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Fim dos Veda, formam a base das escrituras indianas, significa Conhecimento.
São quatro:
Rigveda : dos hinos
Yajurveda : da liturgia e sacrifícios
Samaveda: dos cantos rituais
Atarvaveda : sobre os sacerdotes.
Seu núcleo é formado pelos Mantras, que são divididos em Samhitas, que são elas:
Rk (poesia), Sāman (música), Yajus (oração), e Atharvan (um tipo de sacerdote).
A próxima categoria de textos são os brâmanas. Estes são textos rituais que descrevem em
detalhes os sacrifícios nos quais os Mantras eram usados, como também comentam o
significado do ritual sacrificial.
1 ** Nada é verdadeiramente real, exceto Brahman: brahman é tudo o que existe e nada pode
existir além do brâman. Portanto, ele é a Verdade Absoluta, ou a Realidade Suprema, que
envolve, absorve e harmoniza todos os conceitos duais. O Vedanta caracteriza Brâman como
realidade (Sat), consciência (Cit) e beatitude (Ānanda).
2 ** Objetos, pessoas, etc. fazem parte de um mundo de aparência chamado Maya.
3 ** Os Eus individuais são reflexo da consciência pura, Atman : é a alma de cada ser
humano, mas que é idêntica a Brahman, porque ele é tudo.
4 ** Brahman e atman são idênticos .
Brahma é o Deus supremo da Trimuri hindu. Seus atributos são representados pelos
três poderes:
Criação : Brahma
Conservação: Vishnu
Destruição : Shiva
Assim, mesmo que a escola Samkhya admitisse só poder haver uma purusa
(consciência pura) e estaria equivocada em outro aspecto – a sua declaração crucial
de que purusa é inteiramente distinta da ordem natural, Prakrti. Isso ofende a
lógica e não apenas os textos sagrados.
Sankara comenta essa questão da seguinte maneira: “A natureza não pode existir
para servir à alma, pois não pode haver qualquer relação mútua entre as duas e
porque a natureza não é consciente” (TT 221).
Também não faz o menor sentido invocar, à maneira da Yoga (de alguns seguidores
de Descartes), um Deus que vincularia atividades da natureza e da alma.
De fato, algo deve ser real, pois se não fosse, não haveria motivo para “sobrepor” nossas
concepções errôneas. Sabemos que, a partir dos textos sagrados e da experiência de nossa
pessoa e do raciocínio puro, o que é real – atman.
Maya
No entanto, o preço dessa “felicidade” parece ser a renúncia total ao senso comum.
Não é mais razoável aceitar que conexão entre atman e o mundo empírico é
incompreensível do que negar a realidade deste mundo?
É claro que, existe uma forma muito conhecida de procurar acomodar a negação da
realidade material ao senso comum. É insistir que as coisas materiais estão “na
mente” ou “redutíveis”, às percepções ou “apreensões de dados” reais ou potenciais.
Sankara nega que o mundo esteja, por assim dizer, contido na imaginação ou seja um
produto dela.
Que o Advaitia Vedanta não seja um tipo de idealismo em qualquer sentido óbvio só aumenta a
dificuldade de decifrar sua negação aparentemente absurda de qualquer realidade além da
consciência pura.
No nível “inferior”, podemos distinguir claramente objetos reais e irreais, causas e efeitos
distintos, diferentes pessoas, um verdadeiro Deus e impostores pagãos. Mas ainda temos o nível
“superior”, em que, nenhum objetivo é real, os efeitos da única causa apenas aparentes, não
existem eus individuais, e até o “verdadeiro” deus é somente aparência.
· Maya ou maiá (do sânscrito माया, māyā) é um termo filosófico que tem vários significados: em
geral, ele se refere ao conceito da ilusão que constituiria a natureza do universo. Maya deriva da
contração de ma, que significa "medir, marcar, formar.
O conceito foi aperfeiçoado pelo filósofo indiano Adi Shankara no século IX e foi absorvido
pelas religiões e filosofias do oriente. Dali,foi importado para o ocidente no século XIX,
tornando-se parte da língua corrente entre os devotos das religiões orientais e círculos esotéricos
Seu significado é complexo porque envolve ele mesmo uma dualidade, pois maya não pode ser
real se consideramos o Absoluto (Parabrahman) como a única realidade, mas não pode ser
irreal pois é a base de todo o universo objetivo. A realidade última, assim, envolve a
compreensão da natureza de maya sem sua negação, mas distinguindo-a do Absoluto.
Nas mitologias orientais, maya aparece, muitas vezes, personificada como uma deidade, Maya,
às vezes tida como uma das formas de Lakshmi ou Durga. Entre seus atributos, está o poder de
cegar o devoto com as ilusões, mas também o de revelar-lhe a verdade. Também é identificada
com Shakti.
BIBLIOGRAFIA