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Objetivos
Legislação aplicável
Conteúdos
As espécies cinegéticas
- Espécies de caça maior: biologia, ecologia, e exploração das espécies de caça maior
em Portugal: veado, gamo, corço e muflão;
Zonas de caça
Cinegética: Arte de caça com auxílio de cães; e, em geral, de qualquer modo de caçar.
Tal como no passado, a caça continua a contribuir para o equilíbrio e controlo das espécies
cinegéticas no meio natural, evitando que a sua elevada proliferação e abundância possa
prejudicar as culturas agrícolas, a flora endémica, ou os povoamentos florestais.
Introdução à Cinegética
Conceitos base
Recursos cinegéticos
Consideram-se recursos cinegéticos as aves e os mamíferos terrestres que se encontrem em
estado de liberdade natural, quer os mesmos sejam sedentários no território nacional quer
migrem através deste, ainda que provenientes de processos de reprodução em meios artificiais
ou de cativeiro e que figurem na lista de espécies publicada com vista à regulamentação da
presente lei, considerando o seu valor cinegético, e em conformidade com as convenções
internacionais e as diretivas comunitárias transpostas para a legislação.
Introdução à Cinegética
Caça
A forma de exploração racional dos recursos cinegéticos;
Terrenos cinegéticos
Consideram-se terrenos cinegéticos aqueles onde é permitido o exercício da caça, incluindo as
áreas de jurisdição marítima e as águas interiores.
Áreas de proteção
Áreas onde a caça possa vir a causar perigo para a vida, saúde ou tranquilidade das pessoas ou
constitua risco de danos para os bens;
Introdução à Cinegética
Calendário venatório
O calendário venatório, publicado anualmente por portaria, define as espécies cinegéticas às
quais é permitido o exercício da caça e fixa os períodos, processos e outros condicionamentos
para as épocas venatórias, ou seja para as épocas de caça.
Introdução à Cinegética
Introdução à Cinegética
Estatísticas e dados sobre a caça em Portugal
Caçadores residentes em
Portugal Continental, em
2019 (ICNF)
Introdução à Cinegética
Estatísticas e dados sobre a caça em Portugal
Caçadores residentes
em Portugal
Continental, por
distrito e grupo
etário, em 2019
(ICNF)
Introdução à Cinegética
Estatísticas e dados sobre a caça em Portugal
Caçadores residentes nas regiões autónomas, por grupo etário, em 2019 (ICNF)
Introdução à Cinegética
Estatísticas e dados sobre a caça em Portugal
Portaria n.º 123/2001, de 23 de Fevereiro, com a redação que lhe foi conferida pela Portaria
n.º 229/2002, de 12 de Março: Define os termos, os conteúdos das provas e o processo de
exame para obtenção de carta de caçador.
Portaria n.º 469/2001, de 9 de Maio: Estabelece os montantes das taxas referentes aos
diversos tipos de licenças de caça, registo de matilhas de cães de caça, de aves de presa e
de furões e ainda à criação de caça em cativeiro.
Introdução à Cinegética
Legislação aplicável
Portaria n.º 1288/2001 (2.a série), de 25 de Julho: Define a sinalética aplicável às zonas
interditas à caça (ZIC) nas áreas classificadas.
Salto Ronda
Métodos de Caça: espera
O processo de caça de espera é aquele em que o caçador se
coloca em local de visibilidade privilegiada sobre um ponto de
alimentação, de água ou passagem para poder observar,
selecionar e cobrar um animal. Assim, o caçador observa a
"entrada" dos animais ao posto de caça, avalia as suas
caraterísticas e abate, de forma eficaz, o animal pretendido.
O posto de espera pode ser de vários tipos: aberto ou
fechado, elevado ou ao nível do chão ou ainda uma
combinação de ambos.
Métodos de Caça: aproximação
Através da aproximação, o caçador tem a possibilidade de se
deslocar livremente pelos terrenos de caça, apreciando todo o
ambiente que o rodeia, mas sempre tentando vislumbrar os
mais leves e distantes movimentos ou pormenores que
possam não fazer diretamente parte do meio envolvente. Este
é o processo de caça, por excelência para todo o tipo de
cervídeos (Veados, Gamos e Corços).
Para se poder ter algum sucesso na caça de aproximação é
fundamental que se escolha criteriosamente o equipamento a
utilizar e se tenham algumas precauções ou cuidados.
Métodos de Caça: montaria
Trata-se de um processo de caça que envolve muita gente ( caçadores, carregadores,
matilheiros e pessoal da organização) e que, por consequência, necessita de ser realizado
numa área significativa de terreno, preferencialmente onde existam efetivos razoáveis de
animais, que neste processo específico são o Javali, o Veado e pontualmente o Gamo e o
Muflão.
Na montaria, o caçador aguarda, em local previamente definido, para capturar exemplares de
caça maior levantados por matilhas de caça maior conduzidas por matilheiros.
Métodos de Caça: montaria
.
Métodos de Caça: batida
.Trata-se de um processo colaborativo que pode ou não exigir a utilização de cães ou de
matilhas.
O que mais frequentemente acontece é que este seja um processo praticado pelos caçadores
de caça menor e aplicado sobre espécies sedentárias como o coelho e a perdiz: quando o
coberto vegetal é muito fechado, dificultando o levante, a visualização e o tiro aos animais, é
normal o grupo de caçadores dividir-se e colocarem-se alguns na zona onde se pensa que os
animais vão sair (fugir) enquanto outros "batem" a área (daí a designação de batida). E neste
caso, o processo apenas tem utilidade se as áreas a bater forem de reduzida dimensão (até 5
hectares).
Métodos de Caça: salto
O processo de caça "de Salto" é provavelmente aquele que todos os caçadores conhecem. O
.
regulamento da caça em vigor define este processo como "aquele em que o caçador se
desloca para procurar, perseguir ou capturar exemplares de espécies cinegéticas que ele
próprio levanta, com ou sem auxílio de cães de caça". No entanto, o processo é vulgarmente
utilizado sobre a caça menor e constitui, por si, o processo de caça mais natural e mais vulgar
para todos os praticantes da caça. Ora, tratando-se de caça maior, a mesma legislação refere
que este processo só é permitido para o javali, pelo que as restantes espécies, apenas podem
ser caçadas por montaria, batida, espera e aproximação. E contrariamente à ronda este
processo só pode ser praticado de dia e, apesar de tudo, com arma de fogo.
Métodos de Caça: ronda
Trata-se de um processo de caça pouco utilizado, mas
.
parecido com o método de salto, praticado com a ajuda
de cães de caça maior, a cavalo, e como armas apenas se
utilizam as armas brancas - a lança de ronda ou a faca de
remate. Tanto se pode desenvolver de noite como de
dia, apesar da verdadeira tradição obrigar a que se
realize de noite quando as diferentes espécies de caça
maior se encontram fora do mato, nas áreas abertas,
mais descuidadas e desprevenidas.
Armas e equipamento de caça
.
A. utilização de armas de fogo no exercício da caça exige aos seus utilizadores, neste caso os
caçadores, o emprego de cuidados de segurança redobrados e o conhecimento sobre as armas
de fogo e as munições a utilizar para a captura das diferentes espécies cinegéticas.
As armas de fogo utilizadas na caça dividem-se essencialmente em dois tipos:
Espingardas caçadeiras;
Carabinas.
Armas e equipamento de caça
.
.Espingardas caçadeiras
Armas de cano liso concebidas para disparar munições de cartucho, carregados com múltiplos
projéteis esféricos vulgarmente designados por chumbos, e que são as armas destinadas à
caça menor.
As espingardas caçadeiras mais comuns têm um ou dois canos.
Armas e equipamento de caça
Espingardas caçadeiras de um cano .
.
Podem ser de canos justapostos, quando estão colocados lado a lado em plano horizontal, ou de canos
sobrepostos, quando estão um sobre o outro.
Armas e equipamento de caça
Carabina .
.
Armas com o cano de alma estriada, que usam munições de cartucho metálico carregadas
com um projétil único, designado por bala e que são destinadas à caça maior.