Você está na página 1de 7

RECOMENDAÇÕES

PARA USO DE
TRAVA-QUEDAS
2010
Montagem/Desmontagem e Trabalho sobre andaimes

A mais de 2m do piso é obrigatório o uso de cinto de


segurança tipo páraquedista, com talabartes ligados a um cabo
de segurança, com suas extremidades fixadas horizontalmente
em pontos independentes da estrutura do andaime.

• Quando não houver condição da fixação horizontal, deve-se utilizar um dispositivo


trava-queda, conectado a uma linha de ancoragem vertical, com extremidade superior
fixada em ponto independente da estrutura do andaime.
• Sempre que possível o cabo vertical deve ser fixado nas duas extremidades.

• Recomenda-se a não utilização da linhas de ancoragem angulada em relação a vertical, pois


podem ocasionar o não funcionamento do trava-quedas, para esta situação de trabalho, deve
ser analisada outras alternativas, como por exemplo o uso de um travaqueda retrátil.

•Cinto de segurança + extensor + travaqueda devem ser do mesmo fabricante e testados em


conjunto, conforme NR 6 e a norma NBR 11370 e NBR 14626/27.
Usar o trava-quedas de acordo com as recomendações do
Fabricante
Prática inadequada 1: PRÁTICA INADEQUADA
Utilização de um talabarte em Y, conectado ao extensor do trava- Trava-queda
quedas.
extensor

NBR 14626 – Trava-queda guiado em Linha Flexível:


4.2.3: “ O talabarte do trava-queda pode ser de corrente, corda ou
Talabarte em Y
fita sintética. Seu comprimento poder ser, no máximo igual ao usado
no ensaio de desempenho dinâmico e não pode exceder 1,00m,
incluindo eventual absorvedor de energia.

NBR 14627 – Trava-queda guiado em Linha Rígida:


item 4.2.3: “ O talabarte do trava-queda pode ser de corrente, corda
ou fita sintética. Seu comprimento poder ser, no máximo igual ao
usado no ensaio de desempenho dinâmico e não pode exceder
0,50m, incluindo eventual absorvedor de energia.

Ações da Contratada:
Orientar quanto ao uso correto do trava-quedas de acordo com as
recomendações do fabricante.
Usar o trava-quedas de acordo com as recomendações do
Fabricante.

Prática inadequada 2:
Uso do trava-quedas como ancoragem para transpor
obstáculos ou se deslocar verticalmente.

Ações SMS:
Proibir a prática de uso do trava queda como ascensor.

Ações da Contratada:
Orientar quanto ao uso correto do trava-quedas de acordo
com as recomendações do fabricante.
Prover os cabos de aço com limitador de fim de curso.

Prática indequada 3:
Amarração no final do cabo com finalidade
apenas evitar a abertura do cabo.

NBR 14.626 item 4.2.2: “As linhas de ancoragem flexível devem ser presas num
ponto de ancoragem superior e dotadas de um limitador de fim de curso, para
impedir que o trava queda saia pela extremidade inferior.”

Ações da Contratada:
Dotar os cabos de aço com limitar de fim de curso. Ex: Uso de lastro; enrolar o cabo
excedente ou uso de olhal com sapatilha ou 3 grampos.
Recomendações adicionais:

1) Sempre que possível, usar o trava-queda+extensor fixado


na argola peitoral. Quando usar o trava-quedas fixado na
argola dorsal, orientar os empregados para em situações de
emergência, realizar a desconexão no mosquetão do trava
quedas.

2) O cabo de aço para uso de trava-quedas não deve ser lubrificado, pois pode
causar o escorregamento do aparelho. Sempre devem ser seguidas as orientações
do fabricante.
Ações SMS/SEG

1) Solicitar revisão do texto do PP-1E1-00214 – Trabalho em Altura


item 4.1.1:
“4.1.1. Deve ser utilizado o cinto de segurança tipo pára-quedista,
com duplo talabarte, conectado a dispositivo trava-queda ligado a
um cabo de segurança, com sua extremidade superior fixada em
estrutura independente do local onde o trabalhador exerce a
atividade.”

2)Solicitar revisão do texto de PP-1E1-00229 – Trabalho em alturas


– Andaime:
“4.1.1. Devem ser utilizados:
a) cinto de segurança tipo pára-quedista, com duplo talabarte,
dotado de dispositivo trava-queda ligado a um cabo de segurança,
com sua extremidade superior fixada em estrutura independente
do andaime.”

Você também pode gostar