão -
PM Processabilidade DPM
Resistência a tração
Resistência do fundido
Viscosidade do fundido
Densidade depende da 20

Composição química; Poliolefinas: H e C d < 1,0g/cm3


Forma de compactação;
Cristalinidade;
Conformação: Cl, Br, F, O aumentam a d ex: PVC – 1,4 g/cm3 e
PVDC – 1,7 g/cm3
Cristalinidade 21

 Definição: arranjo ordenado e uma repetição regular de estrutura atômicas ou


moleculares, no espaço;
 é revelada em geral pela difração de raios x ou de elétrons.
 Grau cristalinidade f ( estrutura da cadeia polimérica, PM e tratamento físico
submetido)
Cristalitos e esferulitos 22

 Cristalitos – são regiões ou volumes de matéria em


que as unidades estruturais, sejam átomos, íons,
meros ou moléculas, são arranjadas em um sistema
regular geométrico.
 Esferulitos- formação esférica que consiste em um
agrupamento de cristais e suas regiões amorfas
correspondente, a eles ligadas, irradiando de um
ponto.
 A depender Tc e condições de tratamento do
polímero  estruturas esferulíticas diferentes
ppdades mecânicas e óticas dos artigos
transparentes de plástico.
Modelo de Micela franjada 23
Modelo de cadeia dobrada 24
Cristalinidade 25

 Polímeros amorfos
cristalinos GC

Alto PM
DPM estreita
Favorecem a
Linearidade
cristalinidade
GC- Grau de cristalinidade 26

Depende da:
Natureza do polímero (linearidade)
Velocidade de resfriamento

Rigidez
Densidade
GC Resistência mecânica
Transparência
permeabilidade
Cristalinidade
 Existem 2 tipos de polímeros; amorfos e cristalinos; 27

 Polímeros amorfos não forma regiões cristalinas PVC e PS;


 Qdo Polímero cristalizável (forma fundida) é resfriado 
ocorre a formação de vários núcleos de cristalização ao redor
de regiões amorfas.
 Formação de cristalitos  esferulitos (resfriamento lento);
 Alto PM, DPM estreita, linearidade da cadeia do polímero
favorecem a alta cristalinidade.
 Ramificações reduzem a possibilidade de alinhamento entre as
cadeias o que reduz a cristalinidade. EX: PEBD 55-70% e
PEAD 75-90%.
Cristalinidade 28

 Rigidez
 Densidade
 Resistência mecânica
 Transparência
29
Requisitos químicos e estruturais
para favorecer a cristalização

1. Regularidade estrutural de cadeias EX:


PE
2. Flexibilidade da cadeia – permite uma
acomodação
3. Presença de forças de Vander Waals ou
pontes de hidrogênio- promovem
ligações laterais.
4. Ausência de substituintes volumosos ou
seja grupos volumosos impedem a
cristalização
 Processo de orientação alinha moléculas e seus
cristalitos, aumentando o grau de cristalinidade do
material; 30

 Cristalitos desaparecem quando o material é


aquecido. A temperatura em que isso ocorre é Pf
cristalina.
 Polímeros amorfos, não cristalinos não apresentam
Pf. Eles simplesmente amolecem quando
aquecido.
 A transparência de plásticos sem cargas ou
pigmentos é uma função do grau de cristalinidade.
As regiões cristalinas refletem ou desviam o feixe
de luz incidente, comprometendo a transmissão de
luz especular dos plásticos. Ex: PC, PS
Obtenção dos cristalitos 31

 Massa viscosa quente polímero fundido  resfriamento


formação cristalitos
 Massa polimérica congeladatg (transição de 2° ordem)
região amorfa adquirem mobilidade transição de 1° ordem
ou fusão cristalina estado “líquido” viscoso.
Orientação das cadeias 32

 Sem forças externas cristalitos se


formam ao acaso sem direção preferencial.
 Com submissão de esforço de
traçãosofre rearranjo do seu material
cristalino e alinhamento . Neste caso
ocorro a mudança das ppdades físicas do
material.
 Ex: orientação de filmes em 2 direções,
orientações de fibras.
Transições físicas 33

 Moléculas simples como a água podem existir


em qualquer um dos 3 estados físicos
fundamentais. A mudança de estado ocorre a
uma temperatura bem definida, dependente da
patm.
 Polímeros  as mudanças de estado são menos
definida. Não há evaporação, pois necessitaria
altas temperaturas para separar as moléculas,
que acarretaria a decomposição térmica do
material.
34
Tg- transição vítrea e tm-
temperatura de fusão cristalina
Fluido Viscoso Borracha Borracha + Cristal Vidro + Cristal

Tm Tc Tg Tambiente

 Regiões amorfos são caracterizados pela tg.


Regiões cristalinas são caracterizados pela tm.
 Abaixo da tg, a forma amorfa se vitrifica, tornando-
se um sólido quebradiço e frágil. No estado vítreo,
o polímero tem ppdades físicas similares a um
sólido cristalizado, ao mesmo tempo em que a
desordem molecular é de um líquido.
 Tg é a temperatura de transição mais importante em
polímeros amorfos. Essa transição é caracterizada por35uma
mudança no coeficiente de expansão térmica e na
capacidade calorífica.
 O movimento molecular praticamente cessa abaixo de tg.
Extremidades da cadeia e plastificantes de bpm abaixam a tg.
do polímero.
 A tg depende da magnitude das forças intermoleculares, da
flexibilidade e simetria das cadeias e da contribuição do
volume livre das extremidades da cadeia.
 Acima da tg alguns átomos de carbono em cada cadeia podem
se mexer. Abaixo da tg pratica/e todos os átomos de C estão
fixos e somente as ramificações podem mudar de posição.
 Polímeros amorfos lineares apresentam 2 temperaturas de transição;
 tg e temperatura de amolecimento. 36

 OBS: Tf- temperatura de fusão é reservado apenas aos polímeros cristalinos.


 Livro CETEA pag 7 (tabela tg e tm/Tf)
37
38

Processos de Polimerização

PROF. IARA T. Q. P.DOS SANTOS


Processos de preparação de polímeros: Poliadição
39

e policondensação

 Poliadições: reações em cadeia apresentando 3 componentes


reacionais: iniciação, propagação e terminação. Ex: polímeros
de comodidade
 Policondensação: reação em etapas não havendo distinção
nestas etapas. Ex:polímeros de especialidades
Processos de preparação de polímeros: 40

Poliadição e policondensação
 Poliadições: iniciada a cadeia o crescimen-to é muito rápido com altos GP; PM na
ordem de 105.
 Policondensação: crescimento da cadeia vagaroso, estatístico, e a cadeia somente
alcança PM altos quando se atingem altas conversões. PM na ordem de 1-2 x 10 4.
Processos de preparação de polímeros: 41

Poliadição e Policondensação
 Poliadições: não há formação de subprodutos, as espécies que
reagem tem ca, que podem ser íons ou radicais, os quais
acarretam um crescimento rápido e diferenciado, resultando
desde o princípio cadeias de alto PM, em mistura de M não
reagidos;
 Policondensação: há subprodutos; o crescimento da cadeia
depende da eliminação de moléculas pequenas, como H2O, HCl e
NH3, resultando um desaparecimento rápido das espécies
monoméricas sem com isso acarretar imediato crescimento da
cadeia macromolecular.
O meio vai se tornando viscoso e dificulta a remoção desses
produtos prejudicando o deslocamento do equilíbrio. O PM
policondensação < PM poliadição
42

Polimerização por adição - Iniciação

 Iniciação: formação de espécies químicas reativas a


partir I + M  P;
 Iniciação: por radiação eletromagnéticas ou através de
agentes químicos;
 Radiação de baixa (calor e UV) e alta energia: R
gama , e-)
 Iniciação é homolítica  RL
 Iniciação térmica  formação biradical (não
industrialmente);
43
Mecanismo de Iniciação através de
calor e luz UV
Iniciação Química 44

 Ampla aplicação industrial;


 Fornece RL e íons  cisão
 Cisão homolítica RL
 Iniciadores químicos: O-O, O-OH, R-N=N-R K2S2O8
(temp., luz UV)
 Mostrar fig16 (RL), fig 17 (oxiredução), fig 18
(catiônica),fig 19 (aniônica) e fig 20 a 24
(coordenação)
 Cópia pag 43, 44, 45, 46 e 47
Mecanismo de Iniciação via RL através da
45

decomposição térmica do I
46
Mecanismo de Iniciação em poliadição
47

através de ánions
Mecanismo de Iniciação em poliadição através
48
de
sistema catalítico de ZN
Mecanismos de Propagação 49

 RM. + M  RMM. + MRMMM. + M


 RM+ + M  RMM+ + M RMMM+ + M
 RM- + M  RMM- + M RMMM- + M

 Apostila_ polimerização via Radical Livre, catiônica e


aniônica (colocar no quadro)
Mecanismo de Propagação em poliadição através
50

de sistema catalítico de ZN
Modos de Terminação ou desativação de uma 51

molécula em crescimento:

 Combinação
 Desproporcionamento
 Transferência de cadeia
 Vide fig 25, 26, 27, 28 (cópia pag 48- mano 2 ed)
Combinação da cadeia 52

R-CH2-CHX ° + R-CH2-CHX
° 

R-CH2-CHX-X-CH-CH2-R
Desproporcionamento 53

da
cadeia

R-CH2-CHX ° + R-CH2-CHX ° 
R-CH2-CH2X + R-CH=CHX
54
Transferência de cadeia

 R-CH2-CH2 ° +R-SH  R-CH2-CH3 + RS°


 R= monômero, iniciador, solvente ou agente de transferência

 Retardador reduz peso molecular e velocidade da reação. Ex: O2


 Inibidor inibe a polimerização  período de indução Ex:
hidroquinona e topanol (derivado da hidroquinona)
Inibidores 55

 Podem agir de = modos;


 Impedir completamente a polimerização;
 Remover traços de I e sendo gradual/ consumidos (período de indução é α Inib.i ou
seja da vel. geração de radicais)
 Industrialmente: short-stopping TBC (MVC) , hidroquinona (lab)
Inibição e retardamento em poliadição
56

através de RL
Policondensação 57

 Envolve 2 tipos M e a cadeia resultante


corresponde a um copolímero. Ex: PET-
poli(tereftalato de etileno);
 A qtidade relativa de M determina os
grupamento terminais das moléculas em
crescimento e,uma vez esgotado o outro
monômero do meio reacional, cessa o
crescimento da macromolécula.
Policondensação 58

M c/ + 2 grupos funcionais polímeros ramifi-cados


ou reticulados. A polimerização é mais complexa,
formação de gel ao lado do sol, fração que permanece
solúvel e pode ser extraída da mistura reacional. A
medida que o sol vai se transformando em gel, a
mistura torna-se cada vez mais viscosa, até consistên-
cia de massa elástica e , finalmente rígida.
Policondensação 59

 A funcionalidade M  LC termorrígido;
 Diálcool + diácido  termoplástico;
 Trialcool + diácido  termorrígido;
 Diácido insaturado + diálcool + sty  termorrígido.
 Polímero enrijecido não pode ser mais moldado.
60
61

Técnicas em polimerização/ sistema

 Polimerização em massa; Homo


 Polimerização em solução;
 Polimerização em lama Polimerização em emulsão; Hete
 Polimerização em suspensão;
 Polimerização interfacial;
 Polimerização em fase gasosa.
62
Polimerização em massa (bulk
polymerization)

 Solvente  M
 Diluente  não utiliza
 Reação: M + I  P
 I  agente químico, radiação
 Reação fortemente exotérmica
 Viscosidade cresce rapidamente  difícil
transferência de calor com locais
superaquecidos;
 Variação no PM e ampla DPM difícil
controle da temperatura
Vantagem Pol. Massa 63

 Polímero com poucos contaminantes residuais;


 Polímero com excelente qualidades óticas e elétricas;
 Facilidade e baixo custo de moldagem;
Desvantagem Pol. Massa 64

 Presença de vestígios de I e M;
 Difícil remoção do I e M;
 Exige M com alta reatividade;
Aplicações
 Obtenção de peças moldadas a partir do monômero; Ex;
fabricação de chapas de PMMA e PU
65

Massa versus suspensão

LUO & DAI (?), www.thermo.com


Polimerização em solução 66

 Composição do meio reacional: solvente, I, M;


 Vantagem: facilidade de transferência de calor,
homogeneidade de temperatura, e facilidade de purificação
do polímero; obtenção do polímero, se desejado em
solução, pronto para composições de revestimento.
 BR – butadiene rubber ou polibutadieno e IR- Isoprene
rubber
Polimerização em solução 67

Desvantagens:
 Reações lentas;
 Necessidade de soluções diluídas;
 Necessidade de remoção e recuperação de solvente:
 Grandes dimensões dos reatores;
 Baixo rendimento operacional.
68
Polimerização em lama ou em
solução com Precipitação
P formado é insolúvel no meio reacional;
 PAN e HDPE
 Técnica de polimerização em meio heterogêneo;
 Vantagem: meio reacional pouco viscoso, facilidade
de homogenização, facilidade de separação do
polímero.
 Desvantagem: depende do par M/Solvente;
dificuldade de remoção do catalisador e do solvente
residuais.
Polimerização em emulsão 69

 Sítio da polimerização dentro da micela;


 M insolúvel em água;
 Agente emulsificante tal como sabão DDB
 Utilizado na poliadição;
 TP emulsionada varia entre 1 nm e 1um.
 Podem ser adicionados: colóides protetores,
reguladores de tensão superficial;
 Veloc reação é mais alta que pol. massa ou solução;
 Mostrar 5 estágios
Polimerização em emulsão 70
 PM relativamente alto;
 I são solúveis em água (K2S2O8);
 Decomposição do Iniciador ocorre na água e depois
entra na micela;
 RL forma na fase aquosas e migram para a fase
dispersa , onde a reação tem lugar;
 Vantagem; fácil controle da temperatura, maior
homogenidade do PM, rápida e alta conversão, e fácil
agitação (pois não ha aumento de viscosidade)
 Desvantagem: necessidade I hidrossolúvel,
necessidade de coagulante, dificuldade de purificação
do polímero.
 Ex: PVC e SBR
71
72
73
74
75
Polimerização em suspensão 76

 Ocorre pol. em massa dentro de cada gotícula


suspensa;
 TP dispersa é > 1um;
 Necessita agitação vigorosa e contínua;
 I solúvel no M;
 Uso de agente suspensão;
 Precipitação do polímero é causada pela parada do
agitador;
 Ex: PS e PVC
 Levar a Tese e fotografia
Polimerização em suspensão 77

Vantagem Desvantagem
 H2O como meio dispersante;  Necessidade de agitação
contínua, regular e vigorosa;
 Polímero de APM
 Dificuldade de remoção do M e
 Facilidade de separação do
ag. suspensão
polímero
78
Diferentes morfologias de partícula
são possíveis
S-PVC E-PVC

S-PVC, S-PVC,
blending copolímero

Braskem, Centro de Tecnologia & Inovação Vinílicos


79

Resina de S-PVC: aplicações rígidas

Braskem, Centro de Tecnologia & Inovação Vinílicos


Resina de S-PVC: aplicações 80

flexíveis

Braskem, Centro de Tecnologia & Inovação Vinílicos


81
Resina de S-PVC: estrutura interna
das partículas

NASS, L. I.; HEIBERGER, C. A. (ed.). Encyclopedia of PVC – Volume 1: Resin


manufacture and properties. 2. ed. Nova York: Marcel Dekker, 1986
Resina de S-PVC: morfologia 82

detalhada

Adaptado de SUMMERS, J. J. Vinyl Addit. Technol. (3), n. 2, 1997


Polimerização interfacial 83

 Reação ocorre na interface de 2 solventes, cada um


contendo um dos M,
 Reação deve ser rápida;
 A renovação da interface onde ocorre a reação é feita
pela remoção lenta e contínua do polímero pptado
entre as 2 camadas líquidas, seja por agitação,
produzindo as gotículas dispersas em cuja superfície
ocorre a reação de polimerização.
 Ex: cloreto de diácido com diamina (PA e PC)
Polimerização interfacial 84

Vantagem
 Reações instantâneas; Desvantagem
 Possibilidade de obtenção de filamentos  Comonomeros muito reativos;
 Dificuldade de purificação do
polímero.
Polimerização em fase gasosa 85

 Técnica mais moderna e recente;


 Poliadiação de M gasosos (etileno e propileno),
com iniciadores de coordenação de alta eficiência
(> 98%) , sistemas catalíticos de Ziegler-Natta,
mantidos sob a forma de partículas, em leito
fluidizado, contínuo.
 Cada partícula deve gerar uma partícula de
polímero. Esta técnica é de alta sofisticação e
restrita a a algumas patentes, usadas na fabricação
de HDPE e PP.
Polimerização em fase gasosa 86

Vantagem Desvantagem
 Reações instantâneas;  Custo elevado;
 Polímeros de alto peso  Monômero adequado;
molecular;  Restrição ao par M/cat
 Polímero já obtido em condições
de comercialização
87
Gelificação e “fusão” de resinas S-
PVC

Mecanismo CDFE proposto por Allsop (1982): Compactação,


Densificação, Fusão e Elongação das partículas primárias do PVC

FILLOT, L.-A. et al. J. Vinyl Addit. Techol. (12), 2006


88

Formulações para plásticos e


borrachas
89
Avaliação das propriedades dos
polímeros

 Após as reações é necessário separar o


polímero do meio reacional e confirmar suas
ppdades intrínsecas;
 Ppdades; PM, DPM, composição química, Mr,
composição dos comonomeros etc..
 Ppdas tecnológicas: dependem da formulação
do composto moldável e do processamento do
material que se fabricam os corpos de prova.
Composição e compósito 90

 Composição: se aplica a qualquer mistura, poliméricas ou não.


 Compósitos: materiais heterogêneos, multifásico podendo ser
ou não polimérico.
Formulação de borracha 91

 Agente de vulcanização;
 Acelerador;
 Ativador;
 Antioxidante;
 Carga (reforçadora ou inerte);
 Plastificante, etc.
Mistura da borracha 92

Uso de misturador abertos de cilindros ou


fechados tipo banbury.
A massa homogeneizada , de aspecto córneo,
massa crua, é submetida à moldagem, sob
calor e pressão.
Neste estágio ocorre a reação de vulcanização,
passando o polímero , que era solúvel e
fusível, pela reticulação molecular.
Formulação do plástico 93

 Estabilizador;
 Plastificante;
 Carga;
 Corante e pigmento;
 Lubrificante;
 Catalisador;
 Agente de cura;
 Agente de esponjamento, etc
Mistura do plástico 94

 Proceder a homogeneização dos pós seguido da extrusão,


seguida de corte, para obtenção dos pellets, regulares,
cilíndricos ou poliédricos para preparação dos corpos de prova
para os ensaios físicos.
Fibras 95

 Contêm polímero que passa por equipamentos para obtenção


dos filamento, que recebem eventual tratamento superficial.
 As formulações de fibras são mais simples;
Elasticidade 96

 É uma característica encontrada em todos os


materiais sob deformação, seja por tração ou
por compressão.
 Depende da natureza química, da temperatura e
da velocidade de deformação. O termo
elasticidade é ambíguo, e tem significados
variáveis, conforme se aplique a materiais
macios (soft), borrachosos (rubbery) ou
materiais duros (hard), rígidos (stiff).
Deformação de materiais 97

 Deformação elástica em faixa estreita


(0,1%) : reversível e ocorre com alto módulo;
é uma alteração não permanente; este tipo de
deformação obedece a lei de Hooke-
deformação é proporcional a força aplicada;
esta elasticidade é ligeiramente afetada pela
temperatura; esta deformação é mais evidente
em materiais cristalinos, reticulados ou abaixo
da Tg.
98
Deformação elástica em faixa larga
(cerca de 1000 %)
 Reversível e ocorre com baixo módulo;
 Depende da configuração molecular do material;
 Deformação pode ser totalmente recuperada;
 Pela aplicação da força de tração pequenas, ocorre o
desembaraçamento das macromoléculas, que passam
então realmente a reagir à ação da força. Nessa fase a
deformação pode ser totalmente recuperada. Ex: borracha
natural vulcanizada.
1-Introdução 99

Cadeia produtiva
Extração de Petróleo

Refinaria
( Nafta, etc.)

Petroquímica -1ª geração


(eteno, propeno, butadieno,
etc.)

Produção de resinas – 2ª geração


(PE, PP, PB, PS, Nylon, etc.)

Indústrias de Transformação – 3ª geração


(produtos acabados e semi-acabados,
etc.)
1-Introdução 100

Processamento de polímeros – a principal função do processo é a


transformação da matéria-prima em uma forma geométrica definida
molde ou matriz por meio de resfriamento ou por reação química.

Essência: “operação de dar forma”


1-Introdução 101

Processos de transformação de polímeros: (termoplásticos, termofixos,


elastômeros)

•EXTRUSÃO
•INJEÇÃO
•SOPRO
•CALANDRAGEM
•ROTOMOLDAGEM
•COMPRESSÃO
•TERMOFORMAGEM
•ESPALMAGEM
•IMERSÃO
Variáveis de Controle 102

Parâmetros Equipamento

operacionais Molde
Matriz
Produto
Final

Material
1-Introdução 103

Fluxograma básico de uma fábrica de transformação de


polímeros

1. Polímero Aditivos
Materiais

2. Preparação Reciclado Mistura


do Composto
Fusão
3. Solidificação Moldage Homogen
Processamento m eização

4. Processo Produto
Acabamento complementar acabado
104
PROPRIEDADES IMPORTANTES NO PROCESSAMENTO DE
POLÍMEROS

PROPRIEDADES
TÉRMICAS PROPRIEDADES REOLÓGICAS
•Condutividade térmica Viscosidade (cisalhamento,
•Calor específico elongação)

•Difusividade Elasticidade

•Entalpia Viscoelasticidade

•Temperatura de fusão Taxa de cisalhamento

•Temperatura de cristalização Tensão de cisalhamento

•Expansão e contração térmica Diferença de tensões normais

•Dissipação viscosa
105
PROPRIEDADES IMPORTANTES NO PROCESSAMENTO DE
POLÍMEROS

PROPRIEDADES QUÍMICAS
•Mr PROPRIEDADES FISICAS

•Taxa de comonomeros MFI

•Teor de NO3, e PO4 Vicat


RI
dureza
Stress cracking
Tensão deformação (ductibilidade,
fragilidade etc)

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