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UFCD 4431Cinegética

Objetivos

 Identificar as espécies cinegéticas;

 Reconhecer métodos e armas de caça;

 Reconhecer a Lei da Caça;


Conteúdos
 Introdução à cinegética

 Introdução histórica da caça em Portugal

- Conceitos de atividade cinegética, espécie cinegética e calendário venatório

 Estatísticas e dados sobre a caça em Portugal

 Legislação aplicável
Conteúdos
 As espécies cinegéticas

 Identificação, bioecologia, e tópicos de gestão

- Espécies de caça maior: biologia, ecologia, e exploração das espécies de caça maior
em Portugal: veado, gamo, corço e muflão;

- Espécies de caça menor residentes: biologia, ecologia, exploração e ordenamento das


espécies de caça menor em Portugal: perdiz, faisão, coelho bravo lebre, raposa saca-
rabos.
Conteúdos
- Espécies de caça menor migradoras: identificação das diferentes espécies cinegéticas
migratórias em Portugal: rolas, patos, galeirão e galinha de água, narcejas, codorniz,
tarambola, galinhola. estorninhos corvídeos e melro

 Zonas de caça

 Conceitos, legislação aplicação

 Planos de gestão das zonas de caça

 Métodos de caça. Armas e outro equipamento para a caça


Introdução à Cinegética
Introdução à Cinegética

Cinegética: Arte de caça com auxílio de cães; e, em geral, de qualquer modo de caçar.

in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa


Introdução à Cinegética
A caça é uma atividade que se encontra
enraizada na história da Humanidade.
Inicialmente esta atividade era a principal forma
de subsistência do Homem, que necessitava de
caçar para comer. São da época do Neolítico os
primeiros vestígios arqueológicos de utensílios
de caça usados pelos humanos de então.

Pintura rupestre com cena de caça


Introdução à Cinegética
Mais tarde e já no Paleolítico, os utensílios aperfeiçoam-se, são desta época as primeiras
armadilhas construídas para capturar animais.
Depois, à medida que os séculos vão passando e com a descoberta do fogo e da roda, mais
ainda se aguçam a capacidade e o engenho do Homo Sapiens, e se aperfeiçoam de igual modo
as suas armas de caça.
Primeiro fabricadas em bronze e depois em ferro, ganhando resistência, durabilidade e
acutilância, as armas evoluem de tal modo que a caça passa a ser, não só, uma forma de
subsistência como, mais tarde uma forma de treino para os jovens guerreiros.
Introdução à Cinegética
Com a Idade Média, período que se inicia no século IX/X, aparece o feudalismo que dá o direito
do senhor feudal não só a ocupar as terras que herdava, ganhava em batalhas ou lhe eram
doadas, como ainda a governar todos os que nelas se encontravam, incluindo os animais.
A caça de veados, corços, gamos, javalis, ursos, alces, etc. só podia ser praticada pelo rei ou
pelo senhor feudal e por quem este convidava ou autorizava.
Esta não só era a principal fonte de abastecimento de carne do castelo, como também servia de
treino de cavalarias e cavaleiros para as grandes batalhas que na época se travavam. E
combatia-se a cavalo e a pé, como se caçava a cavalo e a pé.
Introdução à Cinegética
Por sua vez a caça menor (assim designada não pela sua dimensão real, mas por ser de menos
importância para o senhor), tinha o mesmo fim que a caça grossa mas a sua captura era
deixada para os couteiros (figura equivalente ao guarda da terra e da caça), pajens e outro
pessoal subalterno que partilhava a mesa do senhor num plano hierárquico inferior.
Introdução à Cinegética
É no século XV que o rei D. João I, escreve as afamadas obras " A Arte de Bem Cavalgar em Toda
a Sela" e o "Tratado da Montaria", obras estas que atestam sobejamente a importância que a
atividade da caça tinha para os reis e senhores da Idade Média.
E tão bem o faz e com tal pertinência que o Tratado da Montaria ainda hoje (em pleno século
XXI) se aplica e reconhece com as necessárias adaptações tecnológicas.
Introdução à Cinegética

A caça na Idade Média


Introdução à Cinegética
Hoje em dia a caça é encarada como uma atividade essencialmente lúdica, que dá continuidade a
uma tradição, que vem passando de geração em geração, e que possui um grande potencial
enquanto oferta turística.

Tal como no passado, a caça continua a contribuir para o equilíbrio e controlo das espécies
cinegéticas no meio natural, evitando que a sua elevada proliferação e abundância possa
prejudicar as culturas agrícolas, a flora endémica, ou os povoamentos florestais.
Introdução à Cinegética
Conceitos base

Recursos cinegéticos
Consideram-se recursos cinegéticos as aves e os mamíferos terrestres que se encontrem em
estado de liberdade natural, quer os mesmos sejam sedentários no território nacional quer
migrem através deste, ainda que provenientes de processos de reprodução em meios artificiais
ou de cativeiro e que figurem na lista de espécies publicada com vista à regulamentação da
presente lei, considerando o seu valor cinegético, e em conformidade com as convenções
internacionais e as diretivas comunitárias transpostas para a legislação.
Introdução à Cinegética

Caça
A forma de exploração racional dos recursos cinegéticos;

Exercício da caça ou ato venatório


Todos os atos que visam capturar, vivo ou morto, qualquer exemplar de espécies cinegéticas
que se encontre em estado de liberdade natural, nomeadamente a procura, a espera e a
perseguição;
Introdução à Cinegética

Terrenos cinegéticos
Consideram-se terrenos cinegéticos aqueles onde é permitido o exercício da caça, incluindo as
áreas de jurisdição marítima e as águas interiores.

Terrenos não cinegéticos


Aqueles onde não é permitida a caça
Introdução à Cinegética

Direito à não caça


Faculdade dos proprietários ou usufrutuários e arrendatários, neste caso quando o contrato de
arrendamento rural inclua a gestão cinegética, de requererem, por períodos renováveis, a
proibição da caça nos seus terrenos;

Áreas de proteção
Áreas onde a caça possa vir a causar perigo para a vida, saúde ou tranquilidade das pessoas ou
constitua risco de danos para os bens;
Introdução à Cinegética

Calendário venatório
O calendário venatório, publicado anualmente por portaria, define as espécies cinegéticas às
quais é permitido o exercício da caça e fixa os períodos, processos e outros condicionamentos
para as épocas venatórias, ou seja para as épocas de caça.
Introdução à Cinegética
Introdução à Cinegética
Estatísticas e dados sobre a caça em Portugal

Caçadores residentes em
Portugal Continental, em
2019 (ICNF)
Introdução à Cinegética
Estatísticas e dados sobre a caça em Portugal

Caçadores residentes
em Portugal
Continental, por
distrito e grupo
etário, em 2019
(ICNF)
Introdução à Cinegética
Estatísticas e dados sobre a caça em Portugal

Caçadores residentes nas regiões autónomas, por grupo etário, em 2019 (ICNF)
Introdução à Cinegética
Estatísticas e dados sobre a caça em Portugal

Caçadores com licença


válida, por distrito, em
2019 (ICNF)
Introdução à Cinegética
Estatísticas e dados sobre a caça em Portugal

Zonas de Caça em 2019 (ICNF)


Introdução à Cinegética
Estatísticas e dados sobre a caça em Portugal

Zonas de Caca, por


tipo e distrito, em
2019 (ICNF)
Introdução à Cinegética
Estatísticas e dados sobre a caça em Portugal

Número de peças abatidas por


espécie, em 2019 (ICNF)
Introdução à Cinegética
Legislação aplicável

 Lei n.º 173/99, de 21 de Setembro: Lei de Bases Gerais da Caça.

 Decreto-Lei n.º 202/2004, de 18 de Agosto: Estabelece o regime jurídico da conservação,


fomento e exploração dos recursos cinegéticos, com vista à sua gestão sustentável, bem
como os princípios reguladores da atividade cinegética.

 Portaria n.º 1239/93, de 4 de Dezembro: Define os modelos de impressos, os documentos a


apresentar e os procedimentos para a concessão, renovação e 2.a via da carta de caçador e
bem assim o valor das taxas devidas.
Introdução à Cinegética
Legislação aplicável

 Portaria n.º 1103/2000, de 23 de Novembro: Define os modelos e as condições de


colocação dos sinais e tabuletas na delimitação nomeadamente dos aparcamentos de gado,
áreas de refúgio, campos de treino de caça, zonas de caça e de áreas sujeitas ao direito à
não caça.

 Portaria n.º 123/2001, de 23 de Fevereiro, com a redação que lhe foi conferida pela Portaria
n.º 229/2002, de 12 de Março: Define os termos, os conteúdos das provas e o processo de
exame para obtenção de carta de caçador.

 Portaria n.º 465/2001, de 8 de Maio: Estabelece as condições de autorização de instalação


dos campos de treino de caça.
Introdução à Cinegética
Legislação aplicável

 Portaria n.º 466/2001, de 8 de Maio: Identifica as espécies ou subespécies cinegéticas com


que é permitido efetuar repovoamentos.

 Portaria n.º 469/2001, de 9 de Maio: Estabelece os montantes das taxas referentes aos
diversos tipos de licenças de caça, registo de matilhas de cães de caça, de aves de presa e
de furões e ainda à criação de caça em cativeiro.
Introdução à Cinegética
Legislação aplicável

 Portaria n.º 1288/2001 (2.a série), de 25 de Julho: Define a sinalética aplicável às zonas
interditas à caça (ZIC) nas áreas classificadas.

 Portaria n.º 1391/2002, de 25 de Outubro: Estabelece os requisitos, prazos e termos de


procedimento administrativo a seguir em processos relativos a zonas de caça municipais,
associativas e turísticas.
As espécies cinegéticas de caça maior

Veado Corço Gamo Muflão


As espécies cinegéticas de caça menor
residentes

Perdiz Faisão Coelho-bravo


As espécies cinegéticas de caça menor
residentes

Lebre Raposa Saca-rabos


As espécies cinegéticas de caça menor
migradoras

Rola Pato Galeirão Galinha de água


As espécies cinegéticas de caça menor
migradoras

Narceja Codorniz Galinhola


Zonas de Caça
As zonas de caça compreendem áreas sujeitas a um regime cinegético especial, cuja gestão
fica sujeita a planos de ordenamento e de exploração que obedecerão a determinados
princípios.
Existem diferentes zonas de caça:

a) Zonas de caça nacionais;

b) Zonas de caça sociais;

c) Zonas de caça associativas;

d) Zonas de caça turísticas.


Zonas de Caça Nacionais
São zonas de caça constituídas por tempo indeterminado, em terrenos cujo proprietário, regra
geral é o estado, e cujas caraterísticas físicas/biológicas permitam a constituição de núcleos
com potencialidades cinegéticas que justifiquem ser o Estado o responsável pela sua
administração.
As zonas de caça nacionais são geridas pelo Ministério de Agricultura, que elabora os planos
de ordenamento e exploração e suporta os encargos com a sua constituição e funcionamento.
Zonas de Caça Nacionais
Nas zonas de caça nacionais o exercício da caça é aberto a nacionais e estrangeiros, mas o
plano de exploração deve prever a reserva de uma parte da utilização para os caçadores
residentes na área abrangida pela zona de caça e de outra parte para os restantes caçadores
nacionais e estrangeiros residentes.
O exercício da caça nas zonas de caça nacionais fica sujeito ao pagamento de taxas, sendo as
receitas resultantes da exploração aplicadas na satisfação dos encargos da zona e os
excedentes no fomento da caça em geral.
Zonas de Caça Nacionais

 Zona de Caça Nacional do Perímetro Florestal da Contenda;


 Zona de Caça Nacional da Lombada;
 Zona de Caça Nacional da Serra da Lousã;
 Zona de Caça Nacional da Tapada de Mafra;
 Zona de Caça Nacional do Campo Militar de Santa Margarida;
Zonas de Caça Sociais
São zonas de caça sociais as que visam proporcionar a todos os caçadores nacionais o exercício
organizado da caça por tempo indeterminado e em condições especialmente acessíveis.
As zonas de caça sociais serão constituídas de preferência em terrenos dos setores público ou
cooperativo, mas poderão sê-lo também em terrenos do setor privado, quando para tal haja
concordância das respetivas entidades titulares e gestoras.
As zonas de caça sociais serão administradas pelos serviços competentes do Ministério da
Agricultura, com a participação das autarquias locais, das comissões de compartes, das
associações regionais de caçadores e das entidades gestoras dos terrenos submetidos a esse
regime ou seus representantes.
Zonas de Caça Sociais
Os planos de ordenamento e de exploração serão elaborados pelos serviços competentes do Ministério
da Agricultura, Pescas e Alimentação, que controlarão a sua execução.
O exercício da caça nas zonas de caça sociais fica sujeito ao pagamento de taxas, estabelecidas
oficialmente segundo critérios de razoabilidade, de forma que a receita cobrada anualmente não exceda
60% dos encargos verificados no mesmo período na respetiva zona, sendo o remanescente suportado
pelo Estado.
Zonas de Caça Associativas
São zonas de caça associativas aquelas cujo aproveitamento cinegético seja exercido por associações,
sociedades ou clubes de caçadores que nelas se proponham custear ou realizar ações de fomento e
conservação da fauna cinegética, nelas assegurando o exercício venatório.
As zonas de caça associativas serão constituídas de preferência em terrenos dos sectores privado ou
cooperativo, mas poderão sê-lo também em terrenos do sector público, quando os serviços competentes
do Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação considerem inadequada a constituição nesses
terrenos de zonas de caça nacionais e sociais.
A exploração das zonas de caça associativas será concedida por períodos renováveis e a sua área poderá
ser limitada em função do número de caçadores associados, das espécies a explorar e das
potencialidades do terreno.
Zonas de Caça Turísticas
São zonas de caça turísticas as que se constituam com vista ao aproveitamento turístico dos
recursos cinegéticos, garantindo, para além da exploração da caça, a prestação dos serviços
turísticos adequados.
As zonas de caça turísticas serão constituídas de preferência em terrenos dos sectores
cooperativo ou privado, mas poderão sê-lo também em terrenos do sector público, quando os
serviços competentes considerem vantajosa a sua criação nestes terrenos.
A exploração de zonas de caça turísticas pode ser levada a efeito pelo Estado, pelas autarquias,
por empresas turísticas, por sociedades dos titulares e gestores dos respetivos terrenos ou por
outras entidades de reconhecida capacidade para o efeito.
Métodos de Caça
Os processos/ métodos de caça resumem-se aos que se se encontram regulamentados nas
normas legais em vigor (o Decreto-Lei D.L.201/2005 que veio a produzir algumas alterações
de pormenor ao anterior regulamento - o Decreto-Lei 202/2004 ) e bem assim na Lei de Bases
Gerais da Caça (Lei 173/99 de 21 de Setembro).
Métodos de Caça

Espera Aproximação Montaria Batida

Salto Ronda
Métodos de Caça: espera
O processo de caça de espera é aquele em que o caçador se
coloca em local de visibilidade privilegiada sobre um ponto de
alimentação, de água ou passagem para poder observar,
selecionar e cobrar um animal. Assim, o caçador observa a
"entrada" dos animais ao posto de caça, avalia as suas
caraterísticas e abate, de forma eficaz, o animal pretendido.
O posto de espera pode ser de vários tipos: aberto ou
fechado, elevado ou ao nível do chão ou ainda uma
combinação de ambos.
Métodos de Caça: aproximação
Através da aproximação, o caçador tem a possibilidade de se
deslocar livremente pelos terrenos de caça, apreciando todo o
ambiente que o rodeia, mas sempre tentando vislumbrar os
mais leves e distantes movimentos ou pormenores que
possam não fazer diretamente parte do meio envolvente. Este
é o processo de caça, por excelência para todo o tipo de
cervídeos (Veados, Gamos e Corços).
Para se poder ter algum sucesso na caça de aproximação é
fundamental que se escolha criteriosamente o equipamento a
utilizar e se tenham algumas precauções ou cuidados.
Métodos de Caça: montaria
Trata-se de um processo de caça que envolve muita gente ( caçadores, carregadores,
matilheiros e pessoal da organização) e que, por consequência, necessita de ser realizado
numa área significativa de terreno, preferencialmente onde existam efetivos razoáveis de
animais, que neste processo específico são o Javali, o Veado e pontualmente o Gamo e o
Muflão.
Na montaria, o caçador aguarda, em local previamente definido, para capturar exemplares de
caça maior levantados por matilhas de caça maior conduzidas por matilheiros.
Métodos de Caça: montaria
.
Métodos de Caça: batida
.Trata-se de um processo colaborativo que pode ou não exigir a utilização de cães ou de
matilhas.
O que mais frequentemente acontece é que este seja um processo praticado pelos caçadores
de caça menor e aplicado sobre espécies sedentárias como o coelho e a perdiz: quando o
coberto vegetal é muito fechado, dificultando o levante, a visualização e o tiro aos animais, é
normal o grupo de caçadores dividir-se e colocarem-se alguns na zona onde se pensa que os
animais vão sair (fugir) enquanto outros "batem" a área (daí a designação de batida). E neste
caso, o processo apenas tem utilidade se as áreas a bater forem de reduzida dimensão (até 5
hectares).
Métodos de Caça: salto
O processo de caça "de Salto" é provavelmente aquele que todos os caçadores conhecem. O
.
regulamento da caça em vigor define este processo como "aquele em que o caçador se
desloca para procurar, perseguir ou capturar exemplares de espécies cinegéticas que ele
próprio levanta, com ou sem auxílio de cães de caça". No entanto, o processo é vulgarmente
utilizado sobre a caça menor e constitui, por si, o processo de caça mais natural e mais vulgar
para todos os praticantes da caça. Ora, tratando-se de caça maior, a mesma legislação refere
que este processo só é permitido para o javali, pelo que as restantes espécies, apenas podem
ser caçadas por montaria, batida, espera e aproximação. E contrariamente à ronda este
processo só pode ser praticado de dia e, apesar de tudo, com arma de fogo.
Métodos de Caça: ronda
Trata-se de um processo de caça pouco utilizado, mas
.
parecido com o método de salto, praticado com a ajuda
de cães de caça maior, a cavalo, e como armas apenas se
utilizam as armas brancas - a lança de ronda ou a faca de
remate. Tanto se pode desenvolver de noite como de
dia, apesar da verdadeira tradição obrigar a que se
realize de noite quando as diferentes espécies de caça
maior se encontram fora do mato, nas áreas abertas,
mais descuidadas e desprevenidas.
Armas e equipamento de caça
.
A. utilização de armas de fogo no exercício da caça exige aos seus utilizadores, neste caso os
caçadores, o emprego de cuidados de segurança redobrados e o conhecimento sobre as armas
de fogo e as munições a utilizar para a captura das diferentes espécies cinegéticas.
As armas de fogo utilizadas na caça dividem-se essencialmente em dois tipos:
 Espingardas caçadeiras;
 Carabinas.
Armas e equipamento de caça
.
.Espingardas caçadeiras

Armas de cano liso concebidas para disparar munições de cartucho, carregados com múltiplos
projéteis esféricos vulgarmente designados por chumbos, e que são as armas destinadas à
caça menor.
As espingardas caçadeiras mais comuns têm um ou dois canos.
Armas e equipamento de caça
Espingardas caçadeiras de um cano .
.

Podem ser de um só tiro ou de repetição, ou seja, podem ser de repetição manual ou


semiautomáticas.
As semiautomáticas, chamadas correntemente “automáticas”, depois de carregadas
manualmente com o primeiro cartucho na câmara, são recarregadas automaticamente por
ação do disparo, com cartuchos contidos no depósito.
Armas e equipamento de caça
Espingardas caçadeiras de um cano .
.
Armas e equipamento de caça
Espingardas caçadeiras de dois canos .
.

Podem ser de canos justapostos, quando estão colocados lado a lado em plano horizontal, ou de canos
sobrepostos, quando estão um sobre o outro.
Armas e equipamento de caça
Carabina .
.

Armas com o cano de alma estriada, que usam munições de cartucho metálico carregadas
com um projétil único, designado por bala e que são destinadas à caça maior.

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