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Glândula Pineal

ANATOMIA

 A glândula pineal ou epífise neural, é uma glândula endócrina de formato


ovoide.
 Mede aproximadamente 8 mm de comprimento e 4 mm de largura.
 Peso: 0,1 a 0,2 gramas.
 É um órgão parenquimatoso, surgindo
na vida embrionária.
ANATOMIA

 Situa-se na extremidade posterior do terceiro ventrículo, sobre o teto do


diencéfalo.
ANATOMIA

 Possui um recesso pineal e duas habênulas.


 É revestida por uma membrana, pia-máter.
 O suprimento arterial é dado pelas artérias coroidais posteriores e a
drenagem venosa, pelas veias cerebrais internas que cursam dorsalmente a
pineal.
HISTOLOGIA

 É constituída por dois tipo de células:


• Células parenquimais ou pinealócitos:
são as principais células

• Astrócitos: possuem prolongamentos e


filamentos que circundam e separam os
pinealócitos.
FISIOLOGIA

 O papel fisiológico da pineal:


 Secreção endócrina;
 Principal hormônio: melatonina;
 É um órgão foto-sensitivo;
 Apresenta metabolismo intenso;
 Grande captação de substâncias:
 Aminoácidos;
 Fósforo;
 Iodo.
FISIOLOGIA

 A fisiologia da glândula pineal é dividida em:


• Inervação;
• Hormônio;
• Função;
INERVAÇÃO

 A conexão neural para a glândula pineal inicia-se com as células


ganglionares da retina, pela via retino-hipotalâmica.
 Núcleo supraquiasmático (SCN): consiste o marca-passo gerador do ritmo
circadiano.
HORMÔNIO
HORMÔNIO

 Síntese:
 Liberação de noradrenalina (NA) que interage com os receptores pós-
sinápticos adrenérgicos, desencadeando eventos bioquímicos.
HORMÔNIO

 Puberdade:
 Processo de calcificação progressiva, recebendo o nome de areia cerebral
ou acérvulo.
 A areia cerebral é composta por depósitos de fosfato e carbonato de cálcio.
FUNÇÃO

 No efeito antioxidante: atua protegendo as células contra a ação destrutiva


de radicais livres.
 Na Regulação de eventos fisiológicos: é quando o início de declínio da
pineal está associado ao processo de desencadeamento da puberdade, ou,
seja, o hipotálamo passa a secretar e liberar GnRH (hormônio liberador de
gonadotrofina) que estimula os gonadotróficos (FSH/LH).
 No Ciclo Circadiano e Sazonal: relacionada no controle dos biorritmos
circadianos e sazonais.
FUNÇÃO

 De acordo com Varella e Bruna (2012), o ciclo sono/vigília reflete o ritmo


biológico de cada pessoa independente de fatores ambientais, como o dia e
a noite, estações do ano ou o horário de verão.
PATOLOGIAS

 Na glândula pineal é relatado casos de tumores, podendo se agrupar em


três tipos:
 Pinealomas – originários das células parenquimatosas;
 Neurogliomas – oriundos do tecido de sustentação;
 Teratomas – malformações congênitas.
EFEITOS FISIOLÓGICOS E PATOLÓGICOS

 Sono: A melatonina é um hormônio produtor de sono. Ela inibe os


neurônios serotoninérgicos da formação reticular, que é envolvido no
despertar.
EFEITOS FISIOLÓGICOS E PATOLÓGICOS

 Doenças Neurológicas:
 Mecanismos de convulsão;
 Doença do neurônio motor;
 Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA);
 Doença de Parkinson.

 Sistema Imunológico:
 Resposta humoral.
EFEITOS FISIOLÓGICOS E PATOLÓGICOS

 Distúrbios Psiquiátricos:
 Depressão e a esquizofrenia.
 Transtornos sazonais de humor, conhecido como SAD (Desordem Afetiva
Sazonal).

 Metabolismo Intermediário:
 Papel modulador nos processos metabólicos e enzimáticos celulares.
EFEITOS FISIOLÓGICOS E PATOLÓGICOS

 Outras Manifestações Clínicas:


 Hipertensão;
 Doenças oculares como glaucoma;
 Hemocromatose;
 Distúrbios endócrinos.

 Sistema Reprodutor:
 Regulação do ciclo menstrual da mulher.
CURIOSIDADES

 No ocidente foi descria pela primeira vez por Herophilus de Alexandria,


por volta de 330 a.C., e foi reconhecida como uma glândula por Galeno,
em Roma.
 A glândula pineal era comumente denominada "terceiro olho" por muitas
razões, incluindo sua localização no centro do cérebro e sua conexão com
a luz. Para além da ciência, o famoso filósofo Descartes, no século XVII,
atribuiu a pineal como sendo o ponto de união da alma ou espirito ao
corpo biológico.
CURIOSIDADES

 Nas doutrinas orientais a glândula pineal corresponde ao centro coronário,


também chamado de ‘chakra’. É usada por classificar o que se chama de
Centros de Força do Homem. Livros hindus chamam o centro coronário de
lótus de mil pétalas, que são uma maneira de descrever a frequência da
energia.
CURIOSIDADES

 No yoga ela é o ponto de ligação entre o indivíduo e o cosmo.


CURIOSIDADES

 Na cromologia ela atrai o raio índigo, sendo um maravilho purificador da


corrente sanguínea, e se relaciona como potencial nervoso, mental e
psíquico do homem de modo que os órgãos da visão e audição estão sob a
influência desse raio. Talvez por essa razão o raio índigo seja um poderoso
anestésico, obtendo uma anestesia sem perda da consciência.
 Sob o ponto de vista psicológico, a pineal clareia e limpa as correntes
psíquicas do corpo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Portanto a glândula pineal exerce um papel fundamentam no corpo


humano, que é a efeito do sono onde o corpo repõe as energias, estimula a
resposta humoral do sistema imunológico, regula o ciclo menstrual, possui
efeito antioxidante, entre outros, e possui malefícios como distúrbios
psiquiátricos, doença do neuro motor, doença de Parkinson e tumores que
podem desencadear a puberdade precoce ou retardada.
REFERÊNCIAS

TodaBiologia.com. Disponível em:


<https://www.todabiologia.com/anatomia/glandula_pineal.htm>. Acesso em: 09 de
junho de 2018.
Anatomia do Corpo Humano. Disponível em:
<http://www.anatomiadocorpo.com/sistema-nervoso/cerebro/glandula-pineal-ou-
epifise/>. Acesso em: 09 de junho de 2018
Portal Educação. Disponível em:
<htttps://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/veterinaria/glandula-
pineal/55796>. Acesso em: 09 de junho de 2018.
Biologia Net. Disponível em: <https://biologianet.uol.com.br/anatomia-fisiologia-
animal/glandula-pineal.htm>. Acesso em: 09 de junho de 2018.
Artigo: Glândula Pineal – Alcione Moreno.
Disponível em: <http://www.uff.br/fisiovet/Conteudos/pineal.htm>. Acesso em: 09 de
junho de 2018.

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